Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV

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1 Externalidades CSA 160 Microeconomia IV

2 Falhas de Mercado e Externalidades Resultado importante da Teoria Microeconômica: eficiência dos mercados competitivos. A utilização do mecanismo de mercado assegura resultados eficientes de Pareto. Mão invisível de Adam Smith: procura egoísta do bem-estar individual leva ao bem-estar coletivo.

3 Falhas de Mercado e Externalidades Decisões privadas ótimas baseadas em trocas mutuamente vantajosas levam a resultados socialmente ótimos. Resultado está condicionado a inexistência de falhas de mercado. Ex: informação assimétrica, competição imperfeita, externalidades, bens públicos. Equilíbrios de mercado geralmente são ineficientes na presença de externalidades. O primeiro teorema do bem-estar não é observado na presença de externalidades.

4 Definições Não há uma definição formal na literatura. Varian (1992): Quando as ações de um agente afetam diretamente o ambiente de outro agente, dizemos que há uma externalidade. Mas-Collel (1995): Uma externalidade está presente sempre que o bem-estar de um consumidor ou as possibilidades de produção de uma firma são diretamente afetadas pela ação de outro agente na economia.

5 Definições Salanié (2000): Existe um efeito externo, ou uma externalidade, quando as ações de um agente influenciam diretamente as possibilidades de escolha (o conjunto de produção ou de consumo) de outro agente. Ênfase em diretamente : significa qualquer efeito não mediado pelos preços. Ex: a produtividade de um pescador pode ser afetada pelas emissões de uma refinaria de petróleo, mas não há externalidade se a lucratividade desse pescador é afetada pelo preço de mercado do petróleo. Externalidade não é interdependência.

6 Lógica das externalidades como falha de mercado Teoria microeconômica: preço é o mecanismo sinalizador mais importante no mercado. O preço de equilíbrio comunica o valor marginal que os consumidores atribuem ao bem e os custos marginais das firmas em produzi-lo. Externalidades: Preço falha na captura de todos os benefícios ou custos da transação de mercado, pois uma terceira parte é afetada pela produção ou consumo do produto. Preço de um bem não reflete seu valor social.

7 Tipos de externalidades Pelo efeito: Externalidade positiva: efeito externo gera benefícios para uma terceira parte. Ex: vacinação, jardinagem num residência, caso das abelhas e maçã. Externalidade negativa: efeito externo gera custos para terceiros. Ex: Refinaria de petróleo e fábrica de automóveis na Suécia.

8 Tipos de externalidades Pela origem: Externalidade no consumo: consumo de um indivíduo afeta as ações de outro indivíduo ou firma. Positiva: BmgS > BmgP Ex: Vacinação, jardinagem, transporte público... Negativa: BmgS < BmgP Fumo, barulho, comportamento anti-social...

9 Tipos de externalidades Pela origem: Externalidade na produção: Produção de uma firma afeta ações de outra firma ou utilidade do consumidor. Positiva: CmgS < CmgP Ex: P&D, caso das abelhas e maçã... Negativa: CmgS > CmgP Refinaria de petróleo e fábrica de automóveis na Suécia, poluição da agua, ar...

10 Ineficiência alocativa Custos externos: produção socialmente eficiente é menor do que a produção corrente Benefícios externos: produção socialmente eficiente é maior do que a produção corrente Produção socialmente eficiente ocorre quando: CmgS = BmgS ou CmgP + CmgE = BmgP + BmgE

11 Preço do aço p 2 p 1 0 CmgS = CmgP A siderúrgica + CmgE produz S=CmgP A siderurgica escolhe excessivamente o do ponto de O triângulo ponto BmgP=CmgS amarelo O nível são vista de produção da sociedade. socialmente os excedentes (produto Qótimo 1 ) do para é em Q 2, na intersecção produtor maximizar e consumidor seu entre lucro. o CmgS e o BmgS. em Q 1. O triângulo vermelho é a O custo marginal social perda de peso-morto do nível (CmgS) é a soma do CmgP e de produção privado. do CmgE e representa o custo para a sociedade. CmgE Isto não leva em consideração o dano O custo causado marginal aos externo pescadores. (CmgE) representa o dano D = BmgP = por unidade sofrido pelos BmgS pescadores. Q 2 Q 1 Q Aço Ineficiência alocativa na presença de externalidades negativas

12 Externalidades Preço Na presença de externalidades negativas, o custo marginal social (CMgS) é maior que o custo marginal. CMgS CMg A diferença é o custo marginal externo CMgE. Preço A empresa maximizadora de lucro produz em q1, enquanto que o nível eficiente é q*. CMgS I P 1 A produção competitiva do setor é Q 1, enquanto que a produção eficiente é Q*. CMgE P* P 1 S = CMg I Custo social agregado da externalidade negativa CMgE I q* q 1 Produção da Empresa Q* Q 1 D Produção do setor

13 Externalidades Externalidades positivas e ineficiência As externalidades também podem resultar em nível excessivamente baixo de produção, como no exemplo da reforma de prédios históricos. Reforma O Pelourinho antes da reforma

14 Benefícios externos Valor BMgS D Na presença de externalidades positivas (os benefícios da reforma para os vizinhos), o benefício marginal social BMgS é maior do que o benefício marginal D. Um proprietário interessado apenas no próprio bem-estar investe q 1 em reparos. O nível eficiente de reparos q* é maior. O preço mais elevado P 1 desestimula novos reparos. P 1 CMg P* BMgE q 1 q* Nível de reparos

15 Externalidades pecuniárias Externalidades pecuniárias resultam de mudanças de preços de alguns insumos ou produtos da economia. Exemplo: aumento da demanda de sapatos aumenta o preço do couro e, assim, afeta o bem-estar dos compradores de bolsas.

