Externalidades e bens públicos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Externalidades e bens públicos"

Transcrição

1 Externalidades e bens públicos Roberto Guena de Oliveira USP 30deagostode2014 Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

2 Parte I Externalidades Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

3 Externalidades definição Umaexternalidadeestápresentesemprequeobemestardeum consumidor ou as possibilidades de produção de uma firma são diretamente(isto é, por mecanismos não mediados por mecanismos preços) afetados pelas ações de outro agente. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

4 Externalidades na produção Sumário 1 Externalidades na produção 2 Externalidades no consumo 3 Exercícios Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

5 Externalidades na produção Exemplo: externalidades entre empresas Duas empresas tomadoras de preço: empresa 1 e empresa 2. Aempresa1escolheoseuníveldeproduçãoy 1 eonívele poluiçãox. Aempresa2escolheseuníveldeproduçãoy 2. Asfunçõesdelucrosão: π 1 =p 1 y 1 c 1 (y 1,x) e π 2 =p 2 y 2 c 2 (y 2,x) Nasquaisp 1 ep 2 sãoospreçosec 1 (y 1,x)ec 2 (y 2,x)sãoospreços easfunçõesdecustosdasempresas1e2,respectivamente. c 1 / x<0paraníveisbaixosdex e c 2 / x>0. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

6 Externalidades na produção Exemplo: externalidades entre duas empresas Solução sem coordenação: decisão da empresa 1 max x,y 1 π 1 =p 1 y 1 c 1 (y 1,x 1 ) As condições de lucro máximo de primeira ordem são: e c 1 (y m 1,xm ) y 1 =p 1 c 1 (y m 1,xm ) x =0 Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

7 Externalidades na produção Exemplo: externalidades entre duas empresas Solução ótima max p 1y 1 +p 2 y 2 c 1 (y 1,x) c 2 (y 2,x) y 1,y 2,x As condições de ganho máximo de primeira ordem são e c 1 (y 1,x ) y 1 =p 1 e c 2 (y 2,x ) x c 2 (y 2,x ) y 2 =p 2 = c 1(y 1,x ) x Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

8 Externalidades na produção Exemplo: externalidades entre duas empresas c 2 / x c 1 / x x x m x Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

9 Externalidades na produção Soluções para nosso exemplo 1 Quotadepoluiçãonototalx. 2 Taxa por unidade de poluição emitida no valor de t = c 2 (y 2,x )/ x. (taxapigouviana) 3 Direitos negociáveis. 4 Sinais de mercado. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

10 Externalidades na produção Exemplo: soluções para o exemplo c 2 / x c 1 / x t x x m x Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

11 Externalidades na produção O Teorema de Coase Versão 1 Na ausência de custos de transação, a livre negociação entre as partes levará a um nível eficiente de produção de externalidades, independentemente, de como os direitos sobre a mesma são distribuídos. Versão 2 O volume ótimo de externalidade gerado independe de como os direitos sobre a produção da mesma são distribuídos entre as partes. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

12 Externalidades no consumo Sumário 1 Externalidades na produção 2 Externalidades no consumo 3 Exercícios Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

13 Externalidades no consumo Externalidades no consumo exemplo Dois consumidores: A e B. FunçõesdeutilidadeU A (x A,θ)eU B (x B,θ). Aescolhex A eθ dadaumarestriçãoorçamentáriax A +pθ m A. B escolhex B dadaarestriçãox B m B. U A θ >0 e U A θ 0 Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

14 Externalidades no consumo Soluções eficientes: o problema Em qualquer solução eficiente, a utilidade de A é maximizada dadas as restrições: 1 U B (x B,θ) Û B (utilidadedeaémáxima,dadaautilidadedeb); 2 x A +x B +pθ m A +m B =mrestriçãoorçamentáriacompossíveis transferências. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

15 Externalidades no consumo Soluções eficientes: condições de ótimo O lagrangeano desse problema é L =U A (x A,θ) λu B (x B,θ) µ(x A +x B +pθ m) As condições de máximo de primeira ordem são ou U A x A =µ=λ U B x B e U A/ θ U A/ x A + U B/ θ U B/ x B =p U A θ λ U B θ =µpθ, Se U b / θ <0,háexternalidadesnegativas,se U b / θ >0,há externalidades positivas. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

16 Externalidades no consumo Solução sem coordenação U A/ θ U A/ x A =p Se há externalidade positiva, há espaço para melhorar o bem-estar dos dois consumidores aumentando θ e fazendo B pagar por parte desse aumento. Se há externalidade negativa, há espaço para aumentar o bem-estar dos dois consumidores reduzindo θ e fazendo B compensar essa redução. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

17 Externalidades no consumo Exemplo: p =0,θ Θ eexternalidadenegativa Alocações eficientes x B O B Θ θ Θ θ O A x A Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42 m

18 Externalidades no consumo NotasobreoteoremadeCoase Conforme podemos ver no slide anterior, o nível ótimo de externalidade não é único. Assim, apenas a primeira versão do teorema de Coase é válida. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

19 Externalidades no consumo Livre acesso Considere uma região pesqueira com as seguintes características: Ototalproduzidoédadopelafunçãoy =f (x)naqualy aototal pescadoemkgex éonúmerodepescadoresematividadena região. f (x)>0parax suficientementepequenoef (x)<0. Aproduçãodecadapescadoréf (x)/x. OpreçodopeixeéR$1/Kg. Ocustocustodeoportunidadedecadapescadormaisocusto dosequipamentosporpescadoréconstanteeigualac. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

20 Externalidades no consumo Livre acesso número ótimo de pescadores max x f (x) cx f (x)=c Trata-se da condição conhecida de igualdade entre o valor do custo marginaleopreçodofatordeprodução. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

21 Externalidades no consumo Livre acesso número de pescadores de equilíbrio Enquanto f (x) x >c haverá o incentivo à entrada de novos pescadores. O número de pescadores de equilíbrio ˆx deve ser tal que f (ˆx) ˆx =c. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

