Adsorção-Dessorção de Partículas Neutras em Sistemas com Superfícies Não-Idênticas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Adsorção-Dessorção de Partículas Neutras em Sistemas com Superfícies Não-Idênticas"

Transcrição

1 Univeridade Etadual de Maringá Pó Graduação em Fíica Veridiana Garcia Guimarãe Adorção-Deorção de Partícula Neutra em Sitema com Superfície Não-Idêntica Orientador: Prof. Dr. Rafael Soare Zola Maringá, Maio de 2015

2 Univeridade Etadual de Maringá Pó Graduação em Fíica Veridiana Garcia Guimarãe Adorção-Deorção de Partícula Neutra em Sitema com Superfície Não-Idêntica Diertação de Metrado apreentada ao Departamento de Fíica da Univeridade Etadual de Maringá para a obtenção do título de Metre em Fíica. Banca Examinadora: Prof. Dr. Rafael Soare Zola - UEM (Orientador) Prof. Dr. Luiz Roberto Evangelita - UEM Prof. Dr. Céar Auguto Refoco Yednak - UTFPR-Pato Branco Prof. Dr. Ervin Kaminki Lenzi - UEM (Suplente) Prof. Dr. Roberto Roato - UTFPR-Apucarana (Suplente) Maringá, Maio de 2015

3 Dado Internacionai de Catalogação na Publicação (CIP) (Biblioteca Central - UEM, Maringá, PR, Brail) G963a Guimarãe, Veridiana Garcia Adorção-deorção de partícula neutra em itema com uperfície não-idêntica / Veridiana Garcia Guimarãe. -- Maringá, viii, 52 f. : fig. Orientador: Prof. Dr. Rafael Soare Zola. Diertação (metrado) - Univeridade Etadual de Maringá, Centro de Ciência Exata, Departamento de Fíica, Programa de Pó-Graduação em Fíica, Adorção química. 2. Adorção fíica. 3. Efeito memória. 4. Difuão anômala. I. Zola, Rafael Soare, orient. II. Univeridade Etadual de Maringá. Centro de Ciência Exata. Departamento de Fíica. Programa de Pó-Graduação em Fíica. III. Título. CDD 21.ed GVS

4 Lita de Figura 2.1 Repreentação equemática para a formação de camada de adorvato egundo o proceo de adorção por quimiorção e/ou fiiorção Repreentação equemática do lab, coniderando que amba uperfície pouem adorção química Comportamento de (t) veru t =4t/ D para o proceo de adorção puramente química Comportamento de (z,t)/ 0 veru Z = z/d para o proceo de adorção puramente química Comportamento de de (t) veru t =4t/ D para adorção fíica com efeito memória preente Comportamento temporal de 0(t) e d(t) v. t =4t/ D,paradiferente parâmetro, quando amba uperfície apreentam adorção química Comportamento de (z,t)/ 0 v. Z = z/d para algun tempo caracterítico, quando amba uperfície apreentam adorção química com diferente parâmetro Repreentação equemática do itema para o cao em que ocorre adorção química na uperfície em z =0eadorçãofíicaemz = d Comportamento temporal de 0 (t) e d (t) veru t =4t/ D quando K 0 () = 1/ 0 e K d () =1/(( +1/ a ) d a ) Comportamento temporal de (z,t)/ 0 veru Z = z/d quando K 0 () = 1/ 0 e K d () =1/(( +1/ a ) d a ) Comportamento temporal de (z,t)/ 0 veru Z = z/d quando K 0 () = 1/ 0 e K d () = 1/(( +1/ a ) d a ),coniderando d / 0 = 1, D / 0 = 5, apple0 / 0 = appled / 0 =0.1 e a / 0 = Cinética da denidade uperficiai de corante adorvido no ubtrato em irradiação de luz e com irradiação começando em diferente momento. 35 i

5 5.1 ( z) 2 veru t =4t/ D,paradiferenteparâmetro,quandoambauperfície apreentam adorção química ( z) 2 veru t =4t/ D quando K 0 () =1/ 0 e K d () =1/(( +1/ a ) d a ) Log[( z) 2 ] veru Log[t ] com t =4t/ D,paraoparâmetroreecalado da curva tracejada da Fig. (5.2) ( z) 2 veru t =4t/ D. Para o trê plot, D / 0 =4e d / 0 =1. A linha ólida é calculada admitindo que amba a uperfície ão decrita por K i () =1/ i,quando apple0 = appled /10. O círculo aberto repreentam ocaoemqueauperfícieemz =0realiza quimiorção (função delta) e auperfícieemz = d realiza fiiorção (função exponencial). Nete cao, appled / 0 =1, apple0 / 0 =0.1 e a / 0 =0.1. Acurvatracejadaécalculadapara apple0 / 0 =1, appled / 0 =0.1 e a / 0 = ii

6 "A atifação etá no eforço e não apena na realização final." Mohanda Karamchand Gandhi iii

7 Agradecimento Gotaria de agradecer a toda a peoa que contribuíram, eja de forma direta e/ou indireta, para a realização dete trabalho: Primeiramente, a Deu. Ao meu pai, João Batita Guimarãe Gome e Tereza Garcia Gome e ao meu irmão, Wander G. Guimarãe e Wanea G. Guimarãe, que empre me erviram de alicerce em todo o momento da minha vida, e nee em epecial, me apoiando, incentivando e acreditando no meu potencial para finalizar mai ea etapa na minha caminhada profiional. Ao Prof. Dr. Rafael Soare Zola, pela orientação e paciência, por todo conhecimento paado e pela confiança depoitada para realização dete trabalho. Meu incero agradecimento. Ao Prof. Dr. Luiz Roberto Evangelita, pelo eclarecimento e dicuõe, que muito acrecentaram e foram imprecindívei para a realização dete. Ao meu amigo da pó-graduação, pela ajuda e apoio, pelo momento de decontração, partilha e troca de conhecimento. Ao funcionário do Departamento de Fíica, em epecial Mônica. A agência que financiaram ete projeto, Cape e Fundação Araucária. iv

8 Reumo O fenômeno de difuão e adorção em interface ólido-líquido e ólido-vapor vêm endo invetigado, dede ua decoberta, em vário contexto devido à vata ocorrência na natureza. Nete trabalho, um itema confinado preenchido por um líquido com partícula neutra dipera é etudado teoricamente em dua vertente ditinta. Uma dela é invetigada quando a uperfície limitante apreentam dinâmica idêntica. A outra é invetigada para o cao em que a uperfície apreentam diferente parâmetro e/ou mecanimo ditinto para o fenômeno de adorção-deorção, coniderando diferente kernel não-ingulare na equaçõe cinética da parede, em que a ecolha adequada do kernel pode repreentar importância relativa à adorção fíica ou química (fiiorção e quimiorção). Encontramo que, memo uma pequena diferença na taxa de adorçãodeorção de uma uperfície (relativa a outra) pode afetar draticamente o comportamento do itema como um todo. A denidade uperficial e volumétrica e a diperão ão calculada quando vário cenário ão coniderado. Para finalizar, analiamo o regime difuivo reultante devido à preença da uperfície ditinta. Comportamento anômalo foram encontrado. A aproximação decrita aqui é intimamente relacionada com ituaçõe experimentai, e pode er aplicada em vário contexto, tai como, relaxação dielétrica, relaxação e difuão controlada em líquido, critai líquido e polímero amorfo. Anômala. Palavra-chave: Adorção Química, Adorção Fíica, Efeito Memória, Difuão v

9 Abtract The adorption and diffuion phenomena at olid-liquid interface ha been invetigated, ince their finding, in everal context due to wide occurrence in nature. In thi work, a confined ytem filled with a liquid that contain dipered neutral particle i theoretically tudied in two different way. One of them i invetigated when the limiting urface preent identical dynamic. The other one i invetigated for the cae where urface preent different parameter and/or different mechanim for adorption-deorption phenomena by conidering different non-ingular kernel in the kinetic equation at the wall, where the uitable choice of the kernel can account for the relative importance of phyiorption or chemiorption. We find that even a mall difference in the adorptiondeorption rate of one urface (relative to the other) can dratically affect the behavior of the whole ytem. The urface and bulk denitie and the diperion are calculated when everal cenario are conidered. To finih, we analye the diffuive regime reulting due to preence of the different urface. Anomalou-like behavior wa found. The approach decribed here i cloely related to experimental ituation, and can be applied in everal context uch a dielectric relaxation, diffuion-controlled relaxation in liquid, liquid crytal, and amorphou polymer. Keyword: Chemiorption, Phyiorption, Memory Effect, Anomalou Diffuion. vi

10 Sumário Reumo Abtract v vi 1 Introdução 1 2 Introdução ao Conceito Fundamentai Adorção Adorção Química Adorção Fíica Quanto à Dinâmica Equação de Continuidade Equação de Difuão Equação Cinética da Superfície Efeito Memória Adorção-Deorção de Partícula Neutra: Superfície Idêntica O Modelo Proceo de Adorção Química Proceo de Adorção Fíica Superfície Adorvente Não-idêntica O Modelo Adorção Química com Tempo Diferente Adorção Química e Fíica Analíe do Regime Difuivo Cauado por Diferente Superfície Adorvente Variância e Difuão Análie do Regime Difuivo vii

11 6 Concluão 42 A A Tranformada de Laplace 43 A.1 A Tranformada A.1.1 Propriedade da Tranformada de Laplace A.2 A Tranformada Invera A.2.1 O Teorema da Convolução A.2.2 A Inverão da Tranformada de Laplace por Integrai de Contorno. 46 Referência Bibliográfica 48 viii

12 Capítulo 1 Introdução O fenômeno de adorção e difuão vêm endo invetigado, dede ua decoberta, em vário contexto, por fíico, químico, biólogo e outro, eja eparadamente ou de forma conjunta. O primeiro dele a er obervado foi o fenômeno de adorção. A primeira obervaçõe quantitativa foram realizada por Scheele em 1773 [1] e Fontana em 1777 [2], que reportou algun experimento de captação de gae por carvão vegetal e argila. O termo "adorção" foi propoto por du Boi-Reymond, ma foi introduzido na literatura por Kayer em 1881 [3,4]. Dentre a inúmera contribuiçõe na decoberta e formulaçõe do fenômeno de adorção, podemo citar Langmuir [5], que atravé do etudo de adorção de gae, chegou à formulação de um tratamento geral da cinética de reaçõe em uperfície [6]. Contudo, apear da vata literatura devotada ao etudo do fenômeno de adorção, ete até hoje, não poui uma decrição totalmente clara. Quanto à hitória do fenômeno de difuão, eta teve início em 1827, em uma obervação realizada pelo botânico ecocê Robert Brown [7], que ao etudar fertilização de planta, por meio de um microcópio, notou um movimento irregular e inceante de grão de pólen upeno em água, que ficou conhecido como movimento browniano. Brown invetigou o movimento de maneira mai decritiva. Albert Eintein [8], Marian Smoluchowki [9, 10], entre outro [11], colaboraram para a contrução do formalimo do fenômeno de difuão. Em geometria confinada, por exemplo, o proceo de difuão é preente em vário itema de interee, como na epectrocopia de impedância em célula viva [12, 13]. Em muito cao, e etuda o tempo de difuão para explorar a geometria de meio poroo [14,15], efeito memória [16] e a contribuição de ambo [17]. Éaceitávelconiderarque,emqualqueritemaconfinado,aurpefícielimitante poam apreentar o fenômeno de adorção-deorção, e que ee afeta conideravelmente a dinâmica da epécie que e difundem pelo itema [18]. Em critai líquido, por exemplo, o fenômeno tem ido invetigado em conexão com a energia de ancoramento [19], em aociação com a degradação da performance de diplay devido à adorção de íon [20], 1

