Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final

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1 Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Aula para Prova Final

2 Excedente do Consumidor e do Produtor (Krugman&Wells cap.6) Excedente do Consumidor: diferença entre disposição a pagar de determinado consumidor ou do conjunto de consumidores e preço de mercado Excedente do Produtor: diferença entre disposição a vender de determinado vendedor ou do conjunto de vendedores e preço de mercado

3 Curva de demanda e disposição a pagar (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

4 Excedente dos consumidores (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

5 Excedente do Consumidor e Curva de Demanda (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

6 Efeitos de uma queda no preço do bem sobre o excedente do consumidor (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

7 Efeitos de uma queda no preço do bem sobre o excedente do consumidor (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

8 Excedente do produtor e curva de oferta (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

9 Excedente do produtor e curva de oferta (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

10 Mudança no excedente do produtor a partir de aumento de preço (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

11 Excedente total (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

12 Exemplo de exercício Em um mercado hipotético existem cinco compradores potenciais para um determinado bem, vendido ao preço de 80,00 Reais. Tais consumidores são denominados A, B, C, D e E e a disposição de pagar de cada um deles é, respectivamente, 140, 120, 100, 60 e 40 Reais. Qual é o excedente de cada consumidor nesse mercado e o excedente total? Se o preço desse bem cair para 60,00 Reais, o que ocorrerá com o excedente total do consumidor? Explique a sua resposta e ilustre graficamente.

13 Comprador potencial Exemplo de exercício Disposição de pagar (R$) Preço pago (R$) Excedente do consumidor individual (R$) A B C D 60 - E 40 - Excedente do consumidor total (R$) 120

14 Exemplo de exercício Uma queda no preço de um bem aumenta o excedente do consumidor através de dois canais: um ganho para os consumidores que teriam comprado ao preço original e um ganho para os consumidores que são persuadidos a comprar ao preço mais baixo, entrando assim no mercado. Comprador potencial Disposição de pagar (R$) Preço pago (R$) Excedente do consumidor individual (R$) A B C D E 40 - Excedente do consumidor total (R$) 180

15 Exemplo de exercício Se o preço é idêntico à disposição de pagar do indivíduo (comprador potencial D), ele estará indiferente entre comprar e não comprar. Assim, o aumento do excedente do consumidor fica restrito à sua primeira parte. Cada pessoa que teria comprado ao preço original de 80 (A, B e C) ganha um aumento no excedente do consumidor igual ao total da queda de preço (20). No gráfico, esse aumento corresponde ao retângulo escuro (3 x 20 = 60). O excedente total do consumidor passa de 120 (ao preço de 80) para 180 (ao preço de 60).

16 Excedente do Produtor e Custo (Krugman&Wells cap.6) O preço mais baixo pelo qual um vendedor está disposto a vender o bem é o custo do bem Mesmo quando o vendedor não incorre em custos de produção (caso do mercado de livros usados), o custo representa seu custo de oportunidade

17 Excedente e Eficiência dos Mercados (Krugman&Wells cap.6) Equilíbrio de mercado representa o ponto onde o excedente total é maximizado A maximização do excedente representa a eficiência dos mercados Realocação de consumo, realocação de vendas e modificações na quantidade decorrentes de impostos irão alterar o excedente

18 Mudança na quantidade e eficiência (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

19 Efeitos do Imposto (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

20 Efeitos do Imposto (Krugman&Wells cap.6) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

21 Elasticidade Elasticidade-preço da demanda mede sensibilidade da demanda em relação aos preços Elasticidade-preço da oferta mede sensibilidade da oferta em relação aos preços Condicionantes da elasticidade-preço da demanda: presença de bens substitutos, se bem é essencial ou de luxo, prazo considerado Condicionantes da elasticidade-preço da oferta: disponibilidade de insumos, tecnologia e prazo considerado Casos extremos: demanda (ou oferta) perfeitamente elástica e perfeitamente inelástica

22 Elasticidade e Inclinação da Curva Uma mesma curva pode ter elasticidades diferentes Quando um produtor aumenta os preços, a receita total gerada aumenta com o aumento de preços se a demanda for inelástica e cai com o aumento de preços se a demanda for elástica

