PREPARATÓRIO RECIFE 2016

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1 PREPARATÓRIO RECIFE 2016 SAÚDE DO ADULTO I PROFª FÁTIMA BARBOSA PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA E FISIOLOGIA Respiração É a troca de gases entre o organismo vivo e o seu meio ambiente. O O 2 é inspirado e o CO 2 expirado enquanto a respiração interna ocorre a nível celular. 1

2 Perfusão Refere-se ao volume de sangue contido ao nível dos capilares alveolares. A circulação pulmonar proporciona ao sangue venoso misto que sai do ventrículo direito do coração uma chance de troca gasosa antes de retornar ao átrio esquerdo. VENTILAÇÃO X PERFUSÃO A eficiência máxima na troca gasosa entre sangue e alvéolo ocorre quando a ventilação e a perfusão correspondem igualmente. Difusão É o movimento das moléculas de uma área de alta concentração para outra, de baixa concentração. A difusão dos gases respiratórios acontece ao nível da membrana alvéolo-capilar. 2

3 O transporte de oxigênio depende: Quantidade de O 2 que entra nos pulmões(ventilação); Fluxo sanguíneo para os pulmões e tecidos(perfusão) Freqüência de difusão. O Transporte do dióxido de carbono ocorre sob a forma de íons bicarbonato. Regulação neurológica realizada pelo SNC (bulbo e ponte) determinando a frequência, profundidade e ritmo respiratório. Regulação química a taxa de substâncias químicas, principalmente dióxido de carbono e íons hidrogênio influenciam na frequência e profundidade da respiração. REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO O aumento do PCO 2 Estimula o bulbo diminui o PH aumento da FR / profundidade. A diminuição do PO estimula corpos carotídeos e aórtico aumento da freqüência e profundidade. 3

4 Ciclos respiratórios Pulmonar ou externo- compreende a penetração do ar nos pulmões, as trocas de gases nos alvéolos (hematose). Sanguíneo ou intermediário- É responsável pelo transporte de gases (O 2 e CO 2 ) dos pulmões para os tecidos e vice versa Tecidual ou interno- Catabolismo aeróbico, troca dos gases ao nível dos tecidos. PRINCÍPIOS FUNDAMENTIS NA ASSISTÊNCIA A RESPIRAÇÃO A respiração é a troca de gases entre o organismo vivo e o seu meio ambiente; Todas as células vivas necessitam de oxigênio; As vias aéreas precisam permanecer livre para que a respiração ocorra; Os movimentos dos músculos proporcionam a força física essencial para a respiração; A hidratação adequada é essencial a respiração; A expansão incompleta dos pulmões pede resultar em atelectasia. 4

5 PRINCÍPIOS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Prevenir condições no ambiente externo que predispõem um suprimento deficiente de oxigênio; Proteger os pacientes da falta de oxigênio local ou generalizada; Executar medidas para manter a ventilação ou aumentar os suprimentos de oxigênio disponíveis para a absorção. Manutenção da permeabilidade das vias aéreas: Estimular a tosse; Realizar aspiração; Retirar corpos estranhos; Posicionamento correto do cliente; Mobilização de secreções pulmonares: Hidratação adequada; Umidificação; Nebulização Manutenção ou promoção da expansão pulmonar: Posicionamento; Encaminhar para fisioterapia. 5

6 Manutenção e promoção da oxigenação Oxigenoterapia quando prescrita ( cânula nasal, cateter nasal, máscara facial, ventilação mecânica). AVALIAÇÃO DOS GASES NO SANGUE ARTERIAL PH= 7,3-7,45 PO 2 = % Sat. O= % PCO 2 = 35-45mmHg HCO 2 = meg/l 6

7 SINUSITE Infecção aguda ou crônica dos seios da face; A sinusite ocorre como complicação de infecções de vias aéreas superiores; Fatores de risco: infecções Rinites; Exposição a alérgenos Má formação anatômica Fibrose cística... EXAME FÍSICO; DIAGNÓSTICO QUEIXAS CLÍNICAS: febre, cefaléia, odor fétido, diminuição da percepção dos cheiros, mal estar geral, aeração nos seios da face. EXAMES DE IMAGEM: raio x da face, tomografia, aspiração por punção dos seios da face, transiluminação... 7

