Caso clínico do Mês Abril Fernanda Lacerda R3 Pneumologia e Alergia Pediátrica HIJPII Estágio: Enfermaria
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- Henrique Barreto Carmona
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1 Caso clíico do Mês Abril 2016 Ferada Lacerda R3 Peumologia e Alergia Pediátrica HIJPII Estágio: Efermaria
2 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação H.M.M, 6 aos e 3 meses, 21 Kg, sexo masculio Natural e residete em Belo Horizote MG Fevereiro/2012 1ª cosulta: Primeira cosulta em Fevereiro de 2012, quado tiha 2 aos QP: alergia a proteía do leite de vaca Iício aos 9 meses de vida
3 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação Maifestações cutâeas: urticária aguda, exatema e agioedema com miutos de latêcia. Iício aos 9 meses de idade. Maifestações gastroitestiais: vômitos/áuseas com miutos de latêcia. Iício aos 9 meses de idade. Maifestações respiratórias: coriza e prurido asal com miutos de latêcia. Iício aos 2 aos de idade.
4 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação HPP: Sem comorbidades, sem história de iterações prévias ou alergias medicametosas. Uso de leite de soja desde os 9 meses de vida. Sem teste alérgico prévio ou história de dessesibilização. Uso irregular de asoex para riite alérgica (coriza, espirros e prurido asal desde lactete). Vacias em dia. HF: mãe asmática, pai com riite alérgica. Avô matero com RA HS: mora em apartameto com mofo. Sem aimais ou tabagistas. Exames realizados previamete: 11/ IgE para LV: 12,2KU/L IgE para caseía: 8,75 KU/L 10/ IgE para LV: 16,9KU/L IgE para caseía: 9,93 KU/L
5 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação Diagósticos: Alergia a proteía do leite de vaca aafilaxia Riite alérgica Asma?? Coduta: Exclusão do leite de vaca da dieta Kit de aafilaxia Nasoex 1x dia cotíuo Solicitada ova IgE para leite de vaca e caseía, teste alérgico para alimetos e ialates
6 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação Fevereiro/2012: Paciete retora em 15 dias com resultado de exames: - 02/ 2012 : IgE para LV: 41,5 KU/L IgE para caseía: 23,8 KU/L. - Teste alérgico para alimetos/ialates positivo para LV, barata e ácaro Idicada vacia oral para leite de vaca em 24/02/2012 e cotrole ambietal Juho/2012: Sem queixas em relação a alergia alimetar, com bom cotrole dos sitomas. Apresetou 2 episódios de sibilâcia iduzidos por vírus, melhorados com uso domiciliar de salbutamol.
7 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação Dezembro /2012: Sem queixas em relação a alergia alimetar, uso de proteía itesamete aquecida de forma irregular. Quadro de reação questioável após igesta de pão de queijo. Oligossitomático em relação à alergia respiratória bom cotrole ambietal. IgE para leite de vaca egativa
8 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação Jaeiro/2014 (4 aos): Estável com relação ao quadro de APLV. Tolerado bem a dieta extremamete aquecida Quadro compatível com aafilaxia em 01/03 durate festa de aiversário após igestão acidetal de alimeto com traço de leite - melhora sem uso de adrealia (ati - histamíico). Ocasioalmete apresetava descoforto oral após igesta de alimetos com traços de leite rejeição de tais alimetos (último episódio em Dez/2013) 20/11/13 após igerir castaha do pará, apresetou prurido ocular e asal, espirros icotroláveis, sibilâcia e agioedema em pálpebras resolução leta com ati histamíicos.
9 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação Jaeiro/2014: Após igesta de castaha do pará, igeriu sem problemas castaha de caju Raramete ecessitou usar salbutamol as crises de sibilâcia iduzida por IVAS Diagósticos: Aafilaxia a leite de vaca e castaha do pará Riite alérgica + asma Coduta: Exclusão do leite de vaca da dieta Mater dieta extesamete aquecida Solicitada IgE para LV, caseía, Castaha do pará, castaha de caju, amedoim e ozes
10 Caso clíico - Apresetação Caso clíico Efermaria
11 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação Fevereiro/2014: IgE: - LV: 1,41KU/L - Caseía: 0,42 KU/L - Castaha do pará: 18,6 KU/L - Castaha de caju: egativa - Nozes: 5,85 KU/L - Amedoim: 1,21 KU/L - Provocação aberta para leite de vaca egativa risco de reação sistêmica IgE mediada é igual ao da população em geral
12 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação Jaeiro/2015: Passou bem do poto de vista da alergia alimetar. Relata prurido a gargata toda vez que igere amedoim Relata que em 04/14 apresetou vômitos, prurido ocular e a gargata após igerir picolé de goiaba melhora espotâea 09/14 prurido a gargata após igerir batata palha - melhora espotâea Em várias ocasiões, quado em cotato com curral, evoluiu com erupção cutâea geeralizada, prurido asal e ocular, espirros, lacrimejameto e agioedema palpebral. Quado em cotato com cavalo, ada acotecia
13 Fote: Acervo pessoal do Dr Wilso Rocha Filho autorizada pelos pais Caso clíico Efermaria
14 Fote: Acervo pessoal do Dr Wilso Rocha Filho autorizada pelos pais Caso clíico Efermaria
15 Fote: Acervo pessoal do Dr Wilso Rocha Filho autorizada pelos pais Caso clíico Efermaria