13 ecomtraniçõeuperficiaiinduzidapelaadorçãodecorantecontroladaporluz. Nete cao, a denidade de corante adorvido é modulada de acordo com a modulação do diretor do crital líquido (CL); aim, a molécula do corante formam uma impreão na uperfície que retrata a ditorçõe orientacionai do CL [21]. O fenômeno de adorção ão teoricamente tratado, de modo frequente, coniderando equaçõe cinética para cada uperfície adorvente. Em [22], uma equação cinética acoplada com a equação de difuão foi uada quando diferente tempo caracterítico ão coniderado. Em [23], um kernel não-ingular foi introduzido na equação cinética, e, dependendo da ecolha do kernel, umdiferentemecanimoparaoproceode adorção-deorção é relevante (quimiorção e fiiorção, com efeito memória preente). Uualmente, conidera-e que amba uperfície pouam a mema equação cinética (com tempo e mecanimo de adorção idêntico), reultando em uma ditribuição imétrica da partícula atravé do lab [24]. No entanto, há itema que apreentam uperfície adorvente com comportamento não idêntico, com diferente condiçõe de contorno para geometria confinada [25 27]. Além do mai, experimentalmente não é poível garantir comportamento idêntico, poi, o uo e condiçõe externa podem alterar a uperfície de divera maneira. Deta forma, a preença de diferente dinâmica na uperfície adorvente pode afetar o itema como um todo, acarretando regime difuivo não uuai. Na literatura, tem ido invetigado, também, como o confinamento pode levar a diferente regime difuivo, ocorrendo em, certo cao, difuõe anômala [28 31]. Em particular, em [32], é realizado o etudo para uma partícula traçante e difundindo (tracer diffuing) em um epaço contínuo atravé de uma rede de volume excluído, imóvel a obtáculo não-inerte. Foi notado que a adorção e a ligação da partícula traçante pelo obtáculo deencadeia uma difuão anômala tranitória. A função da adorção em regime difuivo não-uuai e aplicaçõe ão ainda limitada, uma vez que itema fíico-químico apreentam comportamento complexo. Sitema confinado ujeito a adorção-deorção pouem aplicaçõe direta, ma não têm ido amplamente invetigado. Tendo em vita a importância e a vata aplicação do fenômeno de adorção, eta diertação tem como objetivo etudar o formalimo que envolva uperfície adorvente idêntica e diferente. Para tanto, o egundo capítulo traz uma breve introdução de conceito relacionado ao proceo de adorção e à dinâmica para um itema confinado. Nee, apreentamo o apecto que diferenciam o fenômeno de adorção química e adorção fíica, e quai circuntância ão favorávei para a ua ocorrência. Quanto à dinâmica, abordamo o formalimo relacionado à equaçõe de continuidade e difuão, àequaçãocinéticadauperfícielimitante,eocaoemqueetaãomodificadapara aincorporaçãodoefeitomemória. No terceiro capítulo, apreentamo o proceo de adorção-deorção de partícula neutra pela uperfície limitante de um itema confinado [23]. É coniderada uma 2

14 equação cinética modificada para que e leve em conta o efeito memória na uperfície limitante, que, de acordo com a ecolha do kernel, podeerrelevanteparaaocorrência de adorção química (quimiorção) ou fíica (fiiorção) em amba a uperfície. Serão apreentada para o doi mecanimo de adorção a denidade de partícula adorvida enovolume.paraaobtençãodee,faz-euodatranformadadelaplace. No quarto capítulo, o proceo de adorção-deorção de partícula neutra também éconiderado. Noentanto,paraetaabordagem,conideramodiferenteuperfície adorvente, eja por meio de parâmetro e/ou mecanimo de adorção ditinto. A denidade uperficial e volumétrica de partícula neutra ão determinada em vário cenário [33]. Ete capítulo tem por intuito analiar como o proceo de adorção em uma uperfície pode afetar a dinâmica da uperfície opota, e do itema como um todo. E, finalmente, para o quinto capítulo, realizamo a análie e caracterização do regime difuivo reultante no itema, quando coniderada diferente uperfície adorvente. Regime difuivo não-uuai foram encontrado. Odeenvolvimentodetetrabalhofoirealizadotendocomouporte,paramanipulaçõe matemática, o oftware Mathematica. 3

15 Capítulo 2 Introdução ao Conceito Fundamentai Apreentamo nete capítulo uma breve introdução a algun conceito que ão fundamentai para um maior e melhor compreenão do capítulo eguinte. O conceito obre a adorção e difuão (e algun conceito neceário para analiar a dinâmica do itema) ão apreentado qualitativamente e quantitativamente. Adorção e difuão ão fenômeno com ampla aplicação, eja eparadamente ou de forma conjunta, e, conequentemente, pouem vata literatura devotada à ua teoria e comprovaçõe experimentai [34 37]. Deta forma, motraremo aqui apena apecto dete fenômeno, que tornem poível compreender como ele ocorrem e quai circuntância ão favorávei para a ua ocorrência. Além dio, apreentamo também algun apecto que diferenciam o fenômeno de adorção química e adorção fíica, que ão o principai fenômeno abordado nete trabalho. 2.1 Adorção A aplicaçõe do fenômeno de adorção ão muito difundida; entre o muito campo de importância prática com bae nee fenômeno, pode-e mencionar a catálie heterogênea, flotação, microeletrônica, eparação de mitura, purificação de água e ar, eletroquímica, cromatografia, entre outro [38]. É intereante, e e faz neceário, elucidar adiferençaentreadorçãoe"aborção",emqueapenetraçãofíicadeumafaeemoutra éenvolvida,endoqueambapodemoperarconcorrentementeemumitema. Oproceodeadorçãoéumadapoívei(enãoumadaprincipai)maneira, por meio da qual interface de alta energia podem er alterada para reduzir o total da energia de um itema. Em um líquido, por exemplo, algun dee exceo de energia podem er diipado epontaneamente atravé da redução de área interfacial total - o líquido forma uma gota eférica (ou próxima a ea geometria) [39]. Já um ólido não poui ea opção, de modo que a uperfície ólida tende a adorver materiai, com o 4

16 intuito de reduzir o deequilíbrio da força que atuam na molécula da uperfície ólida ou líquida. Aadorçãoé,portanto,provocadaporinteraçõeentreoólido(adorvente)ea molécula da fae gaoa ou, no noo cao, da fae fluida (adorvato). A força reponávei pela adorção ão força de diperão atrativa e repulão de curto alcance, que independem da natureza polar do adorvato ou do adorvente, e ão, portanto, coniderada não-epecífica [40]. Fazendo uo da teoria de pertubação em mecânica quântica, London caracterizou pela primeira vez a força de diperão atrativa, que ão originada devido a rápida flutuaçõe na denidade eletrônica em um átomo, induzindo um momento elétrico no átomo vizinho. A expreão obtida por London é bem conhecida para calcular a energia potencial, " D (r), paradoiátomoeparadoporumaditânciar, dadapor " D (r) = C r 6, (2.1) em que C éacontantequepodeerexpreaemtermodapolarizabilidadedoadorvato. Arepulãodecurtoalcanceéfrequentementeexpreapor, " R (r) = B. (2.2) r12 em que B é uma contante empírica. Eta interação é reultado da interpenetração da nuven eletrônica. Deta forma, para a interação entre doi átomo iolado, temo que a energia potencial total torna-e "(r) = C r + B, (2.3) 6 r12 que é frequentemente deignada como o potencial de Lennard-Jone [41]. Conequentemente, para um conjunto de molécula do adorvente e adorvato, o potencial entido pela i-éima molécula do adorvato é dado pelo omatório: i(z) = j " ij (r ij ), (2.4) endo r ij aditância(apartirdocentrodemaa)dai-éima molécula do adorvato à j-éima molécula do adorvente. No cao de uma molécula polar er adorvida por uma uperfície iônica ou polar, interaçõe epecífica, devida ao momento de dipolo induzido equadrupolo,podemcontribuirparaaenergiadaadorção. Ea interaçõe ocorrem, portanto, para molécula próxima a uperfície, e ão coniderada para ambo o proceo de adorção - química e fíica. Deta forma, a ditinção do mecanimo pelo quai ocorrem a adorção química e a adorção fíica nem empre é muito clara [42]. Contudo, exitem algun fatore que ajudam na ditinção entre 5

17 o doi mecanimo, e ete erão motrado na ubeçõe a eguir Adorção Química Aadorçãoécaracterizadacomoquimiorção,quandoocorreminteraçõemuito epecífica entre a uperfície ólida e a molécula da fae fluida. Ee proceo etá diretamente conectado com a reatividade entre adorvente e adorvato, em que a interaçõe química ão reponávei pela formação de compoto químico de uperfície e complexo de adorção [40]. Deta forma, ocorre que o proceo de adorção química e limita a formação de monocamada, como exemplificado na Fig. (2.1). Se uma molécula é adorvida quimicamente, eta pode er ubmetida a uma reação ou diociação, reultando em um compoto diferente daquele preente no volume, alterando a identidade anterior e, como conequência, não pode er recuperada por deorção. Aenergiaenvolvidanaadorçãoquímicaédamemaordemdegrandezaqueavariação de energia em uma reação química comparável. O proceo geralmente terá uma energia de ativação e pode er mai lento que a adorção fíica Adorção Fíica A força envolvida no proceo de fiiorção (interaçõe de Van der Waal) ão a mema reponávei pela condenação de vapor e devio no comportamento de um gá ideal. Aadorçãofíica,aimcomoaadorçãoquímica,éumproceoexotérmico,ua entalpia pode er medida por meio do monitoramento do aumento da temperatura de uma amotra de capacidade calorífica conhecida. Valore típico para a entalpia para adorção fíica etão na região de 20 kj.mol 1. Ea pequena mudança na entalpia é inuficiente para levar à quebra de ligaçõe química; conequentemente, a molécula adorvida não perde ua identidade, e, na deorção retorna à fae fluida na ua forma original [39]. Portanto, na fiiorção o proceo é reverível e o equilíbrio é atingido mai rapidamente do que na quimiorção, não pouindo energia de ativação. Figura 2.1: Repreentação equemática para a formação de camada de adorvato egundo o proceo de adorção por quimiorção e/ou fiiorção. 6

18 Diferentemente da adorção química, a adorção fíica é geralmente um proceo de multicamada, ou eja, o total de molécula adorvida não é limitado pela área uperficial diponível, pode haver o empilhamento da molécula. A multicamada de molécula adorvida fiicamente podem também ocorrer acima de uma camada adorvida quimicamente, como motra a Fig. (2.1). 2.2 Quanto à Dinâmica Não meno importante do que entender o mecanimo pelo quai ocorre o fenômeno de adorção é realizar a decrição da dinâmica reultante de ua preença em um itema, no noo cao, um itema confinado. Atravé da evolução temporal da denidade de partícula adorvida, podemo obter informaçõe quanto à taxa de adorção de uma determinada uperfície e de eu tempo caracterítico de adorção e deorção. Apreentamo, a eguir, a equaçõe que erão eenciai para o deenvolvimento do noo trabalho no próximo capítulo Equação de Continuidade Há uma equação que rege a conervação do número de partícula em um meio contínuo, a equação de continuidade. Seja a denidade de partícula em torno de um ponto r para um tempo t dada por (r,t), e,coniderandoumvolumeideal limitado por uma uperfície S( ), podemoecreverqueonúmerodepartículacontidanovolume édadopor Z Z Z N = AtaxadevariaçãotemporalparaN erá dn dt = d Z Z Z Z Z Z d = dt d. (2.6) Se indicarmo a denidade de corrente como endo j = v, emquev éavelocidadedo fluido, podemo ecrever dn dt = I S( ) j n ds = Z Z Z r j d, (2.7) endo n um vetor unitário normal à uperfície S( ), e que aponta para fora dela. Combinando a Eq.(2.6) e (2.7), implica em Z + r j d =0. (2.8) 7