22 Externalidades no consumo Exemplo f (x)=10x x 2 c =2 f (x )=c 10 2x =2 x =4. f (ˆx) ˆx =2 10 ˆx=2 ˆx=8. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

23 Externalidades no consumo Exemplo ilustração gráfica Kg/pescador f (x) f (x) x c x ˆx x Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

24 Exercícios Sumário 1 Externalidades na produção 2 Externalidades no consumo 3 Exercícios Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

25 Exercícios ANPEC 2014, Questão 11 Com relação a externalidades é possível afirmar: 0 A quantidade de externalidades gerada na solução eficiente independe da definição e distribuição dos direitos de propriedade na sociedade; F 1 Se a curva de indiferenças dos indivíduos assume a forma x 2 =k v(x 1 ),entãotodasoluçãoeficienteteráamesma quantidade de externalidades; 2 Segundo Coase, a quantidade eficiente de um determinado bem, na presença de externalidades, independe, em alguns casos, da distribuição dos direitos de propriedade entre os indivíduos; V V Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

26 Exercícios ANPEC 2014, Questão 11 Com relação a externalidades é possível afirmar: 3 Mesmonumasituaçãonaqualoscustosprivadoseoscustos sociais são distintos a solução de mercado alcança eficiência no sentido de Pareto; F 4 Do ponto de vista social a produção de externalidades negativas deveria ter preço positivo. V Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

27 Exercícios ANPEC 2014, Questão 15 Suponha que em uma região de florestas com madeiras nobres foi concedido livre acesso à extração da madeira. Suponha que o preço dometrocúbicodemadeiraé$1,equeaproduçãodemadeiraem metroscúbicospodeserexpressacomof (n)=40n 2n 2,emquenéo número de madeireiros que se dedicam à extração. Suponha que o custodaserraedemaisferramentasdecadamadeireirosejade$4. Calcule a diferença entre o número efetivo de madeireiros e o número ótimo. Resposta: 9. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

28 Exercícios ANPEC 2012, Questão 14 Considere que um aeroporto está localizado ao lado de um grande terreno que é propriedade de um incorporador imobiliário. O incorporador gostaria de construir moradias naquele terreno, mas o barulho do aeroporto reduz o valor das propriedades. Quanto maior foraintensidadedetráfegoaéreo,menorovalordomontantede lucrosqueoincorporadorpodeobtercomoterreno. SejaX onúmero devoosdiáriosey onúmerodemoradiasqueoincorporador pretende construir. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

29 Exercícios ANPEC 2012, Questão 14 Olucrototaldoaeroporto(LA)édadopelafunção48X X 2 eolucro totaldoincorporador(li)édadopor60y Y 2 XY. Identifiquea diferençaentroolucrototaldosdoisagentes(la+li)emduas situações relativas às regras institucionais que regulam o comportamentodosagentes: (i)nocasodaimposiçãodeumaleique responsabiliza o aeroporto por qualquer redução ocorrida no valor daspropriedades;(ii)nocasoemqueosdoisagentesoptampela formação de um conglomerado empresarial com o objetivo de maximizar o lucro conjunto. 27 Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

30 Exercícios ANPEC 2004, Questão 15 Uma economia é constituída por dois indivíduos cujas utilidades são u A (f,m a )= 4 3 f +ma e u b (f,m b )=ln(1 f )+m b, em que f representa a poluição gerada pelo consumo de cigarro por tartedoindivíduoa(medidonumaescalaentre0e1)em i representa ogastodoindivíduoi comaaquisiçãodeoutrosbens(i =A,B). SuponhaqueoindivíduoBtenhadireitoatodoarpuro,masque possavender,aopreçounitáriop odireitodepoluirpartedoarao indivíduoa. SenoequilíbriooindivíduoApagaG unidades monetárias ao indivíduo B para poluir parte do ar, achar 36G. R:36G =12 Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

31 Parte II Bens Públicos Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

32 Dois critérios para classificação de bens Rivalidade: quando o consumo de determinado bem por parte de um consumidor reduz a quantidade disponível desse bem para os outros consumidores, dizemos que há rivalidade no consumo desse bem. Custo de exclusão: Custo necessário para excluir acesso ao bem por partedequemnãoopossui. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

33 Uma classificação dos bens Alta rivalidade e baixo custo de exclusão: Bens privados. Alta rivalidade e elevado custo de exclusão: Bens comuns. Baixa rivalidade e baixo custo de exclusão: Bens clube. Baixa rivalidade e alto custo de exclusão: Bens públicos puros. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

34 Prover ou não prover Bempúblico: G =0indicabempúbliconãoprovido,P =1indica provisão do bem público. Bemprivado: x i indicaquantidadeconsumidadobemprivadopor parte do indivíduo i. Funçõesdeutilidade: U i (x i,g). Condiçõesiniciais: cadaindivíduopossuiumarendam i. Ocustode provisãodobempúblicoéc. Preçodereserva: U i (m i R i,1)=u i (m i,0). Provisãoeficiente: Obempúblicodeveserprovidocaso n i=1 R i c. Provisão sem coordenação: O bem público será provido caso max i R i c. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

35 Quanto prover Bempúblico: G R + indicaaquantidadeprovidadobempúblico. Bemprivado: x i indicaquantidadeconsumidadobemprivadopor parte do indivíduo i. Funçõesdeutilidade: U i (x i,g). Condiçõesiniciais: cadaindivíduopossuiumarendam i. Ocustode provisão do bem público é C(G). Disposiçãomarginalapagar: TMS i (G,x i )= UMg Gi/UMg xi emqueumg Gi eumg xi sãoasutilidadesmarginaisparaoconsumidori do bem público e do bem privado, respectivamente. Provisão eficiente: O bem público deve ser provido até que ni=1 TMS i (G,x i )=C (G). Provisãosemcoordenação: TMS i C (G)parai =1,...,ne maxtms i =C (G). Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

