Capítulo 32 BEM-ESTAR

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1 Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), Capítulo 32 BEM-ESTAR Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero

2 2 Análise de Bem-estar A eficiência de Pareto é um objetivo em si desejável se pode melhorar um sem piorar situação de outro. Mas como escolher entre as alocações eficientes de Pareto? Idéia de função de bem-estar social, que fornece uma forma de agregar as diferentes utilidades dos consumidores

3 3 Agregação das preferências Como as preferências dos consumidores individuais podem ser somadas para elaborar alguns tipos de preferências sociais. Hipóteses: Preferências transitivas; Cada consumidor tem preferência sobre toda alocação de bens entre os consumidores.

4 4 Agregação das preferências Cestas x, y e z. Se fosse possível saber como as pessoas classificam as várias alocações, teria uma forma de agregá-las numa preferência social. Utilizar algum tipo de votação para agregar as preferências individuais: x é socialmente preferível a y pois a maioria prefere x a y.

5 5 Agregação das preferências Método tem problema: pode não gerar uma classificação transitiva da preferência social

6 Slide 6 Agregação das preferências Pessoa A Pessoa B Pessoa C x y z y z x z x y

7 7 Agregação das preferências Observe que: A maioria prefere x a y, y a z e z a x. Portanto, agregar as preferências pelo voto majoritário não funcionará Isso porque, em geral, as preferências sociais resultantes da votação pela maioria não são preferências bem-comportadas, uma vez que não são transitivas.

8 8 Agregação das preferências Vota antes em x contra y e do ganhador disputa com z. Como a maioria prefere x a y, a segunda disputa será entre x e z, o que significa que z será o vencedor. Como não são transitivas, não terá nenhuma escolha melhor no conjunto de alternativas (x,y,z). Dependerá da ordem da votação.

9 9 Agregação das preferências Se decidirem colocar z contra x e depois fazer a disputa do vencedor com y? Agora z ganha a primeira votação, mas y ganha de z a segunda votação. Assim, o resultado depende da ordem em que as alternativas são apresentadas aos eleitores

10 10 Agregação das preferências Há mecanismos de decisão social imunes a esse tipo de manipulação? Há formas de somar todas as preferências que não tenham as propriedades indesejadas descritas anteriormente?

11 11 Agregação das preferências Coisas desejáveis para mecanismo de decisão social: 1. Dado um conjunto completo, reflexivo e transitivo de preferências individuais, o mecanismo de decisão social deveria resultar em preferências sociais que satisfaçam as mesmas propriedades; 2. Se todos preferissem a alternativa x à alternativa y, as preferências sociais deveriam classificar x à frente de y. 3. As preferências entre x e y deveriam depender apenas de como as pessoas classificam x em relação a y e não de como classificam as outras alternativas.

12 12 Agregação das preferências TEOREMA DA IMPOSSIBILIDADE DE ARROW Se um mecanismo de decisão social satisfazer as propriedades de preferências bem-comportadas, ele então terá de ser uma ditadura: todas as ordenações sociais são ordenações de um indivíduo.

13 13 Funções de Bem-estar Social Descrevem os pesos específicos atribuídos à utilidade de cada indivíduo na determinação do que seja socialmente desejável

14 14 Funções de Bem-estar Social Se tivéssemos que abandonar alguma característica da função de bem-estar seria a propriedade 3. Assim, certos tipos de votação com escala ordinal tornar-seiam possíveis. Dadas as preferências de cada pessoa i pelas alocações, podemos construir funções de utilidade, u i (x), que resumem os valores de julgamento das pessoas: a pessoa i prefere x a y se e semonte se u i (x) > u i (y). São iguais a todas funções de utilidade: podem ser escalonadas de qualquer forma que preserve a ordenação de preferências básicas.

15 15 Funções de Bem-estar Social Vejamos algumas representações: 1. Somar as utilidades individuais e usar o número resultante como um tipo de utilidade social. Nesse caso, a alocação x será preferível a y se n u i (x) > n u i (y) i=1 i=1 Onde n é o número de pessoas na sociedade.

16 16 Funções de Bem-estar Social Escolha arbitrária de representação de utilidade. Por que não a soma ponderada? O produto das utilidades? Uma restrição à função de agregação é que ela seja crescente na utilidade de cada indivíduo. Assim, garante-se que se todos preferirem x a y, as preferências sociais também favorecerão x em detrimento de y.

17 17 Funções de Bem-estar Social Nome para este tipo de função de agregação: FUNÇÃO DE BEM-ESTAR SOCIAL. W(u 1,..., u n )= n u i i=1 Função de bem-estar utilitarista clássica ou de Bentham.

18 18 Funções de Bem-estar Social Uma generalização dessa forma é a função de bemestar da soma ponderada das utilidades: W(u 1,..., u n )= n a i u i i=1 Supõe-se que a i sejam números que indicam a importância da utilidade de cada agente para o bem-estar social geral e, portanto, são positivos.

19 19 Outra função de bem-estar Rawlsiana Maximiza a utilidade da pessoa com o mais baixo nível de bem-estar. Isto é, função de bem-estar minimax: W(u 1,..., u n )= min {u 1,..., u n ) Bem-estar social depende apenas do bem-estar do agente em pior situação a pessoa com utilidade mínima.

20 20 Maximização do bem-estar Uma vez que tenhamos a função de bem-estar, podemos resolver o problema de maximização do bem-estar da sociedade. Ou seja, qual a alocação factível que maximiza o bem-estar social? Que propriedades terá tal alocação? Quando curva de isobem-estar tangenciar a fronteira de possibilidade de utilidades (que é o conjunto de níveis de utilidades associados a alocações eficientes no sentido de Pareto).