16 Externalidades pecuniárias Externalidades pecuniárias não produzem má alocação de recursos sob concorrência perfeita porque elas não constituem nenhuma mudança na eficiência real do processo produtivo entendido como meio de transformar insumos em níveis de utilidade dos membros da economia.

17 Solução para externalidades negativas Intervenção governamental: procura garantir internalização das externalidades, ou seja, forçar os participantes do mercado a absorver os custos ou benefícios externos. Imposto de Pigou; Subsídios; Criação de um mercado. Regulação (comando e controle)

18 Imposto de Pigou Princípio do poluidor pagador (PPP); Aquele que polui irá pagar um imposto sobre a atividade poluidora, fazendo com que o custo externo seja internalizado. Nível de imposto é colocado como o valor do CmgE no ponto ótimo.

19 Preço do aço p 2 p 1 CmgS = CmgP + CmgE S=CmgP+ S=CmgP imposto O nível social ótimo de produçaõ, Q 2, então maximiza o lucro. A siderúrgica inicialmente produz em Q 1, a intersecção Impondo entre CmgP um um e imposto deslocase a curva CmgP BmgP. igual a CmgE desloca a curva para cima CmgP e reduz-se tal que ela a produção iguale CmgS. de aço. D = BmgP = BmgS 0 Q 2 Q 1 Q AÇO

20 Exemplo: externalidades do cigarro nos EUA Custos de saúde associados com cigarro: Custo de saúde de fumante suportados pela sociedade. Custo de ajuda às familias (no caso de morte precoce). Risco para não-fumantes (fumo passivo). Mortes estimadas (1989): Atividade Mortes anuais Cigarro Bebida Drogas Custos externos anuais estimados para o cigarro: $ 35 bilhões (custos médicos) $ 20 bilhões (trabalho perdido) $ 5 bilhões (incendios, fumaça, odor) $ 60 bilhões (custo total)

21 Imposto sobre cigarros Aproximadamente 30 bilhões de maços são vendidos anualmente nos EUA. Se o custo marginal da externalidade = custo médio da externalidade, então o imposto deve ser de $2.00 por maço ($60 bilhões de custo da externalidade/ 30 bilhões de maços).

22 Subsídios Empresa ganha recurso se não poluir; Mesma lógica do imposto de Pigou, só que agora com custo de oportunidade. Resultado igual ao imposto no curto prazo

23 Criação de um mercado Origem das externalidades: falta de um mercado para o bem. Estabelecimento de um mercado pelo direito de poluir e, consequentemente, um preço por este direito. Sob certas condições, este preço fornece os incentivos corretos para os poluidores corrigirem seu nível de emissões Mercado de permissão de poluição.

24 Regulação Ao invés do mecanismo de preços, o governo pode impor diretamente uma regulação na quantidade Mecanismo de comando e controle. Mais comum no caso da política ambiental

25 Preço do aço CmgS = CmgP + CmgE S = CmgP p 2 p 1 O governo pode simplesmente exigir a produção de não mais A firma deseja que Q produzir 2. em Q 1. D = BmgP = BmgS 0 Q 2 Q 1 Q AÇO Padrão ambiental

26 Direitos de Propriedade: fonte dos problemas de externalidades Raiz do problema: falta de direitos bem definidos e, por conseqüência, inexistência de mercado para estes bens. Ex: fábrica poluidora do ar. Quem tem o direito sobre o ar? Os indivíduos têm direito ao ar limpo ou a fábrica tem o direito de poluir?

27 Direitos de Propriedade: fonte dos problemas de externalidades Direitos de propriedade são importantes para o funcionamento adequado do sistema de mercado. Ronald Coase (1960): estabelecimento de direitos de propriedade pode fornecer uma solução eficiente mesmo na presença de externalidades. Coase não vê necessidade de intervenção governamental no problema das externalidades.

28 Teorema de Coase Estabelecimento de direitos de propriedade para qualquer bem, mesmo se externalidades estiverem presentes, irá permitir a negociação entre as partes afetadas de tal forma que uma solução eficiente será obtida, independente de quem possui os direitos. As hipóteses para que a barganha aconteçam são: Custos de transação nulos; Danos são acessíveis e mensuráveis.

29 Teorema de Coase - Críticas Poucos indivíduos devem estar envolvidos na negociação. Entretanto, externalidades geralmente envolvem muitas partes atingidas. Custos de transação não são desprezíveis. Dificuldade em identificar fontes de poluição e estabelecer valores para os danos (não é exclusiva do Teorema de Coase). Efeitos intergeracionais: partes afetadas são gerações futuras.

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