36 Mecanismo de Groves-Clark o problema Hánindivíduos. Emumasociedadenaqualumbempúblicopode ou não ser provido. Um planejador central quer prover o bem público caso isso seja eficiente. Porém, ele não conhece as preferências dos indivíduos. O planejador determina que, caso o bem público seja provido, seu custo será distribuídos entre os indivíduos, cabendo ao indivíduo i aparcelac i dessecusto(i =1,...,n). Os indivíduos não tem incentivo correto para declarar sua verdadeira disposição a pagar pelo bem público quando consultados pelo planejador central. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

37 Mecanismo de Groves-Clark a taxa de Groves-Clark R i Disposiçãoapagardoindivíduoi. r i Disposiçãoapagardeclaradapeloindivíduoi. G Assumevalor1caso n i=1 (r i c i ) 0ezerocaso contrário. Setodosindivíduosdeclararemr i =R i,g determina a provisão ótima do bem público. G j Assumevalor1caso n i j (r i c i ) 0ezerocaso contrário. Indica a decisão que seria tomada caso o impactodebemestarsobreoindivíduoj nãofosse considerado. TaxadeGC Cadaindivíduoj deverápagarataxa T j =(G j G) (r i c i ). i j Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

38 O Mecanismo de Groves-Clark observações Com a taxa de Groves-Clark, declarar a verdadeira disposição a pagar é estratégia fracamente dominante para todos os indivíduos. Ataxaésemprenãonegativaeapenasosindivíduosparaos quaisg G j,ouseja,apenasaquelesindivíduosque,quando desconsiderados, alteram a escolha do planejador, pagam taxa positiva. Casoalguémtenhaquepagarataxa,essevalordeveráser destruído, o que implica um custo de eficiência associado a esse mecanismo. Épossívelconstruirummecanismosimilarparaocasodeum bem público provido em quantidades contínuas. Porém, esse mecanismo só funcionará caso as preferências individuais forem quase lineares. Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

39 Exercícios ANPEC 2015, Questão 10 Com relação à teoria dos bens públicos, indique quais das afirmações abaixo são verdadeiras e quais são falsas: 0 Paradeterminaroníveleficientedeofertadeumbempúblicoé necessário igualar a soma dos benefícios marginais dos usuários do bem público ao custo marginal de sua produção; V 1 Umbeménãoexclusivoquandoaspessoasnãopodemser impedidas de consumi-lo; 2 Umbeméditonãodisputávelounãorivalquandoparaqualquer nível de produção o custo marginal de se atender um consumidor adicional é zero; V V Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

40 Exercícios ANPEC 2015, Questão 10 Com relação à teoria dos bens públicos, indique quais das afirmações abaixo são verdadeiras e quais são falsas: 3 Umcaronaéumindivíduoquenãopagaporumbemnão disputável ou não rival, na expectativa de que outros o façam; F 4 OusodoimpostodeClarkeparadeterminaraofertadebens públicos exige preferências quase lineares. V Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

41 Exercícios ANPEC 2010, Questão 14 Trêsestudantesdemestradoemeconomia(ditosA,BeC),que dividem quarto em uma república perto da escola, precisam decidir se adquiremounãoumatvquecusta$300,paraquepossamrelaxar assistindoaumfilmetododomingoànoite,únicohorárioemquenão estão estudando. Eles concordam antecipadamente que, se decidiremadquiriratv,entãocadaumirácontribuircom$100. Os preços de reserva dos estudantes A, B e C são, respectivamente, ν A =60,ν B =60eν C =240. Comoospreçosdereservasão informação privada, eles concordam em usar o mecanismo de Groves-Clarkederevelaçãodademanda. Paratanto,denoteporH A, H B eh C osimpostosdegroves-clarkedosestudantesa,bec, respectivamente. CalculeH A +H B +H C. 80 Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

42 Exercícios ANPEC 2011, Questão 12 Considere uma comunidade com n indivíduos, com uma dotação inicialdebensdew i,ecujautilidadeédadapeloseuconsumode bens,x i,edovolumedeumbempúblicog queéigualàsomados valoresdecontribuiçãodecadaumdosindivíduos,g= n i=1 g i. A utilidadedecadaumdosindivíduosédadaporu i =x i +a i lng,em quea i >1. Suponhaque,nadeterminaçãodesuaescolhade contribuição, o indivíduo assuma que os outros não alterarão sua contribuição em resposta. 0 Neste caso, metade dos indivíduos maximizando sua utilidade contribuirá igualmente 2G/n. 1 Apenas metade dos indivíduos caroneará(free ride) no dispêndio dos outros. F 2 AsoluçãoParetoÓtimaenvolveapenasoindivíduocommaiora i contribuindo. F F Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

43 Exercícios ANPEC 2011, Questão 12 Considere uma comunidade com n indivíduos, com uma dotação inicialdebensdew i,ecujautilidadeédadapeloseuconsumode bens,x i,edovolumedeumbempúblicog queéigualàsomados valoresdecontribuiçãodecadaumdosindivíduos,g= n i=1 g i. A utilidadedecadaumdosindivíduosédadaporu i =x i +a i lng,em quea i >1. Suponhaque,nadeterminaçãodesuaescolhade contribuição, o indivíduo assuma que os outros não alterarão sua contribuição em resposta. 3 A solução Pareto Ótima coincide com a solução descentralizada.f 4 Oindivíduocommaiora i colaboracommetadedovalordobem público. F Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de / 42

Externalidades e bens públicos

Externalidades e bens públicos Externalidades e bens públicos Roberto Guena de Oliveira USP 21 de setembro de 2012 Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 21 de setembro de 2012 1 / 40 Parte I Externalidades Roberto Guena de Oliveira

Leia mais

Capítulo 5. Bens Públicos

Capítulo 5. Bens Públicos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas Departamento de Economia Disciplina: Teoria Microeconômica II Autores: Luciano Marchese Silva e Camila Steffens Capítulo 5 Bens

