RECURSOS NATURAIS. Recursos renováveis correspondem à utilização de recursos não esgotáveis. Recursos não renováveis
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- Ana Luiza Leveck Neiva
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1 RECURSOS NATURAIS Fator de produção constituído pelos elementos da natureza (exs.: terra, recursos do subsolo, cursos de água, mares) disponíveis em cada sociedade. Recursos renováveis correspondem à utilização de recursos não esgotáveis. Recursos não renováveis correspondem à utilização de recursos que se esgotarão um dia. Realização da atividade da página 101 do manual.
2 TAXA DE ATIVIDADE A taxa de atividade permite conhecer o peso da população ativa no total da população de um país, num dado período de tempo. Realização da atividade da página 103 do manual.
3 A combinação dos fatores de produção A quantidade produzida por uma dada empresa varia, em cada momento, em função da quantidade dos fatores produtivos utilizados no processo produtivo. Análise de curto prazo Quando apenas a quantidade utilizada de um dos fatores varia, mantendo-se os restantes fatores constantes. Análise de longo prazo Quando varia a quantidade utilizada de todos os fatores.
4 A substituibilidade dos fatores de produção Para obter a mesma quantidade produzida, a empresa pode utilizar unidades diferentes de fatores produtivos. Ao reduzir a quantidade utilizada de capital, terá de compensar com mais unidade de trabalho.
5 Isoquanta A isoquanta é a curva representativa do mesmo nível de produção. É construída a partir de diferentes combinações dos fatores produtivos que garantem a obtenção da mesma quantidade produzida. Caraterísticas de uma isoquanta une pontos representativos do mesmo nível de produção a partir de diferentes combinações dos fatores de produção, capital e de trabalho; quanto mais próximo se situar a isoquanta da origem do referencial, menor o nível de produção; só é possível manter a produção ao longo da isoquanta se substituirmos unidades de um fator de produção por outro.
6 A substituibilidade dos fatores de produção corresponde à possibilidade de, ao longo da mesma isoquanta, (para o mesmo nível de produção) podermos utilizar mais ou menos unidades de um fator. A redução do número de unidades do fator capital (K) será compensada por mais unidades do fator trabalho (L) de forma a alcançarmos a mesma quantidade produzida. À medida que passamos do ponto A1 para A2 e depois para A3 verificamos que temos de adicionar maiores quantidades, do outro fator, por cada redução de duas unidades no fator capital. Cada isoquanta é constituída por pontos que representam diferentes combinações dos fatores de produção (trabalho e capital), mas que permite a obtenção do mesmo nível de produção.
7 Isocustos A isocustos é a curva constituída por todos os pontos representativos de igual custo de produção para diferentes combinações dos fatores produtivos. Permite conhecer a melhor combinação dos fatores produtivos, de forma a obter o máximo de produção com a menor quantidade de fatores de produção.
8 Exemplo prático 1. Os gestores da empresa «Papéis, Lda.» apresentaram duas propostas de combinação dos fatores de a empregar pela empresa e os respetivos níveis de produção a obter. Produção valores mensais Nível de produção 50 toneladas curva 1 N.º trabalhadores Unidades capital Nível de produção N.º trabalhadores Unidades capital A 1 41 H B 5 28 toneladas I C J D L E 30 9 curva 2 M F 44 8 N G 56 7 O 55 17
9 2. Num segundo momento, os mesmos gestores elaboraram o gráfico das isoquantas e discutiram as diferentes combinações. à medida que substituímos unidades sucessivas do fator capital por trabalho, temos de compensar a redução do capital com o emprego de mais unidades de trabalho; por exemplo, quando passamos do ponto A para o ponto B e de B para C verificamos que a redução do capital foi compensada por mais 4 trabalhadores, no primeiro caso, e por mais 5, no segundo caso; esta relação inversa entre o fator capital e o trabalho ao longo da isoquanta permite- -nos compreender que se trata de uma curva com inclinação negativa e que esta inclinação traduz a substituibilidade dos fatores de produção.
10 3. Após, longa discussão, os mesmos gestores da empresa «Papéis, Lda.» chegaram à conclusão que a combinação ideal, ou ótima, dependia do custo a suportar pela empresa. Consideraram assim que um custo de 4100 u.m. possibilitaria alguma concorrência no mercado. Nível de custos N.º trabalhadores x preço Unidades capital x preço 4100 u.m. 10 x x 0 10 x x x 0 10 x 41
11 4. Depois de ponderadas as diversas hipóteses, os gestores decidiram traduzir a sua opção sob a forma de um gráfico. O ponto ótimo corresponde, ao ponto de tangência entre a isoquanta com a isocustos, isto é, o mais alto nível de produção ao menor custo possível. Os pontos W e Z não interessam à empresa, porque representam pontos de custo idêntico ao do ponto L, mas com um nível de produção inferior, 50 em vez das 100 toneladas de papel.
12 Produtividade A produtividade é um indicador que estabelece a relação entre a produção obtida e os fatores de produção utilizados no processo produtivo por unidade de tempo. Aumentar a produtividade consiste em Exemplo de fatores que podem influenciar a produtividade produzir mais (output) com a mesma quantidade de fatores de produção (input); produzir o mesmo com uma menor quantidade de fatores de produção. a organização do trabalho; o progresso técnico; a qualificação profissional dos trabalhadores; a motivação dos trabalhadores. Realização da atividade da página 123 do manual.
13 Produtividade média do trabalho Em termos físicos Em termos monetários Realização da atividade da página 125 do manual.
14 Produtividade total A produtividade total representa a produção média de todos os fatores de produção utilizados no processo produtivo. Realização da atividade da página 127 do manual.
15 Produtividade marginal do trabalho A produtividade marginal representa o acréscimo da produção resultante do aumento de uma unidade do fator de produção, mantendo constantes as quantidades utilizadas dos restantes fatores de produção.
16 Produtividade marginal do trabalho A produtividade marginal permite-nos compreender o comportamento da função de produtividade marginal. Esta comporta-se de acordo com a lei dos rendimentos marginais decrescentes. Se adicionarmos unidades sucessivas de um fator variável a um fator fixo, os aumentos da produção, a partir de certo ponto são progressivamente menores. Realização da atividade da página 129 do manual.
17 Combinação dos fatores de produção a longo prazo No longo prazo, as empresas conseguem fazer variar as quantidades utilizadas de todos os fatores produtivos. Custos fixos São os custos que a empresa tem de suportar independentemente da quantidade produzida. Exemplo: o aluguer das instalações. Custos totais Correspondem à soma dos custos fixos e dos custos variáveis. Custos variáveis São os custos que variam em função da quantidade produzida pela empresa. Exemplo: o pagamento da eletricidade consumida. Custo total = custos fixos +custos variáveis Realização da atividade da página 131 do manual.
18 Combinação dos fatores de produção a longo prazo Custo médio total Custo médio total resulta da divisão do valor do custo total pela quantidade produzida. A função do custo médio total atinge um valor mínimo no ponto que corresponde à quantidade ótima de unidades a produzir pela empresa. Realização da atividade da página 133 do manual.
19 Economias de escala e deseconomias de escala Economias de escala Quando se verifica que à medida que aumenta a quantidade produzida, os custos médios totais diminuem. Deseconomias de escala Quando se verifica que à medida que aumenta a quantidade produzida aumentam igualmente os custos por unidade produzida. Alguns fatores associados à obtenção de economias de escala a especialização do trabalho e a divisão do trabalho; organização do processo produtivo; a utilização de tecnologia mais avançada; a produção em série. Realização da atividade da página 135 do manual.
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