Algumas questões importantes. Algumas questões... Demanda por fatores. Demanda por trabalho 19/03/2014. Demanda de Trabalho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Algumas questões importantes. Algumas questões... Demanda por fatores. Demanda por trabalho 19/03/2014. Demanda de Trabalho"

Transcrição

1 Algumas questões importantes Demanda de Trabalho Como as firmas decidem quantas pessoas empregar e por quantas horas de trabalho? Como são distribuídas as horas de trabalho ao longo da produção? Aula 8 19 de março de 2014 Algumas questões... Como as decisões de empregar são afetadas por mudanças nos salários e outros custos do emprego? Como o progresso técnico afeta o nível de emprego da firma e da economia como um todo? Como o governo afeta as decisões de emprego, fixando, por exemplo, o salário mínimo e os impostos sobre a folha de pagamento? Qual o efeito das elasticidades da demanda por mão-de-obra sobre o nível de emprego e o poder de barganha dos sindicatos de trabalhadores? A determinação do número de horas e do número de trabalhadores Quantos trabalhadores contratar a fim de que a firma maximize os lucros? Critério: Contratar enquanto a contribuição do último contratado for maior que seu custo (ou seja, o incremento no lucro for positivo). Problema microeconômico: Maximizar os lucros escolhendo o nível de produção ótimo. fatores chaves de produção (mão-de-obra e capital). Se o lucro líquido gerado por uma unidade extra de insumo for positivo, então adicione uma unidade; Se o lucro líquido gerado por uma unidade extra de insumo for negativo, então reduza a unidade; Se o lucro líquido gerado por um insumo extra for zero, não é necessária uma mudança adicional; Demanda por fatores As curvas de demanda por fatores de produção como a mão-de-obra são demandas derivadas, isto é, elas dependem ou são derivadas do nível de produção da empresa e do custo dos insumos. Demanda por trabalho A demanda por mão-de-obra pelos empregadores é uma função das características da demanda no mercado de produtos. Ela é função também das características da demanda no mercado de produtos e do processo de produção mais especificamente, da facilidade pela qual o capital pode substituir a mão-de-obra por outros fatores de produção. 1

2 Maximização dos lucros Hipótese: a firma deseja maximizar seus lucros. Lucros = pq w.e r.k Hipótese: firma pequena, perfeitamente competitiva. a firma maximiza lucro decidindo a quantidade certa de capital e trabalho. Decisão no curto prazo Firma não pode aumentar ou reduzir o tamanho da sua planta, comprar ou vender equipamento. Estoque de capital é fixo: Ko Valor do produto marginal do trabalho: aumento na receita gerada por um trabalhador adicional, dado capital constante. Valor do produto médio: valor do produto por trabalhador. Quantos trabalhadores contratar? Da microeconomia, nós sabemos que a firma irá contratar um trabalhador adicional se e somente P.RMg > W.CMg (variação em relação ao emprego). Curva de Demanda de trabalho de curto prazo Produção com um insumo variável A curva de demanda por mão-de-obra da firma é simplesmente uma curva que mostra a quantidade de trabalho empregada pela firma quando esta está maximizando os lucros a varias taxas de salário. Analiticamente, ela é obtida variando-se a taxa de salário que uma firma faz face para um dado tipo de trabalho e mostrando qual será a quantidade de trabalho maximizadora de lucros empregada pela firma. 2

3 A curva de demanda de CP O que acontece com o nível de emprego quando o salário varia mantendo o capital constante. Ela é dada pela curva do valor do produto marginal do trabalho. Como o valor do produto marginal do trabalho declina quando mais trabalhadores são contratados, uma queda do salário aumenta a demanda por trabalho. Relação positiva entre o emprego de curto prazo e o preço do produto. Demanda por insumos A demanda derivada é a demanda por recursos (insumos) que é dependente da demanda por produto A demanda de mão-de-obra é uma demanda derivada. Os insumos são demandados por uma firma se, e somente se, as famílias demandarem o que foi produzido pela firma. Problema da firma no curto prazo A firma deve escolher um nível de emprego que irá maximizar os seus lucros: Nível de equilíbrio do emprego no curto prazo para uma firma competitiva O nível de emprego de equilíbrio é encontrado maximizando-se os lucros da eq. 2: 3

4 VPMgL é a curva de demanda da firma Dinâmica Demanda de Trabalho e Custos de ajustamento Todo ajustamento da demanda de trabalho envolve tempo e algum custo. Melhores oportunidades de lucro não aumentam instantaneamente a taxa de crescimento das firmas nem do emprego. Aumento do salário mínimo não tem impacto instantâneo no nível de emprego dos trabalhadores. A trajetória do emprego de LP será afetada pela estrutura do custo de ajustamento e de como os empregadores prevêem as mudanças no cenário econômico. Dinâmica O que determina a estrutura de custos de ajustamento? Segurança do emprego: políticas com o objetivo de reduzir as flutuações do emprego / layoff. As respostas dos empregadores a choques negativos de preços dos produtos e insumos geram usualmente insegurança no trabalho, políticas destinadas a reduzir esta insegurança impactam diretamente sobre os custos de ajustamento. Políticas que regulamentam a contratação e a demissão de trabalhadores. Custos de contratação Custos de contratação incluem custos associados com: Avisos de vagas, cartazes, etc, Seleção de candidatos para entrevistas, Entrevistas com candidatos, Seleção dos candidatos que ocuparão as vagas, Negociação dos termos do contrato de trabalho, Custos associados com a incorporação do trabalhador na folha de pagamentos e no cadastro pessoal da empresa (preenchimento de formulários do setor de recursos humanos, etc). 4