23 Elasticidades e impostos (Krugman&Wells cap.5) Imposto seletivo ou de montante fixo introduz uma cunha O ônus gerado pela cunha recairá sobre consumidores e produtores de acordo com as elasticidades da oferta e da demanda

24 Incidência maior sobre consumidores Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

25 Incidência maior sobre produtores Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

26 Outras elasticidades (Krugman&Wells cap.5) Elasticidade-preço cruzada: compara a mudança percentual na quantidade demandada de A com a mudança percentual no preço de B. Bens complementares: elasticidade-preço cruzada é negativa Bens substitutos: elasticidade-preço cruzada é positiva

27 CUSTOS Todo custo pode ser considerado como um custo de oportunidade: por exemplo, ao decidir investir numa empresa o empreendedor estará abrindo mão de investir no seu consumo pessoal ou de sua família. O custo deste investimento é explícito, envolve desembolso de dinheiro.

28 CUSTOS Mas há também outro custo de oportunidade que não envolve desembolso: o custo relativo ao emprego do tempo do empreendedor. Este é o custo implícito A diferença entre custo implícito e explícito explica a diferença entre lucro econômico e lucro contábil Ao se referir ao lucro, os economistas consideram o lucro econômico

29 Exemplo de Exercício Se uma das firmas que atuam nesse mercado opera na garagem do seu proprietário, de modo que não paga aluguel, então se pode afirmar que ela sempre terá vantagem de custos sobre as demais e, portanto, sempre terá lucro maior. Certo ou errado? Justifique sua resposta. R: Errado. O custo de oportunidade da garagem é um custo implícito que a firma deve necessariamente computar e incorporar ao seu custo total. Dessa forma, ao ser incluído este custo implícito, a firma que faz uso da garagem não terá vantagem alguma de custo em relação às firmas que alugam as suas instalações. Isso significa que todas as firmas nessa indústria terão lucros econômicos exatamente iguais.

30 CUSTOS A fabricação de um bem envolve uma função de produção O custo total da empresa pode ser dividido em custo fixo e custo variável Custos fixos são aqueles que não mudam quando a empresa altera a quantidade produzida Custos variáveis são aqueles que mudam quando a empresa altera a quantidade produzida

31 VALOR PRESENTE (Krugman&Wells cap.7) Quando alguém toma emprestado dinheiro por um ano, a taxa de juros é o preço, calculado como percentagem sobre o montante emprestado, cobrado pelo credor. A taxa de juros é usada para comparar os valores de $1 realizado hoje com o valor de $1 realizado mais tarde, porque mede o custo de adiar $1 de benefício e, correspondentemente, o benefício de adiar $1 de custo.

32 VALOR PRESENTE (Krugman&Wells cap.7) O valor presente de $1 daqui a um ano é igual a $1/(1 + r): o montante de dinheiro que você precisa emprestar hoje para ter de volta $1 em um ano. É o valor hoje para você de $1 daqui a um ano. A fórmula do valor presente é igual a $1/(1 + r) N O valor presente líquido de um projeto é o valor presente dos benefícios correntes e futuros menos o valor presente dos custos correntes e futuros.

33 A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO Pode ser escrita como Q=f (L, K), sendo Q a quantidade de produto, L a quantidade de trabalho e K a quantidade de trabalho Quando desenhamos a função de produção numa curva, relacionamos a quantidade de produto com um dos insumos, supondo o outro constante O produto marginal é dado pela inclinação da curva de produto Quando o produto marginal é menor que o produto médio, o produto médio é decrescente e quando ele é maior que o produto médio, o produto médio é crescente

34 A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO Toda função de produção irá depender da tecnologia adotada, que determina as quantidades de insumos utilizadas A isoquanta é a curva que relaciona as possíveis combinações de insumos utilizados na produção Uma tecnologia mais produtiva ocasionará um deslocamento da isoquanta e da função de produção para cima Isoquantas são convexas (hipótese relacionada à alocação de insumos)