19 Sendo um volume arbitrário, da Eq.(2.8) que é bem conhecida como a equação de continuidade. + r j =0, (2.9) Equação de Difuão Quando uma partícula (ou ubtância) e epalha atravé de um meio contínuo, partindo da regiõe de maiore concentraçõe para a de menore concentraçõe, temo o fenômeno que é conhecido como difuão. A maior parte do fenômeno difuivo obedece uma relação linear, conhecida como Lei de Fick [34]: j = Dr, (2.10) em que D éocoeficientededifuão,umfatordeproporcionalidadeentreofluxoeo gradiente de concentração, e que depende da propriedade do meio. Uma vez coniderado que a ubtância que e difunde não é aborvida ou emitida pelo meio onde ocorre a difuão, então, a equação de continuidade deve er válida. Subtituindo a Eq.(2.10) em conhecida como equação de difuão uual. Dr 2 =0, (2.11) É poível ainda, coniderar o proceo de difuão em um lab de epeura d, comauperfícielimitantelocalizadaemz = ±d/2. Para ea geometria é conveniente introduzirmo uma coordenada reecalada = z/d, de tal modo que 1/2 apple 1/2. Reecrevendo a Eq. 2 =0, (2.12) 2 em que D poui dimenão de tempo e é conhecido como tempo de difuão. Ete é um tempo caracterítico para um proceo de difuão em particular [19] Equação Cinética da Superfície Coniderando uma amotra limitada, de epeura d, em que não haja nenhum campo externo aplicado, a partícula e movem atravé da amotra devido à energia térmica do itema. A corrente de difuão, que faz com que ea partícula e movam, é dada por: j (2.13) Uma olução poível para o perfil de concentração do itema, (z,t), conidera 8

20 uma condição de contorno que decreve o cao em que a uperfície ão bloqueante, é j(±d/2,t)=0, 8 t, (2.14) ou eja, não ão coniderada poívei interaçõe entre o ubtrato e o material contido na amotra. Para o cao em que ocorre a adorção de partícula pela uperfície limitante, a condição de contorno erá em que j( d/2,t)= = z= d/2 dt, (2.15) éadenidadeuperficialdepartículaadorvida. Aim,temoqueadenidade de corrente de partícula que chegam à uperfície deve er igual a variação temporal na denidade de partícula adorvida. adorção na uperfície é dada por A equação cinética que decreve a dinâmica para d dt = apple (z,t) 1 (t), (2.16) em que apple éumparâmetrorelacionadoàtaxadeadorçãoepouidimenãodecomprimento/tempo, enquanto éumparâmetrorelacionadoàtaxadedeorçãoetem dimenão de tempo [22]. Ea equação no diz que a variação temporal da denidade de partícula na uperfície depende da denidade volumétrica de partícula imediatamente àfrentedauperfícieadorvente,edadenidadedepartículajáadorvidaanteriormente. Deta forma, ao coniderarmo um itema confinado no qual ocorra o fenômeno de adorção-deorção, a condição de contorno é dada pela Eq. (2.15), e erá uada no próximo capítulo Efeito Memória Époívelqueincorporemoàequaçãocinéticadauperfícielimitante,parao cao em que há a adorção-deorção, um efeito do tipo "memória". A razõe fíica para ee comportamento podem er entendida da eguinte forma: a partícula, ao ofrerem adorção-deorção, podem ter uma memória do etado precedente; eta pode er de longo ou curto alcance, repreentando um proceo não-markoviano. O fato de que a memória poa er de curto ou longo alcance etá intimamente ligado à natureza do proceo de adorção, ito é, fiiorção ou quimiorção, em que no primeiro cao pode haver múltipla adorçõe e deorçõe (havendo aim, memória de longo alcance), e, no egundo cao, a partícula e liga quimicamente à parede e mantém ete etado, caracterizando uma memória curta. O doi proceo erão mai bem decrito a eguir. 9

21 Para ito, temo a equação integral na forma d (t) dt = Z t 0 K(t ) ( ) d (2.17) que é conhecida como integral de memória para um kernel não-trivial, ou eja, todo intante de =0até = t contribui para a ituação em t, umavezquek(t) poa er integrado. Uma equação imilar a eta tem ido utilizada para invetigar relaxaçõe não-exponenciai, relaxação non-debye [43]. Apreentaremo, a eguir, algun kernel poívei: 1. A memória é perdida, ou eja, o proceo torna-e Markoviano para K(t) =K 0 (t). (2.18) Nete cao, temo a relaxação exponencial (t) = 0 e K 0t. (2.19) 2. Para um kernel contante, K(t) =K 0, (2.20) que no leva a uma olução ocilante p (t) = 0 co K0 t (2.21) 3. Um kernel que varie lentamente e, para pequeno tempo, comporte-e como K(t) t, (2.22) teremo a função (t) = 0 e K 0t +2. (2.23) 4. De grande importância para ete trabalho, o kernel que repreente perda de memória gradativa, dado por que gera a função (t) = 0 e K 0 t 2 0 coh tp K K(t) =K 0 e t/, (2.24)! + p t K 0 inh K p K C A, (2.25) 10

22 que, para < K 0 /2, dálugaraumaoluçãoocilanteparatempopequenoe tende a zero para grande intervalo de tempo. O kernel de maior interee para ete trabalho ão o que repreentam a quimiorção e fiiorção. Para o fenômeno de adorção química, o kernel aerincorporadonaequação, d (t) dt = apple ( d/2,t) Z t 0 K(t ) ( )d (2.26) erá, K(t) = 1 (t/ ), (2.27) 2 que correponde ao limite uual repreentado pela equação cinética, Eq. (2.16). Ete kernel érelevanteparaumproceodeadorçãopuramentequímico,poi,aumimo que a partícula não poui memória do etado precedente [44]. Por ea razão, o kernel é uma função localizada no tempo, como motrado no item 1 anteriormente. Na teoria de relaxação em dielétrico, um kernel como ete leva em conta a rápida repota do material dielétrico a uma excitação externa [45]. dado por Conideramo, agora, um kernel que repreente o proceo de adorção fíica, que é K(t) = 1 a e t/ a, (2.28) em que a éumtempocaracteríticoconectadocomamemóriadoitema. Paraete fenômeno, o kernel propoto tem uma amplitude diferente de zero no tempo. Por exemplo, oefeitomemóriaérelevanteparapequenoperíododetempo[23]. Oproceodeadorção fíica pode er decrito da eguinte maneira: a molécula no volume pouem uma grande quantidade de energia, de modo que, quando ela ão aborvida no poço na uperfície, aenergiaaindaébatantegrandee,poretarazão,etalogoãodeorvida,perdendo parte de ua energia. Ete proceo continua até o momento em que a energia perdida pela partícula é tal que o etado etacionário é atingido, apó um tempo caracterítico. Ete kernel erão uado no próximo capítulo para invetigar o cao em que a uperfície limitante pouem comportamento iguai e ditinto. 11

23 Capítulo 3 Adorção-Deorção de Partícula Neutra: Superfície Idêntica Nete capítulo, etudamo o fenômeno de adorção-deorção de partícula neutra em um itema confinado. Apreentaremo a dinâmica reultante na uperfície, quando coniderado que eta apreentem adorção química ou fíica na preença de um efeito memória. Deta forma, é poível avaliar a dinâmica de cada mecanimo de adorção e compreender a diferença entre eu comportamento. Além dio, o objetivo dete capítulo é ervir como referência para comparação com o comportamento obtido no Capítulo 4, quando erão coniderado proceo de adorção ditinto em cada uperfície. 3.1 O Modelo Conidera-e inicialmente uma amotra em forma de lab com epeura d, em que a uperfície limitante etão poicionada em z = ±d/2, comomotraafig. (3.1). O lab épreenchidoporumlíquidoiotrópicodopadocompartículaneutraquepodem e difundir pela amotra e erem adorvida pela uperfície. Aim, para ete itema, tem-e que a grandeza fíica dependem apena da coordenada z. Conequentemente, o regime de difuão da partícula erá dado pela 2 =0, (3.1) em que (z,t) éadenidadedepartículaneutraed éocoeficientededifuão. Para reolver a equação anterior, ua-e a tranformada de Laplace na variável temporal. Adotando a notação, L { (z,t)} = (z,), a tranformada da Eq. (3.1) erá 2 (z,) dz 2 = (z,) 0, (3.2) 12

24 endo 0 = (t =0). Figura 3.1: Repreentação equemática do lab, coniderando que amba uperfície pouem adorção química. A efera vermelha, repreentam a partícula adorvida quimicamente a uperfície. Reecrevendo (3.2) na forma obtém-e como olução d 2 (z,) dz 2 D (z,) = 0 D (3.3) (z,) = 0 D + A()inh( z)+b()coh( z), (3.4) em que = p /D. Como o problema é imétrico, a dinâmica na dua uperfície é equivalente. Conequentemente, a ditribuição de partícula é uma função par, (z,) = ( z,), portanto (z,) = 0 + B()coh( z). (3.5) Como exite o fenômeno de adorção na uperfície limitante, é precio introduzir uma equação cinética. No entanto, a fim de levar-e em conideração a exitência do efeito memória na adorção-deorção, modifica-e a equação com a introdução de um kernel, K(t) [23]. Aim, endo d dt = apple ( d/2,t) Z t 0 K(t t) ( t)d t, (3.6) (t) adenidadedepartículaadorvidaeapple éumparâmetroconectadocomo fenômeno de adorção, que pode er relacionado com o tempo caracterítico apple para a adorção em uma amotra de epeura d, por apple = d/2apple. 13

25 Quando a tranformada de Laplace é aplicada à Eq. (3.6), coniderando, G() = L { (t)}, obtém-e G() (t =0)=apple ( d/2,) K()G(). (3.7) Contudo, upondo-e que inicialmente toda a partícula etão no volume, temo que (t =0)=0. Conequentemente, da Eq. (3.7) e uando a Eq. (3.5), tem-e G() = apple 0 ( + K()) + appleb()coh( d/2). (3.8) ( + K()) Para finalizar, ante de ecolher o kernel e realizar a tranformada invera da equação anterior, é neceário que B() eja determinado. Aim, para tal determinação, utiliza-e acondiçãodeconervaçãodonúmerodepartículanoitema,dadapor 2 (t)+ Z d/2 d/2 ou, mai apropriadamente, ua tranformada 2G()+ Z d/2 d/2 (z,t)dz = 0 d (3.9) (z,)dz = 0d ; (3.10) apó a integral er avaliada, uando a Eq. (3.5), a equação anterior torna-e tem-e G()+ B() inh( d/2) = 0. (3.11) Reolvendo, portanto, a Eq. (3.11) a partir da ubtituição da Eq. (3.8), para B(), B() = r apple coh D d + 2 apple r 0 D (K()+)inh r D. (3.12) d 2 Finalmente, atravé da ubtituição de B() na Eq. (3.8), determina-e a equação para a denidade de partícula adorvida na uperfície, como egue: G() = apple 0 ( + K()) ( + K()) " apple coh r apple 2 0 coh D r D d + 2 d 2 r D ( + K()) inh r D #, (3.13) d 2 que neceita, agora, apena da determinação do kernel apropriado. Para cada K(t) poível, há uma correpondente dinâmica no fenômeno de adorção. Iremo apreentar e analiar doi kernel ditinto nete trabalho. 14

26 3.2 Proceo de Adorção Química Oprimeirokernel aerconiderado,eráoquedecreveoproceoemqueocorre apena a adorção química pela uperfície limitante. uperfície perde a memória do etado precedente. função localizada no tempo, da forma Admiti-e que a molécula na Conequentemente, o kernel é uma K(t) = 1 (t/ ). (3.14) 2 Ete cao recupera a equação de balanço uual, d /dt = apple ( d/2,t) (t)/, em que éoparâmetroconectadocomataxadedeorção,eoprodutoentreapple e édaordemdo alcance da interaçõe fíica reponávei pelo fenômeno de adorção [19]. Para incorporar o kernel à Eq. (3.13), é neceário realizar a ua tranformada para oepaçodelaplace,quetorna-e Portanto, ubtituindo a Eq. (3.15) em G(), obtém-e K() = 1. (3.15) G() = apple (1 + ) apple + apple r D (1 + )tanh r D!. (3.16) d 2 Vale lembrar que G() é a tranforma de (t). Aim,para determinar a função da denidade de partícula adorvida na uperfície, é precio fazer a inverão da tranformada. O primeiro termo da Eq. (3.16) é facilmente invertido ao realizar a decompoição em fraçõe parciai. Como reultado da invera tem-e L 1 apple 0 ( +1/ ) = apple 0 (1 e t/ ). (3.17) No entanto, o egundo termo é uma convolução de dua funçõe, F 1 () e F 2 (), talque F 1 () = 1 ( +1), (3.18) poui invera imple e é feita atravé do memo método do primeiro termo. E F 2 () = apple + 1 r D (1 + )tanh r D, (3.19) d 2 que para encontrar ua invera, ua-e a integral de Bromwich [46] no plano complexo, ou eja, 15