5 Diferenças de custos de contratação entre as firmas No mercado de trabalho secundário, os custos de contratação são geralmente baixos. Custos de contratação no mercado de trabalho primário podem ser substanciais, principalmente quando a firma tem uma escala de operação nacional. Custos de treinamento Custos de treinamento incluem: Custos explícitos: contratação de professores para treinar novos funcionários ou compra de material para o treinamento (manuais, videos, equipamento, etc), Custos implícitos: uso do tempo disponível de outros trabalhadores já empregados para treinar funcionários novos. Custo de oportunidade: tempo que o novo funcionário gasta sendo treinado ao invés de estar produzindo. Custos de separação Os empregadores incorrem em custos explícitos e implícitos (ações na Justiça do Trabalho) quando demitem ou desligam um trabalhador. Custos de separação O Brasil está entre os países que impõem os maiores custos de demissão Os custos de demissão dão o grau de proteção do emprego. Custos variam conforme a legislação que regulamenta a o desvínculo da relação de trabalho. Em alguns países, o grau de proteção ao trabalhador, ou segurança é alto. Regras de demissão no Brasil FGTS : O FGTS é formado pelo saldo das contas vinculadas e individuais dos trabalhadores, nas quais são depositadas mensalmente pelo empregador a quantia correspondente a X% do salário mensal do trabalhador. Esses depósitos são remunerados pela combinação da correção monetária com uma taxa de juros ao ano. Assim, como a contribuição mensal é de 8% do salário do trabalhador, o FGTS se acumula à taxa de aproximadamente um salário para cada ano trabalhado em um determinado emprego. Regras de demissão no Brasil FGTS : Os trabalhadores podem sacar os recursos acumulados em suas contas: (i) quando são demitidos sem justa causa; (ii) para aquisição de imóvel residencial; (iii) ou por seus dependentes em caso de falecimento do trabalhador. É importante assinalar que, assim como os demais programas e dispositivos de proteção ao trabalhador, o FGTS só abrange os trabalhadores protegidos pela legislação trabalhista, ou seja, os trabalhadores formais. 5

6 Regras de demissão no Brasil Multa por demissão : Pago apenas na eventualidade de uma demissão sem justa causa. A existência da multa deixa a empresa mais cautelosa quanto as demissões que pretende realizar após o período de experiência, tem impacto nas admissões, aumentando os gastos no processo de recrutamento. Induz maiores investimentos em capital especifico, queda na rotatividade. Regras de demissão no Brasil Aviso Prévio : Tanto na forma de redução da carga horária como na forma de pagamento de um salário adicional representa apenas mais custo relacionado à demissão. O custo do aviso prévio não depende da duração do emprego. Existe uma relação entre custos e Taxa de rotatividade Taxa de rotatividade Mede o percentual dos trabalhadores substituídos mensalmente em relação ao estoque vigente no primeiro dia do mês, em nível geográfico e setorial. Para o Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil: O cálculo da taxa de rotatividade mensal é obtido utilizando o menor valor entre o total de admissões e desligamentos sobre o total de empregos no 1º dia do mês. TR (t) = mínimo ( A(t), D(t) ) x 100 E(t) Onde: TR = taxa de rotatividade do mês t, A(t) = total de admissões no mês t D(t) = total de desligamentos no mês t E(t) = total de empregos no 1º dia do mês Taxa de rotatividade Existem duas bases de dados oficiais para se estudar o tema: CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Demitidos) do Ministério do Trabalho Pesquisa Industrial Mensal de Dados Gerais (PIM-DG) e sua sucedânea, a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), do IBGE. Taxa de rotatividade A taxa de rotatividade tende a ser mais elevada nos setores industriais com produção marcadamente sazonal, portanto com maiores fluxos de admissões e desligamento Também é alta nos setores tradicionais, devido a presença de pequenas e médias empresas, com salários médios mais baixos e mão-de-obra menos qualificada Os trabalhadores são facilmente substituíveis. Estes, por outro lado, devido às condições de trabalho menos satisfatórias, tendem a trocar de emprego com maior freqüência. Inversamente, os setores mais modernos tecnologicamente são mais freqüentemente os de menor rotatividade, pois se utilizam de mão-de-obra mais qualificada, pagam melhores salários e oferecem um atrativo mercado de trabalho interno aos seus empregados. Custos de treinamento e taxa de rotatividade Baixos salários altas taxas de rotatividade, baixa qualidade dos trabalhadores: que devem ser treinados. Altos salários baixas taxas de rotatividade, alta qualidade dos trabalhadores: os custos de treinamento serão mais altos. 6

7 Taxa de rotatividade: evidências Custos fixos: benefícios trabalhistas Benefícios garantidos pela lei (aposentadoria, férias, décimo-terceiro salário, etc). Benefícios recebidos de forma privada, tais como planos de saúde, seguro de vida, planos de pensões, etc 7

8 Custos de trabalho quase fixos Custos de trabalho quase fixos são custos que variam com o número de trabalhadores contratados pela firma. Mas que não variam com o total de horas trabalhadas. 8

Curva de Demanda de trabalho de curto prazo. Produção com um insumo variável 28/01/2013. Demanda de Trabalho