35 Fonte: Pindyck cap,6 Isoquantas

36

37 PRODUTO MARGINAL (Krugman&Wells cap.8) O modelo simplificado da função de produção considera dois insumos No curto prazo, a quantidade de um dos insumos pode ser fixa No longo prazo, todos os insumos são variáveis O produto marginal de um insumo é a quantidade adicional de produto gerada pela adição de mais uma unidade de insumo

38 RETORNOS CRESCENTES E DECRESCENTES DOS INSUMOS (Krugman&Wells cap.8) Retornos Crescentes: quando um aumento na quantidade do insumo aumenta o produto marginal, mantendo-se os outros insumos constantes Retornos Decrescentes: quando um aumento na quantidade do insumo diminui o produto marginal, mantendo-se os outros insumos constantes

39 Função de Produção com Retornos decrescentes do trabalho Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

40 CUSTO TOTAL, CUSTO MÉDIO E CUSTO MARGINAL (Krugman&Wells cap.8) Custo total médio= custo total por unidade de produto Custo total médio= custo fixo médio + custo variável médio Custo marginal= variação do custo total dividida pela variação da quantidade

41 FORMA DA CURVA DE CUSTO TOTAL MÉDIO (Krugman&Wells cap.8) Como o custo total é a soma dos custos fixos e variáveis, a curva de custo total médio terá a forma de U Isto porque o custo fixo médio diminui e o custo variável médio aumenta à medida que aumenta a quantidade produzida

42 Custo Total Médio (ATC) e Custo Marginal (MC)(Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

43 Exemplo de Exercício O que são retornos decrescentes de um insumo? Qual é a sua relação com a curva de custo marginal? R: Retornos decrescentes de um insumo ocorrem quando um aumento na quantidade desse insumo, mantida fixa a quantidade de todos os outros, reduz o produto marginal desse insumo. Retornos decrescentes fazem com que a curva de CMg tenha inclinação para cima. Isto, porque, à medida que o produto aumenta, o produto marginal do insumo variável declina. Isso implica que cada vez mais insumo variável tem de ser utilizado para produzir cada unidade adicional de produto.

44 Exemplo de Exercício Qual é a relação que se dá entre custo marginal e custo total médio para níveis mais baixos e mais altos de produto? R: A curva de CMg corta a curva de CTMe no seu ponto mínimo, correspondente ao produto de custo mínimo. Se o CMg < CTMe, um aumento no produto reduz o CTMe. Do mesmo modo, se o CMg > CTMe, um aumento do produto aumenta o CTMe

45 Exemplo de Exercício Ilustre num gráfico as curvas de CMg, CTMe, CVMe e CFMe de uma empresa.

46 ESCOLHA DO NÍVEL DE PRODUÇÃO (Krugman&Wells cap.8) Há um trade-off entre custo fixo mais alto e custo variável mais baixo para qualquer nível de produto Para cada nível de produto, existe uma escolha de custo fixo que minimiza o custo total médio da firma

47 ESCOLHA DO NÍVEL DE PRODUÇÃO (Krugman&Wells cap.8) A curva de custo total médio de longo prazo representa a relação entre produto e custo total médio quando o custo fixo foi escolhido de modo a minimizar o custo total médio para cada nível de produto

48 ECONOMIAS DE ESCALA (Krugman&Wells cap.8) Economias de Escala ocorrem quando o custo total médio de longo prazo declina à medida que o nível de produção aumenta Deseconomias de Escala ocorrem quando o custo total médio de longo prazo aumenta à medida que o nível de produção aumenta

49 Curvas de Custo de Longo Prazo (Krugman&Wells cap.8) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

50 CURVA DE OFERTA NUM MERCADO COMPETITIVO Para todas as empresas, a receita média é igual ao preço do bem Para as empresas competitivas, a receita marginal é igual ao preço do bem, pois como as empresas são tomadoras de preços o preço é dado No nível de produção que maximiza o lucro, a receita marginal é igual ao custo marginal

51 DECISÕES DE PRODUÇÃO A curto prazo: P>CVM mínimo => a firma produz P= CVM mínimo => a firma é indiferente entre produzir ou não P< CVM mínimo => a firma não produz A longo prazo: P> CTM mínimo => novas firmas entram na indústria P= CTM mínimo => não há entrada nem saída P< CTM mínimo => há saída de firmas