27 em que F 2 (t) = 1 2 i Z +i1 i1 e t F 2 ()d, (3.20) éaretaquedelimitaopolodafunçãoaerinvertida,oueja,delimitao intervalo para o qual a função é convergente. Para reolver a integral anterior, ua-e a teoria do reíduo. Sendo aim, é precio encontrar primeiramente o polo da função. Para io, bata igualar o denominador de F 2 () azero,oueja, apple + r r D d (1 + )tanh =0. (3.21) D 2 O polo ão periódico, e ão determinado ao ubtituir por equação. É obtida, portanto, a eguinte relação tan[x n ]= D 4 apple 2 n,queãoaraízeda X n X 2 n D /4, (3.22) em que D = d 2 /D, apple = d/2apple e X n = d n /2 p D para n =1, Sendoopolode primeira ordem, é poível calcular o reíduo em = 2 n uando a eguinte relação: Re( = 2 n) = lim ( + n)f 2 2 ()e t. (3.23)! n 2 O termo exponencial vem da contribuição da integral de Bromwich. Por e obter infinito polo, é neceário exprear a olução em termo de uma érie. Finalmente, tem-e que a denidade de partícula neutra adorvida é dada por 2 0 d = apple (1 e t/ ) +1X n=1 4 2 / 2 applex n [e 4X2 n t/ D 1+4 / D ( e t/ +1)]co 2 (X n ) ( 1+4X 2 n)[ 2X n +8X 3 n / D +(1+4X 2 n / D )in(2x n )], (3.24) endo que a equação etá ecrita na forma adimenional, e X n ão a raíze da Eq. (3.21). OgráficoapreentadonaFig. (3.2),motraocomportamentode (t) para doi tempo de adorção diferente. A curva pontilhada poui tempo de adorção menor que o da curva ólida. Como conequência, há um maior acúmulo de partícula na uperfície. Além dio, époívelnotarquehá,também,umapequenadiferençaentreointantedetempoem que o equilíbrio é atingido em cada cao. Quanto ao gráfico da Fig. (3.3), ete apreenta o comportamento de (z,t)/ 0 em função de Z = z/d para o memo parâmetro da curva ólida da Fig. (3.2). A denidade volumétrica de partícula é calculada a partir da Eq. (3.5). O comportamento de (z,t) para o parâmetro da curva pontilhada da Fig. (3.2) éimilaraoapreentadoparaacurvaólida,oueja,aditribuiçãodepartículatambém erá imétrica em torno do eixo central da amotra. 16

28 Figura 3.2: Repreentação gráfica de (t) veru t =4t/ D.Acurvaólidarepreentaocao em que D / =4e apple / =0.1, enquantoacurvapontilhada, D / =4e apple / =1. Figura 3.3: Repreentação gráfica de (z,t)/ 0 veru Z = z/d para algun tempo caracterítico quando D / =4e apple / = Proceo de Adorção Fíica Oegundokernel aerapreentadoéoquedecreveumaadorçãofíica,aqualedá etritamente por meio da força de interaçõe intermoleculare. Ee proceo apreenta o efeito memória, admitindo-e que durante um tempo a,apartículaquefoiadorvidatem conhecimento do etado precedente, podendo, conequentemente, o proceo de adorção edeorçãoerepetir.aim,paraaadorçãofíica K(t) = 1 a e t/ a, (3.25) 17

29 que tem como tranformada de Laplace a expreão, K() = Ao ubtituir o kernel na Eq. (3.13), tem-e a expreão 1 ( +1/ a ) a. (3.26) G() = + apple ( +1/ a ) a 1 ( +1/ a ) a " r apple coh D r apple 2 0 coh D d + 2 r D d ( +1/ a ) a r #, (3.27) d inh( D 2 ) que deve, agora, er invertido, a fim de e obter a equação que rege a denidade de partícula na uperfície limitante. Logo, para eta equação, de maneira emelhante ao que foi realizado na eção anterior, tem-e que o primeiro termo é facilmente obtido por meio de fraçõe parciai, reultando em L >< apple >= 0 = apple 0 1 >: + >; ( +1/ a ) a e t/2 a 6 4 coh t p 4 a + 2 a p + p t ( 2 a + )inh p p 31 4 a + p 2 a 7C 4 a + 5A. (3.28) Já o egundo termo é contituído pela convolução da funçõe: F 1 () = + apple 0 1 (3.29) ( +1/ a ) a e F 2 () = apple + r D ( +1/ a ) a tanh r D, (3.30) d 2 endo que a primeira função é invertida por meio de fraçõe parciai, como realizado na Eq. (3.28). Para a inverão de F 2 (), uiliza-e novamente a integral de Bromwich, Eq. (3.20). Eta integral erá calculada por meio de reíduo. Aim, o polo da função ão 18

30 determinado, ao e fazer apple + r D + r 1 tanh ( +1/ a ) a D d =0, (3.31) 2 que poui olução para todo = 2 n.detaforma,obtém-e tan [X n ]= X n (4X 2 n( a / D ) 1) ( / apple ) 1 4X 2 n( / D )(1 4X 2 n ( a / D )). (3.32) Aim como na eção anterior, o reultado da inverão erá dado por uma expanão em érie do reíduo, acrecido da inverõe calculada por fraçõe parciai. Devido ao tamanho da expreão reultante para 2 (t)/ 0 d,etanãoeráapreentadaaqui. entanto, motraremo o gráfico gerado a partir da expreão final para a denidade de partícula adorvida pela uperfície na Fig. (3.4). No Figura 3.4: Repreentação gráfica de (t) veru t = t/ D.Acurvarepreentaocaoemque D / =4, apple / =0.1 e a / =1.5 [23]. Acurvapara (t) na Fig. (3.4) poui um comportamento não-monótono até próximo de t = 15, que é quando o itema entra em equilíbrio. Ee comportamento não-monótono é devido a preença do efeito memória no proceo de adorção. Como mencionado anteriormente, o efeito memória poui um tempo caracterítico, a,dentro do qual, partícula já adorvida anteriormente podem er deorvida, retornando ao volume, e dependendo da quantidade de energia que a partícula ainda pouir, o proceo de adorção-deorção pode ocorrer novamente durante ete intervalo de tempo. Para a! 0 o efeito memória é extinto e o proceo e torna Markoviano, o que caracteriza uma quimiorção. 19

31 Com a apreentação do comportamento caracterítico para a quimiorção e fiiorção, poderemo, no próximo capítulo, compreender melhor a variaçõe no comportamento da uperfície e de todo itema, quando na preença de uperfície não-idêntica. 20

32 Capítulo 4 Superfície Adorvente Não-idêntica Apreentaremo, nete capítulo, o deenvolvimento da problemática em que a uperfície do itema confinado apreentam comportamento ditinto entre i, eja atravé de diferente tempo caracterítico para a adorção-deorção, ou ainda, apreentando diferente mecanimo adorvente [33]. Omodeloapreentadoaquipouiaplicaçõedireta,como,porexemplo,emcélula de combutível, onde o material do eletrodo podem er diferente e, conequentemente, apreentar diferente cinética de adorção [25]. Podemo ainda citar a ua aplicação no controle uperficial da adorção de corante, crucial em itema de critai líquido, em que o foto-alinhamento é neceário, tal como para o proceamento e armazenamento óptico [21]. Em geral, o noo modelo pode encontrar aplicação em qualquer itema em que mai de uma uperfície etá preente, poi, do ponto de vita experimental, nem empre é poível garantir que amba a uperfície e comportem identicamente. Daí onoointereeeminvetigarcomoadiferençadecomportamentoentreauperfície pode interferir na dinâmica de cada uperfície e no itema como um todo. Ocomportamentotemporaldadenidadedepartículaadorvidapelauperfície (t) eadenidadevolumétrica (z,t) erá calculado para o cao em que amba apreentem adorção química (ma com diferente cinética) e o cao onde uma uperfície adorve quimicamente e a outra apreenta adorção fíica. No proceo de adorção-deorção, o efeito memória é coniderado. 4.1 O Modelo Conideramo novamente uma amotra em forma de lab com epeura d. Porém, para ete modelo, a uperfície limitante etão poicionada em z =0ez = d, poi não é neceário que haja paridade. O lab épreenchidoporumlíquidoiotrópicocom partícula neutra diluída que podem e difundir pela amotra e erem adorvida pela uperfície. Por coniderarmo o problema como endo unidimenional, temo que a 21

33 grandeza fíica dependem apena da coordenada z. Conequentemente, a denidade de partícula (z,t) égovernadapelaequaçãodedifuãodadapor(3.1),queaquipor comodidade, ou endo D ocoeficientededifuão,comonocapítuloprecedente. 2 =0, (4.1) Procedemo como no capítulo 3. Inicialmente, uamo da tranformada de Laplace na ua variável temporal, ou eja, d 2 (z,) dz 2 D (z,) = 0 D, (4.2) em que a notação adotada é L { (z,t)} = (z,) e 0 = (t =0),oueja,admitimo uma ditribuição homogênea para t =0. Em eguida, para eta equação obtemo como olução em que = p /D. (z,) = 0 + A()inh( z)+b()coh( z), (4.3) Aequaçãocinéticaquegovernaauperfícielimitante,levaemconideraçãoo efeito memória no fenômeno de adorção-deorção, o que é feito atravé da introdução de um kernel. Como nete capítulo abordamo um itema em que a uperfície têm comportamento diferente, ecrevemo uma equação cinética para cada uperfície. Logo, temo para a uperfície em z =0,e d 0 dt = apple 0 (0,t) d d dt = apple d (d, t) Z t 0 Z t 0 K 0 (t t) 0 ( t)d t, (4.4) K d (t t) d ( t)d t, (4.5) para a uperfície em z = d, endo 0(t) e d(t) adenidadedepartículaadorvida em z = 0 e z = d, repectivamente. O parâmetro apple 0 e apple d ão conectado com o fenômeno de adorção, que etá relacionado ao tempo caracterítico applei = d/2apple i,enquanto, K i (t)(i =0,d) éokernel que governa o fenômeno de adorção-deorção, de acordo com afunçãoecolhida. Ao aplicarmo a tranformada de Laplace na Eq.(4.4) e (4.5), fazendo G() = L { (t)} e K i () =L {K i (t)}, obtemo G 0 () 0(t =0)=apple 0 (0,) K 0 ()G 0 (), G d () d(t =0)=apple d (d, ) K d ()G d (). (4.6) Porém, temo que (t =0)=0, poiupomoqueinicialmentetodaapartículaetão no volume. Portanto, partindo da Eq. (4.6) e uando a Eq. (4.3), temo 22

34 G 0 () = G d () = apple 0 0 ( + K 0 ()) + apple 0B() + K 0 (), apple d 0 ( + K d ()) + apple da()inh( d) + K d () (4.7a) + apple db()coh( d). (4.7b) + K d () Iremo, agora, determinar a contante A() e B(). Paraiouamoacondição de contorno para a denidade de corrente, ou eja, J(i, t) =d i /dt. Aim, para i =0, obtemo A() =apple 0 r D (B() + 0 ) (K 0 ()+). (4.8) Para determinar a contante B(), introduzimo a equação de conervação do número de partícula dada por G 0 ()+G d ()+ Z d 0 (z,)dz = 0d, (4.9) no epaço de Laplace. Subtituindo A() em (4.9), determinamo B(). Conequentemente, r apple 0 0 D A() = apple r apple d + apple d coh apple r C 1 coh r apple d 0 appleapple 0 (K d ()+) coh B() = apple C 1 coh r + D D (K d()+)inh r + C 2 inh r, r r D D + apple d K 0 ()+ + apple 0 inh d r r + C 2 inh (4.10) com C 1 = [apple d (K 0 ()+)+apple 0 (K d ()+)], r C 2 = D [apple 0apple d + D (K 0 ()+)(K d ()+)]. Ao ubtituirmo A() e B() na Eq. (4.7a) e (4.7b), obtemo G 0 () = apple 0 0 apple r apple d + apple d coh C 1 coh r r + D D (K d()+)inh r (4.11) + C 2 inh r 23