Curva de Demanda de trabalho de curto prazo. Produção com um insumo variável 28/01/2013. Demanda de Trabalho Demanda de Trabalho Curva de Demanda de trabalho de curto prazo Produção com um insumo variável A curva de demanda por mão-de-obra da firma é simplesmente uma curva que mostra a quantidade de trabalho

Leia mais

Economia do Trabalho DEMANDA POR TRABALHO. CAP. 4 Borjas

Economia do Trabalho DEMANDA POR TRABALHO. CAP. 4 Borjas Economia do Trabalho DEMANDA POR TRABALHO CAP. 4 Borjas 1. INTRODUÇÃO Mercado de trabalho depende: - Desejo dos trabalhadores de disponibilizarem tempo de trabalho - Desejo das firmas contratarem trabalhadores

Leia mais

preço das matérias primas e dos fatores de

preço das matérias primas e dos fatores de Oferta Individual versus Oferta de Mercado A oferta de determinado bem depende de vários fatores: preço do próprio bem preço das matérias primas e dos fatores de produção tecnologia utilizada Oferta Individual

Leia mais

Monitoria de Microeconomia II Victória Martinez Terceira Lista de Exercícios

Monitoria de Microeconomia II Victória Martinez Terceira Lista de Exercícios Monitoria de Microeconomia II Victória Martinez Terceira Lista de Exercícios Questões Referentes aos Tópicos do capítulo 22,23 Varian,Hal R. 7 o edição 1. A que preço mínimo uma rma competitiva que tenha

Leia mais

EAE Economia do Trabalho II Instituições do Mercado de Trabalho. Aula 17 Instituições do Governo Proteção aos Desempregados

EAE Economia do Trabalho II Instituições do Mercado de Trabalho. Aula 17 Instituições do Governo Proteção aos Desempregados EAE 543 - Economia do Trabalho II Instituições do Mercado de Trabalho Aula 17 Instituições do Governo Proteção aos Desempregados Textos: Zylberstajn e Balbinotto As teorias de desemprego Zylberstajn Reforma

Leia mais

Microeconomia II. Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23. Profa. Elaine Toldo Pazello

Microeconomia II. Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23. Profa. Elaine Toldo Pazello Microeconomia II Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23 Profa. Elaine Toldo Pazello 1. Exercícios 1, 2, 3, 4 e 5 do Capítulo 22 do Varian e exercício 1 do Capítulo 23. 1-22 O lucro da empresa é dado por

Leia mais

Mercado de Fatores de Produção

Mercado de Fatores de Produção C H A P T E R 18 Mercado de Fatores de Produção Microeonomics P R I N C I P L E S O F N. Gregory Mankiw Premium PowerPoint Slides by Ron Cronovich 2009 South-Western, a part of Cengage Learning, all rights

Leia mais

Especialização em Logística Integrada de Produção

Especialização em Logística Integrada de Produção Especialização em Logística Integrada de Produção Avaliação Econômica de Projetos Renato Seixas Aplicações: Impostos/Subsídios A curva de demanda por serviços de embarque (toneladas de mercadoria/mês)

Leia mais

Produção e o Custo da Empresa. Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção.

Produção e o Custo da Empresa. Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção. Produção e o Custo da Empresa Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção. 1. Conceitos básicos A economia é formada por diversas empresas

Leia mais

Introdução à Economia do Trabalho II

Introdução à Economia do Trabalho II Introdução à Economia do Trabalho II Solange Ledi Gonçalves Doutoranda Teoria Econômica Universidade de São Paulo XLII Encontro Nacional dos Estudantes de Economia Tópicos 1. Introdução 2. Demanda e oferta

Leia mais

TP043 Microeconomia 28/10/2009 AULA 16 Bibliografia: PINDYCK CAPÍTULO 7 (final) e capítulo 8

TP043 Microeconomia 28/10/2009 AULA 16 Bibliografia: PINDYCK CAPÍTULO 7 (final) e capítulo 8 TP043 Microeconomia 28/10/2009 AULA 16 Bibliografia: PINDYCK CAPÍTULO 7 (final) e capítulo 8 Economias de escala O aumento da produção é maior do que o aumento dos custos. Deseconomias de escala O aumento

Leia mais

Teoria da firma: produção e custos de. produção. Técnico em Logística. 05_Sistemas Econômicos_Teoria da Produção e Custos

Teoria da firma: produção e custos de. produção. Técnico em Logística. 05_Sistemas Econômicos_Teoria da Produção e Custos Teoria da firma: e custos de Teoria da firma: e custos de Introdução Considerações preliminares Uma economia de mercado é orientada pelas forças da oferta e da procura. Consumidores Firmas Unidades do

Leia mais

A MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS TROCANDO EM MIÚDOS

A MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS TROCANDO EM MIÚDOS A MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS Está todo mundo falando sobre a Modernização Trabalhista! É tanta informação, que você pode até estar confuso. Por isso, trocamos em miúdos as principais mudanças para

Leia mais

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico 1 Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia, baseadas em pressupostos diferentes e com resultados diferentes. A contabilidade

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 27 / junho / 2017 Copyright 2010 Pearson

Leia mais

A MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS TROCANDO EM MIÚDOS

A MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS TROCANDO EM MIÚDOS A MODERNIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS Está todo mundo falando sobre a Modernização Trabalhista! É tanta informação, que você pode até estar confuso. Por isso, trocamos em miúdos as principais mudanças para