Leia mais

Externalidades. Graduação - Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero

Externalidades. Graduação - Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Externalidades Graduação - Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Externalidades Externalidade no consumo Quando consumidor

Leia mais

Prof. Marcelo Matos. Aula 24

Prof. Marcelo Matos. Aula 24 Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula 24 Bens Públicos Varian - cap. 35 Definição / caracterização Não exclusivo não há como excluir consumidor adicional Não rival consumo de um não impossibilita

Leia mais

Prof. Marcelo Matos. Aula 21

Prof. Marcelo Matos. Aula 21 Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula 21 Externalidades Varian - cap. 32 (ou 33) Introdução Em presença de externalidades e de bens públicos, os preços de mercado não refletem, de forma adequada,

Leia mais

Gabarito da Lista 3 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira

Gabarito da Lista 3 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira Gabarito da Lista 3 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira. (a) Falso. A lei de Walras depende apenas dos agentes esgotarem suas restrições orçamentárias. Vale,

Leia mais

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), BENS PÚBLICOS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa.

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), BENS PÚBLICOS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. BENS PÚBLICOS Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero 2 Bens que não seriam ofertados pelo mercado ou, pelo

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 0 Lista de Exercícios 4 - Externalidade Carlos Eugênio Costa Professor Érica

Leia mais

Teoria do Consumidor: Equilíbrio do Consumidor

Teoria do Consumidor: Equilíbrio do Consumidor Teoria do Consumidor: Equilíbrio do Consumidor Roberto Guena de Oliveira 16 de março de 2012 Roberto Guena de Oliveira () Equilíbrio 16 de março de 2012 1 / 36 Sumário 1 Restrição orçamentária 2 Restrição

Leia mais

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Parte III Mercados Concorrência Perfeita Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Sumário 1 Hipóteses 2 A demanda de mercado 3 Equilíbrio de curto prazo Oferta de curto prazo 4 Oferta da indústria

Leia mais

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Parte III Mercados Concorrência Perfeita Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Sumário 1 Hipóteses 1 Sumário 1 Hipóteses 2 A demanda de mercado 1 Sumário 1 Hipóteses 2 A demanda de mercado

Leia mais

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), TROCAS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa.

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), TROCAS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 003. TROCAS Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Eficiência nas Trocas Diagrama da Caixa de Edgeworth O conjunto

Leia mais

Eficiência e Mercados. Kolstad Capítulo 4

Eficiência e Mercados. Kolstad Capítulo 4 Eficiência e Mercados Kolstad Capítulo 4 Eficiência e Mercado Questão central: quanto de proteção ambiental queremos? Foco: escolha social com base em preferências sociais. A despeito de dificuldades (filosóficas,

Leia mais

Microeconomia II. Laiz Barbosa de Carvalho

Microeconomia II. Laiz Barbosa de Carvalho Microeconomia II Resolução 3 a Lista de Exercícios Laiz Barbosa de Carvalho 1. A demanda por batatas é dada por p = 130 3q e sua oferta por p = 10+7q. Qual o preço e a quantidade de equilíbrio da batata?

Leia mais

Gabarito Lista 1 Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira

Gabarito Lista 1 Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira Gabarito Lista Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira Exercise Uma fábrica joga lixo tóxico em um rio. O lixo reduz a população de peixes do rio,

Leia mais

Capítulo 4. Externalidade

Capítulo 4. Externalidade Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas Departamento de Economia Disciplina: Teoria Microeconômica II Autores: Luciano Marchese Silva e Camila Steffens Capítulo 4 Externalidade

Leia mais

EXTERNALIDADES. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. (notas de aula)

EXTERNALIDADES. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. (notas de aula) Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. EXTERNALIDADES Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero (notas de aula) Externalidades Externalidade no consumo

Leia mais

Falha de Mercado: Externalidades e Bens Públicos. Kolstad Capítulo 5

Falha de Mercado: Externalidades e Bens Públicos. Kolstad Capítulo 5 Falha de Mercado: Externalidades e Bens Públicos Kolstad Capítulo 5 Externalidades Uma externalidade (tecnológica) existe quando as ações de um indivíduo ou firma diretamente afetam o bem estar de outro

Leia mais

Gabarito da Lista VI - Microeconomia II Professor: Rodrigo Moura. um consumidor i, sua restrição orçamentária (sempre esgotada) é:

Gabarito da Lista VI - Microeconomia II Professor: Rodrigo Moura. um consumidor i, sua restrição orçamentária (sempre esgotada) é: Gabarito da Lista VI - Microeconomia II Professor: Rodrigo Moura Monitor: Je erson Bertolai. Lei de Walras: Para qualquer vetor de preços p, temos que pz(p) 0, onde z(p) é o vetor de excesso de demanda.

Leia mais

Resolução da Lista de Exercício 2

Resolução da Lista de Exercício 2 Teoria da Organização e Contratos - TOC / MFEE Professor: Jefferson Bertolai Fundação Getulio Vargas / EPGE Monitor: William Michon Jr 16 de outubro de 01 Exercícios referentes à aula. Resolução da Lista

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia Prova de Microeconomia 1) Acerca do comportamento do consumidor pode-se afirmar que: I. O formato das curvas de indiferença pode significar diferentes graus de desejo de substituir uma mercadoria por outra.

Leia mais

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003.