35 e G d () = apple d 0 apple r apple 0 + apple 0 coh C 1 coh r r + D D (K 0()+)inh r ; (4.12) + C 2 inh r e ainda, determinamo (z,) ao realizar a mema ubtituição na Eq. (4.3), da qual obtemo: apple r r r (z,) = 0 apple 0 d coh 0 + apple d 0 + apple 0 inh coh D z r r C 1 coh + C 2 inh appler r r r 0 apple 0 D apple d coh 1 + d inh inh D z + r r, (4.13) C 1 coh + C 2 inh endo que 0 = K 0 ()+ e d = K d ()+. Para analiarmo a dinâmica do noo itema, preciamo agora ecolher o kernel K 0 () e K d (). Abordaremo a poívei variaçõe na ecolha do kernel na eçõe eguinte. 4.2 Adorção Química com Tempo Diferente Neta eção iremo coniderar que na dua uperfície limitante ocorre adorção química. Porém, diferentemente do realizado no capítulo anterior, a adorção na uperfície ocorrerá com velocidade diferente, ou eja, eu parâmetro (tempo caracterítico) não erão o memo. O kernel para a adorção química é dado por K i (t) = 1 2 i (t/ i ) (4.14) ou, mai preciamente, a ua tranformada de Laplace K i () = 1 i (4.15) para i =0,d, que, ao er aplicada na Eq. (4.11) e (4.12), fornece 24

36 apple apple 0 0 G 0 () = r apple d + apple d coh C 1 coh r r 1 + D + inh D d r (4.16) + C 2 inh r e G d () = apple d 0 apple r apple 0 + apple 0 coh C 1 coh r r 1 + D + inh D 0 r, (4.17) + C 2 inh r endo a contante apple 1 C 1 = apple d + 0 r apple apple 0 apple d + D D C 2 = 1 + apple 0 + d d,. Agora, para determinarmo a denidade de partícula adorvida na uperfície, 0 e d, preciamo calcular a tranformada invera de Laplace da Eq. (4.16) e (4.17). Para io, uamo mai uma vez a integral de Bromwich no plano complexo, Eq. (3.20), que é reolvida uando o teorema do reíduo. O denominadore de G 0 () e G d () ão iguai, e, portanto, pouem o memo polo, determinado ao fazer + n apple 1 1 apple d + + apple d r apple 1 1 apple 0 apple d + D + + D 0 d r coh inh r o =0. (4.18) Sendo aim, temo um polo em =0epoloperiódico,obtidoaofazermo = 2 n, que ão dado por tan[x n ]= X n D [4X 2 n 0 d ( apple0 + appled ) D ( 0 appled + d apple0 )] 16X 4 n 0 d apple0 appled + 2 D apple 0 appled X 2 n D ( 0 d D +4 apple0 appled ( 0 + d )) (4.19) onde D = d 2 /D, applei = d/2apple i e X n = d n /2 p D,emque n ão a raíze da equação de autovalore. Para calcularmo o reíduo, fazemo Re( =0) = lim!0 ( +0)G i ()e t, Re( = 2 n) = lim (! n 2 2 n)g i ()e t, (4.20) 25

37 endo i =0,d e n =1, 2,...+ 1, devidoaopoloeremdeprimeiraordem. Finalmente, a olução para 0 (t) e d(t) pode er ecrita como um deenvolvimento em érie do reíduo calculado, que na forma adimenional é dado por com 2 i (t) 0 d = 2 i applej d apple0 +( 0 +2 apple0 ) appled +1X n=1 4e 4X 2 n t D i D in[x n ][(4Xn 2 i D ) applej co[x n ]+X n j D in[x n ]], (4.21) 2X n 1 co[2x n ]+ 2 in[2x n ] 1 = 2 D(2 0 appled +2 d apple0 + apple0 appled )+16 0 d apple0 appled X 4 n D X 2 n( 0 d ( D +12 apple0 )+4 appled ( apple0 ( 0 + d )+3 0 d )), 2 = 3 2 D apple0 appled +8 0 d X 4 n( D ( apple0 + appled )+14 apple0 appled ) D X 2 n( 0 (5 d D +2 D appled +20 apple0 appled )+2 d apple0 ( D +10 appled )), ecomj = d quando i =0,ej =0quando i = d, tendoaimaequaçãoparaadua uperfície. O comportamento da denidade de partícula na uperfície em função do tempo, para diferente parâmetro, é motrado na Fig. (4.1). forma Adenidadedepartículanovolume,apóaubtituiçãodokernel,ficadaeguinte (z,) = 0 + apple r 1 0 apple 0 + coh d appler 0 apple 0 D apple d r coh C 1 coh r r 1 + apple d + + apple 0 inh 0 coh D z r r + C 2 inh r r inh d inh D z r. (4.22) + C 2 inh C 1 coh r Devemo realizar também a tranformada invera de Laplace para eta equação. Contudo, o egundo e terceiro termo de (z,) pouem o memo denominador que G 0 () e G d (). Deta forma, a Eq. (4.19) ainda é válida, endo apena neceário calcular o 2 reíduo para =0e n. Para o primeiro termo, a invera é imple, e reulta em L 1 { 0 /} = 0. O reultado final é dado pela invera do primeiro termo acrecido àomadoreíduo. Adenidadedepartículaadorvidapelauperfícielimitante reulta em 26

38 (z,t) 0 =1 +1X n=1 d apple0 + 0 appled d apple0 +( 0 +2 apple0 ) appled 2e 4X 2 n t D X n D [ 1 + d ( 2 co[2x n Z] X n 0 D (in[2x n (1 Z)] + in[2x n ]))] (4.23) 2X n 1 co[2x n ]+ 2 in[2x n ] com Z = z/d, 1 = 0 appled ( 4X 2 n d + D )co[2x n (1 Z)] e 2 = apple0 ( 4X 2 n 0 + D ). A Fig. (4.2) apreenta o comportamento de (z,t)/ 0 em função de Z = z/d para algun intervalo de tempo, endo o parâmetro empregado o memo da Fig. (4.1). 1,5 σ 0 1,0 σ d 2σ i (t)/ρ 0 d 0,5 σ 0 =σ d σ d σ 0 0, t* Figura 4.1: Comportamento temporal de 0(t) e d(t) v. t =4t/ D. O círculo aberto e fechado repreentam o cao em que d / 0 = apple0 / 0 = appled / 0 =1e D / 0 =4.Alinha ólida repreentam o cao em que d / 0 = appled / 0 =1, D / 0 =4e apple0 / 0 =0.1. Alinha tracejada motram o cao para d / 0 = 20, D / 0 = 40 e apple0 / 0 = appled / 0 = 10. Apreentamo trê ituaçõe ditinta. Na Fig. (4.1), para a curva repreentada pelo círculo aberto e fechado, temo o cao em que amba a uperfície pouem o memo parâmetro, ou eja, 0(t) = d (t). Como eperado, eta curva e aemelham à da Fig. (3.2). Em conequência dee comportamento igualitário da uperfície, podemo obervar atravé da Fig. (4.2(a)), que a partícula ditribuem-e imetricamente, em relação ao centro, atravé do volume. Afimdeanaliarcomoadinâmicadeumauperfíciepodeafetaradaoutra,paraa curva repreentada por linha tracejada e ólida da Fig. (4.1), temo o cao para o quai algun parâmetro diferem entre a uperfície. No cao motrado pela linha ólida, auperfícielocalizadaemz =0poui um tempo de adorção pequeno em relação à uperfície opota. Io acarreta, apó um intervalo tempo, a redução de d,poi,devidoà corrente de deriva exitente em direção a uperfície opota, ocorre a deorção de alguma partícula até o momento em que o equilíbrio é atingido. Ea dinâmica pode er também 27

39 viualizada na Fig. (4.2(b)), que motra a ditribuição de partícula no volume para algun intervalo de tempo. É poível notar neta figura, que próximo a t =0.1, a denidade de partícula no volume aumenta na proximidade da uperfície em z =0. ρ(z,t)/ρ 0 1,0 0,9 0,8 0,7 t*=0.001 t*=0.01 t*=0.1 t*=0.5 t*=1 t*=3 t*=10 0,6 0,5 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 (a) d / 0 = apple0 / 0 = appled / 0 =1e D / 0 =4 Z ρ(z,t)/ρ 0 1,0 0,8 0,6 0,4 t*=0.001 t*=0.01 t*=0.1 t*=0.5 t*=1 t*=3 t*=5 t*=10 0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 (b) d / 0 = appled / 0 =1, D / 0 =4e apple0 / 0 =0.1 Z ρ(z,t)/ρ 0 1,0 0,8 t*=0.001 t*=0.01 t*=0.1 t*=0.5 t*=1 t*=3 t*=5 t*=10 0,6 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 (c) d / 0 = 20, D / 0 = 40 e apple0 / 0 = appled / 0 = 10 Z Figura 4.2: Comportamento de (z,t)/ 0 veru Z = z/d para algun tempo caracterítico, referente a curva apreentada na Fig. (4.1) 28

40 Para o cao repreentado pela linha tracejada, o tempo de adorção é o memo em amba a uperfície. No entanto, o tempo de deorção para a uperfície em z =0é menor do que na uperfície opota, o que implica uma quantidade pequena de partícula adorvida neta uperfície. A ditribuição da denidade de partícula no volume para ete cao é motrada pela Fig. (4.2(c)). Apó a análie dete cao, em que amba uperfície adorvem atravé do memo mecanimo, ma com tempo de adorção diferente, iremo analiar o cao em que ocorrem, também, diferente mecanimo de adorção para uma uperfície em relação a outra. 4.3 Adorção Química e Fíica Introduzimo, agora, o cao em que a uperfície limitante pouem mecanimo de adorção ditinto, Fig. (4.3). Conideraremo que na uperfície em z =0ocorra a adorção química, enquanto que em z = d temo a adorção fíica com o efeito memória preente. Deta forma, o kernel, já no epaço de Laplace, erão K 0 () = 1 0 e K d () = 1 ( +1/ a ) d a. (4.24) Figura 4.3: Repreentação equemática do itema. A efera em verde repreentam a partícula que e difundem pelo lab. Aparedeaequerdapodeadorverquimicamente(efera em vermelho repreentam à adorção química da partícula), enquanto a uperfície opota pode adorver fiicamente. 29

Projeto do compensador PID no lugar das raízes

Projeto do compensador PID no lugar das raízes Projeto do compenador PID no lugar da raíze 0 Introdução DAELN - UTFPR - Controle I Paulo Roberto Brero de Campo Neta apotila erão etudado o projeto do compenadore PI, PD e PID atravé do lugar da raíze

Leia mais

Aula 7 Resposta no domínio do tempo - Sistemas de segunda ordem

Aula 7 Resposta no domínio do tempo - Sistemas de segunda ordem FUNDAMENTOS DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Aula 7 Repota no domínio do tempo - Sitema de egunda ordem Prof. Marcio Kimpara Univeridade Federal de Mato Groo do Sul Sitema de primeira ordem Prof. Marcio Kimpara

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO OCEANOGRÁFICO IOF Oceanografia Física Descritiva

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO OCEANOGRÁFICO IOF Oceanografia Física Descritiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO OCEANOGRÁFICO IOF10 - Oceanografia Fíica Decritiva Arquivo obtido em: Aluno Danilo Rodrigue Vieira IOF10 - OCEANOGRAFIA FÍSICA DESCRITIVA a Lita de Exercício o Semetre

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire Univeridade Salvador UNIFACS Curo de Engenharia Método Matemático Aplicado / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ila Rebouça Freire A Tranformada de Laplace Texto 0: A Tranformada Invera. A Derivada da

Leia mais

Fenômenos de Transporte III. Aula 07. Prof. Gerônimo

Fenômenos de Transporte III. Aula 07. Prof. Gerônimo Fenômeno de Tranporte III ula 7 Prof. Gerônimo 7- DIFUSÃO EM REGIME PERMETE COM REÇÃO QUÍMIC 7.- Conideraçõe a repeito Vimo até então a difuão ocorrendo em que houvee geração ou conumo do oluto no meio

Leia mais

8 Equações de Estado

8 Equações de Estado J. A. M. Felippe de Souza 8 Equaçõe de Etado 8 Equaçõe de Etado 8. Repreentação por Variávei de Etado Exemplo 4 Exemplo 8. 4 Exemplo 8. 6 Exemplo 8. 6 Exemplo 8.4 8 Matriz na forma companheira Exemplo

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Sinai e Sitema - Tranformada de Laplace A Tranformada de Laplace é uma importante ferramenta para a reolução de equaçõe diferenciai. Também é muito útil na repreentação e análie de itema. É uma tranformação

Leia mais

2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO ABERTA E PAREDES DELGADAS.