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Clássico Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO CLÁSSICO Renda e produto de equilíbrio Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia,

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

PRODUÇÃO. Introdução a Economia

PRODUÇÃO. Introdução a Economia PRODUÇÃO Introdução a Economia Tópicos para discussão Slide 2 Conceitos Básicos Produção no Curto Prazo Produção no Longo Prazo Rendimentos de escala Oferta Slide 3 Quantidade de um bem que os produtores

Leia mais

Especialização em Logística Integrada de Produção

Especialização em Logística Integrada de Produção Especialização em Logística Integrada de Produção Avaliação Econômica de Projetos Renato Seixas Introdução Programação Aula Horário Conteúdo 23/02/2018 20:10-22:00 Introdução a microeconomia: demanda oferta

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Aula para Prova Final Excedente do Consumidor e do Produtor (Krugman&Wells cap.6) Excedente do Consumidor: diferença

Leia mais

ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES EXERCÍCIOS DE PROVAS ANTERIORES TMST L.

ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES EXERCÍCIOS DE PROVAS ANTERIORES TMST L. ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES EXERCÍCIOS DE PROVAS ANTERIORES 1. A função de produção de determinado produto tem a expressão Q = 100L. Sendo o custo do capital $120 por dia e o do trabalho $30 por dia, qual

Leia mais

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos. Módulo 7 Teoria dos Custos Como destacamos em alguns dos módulos anteriores, os produtores são indivíduos racionais, e como tais irão buscar maximizar seus resultados ao realizarem suas atividades produtivas.

Leia mais

Enquanto a Microeconomia estuda a relação entre oferta e demanda para estimar, em uma interação do conjunto de consumidores com o conjunto de

Enquanto a Microeconomia estuda a relação entre oferta e demanda para estimar, em uma interação do conjunto de consumidores com o conjunto de Conceito A Microeconomia, ou teoria dos preços, analisa a formação de preços, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem qual o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos,

Leia mais

Custos de Produção. Copyright 2004 South-Western

Custos de Produção. Copyright 2004 South-Western 5 Teoria da Firma Custos de Produção 13 Copyright 2004 South-Western Lei da Oferta: Teoria da Firma As firmas estão dispostas a produzir e vender uma quantidade maior quando o preço do bem aumenta. A curva

Leia mais

3 O Modelo. 3.1 O efeito nos salários

3 O Modelo. 3.1 O efeito nos salários 3 O Modelo O presente capítulo apresenta um modelo que nos permitirá entender os principais efeitos da legislação do FGTS nos rendimentos do trabalhador formal. Para tanto, uma importante distinção deve

Leia mais

Módulo 8 Teoria da Produção

Módulo 8 Teoria da Produção Módulo 8 Teoria da Produção Numa economia de mercado, consumidores e empresas representam respectivamente as unidades do setor de consumo e de produção, que se interrelacionam através do sistema de preços

Leia mais

Microeconomia. Bibliografia. Teoria da Produção. Arilton Teixeira Mankiw, cap 13; Pindyck e Rubinfeld, caps 6 e 7.

Microeconomia. Bibliografia. Teoria da Produção. Arilton Teixeira Mankiw, cap 13; Pindyck e Rubinfeld, caps 6 e 7. Microeconomia Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Bibliografia Mankiw, cap 13; Pindyck e Rubinfeld, caps 6 e 7. 2 Teoria da Produção As firmas operam no mercado. O objetivo das firmas é maximização

Leia mais

Custos de Produção. Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total

Custos de Produção. Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total Custos de Produção Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total 1 Introdução Oferta Teoria da Firma Teoria da Produção (relações entre a quantidade produzida e as quantidades

Leia mais

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ Parte III: Construindo a Curva de Oferta Marta Lemme - IE/UFRJ III.1. Produção A função de produção é a relação entre a quantidade de insumos que uma firma usa e a quantidade de produto que ela produz.

Leia mais

Lista 6 Gabarito. Capítulo 7. canto, onde L = 4 e K = 0. Nesse ponto, o custo total é $88. Isoquanta para Q = 1

Lista 6 Gabarito. Capítulo 7. canto, onde L = 4 e K = 0. Nesse ponto, o custo total é $88. Isoquanta para Q = 1 Lista 6 Gabarito Capítulo 7 1. Um fabricante de cadeiras contrata sua mão de obra para a linha de montagem por $22 por hora e calcula que o aluguel de suas máquinas seja de $110 por hora. Suponha que uma

Leia mais

TP043 Microeconomia 25/11/2009 AULA 22 Bibliografia: PINDYCK capítulo 14 Mercado para Fatores de Produção.

TP043 Microeconomia 25/11/2009 AULA 22 Bibliografia: PINDYCK capítulo 14 Mercado para Fatores de Produção. TP043 Microeconomia 25/11/2009 AULA 22 Bibliografia: PINDYCK capítulo 14 Mercado para Fatores de Produção. Mercados competitivos de fatores: - Grande número de vendedores do fator de produção. - Grande

Leia mais

O desemprego e sua taxa natural

O desemprego e sua taxa natural O desemprego e sua taxa natural Roberto Guena de Oliveira 20 de setembro de 2016 USP Sumário Identificando o desemprego Desemprego friccional Desemprego estrutural Leis de salário mínimo Sindicatos e negociações

Leia mais

Microeconomia II. Estratégias de Preço. Varian Cap: 25 Carlton Cap: 9 & 10

Microeconomia II. Estratégias de Preço. Varian Cap: 25 Carlton Cap: 9 & 10 Microeconomia II Estratégias de Preço Varian Cap: 25 Carlton Cap: 9 & 10 1. Discriminação de Preços Firmas em mercados competitivos são tomadoras de preço Firmas em mercados não competitivos podem discriminar

Leia mais

Rescisão. GPE Gestão de Pessoal

Rescisão. GPE Gestão de Pessoal GPE Gestão de Pessoal Sumário 1 Introdução... 3 1.1 Objetivos do Treinamento... 3 2 Fluxo do Ambiente... 3 3 Conceito... 5 4 Aviso Prévio - Conceito... 5 5 Cálculo - Pré-Requisitos... 6 6 Tipos de Rescisão...

