Microeconomia. Bibliografia. Arilton Teixeira Mankiw, cap. 21. Pindyck & Rubinfeld, caps. 3 e 4.

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1 Microeconomia Arilton Teieira Bibliografia Mankiw, cap. 21. Pindck & Rubinfeld, caps. 3 e 4. 2 Mercados: Consumidores e Produtores P S(P, tech., insumos) P* D(P, renda, outros) Q* Q 3 1

2 Curva de Oferta Como construir a curva de oferta? Quais seus principais determinantes? O que fa a curva de oferta se deslocar? Como o progresso técnico afeta a curva de oferta? os impostos? 4 Curva de Demanda Como construir a curva de demanda? Quais seus principais determinantes? O que fa a curva de demanda se deslocar? Como o aumento da renda disponível afeta a curva de demanda? os impostos? 5 Consumidor A curva de demanda do mercado é fruto da agregação das curvas dos consumidores individuais. Como as curvas individuais são geradas? 6 2

3 Para construir as curvas de demanda, ou o comportamento dos consumidores, os economistas usam uma abordagem aiomática. Ou seja, toma-se como dado que os consumidores possuem preferências. Sabem faer escolhas entre diferentes cestas de consumo. 7 stamos interessados em descrever quais a escolhas o consumidor fará em determinadas condições, dada sua renda e os preços. Assim é suficiente sabermos sobre suas preferências. Ou seja, os consumidores são simplesmente suas escolhas. 8 Preferências As preferências são regras de escolha que permitem aos indivíduos ordenar cestas possíveis. Para transformar estas regras num objeto matemático tratável (ou seja, que pode ser representado por uma função), devemos assumir que as preferências possuem algumas propriedades. 9 3

4 Preferências são: Hipóteses Completas: para quaisquer duas cestas, o consumidor sabe qual é a melhor; Transitivas: se a cesta A é preferível a B e a cesta B é preferível a C, então A é preferível a C. 10 Função utilidade A função utilidade ordena as cestas disponíveis. Ou seja, se u ( ) > u( ) ntão, o consumidor prefere a cesta à cesta. O consumidor passa a ser representado pela função u(). 11 Curva de Indiferença É o conjunto de cestas que dão ao indivíduo o mesmo nível de satisfação. Ou seja, o indivíduo é indiferente entre todas as cestas pertencentes a uma mesma curva de indiferença. 12 4

5 Gráfico 1 A Aumento de Satisfação U2 > U B 3 C U1 U2 13 Propriedades das Curvas de Indiferença Propriedade 1: quanto mais distante da origem, maior o nível de satisfação; Propriedade 2: as curvas de indiferença se inclinam para baio; Propriedade 3: As curvas de indiferença não se cruam; Propriedade 4: as curvas de indiferença são conveas em relação aos eios; 14 Formatos das Curvas de Indiferença As curvas de indiferença podem ter diferentes formatos. stes formatos dependem dos bens serem substitutos ou complementares. 15 5

6 emplo: Substitutos Perfeitos Aumento de Satisfação U1 U2 U emplo: Complementares Perfeitos Aumento de Satisfação U3 U2 U1 17 Taa Marginal de Substituição Definição: é a quantidade de um bem que estamos dispostos a dar em troca de uma unidade de outro bem, mantendo nossa satisfação constante. A TMgS é o preço (relativo) máimo que estamos dispostos a pagar por um bem. 18 6

7 TMgS é a inclinação da curva de Indiferença 1 A Gráfico A TMgS vai caindo à medida que nos Deslocamos do ponto A para o ponto C B 3 C U1 19 Observação TMgS é a inclinação da curva de Indiferença. Como vocês verão em matemática, a TMgS é a Derivada da Curva de Indiferença. 20 Preço Relativo Definição: É o preço de um bem, epresso em unidades de outro bem. 21 7

8 emplo Suponha dois bens coca cola e empada. O preço da coca é R$ 1.6 e o preço da empada é R$ Qual o preço relativo da coca (preço da coca relativo ao preço da empada)? 22 O preço relativo da coca indica quantas empadas devemos pagar para termos uma coca. Neste caso, o preço relativo é Pc 1.6 = = 2 P 0.8 e Ou seja, precisamos de 2 empadas para comprarmos uma coca. 23 Objetivo do Consumidor Assumiremos que o consumidor sempre prefere mais a menos (ou seja, o consumidor nunca está saciado). A restrição que o individuo se confronta é sua renda. Ou seja, escolher cestas de bens que ele mais goste, respeitando sua restrição orçamentária. 24 8