2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO ABERTA E PAREDES DELGADAS. 2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO BERT E PREDES DELGDS. Nete capítulo ão apreentado, de forma concia, com bae no trabalho de Mori e Munaiar Neto (2009), algun conceito báico neceário ao entendimento do

Leia mais

Considere as seguintes expressões que foram mostradas anteriormente:

Considere as seguintes expressões que foram mostradas anteriormente: Demontração de que a linha neutra paa pelo centro de gravidade Foi mencionado anteriormente que, no cao da flexão imple (em eforço normal), a linha neutra (linha com valore nulo de tenõe normai σ x ) paa

Leia mais

2 Cargas Móveis, Linhas de Influência e Envoltórias de Esforços

2 Cargas Móveis, Linhas de Influência e Envoltórias de Esforços 2 Carga óvei, Linha de Influência e Envoltória de Eforço 21 Introdução Para o dimenionamento de qualquer etrutura é neceário conhecer o eforço máximo e mínimo que ela apreentará ao er ubmetida ao carregamento

Leia mais

Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra

Análise e Processamento de BioSinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra Univeridade de Coimbra Análie e Proceamento de BioSinai Metrado Integrado em Engenharia Biomédica Faculdade de Ciência e Tecnologia Univeridade de Coimbra Slide Análie e Proceamento de BioSinai MIEB Adaptado

Leia mais

Condução de calor numa barra semi-infinita

Condução de calor numa barra semi-infinita Univeridade de São Paulo Ecola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiai Condução de calor numa barra emi-infinita Prof. Luiz T. F. Eleno Ecola de Engenharia de Lorena da Univeridade

Leia mais

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

Sinais e Sistemas Mecatrónicos Sinai e Sitema Mecatrónico Análie de Sitema no Domínio do Tempo Etabilidade Joé Sá da Cota Joé Sá da Cota T9 - Análie de Sitema no Tempo - Etabilidade 1 Análie e Projecto de Sitema A análie e a íntee (projecto)

Leia mais

3 Equações de movimentos

3 Equações de movimentos 3 Equaçõe de movimento A formulação da equaçõe governante e da condiçõe de contorno, memo que para um cao geral, é uualmente muito direta. ontudo, a olução analítica do problema, em muito cao é impoível

Leia mais

Lista de exercícios 2 Resposta no Tempo, Erros Estacionários e Lugar Geométrico das Raízes

Lista de exercícios 2 Resposta no Tempo, Erros Estacionários e Lugar Geométrico das Raízes 16003 Controle Dinâmico ENE - UnB Lita de exercício 16003 Controle Dinâmico o emetre de 01 Lita de exercício Repota no Tempo, Erro Etacionário e Lugar Geométrico da Raíze 1. Quando o itema motrado na figura

Leia mais

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA Joé Roberto Cardoo Motor de Indução Parado com terminai do rotor em aberto O circuito da figura motra o circuito equivalente por fae do motor de indução com o

Leia mais

1 Transformada de Laplace de u c (t)

1 Transformada de Laplace de u c (t) Tranformada de Laplace - Função de Heaviide Prof ETGalante Equaçõe diferenciai ob ação de funçõe decontínua aparecem com frequência na análie do uxo de corrente em circuito elétrico ou na vibraçõe de itema

Leia mais

4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH

4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH 4 CONTROLADOR PID COM O PREDITOR DE SMITH 28 4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH 4.1 SINTONIA DO CONTROLADOR PID Nete capítulo erá apreentada a metodologia para a intonia do controlador PID. Reultado

Leia mais

ERG FUNDAMENTOS DE TERMODINÂMICA E CICLOS DE POTÊNCIA Aula 2

ERG FUNDAMENTOS DE TERMODINÂMICA E CICLOS DE POTÊNCIA Aula 2 ERG-009 - FUNDAMENTOS DE TERMODINÂMICA E CICLOS DE POTÊNCIA Aula Profeor Joé R. Simõe-Moreira, Ph.D. e-mail: jrimoe@up.br ESPECIALIZAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS, GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Leia mais

Modelação e Simulação Problemas - 4

Modelação e Simulação Problemas - 4 Modelação e Simulação - Problema Modelação e Simulação Problema - P. Para cada uma da funçõe de tranferência eguinte eboce qualitativamente a repota no tempo ao ecalão unitário uando empre que aplicável)

Leia mais

Fenômenos de Transporte III. Aula 10. Prof. Gerônimo

Fenômenos de Transporte III. Aula 10. Prof. Gerônimo Fenômeno de Tranporte III ula 0 Prof. erônimo .4 Balanço macrocópico de matéria em regime permanente e em reação química. Para projetar ou dimenionar um equipamento detinado à eparação ão neceário informaçõe

Leia mais

TRANSFORMADA DE LAPLACE. Revisão de alguns: Conceitos Definições Propriedades Aplicações

TRANSFORMADA DE LAPLACE. Revisão de alguns: Conceitos Definições Propriedades Aplicações TRANSFORMADA DE LAPLACE Revião de algun: Conceito Deiniçõe Propriedade Aplicaçõe Introdução A Tranormada de Laplace é um método de tranormar equaçõe dierenciai em equaçõe algébrica mai acilmente olucionávei

Leia mais

MECÂNICA DO CONTÍNUO. Tópico 2. Cont. Elasticidade Linear Cálculo Variacional

MECÂNICA DO CONTÍNUO. Tópico 2. Cont. Elasticidade Linear Cálculo Variacional MECÂNICA DO CONTÍNUO Tópico 2 Cont. Elaticidade Linear Cálculo Variacional PROF. ISAAC NL SILVA Lei de Hooke Até o limite elático, a tenão é diretamente proporcional à deformação: x E. e x e e y z n E

Leia mais

Controle de Processos

Controle de Processos CONCURSO PETROBRAS ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JÚNIOR ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - ÁREA: PROCESSAMENTO Controle de Proceo Quetõe Reolvida QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO Produzido por Exata

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO Definiçõe O gráfico do Lugar geométrico da raíze, conite no deenho de todo o valore que o pólo de malha fechada de uma função

Leia mais

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO Diciplina de Fíica Aplicada A 1/ Curo de Tecnólogo em Getão Ambiental Profeora M. Valéria Epíndola Lea MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO Agora etudaremo o movimento na direção verticai e etaremo deprezando

Leia mais

Física Atómica e Nuclear Capítulo 7. Átomos Multilelectrónicos.

Física Atómica e Nuclear Capítulo 7. Átomos Multilelectrónicos. 132 7.6. Acoplamento do Momento Angular. A informação dada atravé da ditribuição electrónica no átomo não é uficiente para decrever completamente o etado do átomo, uma vez que não explica como o momento

Leia mais

1 Inferência Estatística - Teoria da Estimação

1 Inferência Estatística - Teoria da Estimação 1 Inferência Etatítica - Teoria da Etimação 1.1 Introdução Nete capítulo abordaremo ituaçõe em que o interee etá em obter informaçõe da população com bae em amotra. Como exemplo, conidere a eguinte ituaçõe.

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II. Lista 8 - Exercícios/ Resumo da Teoria

Cálculo Diferencial e Integral II. Lista 8 - Exercícios/ Resumo da Teoria Cálculo Diferencial e Integral II Lita 8 - Exercício/ Reumo da Teoria Derivada Direcionai Definição Derivada Direcional. A derivada da função f x, no ponto P x, na direção do veror u u 1, u é o número

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Univeridade Federal do ABC Eng. de Intrumentação, Automação e Robótica Circuito Elétrico II Joé Azcue, Prof. Dr. Tranformada invera de Laplace Definição Funçõe racionai Expanão em fraçõe parciai Teorema

Leia mais

Simulações de Pêndulo Simples e Invertido 1

Simulações de Pêndulo Simples e Invertido 1 Simulaçõe de Pêndulo Simple e Invertido André Pereira da Cota, Valnyr Vaconcelo Lira 3, Samuel Alve da Silva 4 Parte do trabalho de concluão de curo do primeiro autor. Graduando em Tecnologia em Automação

Leia mais

Capítulo 1 Vapor d água e seus efeitos termodinâmicos. Energia livre de Gibbs e Helmholtz Equação de Clausius Clapeyron Derivação das equações

Capítulo 1 Vapor d água e seus efeitos termodinâmicos. Energia livre de Gibbs e Helmholtz Equação de Clausius Clapeyron Derivação das equações Capítulo 1 Vapor d água e eu efeito termodinâmico Energia lire de Gibb e Helmholtz Equação de Clauiu Clapeyron Deriação da equaçõe Energia Lire de Helmholtz - F A energia lire de Helmholtz, F, de um corpo

Leia mais

ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DINÂMICA DO CLORETO DE SÓDIO EM SALMOURA.

ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DINÂMICA DO CLORETO DE SÓDIO EM SALMOURA. ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DINÂMICA DO CLORETO DE SÓDIO EM SALMOURA. S.C. MAGALHÃES 1, L.F MARTINS 1, M.D.C. SILVA 1, C.M. SCHEID 1 e L.A. CALÇADA 1 1 Univeridade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento

Leia mais

AVALIAÇÃO INTEGRADA DA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO CONDUTOR DE POÇOS DE PETRÓLEO

AVALIAÇÃO INTEGRADA DA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO CONDUTOR DE POÇOS DE PETRÓLEO AVALIAÇÃO INTEGRADA DA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO CONDUTOR DE POÇOS DE PETRÓLEO Caio Yuri da Silva Medeiro João Paulo Lima Santo caioyuri_2211@hotmail.cm jpl@lccv.ufal.br Univeridade Federal de Alagoa,

Leia mais

Suponha ser possível determinar um modelo de regressão. Considere um experimento fatorial com fatores testados a l

Suponha ser possível determinar um modelo de regressão. Considere um experimento fatorial com fatores testados a l Modelagem da Variância em Experimento Não-Replicado Flávio Fogliatto, Ph.D. 1 Prof. Fogliatto 1 Panorâmica (Continuação) Deeja-e verificar e o reíduo, dentro de um determinado nível de um fator de controle,

Leia mais

Função de Transferência. Função de Transferência

Função de Transferência. Função de Transferência Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Diciplina: TEQ10- CONTROLE DE PROCESSOS Função de Tranferência cuto Prof a Ninoka Bojorge Sumário metre Função de Tranferência 5. Função de tranferência

Leia mais

Controle de Sistemas. Desempenho de Sistemas de Controle. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Controle de Sistemas. Desempenho de Sistemas de Controle. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas Controle de Sitema Deempenho de Sitema de Controle Renato Dourado Maia Univeridade Etadual de Monte Claro Engenharia de Sitema Repota Tranitória de Sitema de Ordem Superior A repota ao degrau de um itema

Leia mais

Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Distribuída Normalmente. Pode-se mostrar matematicamente que a variância amostral,

Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Distribuída Normalmente. Pode-se mostrar matematicamente que a variância amostral, Etatítica II Antonio Roque Aula 8 Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Ditribuída Normalmente Pode-e motrar matematicamente que a variância amotral, ( x x) n é um etimador não envieado

Leia mais

Convecção Natural. v (N 1) x T (N 3)

Convecção Natural. v (N 1) x T (N 3) Introdução Convecção Natural Convecção Natural em Placa Vertical O problema de convecção natural em placa verticai pode er analiado a partir da equação de quantidade de movimento na direcção vertical.