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. PRODUÇÃO Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Introdução Trocas: modelo de equilíbrio geral de uma economia

Leia mais

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017 Externalidades Sérgio Almeida Teoria Microeconômica II Agosto 2017 Tópico Tipos de externalidade Mecanismos de correção Aplicações Intervenção do Estado na Economia Pergunta: "Quando a intervenção do governo

Leia mais

Preferência Revelada

Preferência Revelada Preferência Revelada Roberto Guena de Oliveira USP 26 de abril de 2014 Roberto Guena de Oliveira (USP) Consumidor 26 de abril de 2014 1 / 20 Sumário 1 Motivação 2 O axioma fraco da preferência revelada

Leia mais

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV Externalidades CSA 160 Microeconomia IV Falhas de Mercado e Externalidades Resultado importante da Teoria Microeconômica: eficiência dos mercados competitivos. A utilização do mecanismo de mercado assegura

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia Prova de Microeconomia 1) Acerca do comportamento do consumidor pode-se afirmar que: I. A relação de preferência é dita racional se ela é completa e transitiva; II. Somente a relação de preferência racional

Leia mais

Equilíbrio Geral. Roberto Guena de Oliveira. 1 de setembro de 2012 USP. Roberto Guena (USP) Equilíbrio Geral 1 de setembro de / 111

Equilíbrio Geral. Roberto Guena de Oliveira. 1 de setembro de 2012 USP. Roberto Guena (USP) Equilíbrio Geral 1 de setembro de / 111 Equilíbrio Geral Roberto Guena de Oliveira USP 1 de setembro de 2012 Roberto Guena (USP) Equilíbrio Geral 1 de setembro de 2012 1 / 111 Parte I Modelo de Troca Roberto Guena (USP) Equilíbrio Geral 1 de

Leia mais

EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2010

EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2010 EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2010 PROVA DE MICROECONOMIA 2 o Dia: 01/10/2009 - QUINTA FEIRA HORÁRIO: 14h 30m às 16h 45m (horário de Brasília) EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2010 PROVA DE MICROECONOMIA 2º Dia:

Leia mais

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula 16

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula 16 Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula 16 Trocas Varian - cap. 29 (ou 30) As Trocas de Mercado Equilíbrio de mercado (ou eq. Competitivo ou walrasiano): oferta se iguala a demanda nos dois mercados

Leia mais

4 Economia do Setor Público

4 Economia do Setor Público 4 Economia do Setor Público Externalidades 10 Copyright 2004 South-Western Maximização de Benefício Agregado Relembrando: a mão invisível de Adam Smith faz com que compradores e vendedores interessados

Leia mais

ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03

ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03 ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03 Porque devemos estar interessados em estudar economia do setor público? Motivações? Nos concentramos em responder 2 tipos de perguntas: 1. Como as políticas governamentais

Leia mais

Economia de Trocas Pura

Economia de Trocas Pura Economia de Trocas Pura Caracterização Estamos de volta às questões colocadas por Adam Smith na Riqueza das Nações. Seria um sistema de trocas, baseado em indivíduos auto interessados, com propriedade

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas - 03 Monitor: Alexandre Sollaci EBEF/FGV Lista - Revisão de Microeconomia Questão. Mostre que no caso de referências quase-lineares temos a igualdade

Leia mais

Recursos comuns: conceituação e exemplos, a tragédia dos comuns. O Problema da Carona

Recursos comuns: conceituação e exemplos, a tragédia dos comuns. O Problema da Carona Recursos comuns: conceituação e exemplos, a tragédia dos comuns. O Problema da Carona 1 Recursos comuns: conceituação e exemplos, a tragédia dos comuns Segundo o Teorema de Coase, quando as partes podem

Leia mais

Teoria do Consumidor:Revisão

Teoria do Consumidor:Revisão Teoria do Consumidor:Revisão Roberto Guena de Oliveira USP 19 de agosto de 2011 Roberto Guena de Oliveira (USP) Revisao 19 de agosto de 2011 1 / 68 Estrutura da aula 1 Preferências 2 Hipóteses usuais sobre

Leia mais

Função de utilidade indireta. Minimização de gastos e funções de dispêndio e demanda compensada

Função de utilidade indireta. Minimização de gastos e funções de dispêndio e demanda compensada Função de utilidade indireta Minimização de gastos e funções de dispêndio e demanda compensada 1 Função de utilidade indireta A função de utilidade indireta (V ) é definida por V (p, m) = U(x (p, m) 2

Leia mais

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. 28 de julho de 2014

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. 28 de julho de 2014 Teoria da Firma Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística Roberto Guena de Oliveira USP 28 de julho de 2014 Roberto Guena (USP) Discrim. & conc. monop. 28 de julho de 2014

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia REC110 MICROECONOMIA II EXERCÍCIOS SOBRE MONOPÓLIO, MONOPSÔNIO E DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS. ROBERTO GUENA DE OLIVEIRA 1. Uma empresa vende seu produto em dois mercados distintos. A demanda por esse produto

Leia mais

Teoria do Consumidor: Preferências e Utilidade. Roberto Guena de Oliveira 7 de Março de 2017

Teoria do Consumidor: Preferências e Utilidade. Roberto Guena de Oliveira 7 de Março de 2017 Teoria do Consumidor: Preferências e Utilidade Roberto Guena de Oliveira 7 de Março de 2017 1 Partes Preferências racionais Representação das preferências: curvas de indiferença e função de utilidade Convexidade

Leia mais

Externalidades. Mas falhas de mercado ainda podem ocorrer. Falhas de Mercado: Externalidades. Capítulo 10. Eficiência do Mercado e Falhas de Mercado

Externalidades. Mas falhas de mercado ainda podem ocorrer. Falhas de Mercado: Externalidades. Capítulo 10. Eficiência do Mercado e Falhas de Mercado Externalidades Introdução à Economia Mankiw, N.G. Capítulo 10 Copyright 2001 by Harcourt, Inc. All rights reserved. Requests for permission to make copies of any part of the work should be mailed to: Permissions

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I UNIVERSIDDE CTÓLIC PORTUGUES Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Microeconomia I Licenciaturas em dministração e Gestão de Empresas e em Economia 30 de Novembro de 00 Fernando Branco Teste