Leia mais

Departamento Pessoal

Departamento Pessoal Departamento Pessoal ÍNDICE CAPÍTULO 1 RECRUTAMENTO...7 SELEÇÃO...10 ADMISSÃO...16 CAPÍTULO 2 CONTRATO DE TRABALHO...19 LIVRO OU FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADOS...23 CARTEIRA DE TRABALHO...23 LIVRO DE

Leia mais

O desemprego e sua taxa natural

O desemprego e sua taxa natural O desemprego e sua taxa natural Roberto Guena de Oliveira 20 de setembro de 2016 USP Sumário Identificando o desemprego Desemprego friccional Desemprego estrutural Leis de salário mínimo Sindicatos e negociações

Leia mais

Setor de Máquinas e Equipamentos

Setor de Máquinas e Equipamentos 1. Introdução. SUBSEÇÃO DIEESE FEM CUT/MG Setor de Máquinas e Equipamentos A indústria de bens de capital ou máquinas e equipamentos, é uma categoria importante para análise econômica na medida em que

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: Dispõe sobre a remuneração das contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS; estabelece regime de transição para o aumento dessa remuneração; altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de

Leia mais

Economia

Economia Economia 01. (AFT 1998) Considere as seguintes afirmações: I Uma das explicações para a piora na distribuição de renda na fase de crescimento econômico nos anos 70 foi o desequilíbrio no mercado de trabalho

Leia mais

Diferenciais salariais compensatórios

Diferenciais salariais compensatórios Diferenciais salariais compensatórios Matching entre trabalhadores (max utilidade) e empregadores (max lucros). Alguns postos de trabalho são preferidos a outros sob o mesmo nível salarial. Se não podemos

Leia mais

Lista de exercícios 5 Microeconomia 1

Lista de exercícios 5 Microeconomia 1 Lista de exercícios 5 Microeconomia 1 Graduação em economia Exercícios para entrega 08 de junho de 2016 Exercício 1. Uma empresa produz bolas de gude e possui a seguinte função de produção: Q = 2(KL) 0.5,

Leia mais

EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS

EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS Do que se trata? Trata-se do tema 4: Exemplifique e mostre o funcionamento de um mercado próximo da concorrência perfeita. O que vamos fazer? Aplicar conceitos do tema

Leia mais

Microeconomia. UNIDADE 7 Aula 6.1

Microeconomia. UNIDADE 7 Aula 6.1 Microeconomia UNIDADE 7 Aula 6.1 Prof - Isnard Martins Rosseti, J, Introdução à Economia, Atlas, 2006 Vasconcelos M.A, Economia Micro e Macro, 4a Edição Douglas Evans.Managerial Economics.Prentice Hall.

Leia mais

Fundamentos de Microeconomia

Fundamentos de Microeconomia Fundamentos de Microeconomia Capítulo 8. Mercados para fatores de produção Ciclo Básico 2 período / 2012 Graduação em Ciências Econômicas Victor Filipe (EPGE/FGV) Fundamentos de Microeconomia 2 semestre,

Leia mais

Microeconomia I. Bibliografia. Mercado. Arilton Teixeira Mankiw, cap 4. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4

Microeconomia I. Bibliografia. Mercado. Arilton Teixeira Mankiw, cap 4. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4 Microeconomia I Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Bibliografia Mankiw, cap 4. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4 2 Mercado Definição: É o conjunto de agentes, compradores e vendedores, que negociam

Leia mais

LES 101 INTRODUÇÃO À ECONOMIA QUESTÕES ALTERNATIVAS PARA PROVA 2017

LES 101 INTRODUÇÃO À ECONOMIA QUESTÕES ALTERNATIVAS PARA PROVA 2017 LES 101 INTRODUÇÃO À ECONOMIA QUESTÕES ALTERNATIVAS PARA PROVA 2017 Questão 1- A demanda por ingressos para o show do Elton John é dado pela seguinte equação: Qd=350.000-400P. E a oferta de ingressos é

Leia mais

Salário Mínimo e Distribuição de Renda

Salário Mínimo e Distribuição de Renda Salário Mínimo e Distribuição de Renda André Portela Souza C-Micro/EESP-FGV Seminário Politica de Salário Mínimo - IBRE/FGV Rio de Janeiro, Maio de 2014 Estrutura da apresentação 1. Breve discussão normativa

Leia mais

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário:

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário: Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Economia do Trabalho Professor: Carlos Alberto Período: 2/2011 Segunda Prova Questões 1. Imaginemos um modelo Keynesiano em economia fechada.