Leia mais

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II PSI33 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Solução do Exercício Complementare Correpondente à Matéria da a Prova a) il ( ) = ( não há geradore independente ) Reitência equivalente vita pelo indutor: i i 5 i E i = i

Leia mais

Aula 08 Equações de Estado (parte I)

Aula 08 Equações de Estado (parte I) Aula 8 Equaçõe de Etado (parte I) Equaçõe de Etado input S output Já vimo no capítulo 4 ( Repreentação de Sitema ) uma forma de repreentar itema lineare e invariante no tempo (SLIT) atravé de uma função

Leia mais

FENÔMENO DE TRANSPORTE II: INTRODUÇÃO, MODOS DE TRANSFERÊNCIA E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA PROF. GERÔNIMO

FENÔMENO DE TRANSPORTE II: INTRODUÇÃO, MODOS DE TRANSFERÊNCIA E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA PROF. GERÔNIMO FENÔMENO DE TRANSPORTE II: INTRODUÇÃO, MODOS DE TRANSFERÊNCIA E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA PROF. GERÔNIMO Tranferência de calor e energia térmica O QUE É TRANSFERÊNCIA DE CALOR? Tranferência de calor é a energia

Leia mais

Cálculo de alguns parâmetros físicos do solo. Composição física (características físicas do solo)

Cálculo de alguns parâmetros físicos do solo. Composição física (características físicas do solo) Cálculo de algun parâmetro fíico do olo Prof. Quirijn de Jong van Lier LEB/ESALQ/USP Introdução Entre o parâmetro fíico do olo ditinguem-e aquele que dizem repeito à ua compoição (caracterítica fíica)

Leia mais

Controle de Sistemas. Estabilidade. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Controle de Sistemas. Estabilidade. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas Controle de Sitema Etabilidade Renato Dourado Maia Univeridade Etadual de Monte Claro Engenharia de Sitema Etabilidade: Uma Idéia Intuitiva... Etável... Neutro... Intável... 2/5 Etabilidade Ma o que é

Leia mais

Transformadas de Laplace

Transformadas de Laplace ranformada de Laplace Definição e exemplo Recorde-e a definição de integral impróprio de ª epécie: Definição: Seja f uma função real ou complexa definida no intervaloa, e integrável em cada ubintervalo

Leia mais

Ww Ws. w = e = Vs 1 SOLO CONCEITOS BÁSICOS

Ww Ws. w = e = Vs 1 SOLO CONCEITOS BÁSICOS 1 SOLO CONCEITOS BÁSICOS O olo, ob o ponto de vita da Engenharia, é um conjunto de partícula ólida com vazio ou poro entre ela. Ete vazio podem etar preenchido com água, ar ou ambo. Aim o olo é : - eco

Leia mais

Critério de Resistência

Critério de Resistência CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I. OBJETIVOS FUNDAMENTAIS Um corpo em equilíbrio, ujeito a carga externa ativa e reativa, poui em eu interior eforço. Ete eforço interno ou olicitaçõe

Leia mais

Uma breve história do mundo dos quanta Érica Polycarpo & Marta F. Barroso

Uma breve história do mundo dos quanta Érica Polycarpo & Marta F. Barroso Unidade 5 Propriedade da Função de Onda CEDERJ / EXTENSÃO FÍSIC Uma breve itória do mundo do quanta UNIDDE 5 Uma breve itória do mundo do quanta Érica Polycarpo & Marta F. Barroo Sumário: preentação Interpretação

Leia mais

1 s. Propriedades da transformada de Laplace A seguir apresentam-se algumas propriedades importantes da transformada de Laplace:

1 s. Propriedades da transformada de Laplace A seguir apresentam-se algumas propriedades importantes da transformada de Laplace: Secção 6 Tranformada de aplace (Farlow: Capítulo 5) Definição Tranformada de aplace A tranformada de aplace é, baicamente, um operador matemático que tranforma uma função numa outra Ea operação é definida

Leia mais

Transferência de Massa ENG 524

Transferência de Massa ENG 524 Prof. r. Édler L. de lbuquerque, Eng. Química IFB Prof. r. Édler L. de lbuquerque, Eng. Química IFB 8/3/7 Tranferência de Maa EG 54 Capítulo 6 ifuão com reação química Prof. Édler Lin de lbuquerque ifuão

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Etatítica Material teórico Medida de Diperão ou Variação Reponável pelo Conteúdo: Profª M. Roangela Maura C. Bonici MEDIDAS DE DISPERSÃO OU VARIAÇÃO Introdução ao Conteúdo Cálculo da

Leia mais

Engenharia/Engeineerring 125 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE PARÂMETROS DE FLUIDIZAÇÃO

Engenharia/Engeineerring 125 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE PARÂMETROS DE FLUIDIZAÇÃO Engenharia/Engeineerring 5 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE PARÂMETROS DE FLUIDIZAÇÃO SILVA, M. B. da ; TOMAIN, L. F. Doutor em Engenharia Mecânica, Univeridade Federal do Triângulo Mineiro UFTM, Uberaba (MG),

Leia mais

e-física IFUSP 08 Movimento dos Projéteis Exercícios Resolvidos

e-física IFUSP 08 Movimento dos Projéteis Exercícios Resolvidos e-fíica Enino de Fíica Online Inituto de Fíica da USP 8 Moimento do Projétei Eercício Reolido Eercício Reolido 8.1 A figura ilutra a ituação na ual em um determinado intante um projétil de maa m = kg ai

Leia mais

Estudo do Circuito Grampeador para os Conversores Flyback e Forward e do Circuito Equivalente do Transformador de Três Enrolamentos

Estudo do Circuito Grampeador para os Conversores Flyback e Forward e do Circuito Equivalente do Transformador de Três Enrolamentos UFSC - Univeridade Federal de Santa Catarina CTC - Centro Tecnolóico EEL - Departamento de Enenharia Elétrica INEP - Intituto de Eletrônica de Potência Etudo do Circuito Grampeador para o Converore Flyback

Leia mais

Desenvolvimento de um Modelo Matemático com Atrito Não Linear para o Pêndulo Simples

Desenvolvimento de um Modelo Matemático com Atrito Não Linear para o Pêndulo Simples Proceeding Serie of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematic, Vol., N., 4. Trabalho apreentado no CMAC-Sul, Curitiba-PR, 4. Deenvolvimento de um Modelo Matemático com Atrito Não Linear

Leia mais

Capítulo Lei de Planck

Capítulo Lei de Planck Capítulo 3 Radiação Térmica 3.1 Lei de Planck Fóton Nete capítulo examinamo a propriedade térmica da radiação eletromagnética em uma cavidade. A análie da equaçõe de Maxwell no revela que o campo eletromagnético

Leia mais

Comparação do Método Crank Nicholson Implícito com os Métodos TVD s com Limitadores de Fluxo no Escoamento Miscíveis em Meios Porosos Bidimensionais

Comparação do Método Crank Nicholson Implícito com os Métodos TVD s com Limitadores de Fluxo no Escoamento Miscíveis em Meios Porosos Bidimensionais Comparação do Método Crank Nicholon Implícito com o Método TVD com Limitadore de Fluxo no Ecoamento Micívei em Meio Poroo Bidimenionai Barboa M.N., Paulo Gutavo S.B. Nélio Henderon Univeridade do Etado

Leia mais

Modelo matemático para o problema de corte com sobras aproveitáveis

Modelo matemático para o problema de corte com sobras aproveitáveis Modelo matemático para o problema de corte com obra aproveitávei Everton Fernande da ilva, Andréa Carla Gonçalve Vianna Depto de Computação, FC, UNEP 17033-360, Bauru, P E-mail: evertaum@fc.unep.br vianna@fc.unep.br

Leia mais

ANALISANDO AS TROCAS RADIATIVAS SOB A ÓTICA DA 2 A. LEI DA TERMODINÂMICA

ANALISANDO AS TROCAS RADIATIVAS SOB A ÓTICA DA 2 A. LEI DA TERMODINÂMICA ANALISANDO AS TROCAS RADIATIVAS SOB A ÓTICA DA 2 A. LEI DA TERMODINÂMICA Wahington Braga Filho Departamento de Engenharia Mecânica, PUC - Rio, R. Marquê de São Vicente, 225, CEP 22453-900, Rio de Janeiro,

Leia mais

1 s(s+0,7). (1.1) O controlador deve ser tal que o sistema em malha fechada apresente as seguintes características para entrada degrau: G p (s) =

1 s(s+0,7). (1.1) O controlador deve ser tal que o sistema em malha fechada apresente as seguintes características para entrada degrau: G p (s) = 1 Projeto de Controlador Digital - v1.1 1.1 Objetivo A finalidade deta experiência é projetar um controlador digital por meio técnica convencionai [Franklin, Powell e Workman 2006], [Ogata 1995], implementá-lo

Leia mais

UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE FILTROS DIGITAIS NÃO RECURSIVOS (FIR) UTILIZANDO A JANELA DE KAISER

UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE FILTROS DIGITAIS NÃO RECURSIVOS (FIR) UTILIZANDO A JANELA DE KAISER UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE FILTROS DIGITAIS NÃO RECURSIVOS (FIR) UTILIZANDO A JANELA DE KAISER Elder Eldervitch C. DE OLIVEIRA (1); Adaildo Gome D ASSUNÇÃO (2); Ronaldo A. MARTINS (3); João Boco L.

Leia mais

Física I. Oscilações - Resolução

Física I. Oscilações - Resolução Quetõe: Fíica I Ocilaçõe - Reolução Q1 - Será que a amplitude eacontantenafae de um ocilador, podem er determinada, e apena for epecificada a poição no intante =0? Explique. Q2 - Uma maa ligada a uma mola

Leia mais

Sociedade de Engenharia de Áudio. Artigo de Convenção. Apresentado na VII Convenção Nacional de maio de 2003, São Paulo, Brasil

Sociedade de Engenharia de Áudio. Artigo de Convenção. Apresentado na VII Convenção Nacional de maio de 2003, São Paulo, Brasil Sociedade de Engenharia de Áudio Artigo de Convenção Apreentado na VII Convenção Nacional 68 de maio de 003, São Paulo, Brail Ete artigo foi reproduzido do original entregue pelo autor, em ediçõe, correçõe

Leia mais

Medida do Tempo de Execução de um Programa. Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP

Medida do Tempo de Execução de um Programa. Bruno Hott Algoritmos e Estruturas de Dados I DECSI UFOP Medida do Tempo de Execução de um Programa Bruno Hott Algoritmo e Etrutura de Dado I DECSI UFOP Clae de Comportamento Aintótico Se f é uma função de complexidade para um algoritmo F, então O(f) é coniderada

Leia mais

Módulo III Movimento Uniforme (MU)

Módulo III Movimento Uniforme (MU) Módulo III Moimento Uniforme (MU) Em moimento retilíneo ou curilíneo em que a elocidade ecalar é mantida contante, diz-e que o móel etá em moimento uniforme. Nete cao, a elocidade ecalar intantânea erá

Leia mais

Transformadas de Distância

Transformadas de Distância Tranformada de Ditância Adelailon Peioto peioto@inf.puc-rio.br Luiz Velho lvelho@vigraf.impa.br PUC-Rio.Inf.MCC 35/00 Setembro, 2000 Reumo O cálculo de tranformada de ditância tem aplicaçõe na mai divera

Leia mais

Física IV Poli Engenharia Elétrica: 21ª Aula (06/11/2014)

Física IV Poli Engenharia Elétrica: 21ª Aula (06/11/2014) Fíica IV Poli Engenharia Elétrica: 21ª ula (0/11/2014) Prof. lvaro Vannucci Na última aula vimo: Energia de ligação nuclear: MeV Eligação MeV Z M H NMn M Z X 931,5 u Taxa de decaimento radioativo: dn t

Leia mais

REMOÇÃO DE ÍONS COBRE DE EFLUENTES AQUOSOS POR ELETRODEPOSIÇÃO EM REATOR ELETROQUÍMICO DE LEITO DE JORRO

REMOÇÃO DE ÍONS COBRE DE EFLUENTES AQUOSOS POR ELETRODEPOSIÇÃO EM REATOR ELETROQUÍMICO DE LEITO DE JORRO REMOÇÃO DE ÍONS COBRE DE EFLUENTES AQUOSOS POR ELETRODEPOSIÇÃO EM REATOR ELETROQUÍMICO DE LEITO DE JORRO R. MARTINS 1, L. A. M. RUOTOLO 2 1 Univeridade Federal de São Carlo, Departamento de Engenharia

Leia mais

10 - Estratégias de Acionamento e Controle do MI Equações de regime permanente : 0 dt

10 - Estratégias de Acionamento e Controle do MI Equações de regime permanente : 0 dt - Etratégia de Acionamento e Controle do M Equaçõe de regime permanente : ). ( dt d j R z j R j R U mec p H H H H mec p mec z p z A equaçõe dinâmica tornam-e: Expreando (.) omente em função da corrente

Leia mais

FÍSICA 2º ANO DIFERENÇA DE DOIS VETORES Duas grandezas vetoriais são iguais quando apresentam o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido.