16 Caso clíico Efermaria Caso clíico - Apresetação Dezembro/2015: Passou bem do poto de vista da alergia alimetar. Sem igestão de amedoim, castaha do pará, oz e avelã Exames: - IgE LV: 0,87 KU/L - IgE caspa de boi: 23,10 KU/L - IgE caspa de cavalo: 16,4 KU/L
17 Os alérgeos lipocalia
18 Caso clíico Efermaria Lipocalias Importate grupo de proteías origialmete classificadas como proteías trasportadoras Compostas por amioácidos, com estrutura secudária e terciária comus formadas por um barril beta costituído de 8 lâmias beta ati paralelas, que formam o sítio de ligação Ao sítio se ligam pequeas moléculas hidrofóbicas, cotém uma ou mais potes de hidrogêio para estabilizar o barril Subdivididas em Kerel (3 SCR presetes) ou outlier (o máximo 2 SCR presetes)
19 Estrutura física
20 Caso clíico Efermaria Lipocalias SCR1 e SCR3 estão presetes em 90% de todas as lipocalias cohecidas. SCR2 estão presetes em 60% delas Ecotradas os fluidos e secreções dos aimais (pêlo, caspa, saliva e uria) propicia a dispersão em meio ambiete ecessária para que a proteía se comporte como alérgeo Abrage quase todos os pricipais alérgeos respiratórios derivados dos mamíferos Algus alérgeos de isetos / artrópodes (barata, barbeiro e piolho de pombo) e um alérgeo do leite de vaca
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22 Caso clíico Efermaria
23 Caso clíico Efermaria Lipocalias Dosagem de IgE pelo método ELISA: Alergia a cão: Ca f 1 42% e Ca f 2-16% Alergia a boi/vaca: Bos d 2-83% Alergia a cavalo: Equ c 1-76% Alergia a rato: Mus m 1-66%
24 Caso clíico Efermaria Lipocalias Também existem como proteía edógea humaa, com certo grau de idetidade (40-60%) com lipocalias exógeas desecadeameto de resposta imue Th2 cotra as exógeas Estimulam produção de IgE em larga escala em idivíduos atópicos expostos Possuem baixa capacidade de estimular resposta imue celular pouco recohecidos pelas células T e, quado o são, iduzem resposta em pequea magitude
25 Caso clíico Efermaria Lipocalias Possibilidade de reação IgE mediada cruzada etre alérgeos de mamíferos, através da ligação à epítopos comus presetes as diferetes lipocalias existetes Alergia cruzada a vários aimais diferetes, isetos ou leite de vaca - Mus m 1 e Equ c 1 (46%) - Ca f 1 e Ca f 2 (23%) - Ca f 2 e Fel d 4 (< 22%) - Ca f 4 e Bos d 2 - Equ c 1 e Fel d 4 (70%) porém sem reação cruzada - Fel d 4 e Equ c 1
26 Caso clíico Efermaria Alergeicidade Alérgeos lipocaía e substâcias adjuvates: Maior alergeicidade seria característica da substâcia associada a proteía e ão da proteía isoladamete - Diesel, NADHP oxidada por póle, adeosia derivada do póle, lipídios (ativadores da imuidade iata), LPS (gram -) Alérgeos lipocaía como carreadores de substâcias imuomoduladoras que favoreçam a alergia?
27 Caso clíico Efermaria Alergeicidade Atividade direta cotra células imues: Atividade ezimática: - B lactoglobulia (Bos d 5) e a lipocalia lacrimal (homóloga humaa de Ca f 1) tem atividade edouclear ão específica devido a preseça do ácido glutâmico a posição Bos d 2, Mus m 1, Rat 1, Equ c 1 e Ca f 1 também possuem o ácido glutâmico a mesma posição, sem atividade aida comprovada - Ca f 1 (cachorro) homologia sequecial com a proteía da glâdula de Vo Eber, ambos atuam como iibidores de cisteía protease
28 Caso clíico Efermaria Alergeicidade Atividade direta cotra células imues: Uião a receptores: - geralmete se ligam a receptores de maose (células apresetadoras de atígeos), megalias (MP das células epiteliais), Stra6 (vitamia A célula epitelial), 24p3r (éfros distais) e LIMR (células imues) Bos d 2, Ca f 1, Ca f 2, Equ c 1 e Mus m 1 ão se ligam às megalias
29 Caso clíico Efermaria Alergeicidade Atividade direta cotra células imues: Uião a receptores: - Bos d 5 ao se uir à LIMR, atua como mediador da captação do alérgeo Equ c 1 pelo receptor, facilitado a sua atuação alergêica o idivíduo - Alergia a pêlo, caspa, saliva e uria de cavalo secudários a APLV!! Não tem o poder de iduzir ou modular a resposta Th2 A atuação como mediador ão foi comprovada em outros alérgeos
30 Caso clíico Efermaria Alergeicidade Resposta imue celular aos alérgeos lipocalia de mamíferos: Fraca mouucleares em sague perférico de alérgicos previamete sesibilizados a vaca, cão, cavalo e rato proliferaram pouco quado estimuladas pelo alérgeo Precursores de lifócitos T CD4+ de memória para alérgeos lipocalia em meor quatidade que para os demais alérgeos Produção muito eficaz de IgE específica é estimulada por tais alérgeos Estudos mostram que o recohecimeto pelas células T pode modificar a itesidade e qualidade da resposta imue grade desafio!
31 Caso clíico Efermaria Coclusão A uião dos aticorpos IgE a epítopos semelhates de alérgeos homólogos é realidade etre os alérgeos lipocalias Cohecer e prever as possíveis reações cruzadas é, o atual mometo, um grade e importate desafio Possibilidade de prever possíveis alergias associadas, otimizar a idetificação, possibilitar ovas terapias para tratameto e permitir o desevolvimeto de medidas de preveção Reatividade cruzada das IgE à cetro regulador da resposta imue a alergias??
32 Obrigada pela ateção!!
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