Leia mais

A Teoria Neoclássica da Firma. Aula de setembro de 2008

A Teoria Neoclássica da Firma. Aula de setembro de 2008 A Teoria Neoclássica da Firma Alfred Marshall Aula 7 29-30 de setembro de 2008 Questões principais abordadas pela Teoria Neoclássica Como se relacionam produtores e consumidores no mercado? Qual o resultado

Leia mais

ATIVIDADE PERÍCIA TRABALHISTA CASO PRÁTICO I

ATIVIDADE PERÍCIA TRABALHISTA CASO PRÁTICO I UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: PERÍCIA CONTÁBIL SEMESTRE: 2019.2 ALUNAS: ADRIELLE OLIVEIRA & SIONE VALENTE Processo nº 001200-3420000 Parte autora: Carine

Leia mais

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Modelo Clássico de Determinação da Renda rof.: Antonio Carlos Assumpção Os ilares da Economia Neoclássica (Clássica) Com preços e salários flexíveis e mercados concorrenciais, as forças de mercado tendem

Leia mais

L Q PMe L PMg L / / / / / /7-2

L Q PMe L PMg L / / / / / /7-2 Lista 5 - Gabarito 1. Resolução: A função de produção representa a forma pela qual os insumos são transformados em produtos por uma empresa. Em geral, considera-se o caso de uma empresa que produz apenas

Leia mais

PLANILHA DE CÁLCULO. Resumo do Cálculo

PLANILHA DE CÁLCULO. Resumo do Cálculo PLANILHA DE CÁLCULO Reclamante: WWW.DRCALCULO.COM.BR - DR. CÁLCULO É FÁCIL, CONFIÁVEL E VOCÊ GANHA TEMPO. Reclamado: WWW.DRCALCULO.COM.BR - DR. CÁLCULO É FÁCIL, CONFIÁVEL E VOCÊ GANHA TEMPO. Período do

Leia mais

Empresas da Mesorregião Oeste de Santa Catarina demonstram estar cautelosas no momento de contratar novos funcionários neste final de ano

Empresas da Mesorregião Oeste de Santa Catarina demonstram estar cautelosas no momento de contratar novos funcionários neste final de ano Publicação Mensal do Observa pelo Curso de Ciências Econômicas Unochapecó. V.12, Ano: 03 Empresas da Mesorregião Oeste de Santa Catarina demonstram estar cautelosas no momento de contratar novos funcionários

Leia mais

Suspensão, interrupção e rescisão do contrato de trabalho

Suspensão, interrupção e rescisão do contrato de trabalho Suspensão, interrupção e rescisão do contrato de trabalho E OUTROS TEMAS Suspensão Não há pagamento de salário Exemplo: Acidente de trabalho e serviço militar: suspenso o contrato de trabalho. Paga-se

Leia mais

Concorrência Perfeita

Concorrência Perfeita UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Disciplina: Teoria Microeconômica II Professor: Sabino da Silva Porto Junior Lista 1-2007/01 Concorrência Perfeita (ANPEC 97)

Leia mais

21.1. A curva de custo variável médio deve estar sempre em forma de U.

21.1. A curva de custo variável médio deve estar sempre em forma de U. Capitulo 21 Curvas de custos Questões de Verdadeiro ou falso 21.1. A curva de custo variável médio deve estar sempre em forma de U. 21.2. A curva de custo marginal passa pelo ponto mínimo da curva de custo

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Folha de Pagamento - Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Folha de Pagamento - Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Folha de Pagamento - Parte 2 Prof. Cláudio Alves Salário-Família É pago pela previdência social aos trabalhadores de baixa renda que possuem filhos até 14 anos de

Leia mais

Capítulo 8. Maximização de lucros e oferta competitiva 25/09/2015. Mercados perfeitamente competitivos. Mercados perfeitamente competitivos

Capítulo 8. Maximização de lucros e oferta competitiva 25/09/2015. Mercados perfeitamente competitivos. Mercados perfeitamente competitivos Mercados perfeitamente competitivos Capítulo 8 Maximização de lucros e oferta competitiva O modelo de competição perfeita baseia-se em três pressupostos básicos: 1. as empresas são tomadoras de preços

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia aculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto REC 110 MICROECONOMIA II EXERCÍCIOS OERTA DA IRMA E DE MERCADO ROBERTO GUENA DE OLIVEIRA (1) A função de produção de uma firma que

Leia mais

MICROECONOMIA PARA ADM* MARIA ISABEL BUSATO

MICROECONOMIA PARA ADM* MARIA ISABEL BUSATO MICROECONOMIA PARA ADM* MARIA ISABEL BUSATO *Baseados Pyndick e slides J. Paranhos AULA 15 7. Custos Componentes básicos dos custos Tipos de custos Economias de Escala e Escopo Bibliografia: PINDYCK, Robert

Leia mais

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Fiscal Economia do Trabalho Demanda e Oferta por Mão de Obra Fábio Lobo

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Fiscal Economia do Trabalho Demanda e Oferta por Mão de Obra Fábio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Fiscal Economia do Trabalho Demanda e Oferta por Mão de Obra Fábio Lobo Demanda e Oferta por Mão de Obra. Prof. Fábio Lobo.

Leia mais

TP043 Microeconomia 23/11/2009 AULA 21 Bibliografia: PINDYCK capítulo 12 Competição monopolística e oligopólio.