FÍSICA 2º ANO DIFERENÇA DE DOIS VETORES Duas grandezas vetoriais são iguais quando apresentam o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido. FÍSICA º ANO I- ETOES - GANDEZA ESCALA E ETOIAL a) G Ecalar: é aquela que fica perfeitamente definida quando conhecemo o eu valor numérico e a ua unidade de medida Ex: maa, tempo, comprimento, energia,

Leia mais

Capítulo 5 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE MODULAÇÃO HÍBRIDAS Introdução

Capítulo 5 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE MODULAÇÃO HÍBRIDAS Introdução 76 Capítulo 5 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE MODULAÇÃO HÍBRIDAS 5.. Introdução No capítulo precedente foi deenvolvido um etudo para ecolher a configuração da amplitude da fonte CC do inveror com trê célula

Leia mais

SISTEMA DE POTÊNCIA. Pd(s) Figura 1. , variando entre [ 0 e + ] K = Real. Figura 2

SISTEMA DE POTÊNCIA. Pd(s) Figura 1. , variando entre [ 0 e + ] K = Real. Figura 2 0 - AUTOMAÇÃO E CONTOLE ocê é integrante de uma equipe de engenheiro em uma emprea pretadora de erviço para o etor de energia elétrica. Sua equipe etá encarregada do projeto de um itema de controle de

Leia mais

Tabela Periódica Princípio de Exclusão de Pauli

Tabela Periódica Princípio de Exclusão de Pauli Fíica IV Poi Engenharia Eétrica: 18ª Aua (3/10/014) Prof. Avaro Vannucci Na útima aua vimo: Grandeza fíica reacionada com o número quântico: (i) Número quântico orbita (azimuta) Momento Anguar Orbita L

Leia mais

6 Previsões teóricas Cálculo segundo procedimento de Leon et al. (1996) Momento resistente da ligação

6 Previsões teóricas Cálculo segundo procedimento de Leon et al. (1996) Momento resistente da ligação Previõe teórica Ete capítulo apreentada a previõe de reultado teórico do comportamento da ligação etudada, egundo o modelo analítico utilizado nete trabalho. O primeiro procedimento decrito é referente

Leia mais

CAPÍTULO 4. Movimento Variado. Introdução. 2-Aceleração Escalar Média

CAPÍTULO 4. Movimento Variado. Introdução. 2-Aceleração Escalar Média CAPÍTULO 4 Movimento Variado Introdução O movimento do corpo no dia-a-dia ão muito mai variado do que propriamente uniforme, até porque, para entrar em movimento uniforme, um corpo que etava em repouo,

Leia mais

Revisão de Alguns Conceitos Básicos da Física Experimental

Revisão de Alguns Conceitos Básicos da Física Experimental Revião de Algun Conceito Báico da Fíica Experimental Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.up.br Lab. Pelletron, ala 245, r. 6940 O que é uma medida? Medir ignifica quantificar uma grandeza com relação a algum

Leia mais

Um exemplo de TCM (Trellis Coded Modulation) - versão draft

Um exemplo de TCM (Trellis Coded Modulation) - versão draft Um exemplo de TCM (Trelli Coded Modulation) - verão draft Introdução A concepção inicial do TCM remonta à época da publicação da ref [1] coniderada como o marco inicial do etudo obre o tema Seja uma contelação

Leia mais

ESTABILIDADE MALHA FECHADA

ESTABILIDADE MALHA FECHADA Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Diciplina: TEQ- CONTROLE DE PROCESSOS ESTABILIDADE Método critério de Routh-Hurwitz Cao Epeciai Prof a Ninoka Bojorge ESTABILIDADE MALHA FECHADA Regiõe

Leia mais

Verificação de um programa de computador para simulação de escoamentos viscoelasticos

Verificação de um programa de computador para simulação de escoamentos viscoelasticos Verificação de um programa de computador para imulação de ecoamento vicoelatico Joana Malheiro*, Paulo J. Oliveira* e Fernando. Pinho** * Departamento de Engenharia Electromecânica niveridade da Beira

Leia mais

Motores de Indução Trifásicos Parte I

Motores de Indução Trifásicos Parte I Motore de Indução Trifáico Parte I 1 Tópico da Aula de Hoje Neceidade de etudar o motore, do ponto de vita de eficiência energética Conceito báico envolvendo o funcionamento do motore de indução trifáico

Leia mais

2. Apresentação da IHM Basic Operator Panel (BOP)

2. Apresentação da IHM Basic Operator Panel (BOP) SINAMICS V20 Comiionamento báico SINAMICS V20 Comiionamento báico Bruno Firmino - 28/07/2014 Objetivo: Orientar obre o pao a pao de comiionamento rápido do inveror SINAMICS V20 Avio: Ete documento apreenta

Leia mais

Aula 20. Efeito Doppler

Aula 20. Efeito Doppler Aula 20 Efeito Doppler O efeito Doppler conite na frequência aparente, percebida por um oberador, em irtude do moimento relatio entre a fonte e o oberador. Cao I Fonte em repouo e oberador em moimento

Leia mais

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle Repreentação de Modelo Dinâmico em Epaço de Etado Grau de Liberdade para Controle Epaço de Etado (CP1 www.profeore.deq.ufcar.br/ronaldo/cp1 DEQ/UFSCar 1 / 79 Roteiro 1 Modelo Não-Linear Modelo Não-Linear

Leia mais

IV.4 Análise de Dados da Avaliação

IV.4 Análise de Dados da Avaliação Melhor e Pior? IV - Avaliação IV.4 Análie de Dado da Avaliação Interactive Sytem Deign, Cap. 0, William Newman Melhor e Pior? Reumo Aula Anterior Avaliação com utilizadore Local (Laboratório, Ambiente

Leia mais

CONTRASTANDO DUAS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE CORPUS DE APRENDIZES: ANTCONC E PACOTE TM

CONTRASTANDO DUAS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE CORPUS DE APRENDIZES: ANTCONC E PACOTE TM CONTRASTANDO DUAS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE CORPUS DE APRENDIZES: ANTCONC E PACOTE TM GOMIDE, Andrea Rodrigue 1 RESUMO: O recuro de mineração de texto e linguítica de corpu permitem o tratamento de grande

Leia mais

MONTAGEM DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO PARA ALIMENTAÇÃO DE UMA LÂMPADA LED

MONTAGEM DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO PARA ALIMENTAÇÃO DE UMA LÂMPADA LED MONTAGEM DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO PARA ALIMENTAÇÃO DE UMA LÂMPADA LED Rodrigo Soua Ferreira, Daiane Rezende Carrijo, Sebatião Camargo Guimarãe Jr. (Dr.) Univeridade Federal de Uberlândia, Faculdade

Leia mais

Teste para Médias: duas amostras independentes

Teste para Médias: duas amostras independentes Etatítica II.09.07 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Etatítica I - UNIR Etatítica II Tete para Média: dua amotra independente Profa. Renata Gonçalve

Leia mais

Sistema completamente misturado. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/14/2016, Página 1

Sistema completamente misturado. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/14/2016, Página 1 Sitema completamente miturado Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kihi, 10/14/2016, Página 1 Introdução Etratificação Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação Univeridade Federal do Rio de Janeiro Ecola Politécnica Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação Análie e controle de itema de fae não-mínima e de itema com tempo morto Autor: Orientador:

Leia mais

CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO 2

CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO 2 Nº 6 NOV. 008 VOL. 6 ISSN 645-5576 CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO E. JÚLIO Profeor Auxiliar DEC FCTUC

Leia mais

Carregamentos de Amplitudes Variável. Waldek Wladimir Bose Filho, PhD NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas

Carregamentos de Amplitudes Variável. Waldek Wladimir Bose Filho, PhD NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas Carregamento de Amplitude Variável Waldek Wladimir oe Filho, PhD EMAF úcleo de Enaio de Materiai e Análie de Falha Tenão Repetição ou Variação de Carga Carregamento em vôo Vôo médio Carga em olo Média

Leia mais

ANÁLISE DE ESTABILIDADE EM ESTEIRAS DE CORPOS ROMBUDOS BIDIMENSIONAIS

ANÁLISE DE ESTABILIDADE EM ESTEIRAS DE CORPOS ROMBUDOS BIDIMENSIONAIS Anai do 14 Encontro de Iniciação Científica e Pó-Graduação do ITA XIV ENCITA / 8 Intituto Tecnológico de Aeronáutica, São Joé do Campo, SP, Brail, Outubro, a 3, 8. ANÁLISE DE ESTABILIDADE EM ESTEIRAS DE

Leia mais

COMPORTAMENTO ELÁSTICO-LINEAR DE TRELIÇAS ESPACIAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

COMPORTAMENTO ELÁSTICO-LINEAR DE TRELIÇAS ESPACIAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS COMPORTAMENTO ELÁSTICO-LINEAR DE TRELIÇAS ESPACIAIS VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Viníciu Iamu Watanabe Hirotomi [Bolita PIBITI/UTFPR], Leandro Waidemam [Orientador], Raul Pinheiro Dia [Colaborador]

Leia mais

PQI 3221 Cinética Química e Processos Ambientais

PQI 3221 Cinética Química e Processos Ambientais PQI 322 Cinética Química e Proceo Ambientai Aula 2 e 3 Balanço de maa em proceo com reaçõe química. Etequiometria. Reagente em exceo e reagente limitante Prof. Antonio Carlo S. C. Teixeira Centro de Engenharia

Leia mais

Objetivos da quinta aula da unidade 5. Evocar os conceitos de potência e rendimento de uma máquina

Objetivos da quinta aula da unidade 5. Evocar os conceitos de potência e rendimento de uma máquina 305 Curo Báico de Mecânica do Fluido Objetivo da quinta aula da unidade 5 Evocar o conceito de potência e rendimento de uma máquina Introduzir o conceito de potência fornecida, ou retirada, de um fluido

Leia mais

Lista 4 Prof. Diego Marcon

Lista 4 Prof. Diego Marcon Lita 4 Prof. Diego Marcon Método Aplicado de Matemática I 6 de Junho de 07 Lita de exercício referente ao retante da primeira área da noa diciplina: Exponencial de matrize Tranformada de Laplace Delocamento

Leia mais

4.1 Aproximação por Bode

4.1 Aproximação por Bode 4. Aproximação por Bode é poível atender a epecificaçõe de algun filtro a partir do traçado do diagrama de Bode (termo de ª e ª orden) Exemplo 4.) Aproximar um filtro paa-baixa que atifaça a epecificaçõe

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Tranformada de Laplace Câmpu Francico Beltrão Diciplina: Prof. Dr. Jona Joacir Radtke Tranformada de Laplace Se f (t) for uma função definida para todo t 0, ua tranformada de Laplace é a integral de f

Leia mais

Ficha 8 Aplicação de conceitos em MatLab

Ficha 8 Aplicação de conceitos em MatLab U N I V E R S I D A D E D A B E I R A I N T E R I O R Departamento de Engenharia Electromecânica CONTROLO DISCRETO E DIGITAL (Prática/Laboratorial) Ficha 8 Aplicação de conceito em MatLab Todo o exercício

Leia mais