52 CURVA DE CUSTO MARGINAL E CURVA DE OFERTA A curto prazo:p>cvm mínimo => a firma produz Portanto, a curva de oferta individual da firma é a parte da curva de custo marginal acima da curva de custo variável médio mínimo A longo prazo:p> CTM mínimo => novas firmas entram na indústria Portanto, a curva de oferta da indústria (do conjunto das firmas) é a parte da curva de custo marginal acima da curva de custo total médio mínimo, ou seja sua parte ascendente

53 RECEITA MARGINAL E CURVA DE DEMANDA NUM MERCADO COMPETITIVO Se num mercado competitivo os preços são dados, a curva de demanda individual de qualquer firma será totalmente elástica pois os consumidores não têm o poder de alterar os preços Assim, num mercado competitivo a curva de demanda individual da firma equivale à sua curva de receita marginal

54 Quantidade de Produto que Maximiza o Lucro da Firma (Krugman&Wells cap.9) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

55 IMPLICAÇÕES DA ANÁLISE (KRUGMAN &WELLS cap.9) Numa indústria perfeitamente competitiva o valor do custo marginal é o mesmo para todas as firmas Numa indústria perfeitamente competitiva cada firma terá lucro econômico zero no equilíbrio de longo prazo O equilíbrio de mercado de longo prazo de uma indústria perfeitamente competitiva é eficiente

56 UTILIDADE (KRUGMAN &WELLS cap.10, VARIAN cap.3) Modelo do comportamento do consumidor tem como pressupostos básicos: as pessoas são racionais as pessoas escolhem maximizando sua utilidade as pessoas escolhem as melhores coisas pelas quais podem pagar

57 UTILIDADE (KRUGMAN &WELLS cap.10, VARIAN cap.4) A Função de utilidade é dada pela relação entre o pacote de consumo individual e o montante total de utilidade que ele gera Função de utilidade: modo de ordenar cestas de consumo preferidas pelos consumidores Nesta fase do modelo de comportamento do consumidor, o que nos importa é saber qual cesta o consumidor prefere, e não as grandezas das cestas => utilidade ordinal

58 RETA ORÇAMENTÁRIA (KRUGMAN &WELLS cap.10, VARIAN cap.2) Conjunto Orçamentário e Restrição Orçamentária O conjunto orçamentário do consumidor é o conjunto de cestas de consumo de dois bens que o consumidor pode adquirir. A restrição orçamentária mostra as várias combinações de bens que o consumidor pode comprar com uma determinada renda. É representada por uma linha reta

59 RETA ORÇAMENTÁRIA (KRUGMAN &WELLS cap.10, VARIAN cap.2) Neste caso (dois bens consumidos), a inclinação da reta orçamentária mede o preço relativo dos bens, ou, em outras palavras, o custo de oportunidade para um indivíduo de consumir uma unidade adicional de um bem, em termos da quantidade do outro bem

60 RETA ORÇAMENTÁRIA (KRUGMAN &WELLS cap.10, VARIAN cap.2) A posição da linha do orçamento depende da renda do consumidor. Se o consumidor tem um aumento na renda sua linha orçamentária se desloca para fora O ponto de ótimo do ponto de vista da escolha do consumidor é aquele onde o consumidor maximiza sua utilidade, dada sua renda

61 ESCOLHAS DO CONSUMIDOR (VARIAN cap.3 ) Pressupostos das relações de preferência: elas são completas, reflexivas e transitivas Relações de preferência completas => é possível comparar duas cestas quaisquer Relações de preferência reflexivas => todas as cestas são tão boas quanto elas mesmas Relações de preferência transitivas: se a cesta X é preferida à cesta Y e a cesta Y é preferida à Z, então X é preferida a Z

62 PREFERÊNCIAS BEM-COMPORTADAS (VARIAN cap.3) Pressupostos das preferências bem comportadas: Mais é melhor Bens são consumidos juntos (curva convexa) Médias preferidas aos extremos (curva convexa)