9 Observações O crédito permite que o indivíduo amplie sua cesta de consumo além de sua renda presente. O marketing tenta gerar no indivíduo a necessidade de consumo afetando suas preferências: celular, marcas específicas, etc. 25 As preferências dos indivíduos vão mudando ao longo da vida: o mesmo indivíduo (com mesma renda e se defrontando com os mesmos preços) escolhe cestas diferentes em idades diferentes. 26 O Problema do Consumidor m termos formais, os indivíduos devem resolver o seguinte problema. Ma u() sujeito a p = Onde é a renda, é uma lista de com quantidade de mercadorias e p é a lista de 27 preços. 9

10 Restrição Orçamentária Os indivíduos não podem comprar tudo que querem, pois não têm recursos. Ao montante de bens que o consumidor pode comprar com a sua renda, damos o nome de restrição orçamentária: p = 28 Observações A lista pode conter títulos. Se nos vendemos títulos, então, tomamos dinheiro emprestado. Se compramos título estamos emprestando dinheiro. Assim, não necessariamente gastamos todo nosso dinheiro em bens de consumo. 29 Restrição Orçamentária 2 Bens p + p = p 30 10

11 Problema do Consumidor Suponha um mundo onde eistam apenas 2 bens: e. Ma u(,) sujeitoa p + p = 31 Solução Gráfica A B F C Ponto que maimia a utilidade. m temos P TMgS = p U0 U1U2 p U3 Z 32 emplo: Complementares Perfeitos A solução é o ponto B. Nos casos de bens A U3 perfeitamente B complementares U2 a solução é C sempre U1 No corner

12 A Função Demanda A solução do problema do consumidor nos dá escolhas ótimas. stas escolhas dependem dos preços dos bens e da renda do consumidor. Representamos estas escolhas ótimas como = D( p, ) 34 = D ( p, ) é chamada função demanda marshalliana. A função demanda pode ser representada graficamente nos eios de preços e quantidades. 35 Demanda Marshaliana p D(p, ) q 36 12

13 Lei da Demanda Lei de Demanda: ceteris paribus, uma redução do preço aumenta a quantidade demandada. Ou seja, a Curva de Demanda é negativamente inclinada. 37 Preço Curva de Demanda Queda do preço Aumento de Quantidade Curva de Demanda Quantidade 38 Bens Normais e Inferiores Um bem é dito normal, se a quantidade demandada aumenta com o aumento da renda. Um bem é dito inferior, se a quantidade demandada redu com o aumento da renda

14 P Mudanças na Renda Bens Normais D D Q D 40 P Mudanças na Renda Bens Inferiores D D Q D 41 ercício O que acontece com a quantidade demandada de se a renda do consumidor aumentar? O que acontece com a quantidade demandada de se o preço de um outro bem aumentar (diminuir)? 42 14

15 Renda e Demanda A variação da renda pode deslocar a curva de demanda para a esquerda ou para a direita, dependendo do bem ser normal ou inferior. Podemos usar o instrumental anterior para analisar a relação entre renda e demanda Solução: bens normais 1 p Conclusão: Quando a renda aumenta e ambos os bens são normais a quantidade demandada dos dois bens aumenta. U0 U Solução: bens normais e inferiores 1 p Conclusão: Quando a renda aumenta a quantidade demanda do bem normal aumenta e a do bem inferior diminui. U0 U

16 Bens Substitutos e Complementares Dois bens e são chamados substitutos se o aumento do preço de um deles gera aumento na quantidade demandada do outro. Dois bens e são chamados complementares se o aumento do preço de um deles gera queda na quantidade demandada do outro. 46 Bens Complementares p D ' D " D q 47 p Bens Substitutos D ' D " D q 48 16