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia REC 2112 Economia do Setor Público - Finanças Públicas Profa. Natalia Batista Exercícios Sugeridos (matéria que deverá ser abordada até a 1ª. prova) Observação: A seleção abaixo não restringe o conteúdo

Leia mais

O Problema de Robinson Crusoe

O Problema de Robinson Crusoe O Problema de Robinson Crusoe Duas opções de consumo: trabalhar catando coco ou consumir coco. Trabalho é um mal e coco é um bem, portanto as curvas de indiferença serão negativamente inclinadas Não existe

Leia mais

Equilíbrio Geral. Humberto Moreira. June 11, EPGE, Fundação Getulio Vargas

Equilíbrio Geral. Humberto Moreira. June 11, EPGE, Fundação Getulio Vargas Equilíbrio Geral Humberto Moreira EPGE, Fundação Getulio Vargas June 11, 2013 Introdução Estudamos o comportamento individual de consumidores e firmas. Descrevemos o seu comportamento ótimo quando os preços

Leia mais

Lista 1 de MicroeconomiaI

Lista 1 de MicroeconomiaI Lista 1 de MicroeconomiaI Edson Daniel e Arthur Mendes Março, 2013 Atenção: Exercícios com * devem ser entregues na monitoria de quinta (14/03). 1 Preferências 1) Responda verdadeiro ou falso e JUSTIFIQUE.

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Microeconomia 1 Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista 1 - Soluções

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Microeconomia 1 Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista 1 - Soluções Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Microeconomia Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista - Soluções ) Suponha que existam apenas dois bens e o governo resolve controlar os preços desses bens

Leia mais

Prova FINAL GABARITO

Prova FINAL GABARITO Universidade de São Paulo Primeiro Semestre de 2016 FEA-RP REC5003 Microeconomia I Cláudio R. Lucinda Prova FINAL GABARITO Esta é uma prova SEM consulta. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional. Finanças Públicas Gabarito - Lista 8

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional. Finanças Públicas Gabarito - Lista 8 Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 2011 Gabarito - Lista 8 Carlos Eugênio Costa Professor Érica Diniz Oliveira

Leia mais

Comportamento do consumidor Parte Preferências do Consumidor 2. Restrições Orçamentárias 3. A Escolha do Consumidor

Comportamento do consumidor Parte Preferências do Consumidor 2. Restrições Orçamentárias 3. A Escolha do Consumidor Comportamento do consumidor Parte 1 1. Preferências do Consumidor 2. Restrições Orçamentárias 3. A Escolha do Consumidor Comportamento do consumidor Há 3 etapas no estudo do comportamento do consumidor.

Leia mais

Parte II Teoria da Firma

Parte II Teoria da Firma Parte II Teoria da Firma Monopólio Roberto Guena de Oliveira USP 6 de junho de 2014 Roberto Guena de Oliveira (USP) Produção 6 de junho de 2014 1 / 44 Sumário 1 Preliminares 2 Maximização de lucro sem

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas - 2013 Monitor: Alexandre Sollaci EBEF/FGV Lista 9 Tributação II Questão 1 [Bem Estar social e Comparabilidade (M&H - Cap. 12)] Existem H consumidores

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 20 PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,4,5,6 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells, cap.10

Leia mais

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira 31demaiode2017 USP

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira 31demaiode2017 USP Teoria da Firma Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística Roberto Guena de Oliveira 31demaiode2017 USP Sumário Discriminação de preços Tipos de discriminação Simplificações

Leia mais

Teoria do Consumidor:

Teoria do Consumidor: Teoria do Consumidor: Excedente do consumidor e equação de Slutsky Roberto Guena de Oliveira 10 de abril de 2017 Sumário Função de utilidade indireta Minimização de gastos e funções de dispêndio e demanda

Leia mais

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira 31demaiode2017 USP

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira 31demaiode2017 USP Teoria da Firma Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística Roberto Guena de Oliveira 31demaiode2017 USP Sumário Discriminação de preços Tipos de discriminação Simplificações

Leia mais

Teoria dos Bens Públicos Prof. Giácomo Balbinotto Neto. Slide 1

Teoria dos Bens Públicos Prof. Giácomo Balbinotto Neto. Slide 1 Teoria dos Bens Públicos Prof. Giácomo Balbinotto Neto Slide 1 Bens públicos Pergunta Sob que circunstâncias o governo deve substituir as empresas como produtor de bens e serviços? Slide 2 Bem Público

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.5. Externalidades: Solução de Coase. Isabel Mendes

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.5. Externalidades: Solução de Coase. Isabel Mendes Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.5 Externalidades: Solução de Coase Isabel Mendes 007-008 08-05-008 Isabel Mendes/MICRO II Coase (960) criticou a

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio XXI

SUMÁRIO. Prefácio XXI SUMÁRIO Prefácio XXI CAPÍTULO 1 O Mercado 1 A Elaboração de um Modelo 1 Otimização e Equilíbrio 3 A Curva de Demanda 3 A Curva de Oferta 5 O Equilíbrio de Mercado 7 A Estática Comparativa 9 Outras Formas

Leia mais

Departamento de Gestão e Economia. Microeconomia I 2012/ /4/2013. (120 minutos)

Departamento de Gestão e Economia. Microeconomia I 2012/ /4/2013. (120 minutos) Departamento de Gestão e Economia Microeconomia I 2012/2013 24/4/2013 Nome: Nº: (120 minutos) Na folha existem espaços para apresentar as suas respostas. Faça uma boa afetação do seu tempo. A cotação de

Leia mais

Aula 2 de Fundamentos de Microeconomia- Capítulo 3. Comportamento do Consumidor

Aula 2 de Fundamentos de Microeconomia- Capítulo 3. Comportamento do Consumidor Aula 2 de Fundamentos de Microeconomia- Capítulo 3 Comportamento do Consumidor Preferências do Consumidor Uma Cesta de Bens (Cesta de Mercado) é um conjunto de uma ou mais mercadorias (bens). x (x 1, x

