ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos
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- Yasmin Antunes Araújo
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1 ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos
2 Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa nasal, sendo os casos crônicos ou recidivantes geralmente determinados pela rinite alérgica, induzida pela exposição a alérgenos, que, após sensibilização, desencadeiam resposta inflamatória mediada por imunoglobulina E (IgE); Pode ocorrer perda do paladar e do olfato.
3 - Considerada a doença de maior prevalência entre as DRC; e problema global de saúde pública = acomete de 20 a 25% da população em geral. - Diagnóstico: clínico (dados de história e exame físico); perguntar sobre início, duração e intensidade dos sintomas, quais os fatores desencadeantes ou irritantes, tratamentos realizados, frequência de uso de medicamentos e resposta obtida.
4 - é classificada com base na intensidade dos sintomas e seu impacto sobre a qualidade de vida do paciente. Frequência e duração dos sintomas Intermiten te <4 dias/semana ou < 4 semanas de duração (ano) Persistente 4 dias/semana e > 4 semanas de duração (ano) Intensidade Leve Sono normal; Atividades normais (esportivas, de recreação, na escola e no trabalho); Sem sintomas incômodos
5 Tratamento promover a prevenção e o alívio dos sintomas, de forma segura e eficaz. Medicamentos: prescritos de acordo com a classificação da rinite; mais utilizados são Loratadina e Dexclorfeniramina (leve) e Beclometasona (grave); associado a lavagem nasal com solução salina e descongestionantes nasais tópicos e sistêmicos.
6 Tratamento não farmacológico (indicado para rinite e asma) Educação e orientação quanto à doença. Uso correto das medicações inalatórias e capacidade de distinção entre medicações de manutenção (coricoides intranasais) e de alívio (anti-histamínicos). Cessação do tabagismo. Perda de peso e prevenção do sobrepeso e obesidade. Realização de atividades físicas. Controle ambiental. Reduzir exposição a fatores desencadeantes (ácaros ou alérgenos, mofo, odores fortes, poluição atmosférica e retirar animais domésticos se comprovada sensibilização,
7 - Lembrar que a rinite é considerada fator de risco e marcador de gravidade da asma. - Ela piora a asma, além de aumentar o risco de hospitalizações e exacerbar as crises. - Portanto, portadores de rinite persistente devem ser investigados para asma e vice-versa. A fim de se obterem bons resultados no controle de cada doença, é importante o tratamento e controle das duas doenças.
8 Asma Doenças Respiratórias Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento. É uma condição multifatorial determinada pela interação de fatores genéticos e ambientais. Na patogenia da asma, está envolvida uma variedade de células e mediadores inflamatórios que atuam sobre a via aérea e levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.
9 - Acomete cerca de 300 milhões de indivíduos em todo o mundo e frequentemente está associada à rinite. - A elevada frequência de asma em crianças sugere aumento da prevalência geral da asma nos próximos anos. - O Brasil ocupa a oitava posição mundial em prevalência de asma. Em 2007 = 273 mil internações, gerando custo aproximado de R$ 98,6 milhões para o SUS. Houve óbitos (DataSUS).
10 FATORES DE RISCO Doenças Respiratórias Próprios do paciente: aspectos genéticos, obesidade e sexo masculino (durante a infância). Ambientais: exposição à poeira domiciliar e ocupacional, baratas, infecções virais (especialmente vírus sincicial respiratório e rinovírus). DIAGNÓSTICO O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a prova de função pulmonar deve ser realizada, para a confirmação diagnóstica e para a classificação da gravidade.
11 - Sintomas que sugerem asma: sibilância, dispneia, desconforto torácico e tosse, principalmente se pioram à noite e no início da manhã; DIAGNÓSTICO FUNCIONAL - Recomenda-se, sempre que possível, solicitar a espirometria para maior acurácia diagnóstica. CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE - Pode ser classificada quanto à gravidade em intermitente e persistente e essa última em leve, moderada e grave
12 Classificação Dia Noite Intermitente < 1x/semana; Atividades normais; Exacerbações breves < 2x/mês Persistente leve > 1x/semana, mas não todo dia; Crises podem afetar atividades e sono > 2x/mês e < que 1x/semana Persistente moderada Diários; Crises podem afetar as atividades > 1x/semana Persistente grave Contínuos, diários; Crises frequentes; Atividades limitadas Frequentes
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14 TRATAMENTO: é baseado em três tipos de abordagens ação educativa para o autocuidado; Doenças Respiratórias cuidados ambientais como capa impermeável na cama, lavar roupas de cama com água quente, reduzir objetos que acumulam poeira, remover gatos, cachorros de casa tratamento farmacológico para controle e prevenção das exacerbações e outras manifestações da doença (dispneia e tosse aos esforços físicos, despertares e tosse noturnos) e aquelas para alívio das exacerbações. As vias de administração podem ser oral, inalatória (melhor) ou parenteral.
15 Etapa 1 (medicamento de alívio): Asma intermitente Etapa 2 (medicamento de alívio + medicamento único para controle): Asma persistente leve Etapa 3 (medicamento de alívio + 1 ou 2 medicamentos de controle): Terapia adicional Etapa 4 (medicamento de alívio + 2 ou mais medicamento de controle): Mau controle persistente Etapa 5 (medicamento de alívio + 2 ou mais medicamento de controle + corticoide oral): Uso freqüente corticóide oral
16 - Broncodilatadores : para exacerbações leves a moderadas - Corticóides Sistêmicos: VO - Nebulização (na exacerbação de asma): Salbutamol ou Fenoterol (berotec) e Brometo de Ipratrópio (atrovent) O tratamento deve ser indicado para cada situação, seja na urgência, nas crises ou na manutenção sempre de acordo com o quadro clinico do paciente.
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