17 Preço e Quantidade Ótima O que acontece com a quantidade ótima dos diversos bens quando o preço de um deles muda, mantendo-se tudo o mais constante? 49 Solução: bens substitutos 1 p 1 p Conclusão: Quando o preço de cai a quantidade demandada de aumenta. Se o bem e forem substitutos a quantidade demandada de cai. U2 U0 50 Solução: bens complementares 1 p Conclusão: Quando o preço de cai a quantidade demandada de aumenta. Se o bem e forem complementares a quantidade demandada de também aumenta. 1 p U0 U

18 feito Renda e feito Substituição Quando o preço de um bem muda, ele afeta a quantidade demanda, devido ao deslocamento da restrição orçamentária e dos preços relativos. Quando o preço de um bem muda seu efeito pode ser dividido em dois: efeito substituição (S) e efeito renda (R). 52 feito Substituição e Renda Restrição Orçamentária Final Restrição Orçamentária inicial 1 p 1 Restrição orçamentária Intermediária Bem X S = 1 R = U1 U2 Bem Z S = 1 R = 53 Definição feito Renda: mudança no consumo devido a mudança de curva de indiferença provocado pela mudança da renda mantido os preços relativos constantes. feito Substituição: alteração no consumo quando a mudança de preço provoca deslocamento do ponto ótimo ao longo da mesma curva de indiferença

19 p p p1 A 1 p2 B p Derivando a Curva de Demanda p2 3 3 C p1 > p2 > p3 p3 Curva de Demanda 55 Bens de Giffen istem bens cuja curva de demanda não obedece a lei da demanda: quantidade demandada e preços variam na mesma direção. Quando o preço aumenta a quantidade demanda também aumenta. stes bens são conhecidos como Bens de Giffen. 56 p Bem de Giffen p' 1 U0 U2 Conclusão: Quando o preço de aumenta a quantidade demandada de aumenta. 1 p 57 19

20 Oferta de Trabalho Os trabalhadores tem que decidir como alocar seu tempo. Para cada hora adicional de trabalho, abrimos mão de uma hora adicional de laer. Como as horas são alocadas em laer e trabalho? 58 Custo de Oportunidade do Laer O salário é o custo de oportunidade do laer: deiamos de ganhar uma hora adicional para cada hora dedicada ao laer. Ao mesmo tempo, o salário e o número de horas trabalhadas afetam nossa restrição orçamentária (e nosso consumo). A soma destes dois efeitos determinam quantas horas queremos trabalhar. 59 Consumo 1o. Caso: S > R Restrição Orçamentária inicial C2 C C1 W 2 L L2 L1 Restrição Orçamentária após Aumento do salário 100 Trabalho U1 U2 Laer S = L L1 R = L2 L Consumo S = C C1 R = C2 C Laer 60 20

21 Curva de Oferta de Trabalho O S > R, logo o aumento de salário gerou um aumento no numero de horas ofertadas para trabalhar. A curva de oferta de trabalho é positivamente inclinada. 61 Curva de Oferta de Trabalho W Oferta de Trabalho Horas 62 Consumo 2o. Caso: S < R Restrição Orçamentária inicial C2 C C1 W 2 L L1L2 Trabalho Restrição Orçamentária após aumento do salário Laer S = L L1 R = L2 L 100 U1 U2 Consumo S = C C1 R = C2 C Laer 63 21

22 Curva de Oferta de Trabalho O S < R, logo o aumento de salário gerou uma redução no número de horas ofertadas para trabalhar. A curva de oferta de trabalho é negativamente inclinada. 64 Curva de Oferta de Trabalho W Oferta de Trabalho Horas 65 Poupança e Taa de Juros Qual o efeito que um aumento na taa de juros pode ter sobre a poupança? Veremos que o aumento dos juros pode aumentar ou diminuir a poupança, dependendo do S e do R

23 Consumo Velhice S > R r (1+r) 1 1 Conclusão: O S redu o consumo na juventude e é maior que o R. Neste caso, a poupança e o consumo na velhice aumentam e o consumo na U2 juventude cai. U0 Consumo na Juventude 67 Consumo Velhice S < R r (1+r) 1 1 Conclusão: O S redu o consumo na juventude, mas é menor que o R. Neste caso, o consumo na juventude e na velhice aumentam, mas a poupança cai. U0 U2 Consumo Juventude 68 23

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