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 2016.1 ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA LISTA 1 1. Um consumidor dispõe de R$ 320 para gastar com maçãs nacionais

Leia mais

Microeconomia II. Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23. Profa. Elaine Toldo Pazello

Microeconomia II. Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23. Profa. Elaine Toldo Pazello Microeconomia II Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23 Profa. Elaine Toldo Pazello 1. Exercícios 1, 2, 3, 4 e 5 do Capítulo 22 do Varian e exercício 1 do Capítulo 23. 1-22 O lucro da empresa é dado por

Leia mais

Teoria do Consumidor: Equilíbrio do Consumidor

Teoria do Consumidor: Equilíbrio do Consumidor Teoria do Consumidor: Equilíbrio do Consumidor Roberto Guena de Oliveira 21 de março de 2011 Roberto Guena de Oliveira ( ) Preferências 21 de março de 2011 1 / 36 Sumário 1 Restrição orçamentária 2 Restrição

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 2016.1 ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA LISTA 3 1. Indique se as afirmações a seguir são verdadeiras ou falsas

Leia mais

Capítulo 32 BEM-ESTAR

Capítulo 32 BEM-ESTAR Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Capítulo 32 BEM-ESTAR Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero 2 Análise de Bem-estar A eficiência de Pareto é um objetivo

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA Capítulo 5: Escolha 1. Resolva os seguintes problemas de maximização sujeita

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 2016.1 ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA LISTA 1 1. Um consumidor dispõe de R$ 320 para gastar com maçãs nacionais

Leia mais

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira PROANPEC. 2 de julho de 2009

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira PROANPEC. 2 de julho de 2009 Teoria da Firma Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística Roberto Guena de Oliveira PROANPEC 2 de julho de 2009 Roberto Guena (PROANPEC) Discrim. & conc. monop. 2 de julho

Leia mais

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003.

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. PRODUÇÃO Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Introdução Trocas: modelo de equilíbrio geral de uma economia

Leia mais

Prova FINAL. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo de acordo.

Prova FINAL. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo de acordo. Universidade de São Paulo Primeiro Semestre de 205 FEA-RP REC5003 Microeconomia I Cláudio R. Lucinda Prova FINAL Esta é uma prova SEM consulta. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo de acordo.

Leia mais

DESENHO DE MECANISMOS (1)

DESENHO DE MECANISMOS (1) MICROECONOMIA II DESENHO DE MECANISMOS (1) Rafael V. X. Ferreira rafaelferreira@usp.br Novembro de 2017 Universidade de São Paulo (USP) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) Departamento

Leia mais

Teoria do Consumidor: Preferências e Utilidade

Teoria do Consumidor: Preferências e Utilidade Teoria do Consumidor: Preferências e Utilidade Roberto Guena de Oliveira 13 de março de 2011 Roberto Guena de Oliveira ( ) Preferências 13 de março de 2011 1 / 23 Sumário 1 Função de utilidade 2 Hipóteses

Leia mais

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula Introdutória

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula Introdutória Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula Introdutória Ementa do Curso Teoria do consumidor: escolha do consumidor; preferência revelada; efeitos-renda e efeito-substituição: equação de Slutsky

Leia mais

a) Verique se a Lei de Walras é válida para esta economia.

a) Verique se a Lei de Walras é válida para esta economia. Lista 1 de EAE0205 Microeconomia II Estes exercícios cobrem todo o conteúdo de Equilíbrio Geral Questão 1. Considere dois indivíduos A e B cujas preferências são representadas pelas funções de utilidade

Leia mais

Monopólio. Varian cap. 24

Monopólio. Varian cap. 24 Monopólio Varian cap. 24 Introdução Definição: Uma empresa produz uma mercadoria sem substitutos próximos. Monopolista pode obter lucro econômico puro, mesmo no longo prazo. Mas, e novas empresas não são

Leia mais

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ

Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ Finanças Públicas BENS PÚBLICOS CAP. 7 STIGLITZ 1. INTRODUÇÃO Quando governo deve intervir na economia? Aumentar eficiência Promover equidade Falhas de mercado (motivos de eficiência): Competição Imperfeita

Leia mais

Bem-estar. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003.

Bem-estar. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Bem-estar Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Análise de Bem-estar A eficiência de Pareto é um objetivo

Leia mais

ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS

ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS De acordo com o edital n 001/SEF/DIAT/2018 Professor: Dr. Jacó Braatz Auditor-Fiscal da Receita Estadual RS jacobraatz@hotmail.com jacob@sefaz.rs.gov.br Tópicos do edital 2

Leia mais

Teoria do Consumidor: Preferências e Utilidade

Teoria do Consumidor: Preferências e Utilidade Teoria do Consumidor: Preferências e Utilidade Roberto Guena de Oliveira 13 de março de 2011 Roberto Guena de Oliveira ( ) Preferências 13 de março de 2011 1 / 24 Sumário 1 Função de utilidade 2 Hipóteses

Leia mais

Dossiê DPI, custos de transação e governança. Alain Herscovici, out I) The problem of social cost: Coase versus Stigler? 1) A problemática geral

Dossiê DPI, custos de transação e governança. Alain Herscovici, out I) The problem of social cost: Coase versus Stigler? 1) A problemática geral 1 Dossiê DPI, custos de transação e governança Alain Herscovici, out. 201 I) The problem of social cost: Coase versus Stigler? 1) A problemática geral Por outro lado, a nova economia institucional considera

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas - 013 Monitor: Aleandre Sollaci EBEF/FGV Gabarito Lista 5 - Competição Imperfeita Eercício 1 Considere um monopolista que se defronta com uma curva

Leia mais

Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO. CAP. 2 Borjas

Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO. CAP. 2 Borjas Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO CAP. 2 Borjas 1. INTRODUÇÃO Indivíduos procuram maximizar bem estar, consumindo bens e lazer Existe trade-off entre trabalho e lazer Indivíduos precisam de trabalho