21 Maximização do bem-estar Funções de bem-estar social individualistas ou de Bergson-Samuelson: ela é função direta dos níveis individuais de utilidade, mas é indiretamente uma função das cestas de consumo dos agentes individuais W = W(u 1 (x 1 ),...u n (x n )) Não há externalidade de consumo, pois a utilidade de cada agente depende somente do seu consumo. 21

22 Maximização do bem-estar Formalização do problema, por exemplo, para função de bem-estar individualista max W(u A (x 1 A, x 2 A), u B (x 1 B, x 2 B)) de modo que T(X 1, X 2 )=0 onde X 1 e X 2 representam a quantidade total do bem 1 e 2 produzida e consumida e T é uma função de transformação (tecnologia factível para que esteja na fronteira de possibilidade de produção). 22

23 23 Maximização do bem-estar O resultado do problema de maximização nos fornece as mesma condições de primeira ordem do problema de eficiência de Pareto: A alocação resultante da max função de bem-estar individualista é eficiente no sentido de Pareto, e toda alocação eficiente de Pareto maximiza alguma função de bem-estar. Portanto, os máximos de bem-estar e as alocações eficientes no sentido de Pareto tem de satisfazer as mesmas condições de primeira ordem.

24 24 Maximização do bem-estar TMT=TMS, ou seja, a tx a qual cada pessoa está disposta a substituir um bem pelo outro tem de ser a mesma tx à qual é tecnologicamente factível transformar um bem no outro. E se for diferente? Isso significa que haveria alguma forma de aumentar a utilidade dessa pessoa sem afetar o consumo de nenhuma outra.

25 25 Eqüidade e Eficiência Função de Bem-estar Social e Eqüidade A definição de eqüidade depende de princípios normativos que determinam a opção por determinada função de bem-estar social, variando desde a visão igualitária até a visão orientada pelo mercado.

26 26 Alocações justas Outra abordagem: inicia com julgamento moral e examina implicações para distribuição econômica. Um equilíbrio competitivo leva a um resultado eficiente no sentido de Pareto que pode ou não ser eqüitativo. O que é uma forma justa de dividir cesta de bens? A maioria diria que é dividir de forma igualitária os bens entre os n agentes, já que todos são igualmente merecedores por pressuposto. Propriedade interessante é que ela é simétrica: todos tem a mesma cesta; nenhum deles prefere a do outro à sua própria.

27 27 Alocações justas Divisão igualitária não será necessariamente eficiente no sentido de Pareto. Se os agentes tiverem gostos diferentes, eles desejarão realizar trocas fora da divisão igualitária. Será que a troca a partir da divisão igualitária herda a propriedade de simetria? Não necessariamente. Suponha A e B com mesmos gostos e C diferente. Se A e C começam a trocar, isso fará com que fiquem melhor e B vai ficar com inveja de A. Isto é, ele preferirá a cesta de A à sua própria cesta. Embora A e B tenham começado com a mesma alocação, A foi mais feliz em sua troca, o que destruiu a simetria da alocação original.

28 28 Eqüidade e Eficiência Eqüidade e Competição Perfeita Um equilíbrio competitivo leva a um resultado eficiente no sentido de Pareto que pode ou não ser eqüitativo. Haverá alguma alocação que seja ao mesmo tempo eficiente e equitativa?

29 29 Eqüidade e Eficiência Alocação equitativa: quando nenhum agente prefere a cesta de outro agente à sua própria. Se o agente i preferir a cesta de bens do agente j, dizemos que i inveja j. Se uma alocação for equitativa e eficiente no sentido de Pareto, dizemos que é uma alocação justa. Esses são os meios de formalizar a idéia de simetria: uma alocação de divisão igualitária tem a propriedade de que nenhum agente inveja outro.

30 30 Eqüidade e Eficiência Alocações justas existirão e um meio de verificar isso é considerar o exemplo anterior partir de um ponto igualitário e depois deixar o mecanismo de mercado competitivo agir. Isso nos moverá para uma nova alocação em que cada agente escolherá a melhor cesta de bens pela qual pode pagar aos preços de equilíbrio.

31 31 Eqüidade e Eficiência Exemplo Se A inveja B é porque pode pagar mais por cesta. Impossível pois partiram de cestas iguais. Logo, um equilíbrio competitivo a partir de uma divisão igualitária tem de ser uma alocação justa. Portanto, o mecanismo de mercado preservará certos tipos de equidade: se a alocação original for dividida igualmente, a alocação final terá de ser justa.

32 32 EFICIÊNCIA DE PARETO E INDIVIDUALISMO Importante propriedade do princípio de Pareto: é individualista em dois sentidos. Preocupa-se com o bem-estar individual e não com bemestar relativo entre diferentes indivíduos. Não tem preocupação com desigualdade, o que quer dizer que se situação de rico melhorar e de pobre não, é melhora de Pareto. No entanto, alguns economistas consideram o aumento da desigualdade como indesejável para o convívio social. A percepção de cada um sobre seu próprio bem-estar. Soberania do consumidor, onde cada indivíduo sabe julgar melhor suas necessidades e desejos.

33 33 ESCOLHAS SOCIAIS Como identificar os efeitos dos programas públicos para diferentes grupos sociais? O impacto pode ser resumido nos efeitos sobre eficiência e equidade. O processo é o seguinte: Define-se o conjunto de oportunidade; Analisa-se trade-off entre eficiência e equidade; Balanço entre os dois deve ocorrer e está refletido na curva de indiferença social.

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