Doenças Respiratórias Crônicas. Caderno de Atenção Básica 25
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- Madalena Brás Godoi
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1 Doenças Respiratórias Crônicas Caderno de Atenção Básica 25
2 PREVALÊNCIA O Asma (acomete cerca de 300 milhões de indivíduos no mundo) O Rinite Alérgica (afeta cerca de 20 25% da população) O DPOC (afeta 210 milhões de pessoas no mundo, sendo responsável por 4,8% dos óbitos)
3 FATORES DE RISCO
4 SINTOMAS O Tosse ( pelo menos 3 semanas); O Expectoração O Hemoptise O Sibilância O Dor torácica O Taquipneia O Dispneia
5 SINAIS O Cianose O Baqueteamento digital O Respiração bucal
6 RINITE ALÉRGICA O Inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa nasal; O Casos agudos, em sua maioria, causada por vírus; O Casos crônicos ou recidivantes são geralmente determinados pela rinite alérgica, induzida pela exposição a alérgenos, que, após sensibilização, desencadeiam resposta inflamatória mediada por imunoglobulina E (IgE)
7 RINITE ALÉRGICA O Sintomas mais comuns: rinorreia aquosa, obstrução ou prurido nasal e espirros em salvas. O Muitas vezes acompanham sintomas oculares como prurido, hiperemia conjuntival e lacrimejamento
8 RINITE ALÉRGICA O Principais alérgenos ambientais: ácaros da poeira domiciliar, barata, os fungos, urina e saliva de animais (cão e gato). O Irritantes inespecíficos: fumaça do cigarro e compostos voláteis utilizados em produtos de limpeza e construção.
9 RINITE ALÉRGICA - Diagnóstico O Clínico, com base nos dados de história e exame físico. O Ao exame físico, pode-se encontrar linha de Dennie-Morgan (prega em pálpebras inferiores secundárias ao edema) O À rinoscopia anterior observam-se frequentemente cornetos nasais edemaciados com a mucosa de coloração pálida e secreção nasal mucoide
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11 RINITE ALÉRGICA - Tratamento O Tratamento não farmacológico: O Educação e orientação quanto à doença. O Uso correto das medicações inalatórias e capacidade de distinção entre medicações de manutenção (coricoides intranasais, por exemplo) e de alívio (anti-histamínicos, por exemplo). O Cessação do tabagismo (ele deve ser exaustivamente desencorajado). I O Perda de peso (quando indicado) e prevenção do sobrepeso e obesidade. O Realização de atividades físicas. O Controle ambiental. O Reduzir a exposição a fatores desencadeantes de forma individualizada levando em consideração a história do paciente
12 RINITE ALÉRGICA - Tratamento O As principais drogas disponíveis são os antihistamínicos H1 orais e os corticoides intranasais. O Os antileucotrienos (fenoterol,...) podem ser utilizados, porém com menor grau de recomendação e nível de evidência clínica para controle dos sintomas.
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14 ASMA O Doença inflamatória brônquica crônica caracterizada por: - Elevada hiper-responsividade das vias aéreas - Inflamação persistente - Obstrução das vias aéreas O É a terceira causa mais frequente de internação hospitalar entre crianças e adultos jovens no Brasil.
15 ASMA
16 ASMA FATORES DESENCADEANTES Stress Poeira domiciliar Resfriados Pólen
17 ASMA O DIAGNÓSTICO: - Manifestações clínicas; - História de alergia na família; - História de prematuridade e ventilação neonatal prolongada; - Frequência de doenças respiratórias
18 ASMA O TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO: O Educação (família) Causas Prognóstico Profilaxia O Controle ambiental Tabagismo Creche Poeira doméstica
19 ASMA O TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: O Tratamento agudo (3-5 dias) O Beta2 agonista inalatório O Salbutamol/fenoterol spray ou nebulização (4/4 horas) O Corticóide oral O Prednisona VO Corticóide Brônquios
20 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC O É o termo usado para descrever uma obstrução das vias aéreas devido à bronquite crônica ou ao enfisema pulmonar; O Tem como principais características: destruição de muitos alvéolos e o comprometimento dos restantes
21 DPOC O A bronquite crônica é definida clinicamente pela presença de tosse e expectoração na maioria dos dias por no mínimo três meses/ano durante dois anos consecutivos; O O enfisema pulmonar é definido anatomicamente como aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, com destruição das paredes alveolares.
22 DPOC FATORES DE RISCO O Tabagismo: responsável por 80 a 90% das causas determináveis da DPOC. O Poluição domiciliar (fumaça de lenha, querosene). O Exposição ocupacional a poeiras e produtos químicos ocupacionais. O Infecções respiratórias recorrentes na infância. O Suscetibilidade individual. O Desnutrição na infância. O Deficiências genéticas (responsáveis por menos de 1% dos casos)
23 DPOC - DIAGNÓSTICO
24 DPOC - DIAGNÓSTICO RX de tórax Espirometria Oximetria Gasometria arterial - PO2 e PH diminuídos e PCO2 aumentado Exame de escarro
25 DPOC - TRATAMENTO O Educação em saúde (cessação do tabagismo); O Broncodilatadores; O Corticoides inalatórios; O Corticoides sistêmicos; O Programa de atividade física; O Vacina anti-influenza; O Oxigenoterapia
26 Atribuições do Enfermeiro O Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão, encaminhando ao médico quando necessário. O Realizar assistência domiciliar, quando necessário. O Orientar, juntamente os demais membros da equipe, o paciente e familiares sobre o controle ambiental e exposição aos fatores de risco. O Auxiliar a equipe de farmácia a verificar uso correto dos dispositivos inalatórios e adesão ao tratamento
27 Atribuições do Enfermeiro O Promover atividades de educação permanente em saúde para pacientes e familiares. O Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de enfermagem. O Realizar atividades de educação permanente junto aos demais profissionais da equipe. O Apoiar as ações da assistência farmacêutica, controlando o estoque de medicamentos e materiais e solicitando reposição
28 Atribuições do Técnico de Enfermagem O Acompanhar a evolução dos casos e comunicar à equipe as alterações observadas. O Realizar procedimentos de enfermagem dentro de suas competências técnicas e legais. O Realizar assistência domiciliar, quando necessário
29 Atribuições do Técnico de Enfermagem O Manter a disponibilidade de suprimentos. O Identificar sinais de gravidade e proceder conforme rotina estabelecida pela equipe. O Realizar atividades de educação permanente junto aos demais profissionais da equipe.
30 BIBLIOGRAFIA
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