TP043 Microeconomia 23/11/2009 AULA 21 Bibliografia: PINDYCK capítulo 12 Competição monopolística e oligopólio. TP043 Microeconomia 3//009 AULA Bibliografia: PINDYCK capítulo Competição monopolística e oligopólio. Características da competição monopolística:. Muitas empresas. Livre entrada e saída 3. Produtos diferenciados

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 06 / junho / 2017 Universidade de São Paulo

Leia mais

Desemprego. Copyright 2004 South-Western

Desemprego. Copyright 2004 South-Western Desemprego 20 Desemprego Há dois tipos de desemprego: de curto prazo e de longo prazo. Desemprego de longo prazo: taxa natural de desemprego na economia. Por exemplo: tempo médio que leva para uma pessoa

Leia mais

ROTATIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO E INCENTIVOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

ROTATIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO E INCENTIVOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA ROTATIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO E INCENTIVOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Aluno: Henrique Rodrigues da Mota Orientador: Gustavo Gonzaga Introdução Um dos pontos de preocupação do Brasil na atualidade

Leia mais

EAE Economia do Trabalho II Instituições do Mercado de Trabalho

EAE Economia do Trabalho II Instituições do Mercado de Trabalho EAE 543 - Economia do Trabalho II Instituições do Mercado de Trabalho Aula 06: Investimento na Qualificação A Teoria do Capital Humano Livro texto: Lazear/Gibbs Capítulo 3 Capital Humano: teoria explica

Leia mais

Módulo 9 Prof.: Egbert

Módulo 9 Prof.: Egbert Módulo 9 Prof.: Egbert 1 Conteúdo: Demonstração do Valor Adicionado (DVA) CPC 09 2 1. Finalidade da DVA Tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado

Leia mais

Prova FINAL GABARITO

Prova FINAL GABARITO Universidade de São Paulo Primeiro Semestre de 2016 FEA-RP REC5003 Microeconomia I Cláudio R. Lucinda Prova FINAL GABARITO Esta é uma prova SEM consulta. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA Monopólio 1. Indique se as afirmações a seguir são verdadeiras ou falsas e

Leia mais

Economia Pesqueira I

Economia Pesqueira I Economia Pesqueira I Custos de Produção Prof. Rogério César Conceito de Custos Custo de Oportunidade: O custo de um produto é o valor da melhor alternativa abandonada para se obter aquele produto. Custo

Leia mais

2º Encontro. Recrutamento & Seleção: quanto custa contratar um profissional

2º Encontro. Recrutamento & Seleção: quanto custa contratar um profissional 2º Encontro Recrutamento & Seleção: quanto custa contratar um profissional Agenda 09:00 Início: Apresentação 09:10 10:15 Recrutamento e Seleção: Quanto custa contratar um profissional 10:15 Break 10:15

Leia mais

Título: Quais as rubricas que compõe a guia rescisória GRRF?

Título: Quais as rubricas que compõe a guia rescisória GRRF? Título: Quais as rubricas que compõe a guia rescisória GRRF? Os dados a seguir foram elaborados para demonstrar como avaliar os valores na guia rescisória GRRF junto ao cálculo da rescisão. 1 CÁLCULO DE

Leia mais

IFSC Câmpus Lages Economia Microeconomia Profª. Larisse Kupski

IFSC Câmpus Lages Economia Microeconomia Profª. Larisse Kupski IFSC Câmpus Lages Economia Microeconomia Profª. Larisse Kupski Fundamentos microeconomia A Microeconomia, ou Teoria de Preços, é a parte da teoria econômica que estuda o comportamento das famílias e das

Leia mais

Etapas do Plano de Negócios

Etapas do Plano de Negócios Etapas do Plano de Negócios Etapa 7. Plano financeiro Detalhes Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Etapa 7 Plano Financeiro Investimento

Leia mais

Etapa 7 Plano Financeiro

Etapa 7 Plano Financeiro 17/10/12 Etapas do Plano de Negócios Etapa Detalhes 7. Plano financeiro Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Investimento é tudo

Leia mais

O Básico sobre a Oferta e a Demanda. Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1

O Básico sobre a Oferta e a Demanda. Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1 O Básico sobre a Oferta e a Demanda Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1 Tópicos para Discussão Oferta e Demanda O Mecanismo de Mercado Deslocamentos na Oferta e na Demanda Elasticidades da

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas, a curva de Phillips aceleracionista e a taxa de sacrifício 7.2. Regra monetária versus discricionariedade

Leia mais

Rotatividade do Trabalho e Incentivos da Legislação Trabalhista

Rotatividade do Trabalho e Incentivos da Legislação Trabalhista Rotatividade do Trabalho e Incentivos da Legislação Trabalhista Gustavo Gonzaga Departamento de Economia, PUC-Rio IBRE/FGV: 2 de Outubro de 2013 Rotatividade do Trabalho: um Problema Literatura final dos

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas e a curva de Phillips aceleracionista 7.2. Regra monetária versus discricionariedade 7.3. Taxa de sacrifício

Leia mais

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância.

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. CUSTOS DE PRODUÇÃO OBJETIVO GERAL Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterizar

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 14 PARTE II: PRODUÇÃO BIBLIOGRAFIA DA PARTE II: Krugman & Wells, cap. 7, 8 e 9 Varian, caps. 18,19,21,22,23 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1ª PARTE: Concorrência Perfeita, Concorrência Monopolística, Monopólio e Oligopólio.