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas Gabarito - Lista 1

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas Gabarito - Lista 1 Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 00 Gabarito - Lista Carlos Eugênio Costa Professor Érica Diniz Oliveira Monitora

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto MICROECONOMIA I EXERCÍCIOS SOBRE RISCO PROF DR ROBERTO GUENA DE OLIVEIRA (1) Ed Sede bebe apenas água mineral pura, mas pode comprá-la

Leia mais

Parte II Teoria da Firma

Parte II Teoria da Firma Parte II Teoria da Firma Maximização de Lucro Roberto Guena de Oliveira USP 25 de julho de 2014 Roberto Guena de Oliveira (USP) Produção 25 de julho de 2014 1 / 33 Sumário 1 Introdução 2 Abordagem direta

Leia mais

Parte II Teoria da Firma

Parte II Teoria da Firma Parte II Teoria da Firma Maximização de Lucro Roberto Guena de Oliveira USP 25 de julho de 2014 Roberto Guena de Oliveira (USP) Produção 25 de julho de 2014 1 / 33 Sumário 1 Introdução Roberto Guena de

Leia mais

Monopólio. Roberto Guena de Oliveira. 11 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena de Oliveira (USP) Monopólio 11 de outubro de / 39

Monopólio. Roberto Guena de Oliveira. 11 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena de Oliveira (USP) Monopólio 11 de outubro de / 39 Monopólio Roberto Guena de Oliveira USP 11 de outubro de 2013 Roberto Guena de Oliveira (USP) Monopólio 11 de outubro de 2013 1 / 39 Sumário 1 Uma classificação 2 Maximização de lucro sem discriminação

Leia mais

Exemplo: Monopólio de segundo grau

Exemplo: Monopólio de segundo grau Notas de Aula - Teoria dos Jogos - FCE/UERJ 2016.2 (Versão preliminar - favor não circular) Professor Pedro Hemsley Horário: xxxx Sala: xxxx Ementa e informações relevantes: página do curso 1 Seleção Adversa

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Demanda e Oferta, 1 1.1 O problema econômico fundamental, 1 1.2 Mecanismo de mercado, 3 1.2.1 Curvas de demanda e de oferta, 3 1.2.2 Deslocamentos da curva de demanda, 4 1.2.3

Leia mais

Parte II Teoria da Firma

Parte II Teoria da Firma Parte II Teoria da Firma Maximização de Lucro Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Sumário 1 Introdução 2 Abordagem direta 3 Abordagem através da função de custo 4 Exercícios 1 Introdução

Leia mais

Políticas públicas para as externalidades: Regulamentação. Impostos e subsídios de Pigou e seus efeitos sobre a eficiência de mercado.

Políticas públicas para as externalidades: Regulamentação. Impostos e subsídios de Pigou e seus efeitos sobre a eficiência de mercado. Políticas públicas para as externalidades: Regulamentação. Impostos e subsídios de Pigou e seus efeitos sobre a eficiência de mercado. Licenças Negociáveis para Poluir. 1 Já sabemos que a correção das

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,4,5,6 BIBLIOGRAFIA DESTA

Leia mais

ECO Teoria Microeconômica I N. Professor Juliano Assunção. Utilidade

ECO Teoria Microeconômica I N. Professor Juliano Assunção. Utilidade ECO1113 - Teoria Microeconômica I N Professor Juliano Assunção Utilidade Teoria do Consumidor Decisões Modelo Objetivo métrica comportamento preferências / utilidade racionalidade Escolhas factíveis cestas

Leia mais

Noções de Microeconomia (Tópicos do Edital)

Noções de Microeconomia (Tópicos do Edital) Noções de Microeconomia (Tópicos do Edital) O Mercado: as curvas de oferta, demanda e o equilíbrio de mercado. Estática comparativa, alocação eficiente. Restrição orçamentária, preferencias, utilidade

Leia mais

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário:

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário: Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Economia do Trabalho Professor: Carlos Alberto Período: 2/2011 Segunda Prova Questões 1. Imaginemos um modelo Keynesiano em economia fechada.

Leia mais

Consumidores, produtores e eficiência dos mercados

Consumidores, produtores e eficiência dos mercados N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 7 Consumidores, produtores e eficiência dos mercados 0 Depois de ler este capítulo, responda às seguintes questões: O que

Leia mais

x 2 (75;25) (50;40) x 1 Sendo a resposta (50;40).

x 2 (75;25) (50;40) x 1 Sendo a resposta (50;40). Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Economia Quantitativa II Professor: Carlos Alberto Período: 2/2013 Quarta Prova Questões 1. Um banco dispõe de R$ 100 milhões para outorgar

Leia mais

NOME COMPLETO:... Nº DE PROCESSO:.TURMA:. PARTE A. (Duração: 60 m. Cotação 10 valores)

NOME COMPLETO:... Nº DE PROCESSO:.TURMA:. PARTE A. (Duração: 60 m. Cotação 10 valores) 1 Microeconomia I Licenciatura em Economia Finanças - MAEG 1 de Fevereiro de 2013 Duração da prova: 2:00 h NOME COMPLETO:........ Nº DE PROCESSO:.TURMA:. PARTE A (Duração: 60 m. Cotação 10 valores) 1.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 2ª PARTE:

LISTA DE EXERCÍCIOS 2ª PARTE: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA II ESTÁGIO DOCÊNCIA: VÍVIAN DOS SANTOS QUEIROZ PROFESSOR:

Leia mais

Competição Monopolística e Diversidade Ótima de Produtos

Competição Monopolística e Diversidade Ótima de Produtos Competição Monopolística e Diversidade Ótima de Produtos Aula 02 Rogério Mazali Economia da Inovação I 27/10/2016 (Institute) Dixit e Stiglitz (AER, 1977). 27/10/2016 1 / 21 Introdução Quantos produtos

Leia mais