63 CURVAS DE INDIFERENÇA BEM COMPORTADAS (KRUGMAN& WELLS CAP.11) Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

64 PROPRIEDADES DAS CURVAS DE INDIFERENÇA (KRUGMAN &WELLS cap.11, VARIAN cap.3) Têm inclinação negativa Curvas mais elevadas são preferíveis às curvas mais baixas As curvas não se cruzam Assumem diversas formas

65 UTILIDADE E CURVAS DE INDIFERENÇA (KRUGMAN &WELLS cap.11, VARIAN cap.3) A inclinação da curva de indiferença muda de acordo com os pontos considerados devido à propriedade da utilidade marginal decrescente A inclinação da curva de indiferença é dada pela Taxa Marginal de Substituição

66 CONSUMO ÓTIMO (KRUGMAN &WELLS cap.11, VARIAN cap.3) Se a TMS for decrescente, o consumidor exigirá cada vez mais unidades de um bem para compensar a perda de outro O consumidor que maximiza sua utilidade escolhe a cesta de consumo que está numa curva de indiferença tangente à linha de troca

67 Exemplo de Exercício Dois bens são substitutos perfeitos para um dado consumidor. Supondo que este tem uma renda mensal de 20,00 Reais e que o bem 1 custa 1,00 Real e o bem 2 custa 2,00 Reais, qual seria o seu pacote de consumo ótimo? Explique a sua resposta e ilustre graficamente. Resposta: Se o consumidor é indiferente entre os dois bens e o preço do bem 2 é superior ao do bem 1, o consumidor adquire apenas o bem 1 (quando dois bens são substitutos perfeitos, o consumidor é indiferente quanto ao consumo de ambos). Essa situação é conhecida como solução de canto, pois a escolha ótima ocorre sobre um dos eixos.

68 Exemplo de Exercício

69 Exemplo de Exercício Explique a razão pela qual duas curvas de indiferença não podem se interceptar. Ilustre sua explicação com um gráfico. Resposta: Se as curvas de indiferença U1 e U2 (vide gráfico abaixo) se interceptassem, uma das premissas da teoria do consumidor seria violada (os consumidores sempre preferem quantidades maiores de uma mercadoria). De acordo com o gráfico abaixo, o consumidor seria indiferente entre a cesta A, C ou B. Entretanto, C é preferível a B, pois C contém quantidades maiores de ambas as mercadorias.

70 Exemplo de Exercício

71 Exemplo de Exercício Suponha um consumidor maximizador de utilidade. Porque a sua taxa marginal de substituição de um bem por outro deve ser igual à razão entre os preços desses mesmos bens? Explique a sua resposta. Resposta: a TMS representa a taxa à qual o consumidor está disposto a trocar uma mercadoria por outra de modo a manter seu nível de satisfação inalterado. A razão entre os preços representa a troca que o mercado está disposto a realizar entre as duas mercadorias. A tangência de uma curva de indiferença com a linha do orçamento representa o ponto no qual as duas taxas são iguais e o consumidor obtém satisfação máxima. Se a TMS entre duas mercadorias não fosse igual à razão entre os preços, o consumidor poderia trocar uma mercadoria pela outra aos preços de mercado, de modo a obter níveis de satisfação mais elevados. Esse processo continuaria até que o nível de satisfação mais alto possível fosse atingido.

72 Exemplo de Exercício Suponha que um consumidor gasta toda a sua renda no consumo de dois bens (x1 e x2). O que acontece com a escolha ótima desse consumidor quando, ceteris paribus, o preço de x1 aumenta? Explique e represente graficamente. Resposta: Um aumento no preço de x1, mantido constante o preço de x2, aumenta o preço relativo de x1 em termos de x2. Em consequência, a linha do orçamento original desse consumidor faz uma rotação para dentro. O consumidor responde ao preço relativo mais alto de x1 escolhendo uma nova cesta de consumo ótimo que o leve à curva de indiferença mais alta possível. Na nova cesta ótima, dada a mudança dos preços relativos, ele deverá consumir menos de x1 e mais de x2.

73 Exemplo de Exercício

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