LISTA DE EXERCÍCIOS 1ª PARTE: Concorrência Perfeita, Concorrência Monopolística, Monopólio e Oligopólio. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA II ESTÁGIO DOCÊNCIA: VÍVIAN DOS SANTOS QUEIROZ PROFESSOR:

Leia mais

EMPREGO INDUSTRIAL ABRIL DE 2013

EMPREGO INDUSTRIAL ABRIL DE 2013 EMPREGO INDUSTRIAL ABRIL DE 2013 SUMÁRIO EXECUTIVO INDÚSTRIA FOI O SETOR QUE MAIS CONTRATOU EM ABRIL. O número de assalariados com carteira assinada da indústria de transformação catarinense cresceu 0,7%

Leia mais

Microeconomia II. Prof. Elaine Toldo Pazello. Capítulo 25

Microeconomia II. Prof. Elaine Toldo Pazello. Capítulo 25 Microeconomia II Resolução 4 a Lista de Exercícios Prof. Elaine Toldo Pazello Capítulo 25 1. Exercício 2 do Capítulo 25 do Varian. no final do livro. 2. Um monopolista vende em dois mercados. A curva de

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 2016.1 ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA LISTA 3 1. Indique se as afirmações a seguir são verdadeiras ou falsas

Leia mais

Economia de Empresas (RAD 1610) Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira. Atraindo e retendo empregados qualificados

Economia de Empresas (RAD 1610) Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira. Atraindo e retendo empregados qualificados Economia de Empresas (RAD 1610) Atraindo e retendo empregados qualificados Onde estamos? Introdução; O comportamento segundo economistas; Mercados, organizações e o papel do conhecimento; Demanda; Estrutura

Leia mais

Microeconomia II. Laiz Barbosa de Carvalho

Microeconomia II. Laiz Barbosa de Carvalho Microeconomia II Resolução 3 a Lista de Exercícios Laiz Barbosa de Carvalho 1. A demanda por batatas é dada por p = 130 3q e sua oferta por p = 10+7q. Qual o preço e a quantidade de equilíbrio da batata?

Leia mais

Compreender e aplicar os cálculos trabalhistas necessários à elaboração da folha de pagamento.

Compreender e aplicar os cálculos trabalhistas necessários à elaboração da folha de pagamento. ROTINAS DE ADM. DE PESSOAL - GST1141 Título Cálculos trabalhistas - execícios propostos Objetivo Ao final da realização das atividade o aluno será capaz de: Compreender e aplicar os cálculos trabalhistas

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Desemprego

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Desemprego Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Desemprego 1 Taxa natural de desemprego É a taxa média de desemprego em torno da qual a economia flutua (equilíbrio). Em uma recessão, a taxa

Leia mais

Finanças Públicas. Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ

Finanças Públicas. Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ Finanças Públicas Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ 1. TRIBUTAÇÃO GERAL Governo obtém recursos por meio de tributos Quão justo é o sistema tributário? Quanto governo arrecada? Quais impactos

Leia mais

TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS

TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS INTRODUÇÃO CONSUMIDORES: atendimento de necessidades teoria do consumidor FIRMAS: desenvolvimentos de atividades produtivas teoria da firma TEORIA DA PRODUÇÃO: CONCEITOS

Leia mais

Vamos desenvolver a teoria de comportamento do produtor ou teoria da firma por um outro caminho, considerando os custos de produção e a receita da

Vamos desenvolver a teoria de comportamento do produtor ou teoria da firma por um outro caminho, considerando os custos de produção e a receita da 3. Teoria da Firma Vamos desenvolver a teoria de comportamento do produtor ou teoria da firma por um outro caminho, considerando os custos de produção e a receita da firma. De maneira muito simplificada,

Leia mais

Caderno de Exercícios de Microeconomia

Caderno de Exercícios de Microeconomia Caderno de Exercícios de Microeconomia Fatores de produção e custos Exercício 1 A gelataria Bem Bom é uma pequena loja que vende gelados numa pequena cidade. O João é o dono e tem três máquinas de gelados

Leia mais

Relatório Trabalhista

Relatório Trabalhista www.sato.adm.br 1987 legislação consultoria assessoria informativos treinamento auditoria pesquisa qualidade Relatório Trabalhista Nº 023 20/03/1995 FGTS EM ATRASO - TABELA DE COEFICIENTES PERÍODO 10/03/95

Leia mais

Dúvidas sobre a reforma trabalhista??? Fique por dentro das principais mudanças sobre o tema e os impactos que ela trará...

Dúvidas sobre a reforma trabalhista??? Fique por dentro das principais mudanças sobre o tema e os impactos que ela trará... Dúvidas sobre a reforma trabalhista??? Fique por dentro das principais mudanças sobre o tema e os impactos que ela trará... Você sabe para que serve a Reforma Trabalhista? É a reformulação da Consolidação

Leia mais

5 Passos Básicos Para Organizar seu DEPARTAMENTO PESSOAL

5 Passos Básicos Para Organizar seu DEPARTAMENTO PESSOAL 5 Passos Básicos Para Organizar seu DEPARTAMENTO PESSOAL 1 DEPARTAMENTO PESSOAL Algum tempo atrás, somente empresas de grande porte sabiam a importância de manter um departamento pessoal. Mas alguns anos

Leia mais

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Como fazer? Profª Joice Trindade Silveira

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Como fazer? Profª Joice Trindade Silveira RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Como fazer? Profª Joice Trindade Silveira Suponha que você seja o responsável de uma UAN e que tenha sob a sua responsabilidade 6 funcionários. Você tem uma colaboradora que resiste

Leia mais