8 TRATAMENTO Sintomáticos; Medidas de suporte Antibióticos cirúrgico RINITE Infecção aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa nasal, geralmente associada a coriza e rinorréia, congestão com obstrução ou semi obstrução nasal, prurido, desconforto para respirar, espirros, ardor e irritação nasal. 8

9 Classificação: Aguda, subaguda e crônica: as rinites são consideradas agudas quando duram até 3 semanas, sub agudas quando duram de 3 semanas a 3 meses e crônicas quando duram mais de 3 meses. Perene e sazonal: as rinites recindivantes, longos períodos assintomático (sazonais) e àquela crônicas com sintomatologia flutuantes ( perenes). QUADRO CLÍNICO Sinais de resfriado comum: coriza, espirros, tosse, obstrução nasal, ocular... Complicações: dificuldade respiratória, irritação conjuntival, dor fácil por sinusite, ronco noturno, otite... TRATAMENTO MEDIDAS DE SUPORTE SINTOMÁTICO TRATAR AS COMPLICAÇÕES 9

10 PNEUMONIA Processo inflamatório, geralmente infeccioso do parênquima pulmonar. Agentes causadores Bactérias Vírus Mycoplasma Aspirativa Processos auto imunes Quadro clínico As principais manifestações são febre, calafrios, dor pleurítica ventilatória dependente, tosse, expectoração purulenta, cefaléia, náuseas, vômitos, dor abdominal, mialgia, artralgia e diarréia. A tosse pode ser seca ou secretiva com escarro purulento e/ou hemoptoico. 10

11 DETALHES QUE FAZEM A DIFERENÇA Atenção A pneumonia causada por microorganismos típicos tende a ter início agudo com febre, enquanto que a pneumonia causada por microorganismos atípicos é insidiosa. Os asmáticos e portadores de DPOC podem desenvolver broncoespasmos e a tosse seca persistente. Diagnóstico Quadro clínico e exames complementares ( imagem) Nas complicações: toracocentese, broncoscopia, tomografia, cultura de aspirado pulmonar ou biópsia pulmonar. 11

12 Atenção A pneumonia hospitalar é aquela que tem seu diagnóstico pós 48 horas de internação hospitalar e até 48 a 72 horas após a alta hospitalar. São excluídos do conceito casos relacionados a microorganismo cuja incubação aponte que a infecção foi anterior à internação. Cerca de 70% dos pacientes em ventilação assistida prolongada apresentam pneumonia hospitalar. DPOC A doença pulmonar obstrutiva crônica, (abreviada por DPOC) é uma doença crônica, progressiva e parcialmente reversível que acomete os pulmões e tem como principais características a destruição de seus alvéolos e o comprometimento dos restantes. DECORRENTE DE: BRONQUITES CRÔNICAS, ENFISEMA PULMONAR, HIPER REATIVIDADE 12

13 EPIDEMIOLOGIA Ocorre com mais frequência em homens mais velhos e fumantes. Pessoas que tiveram tuberculose também podem desenvolver a doença. ACOMETE CERCA DE 5% DA POPULAÇÃO EM GERAL, ONDE 20% DESTES SÃO TABAGISTA. A RELAÇÃO COM O TABAGISMO É FORTE E QUANTITATIVA DIAGNÓSTICO 13

14 DIAGNÓSTICO QUADRO CLÍNICO RX DE TÓRAX (hiperinsuflação com cúpula retificada e rebaixada, aumento do espaço retroesternal, no perfil) TOMOGRAFIA DE TÓRAX ESPIROMETRIA TRATAMENTO CUIDADO COM A OFERTA DE OXIGÊNIO JAMAIS ESPERE SATURAÇÃO DE O2 DENTRE DA NORMALIDADE; A QUANTIDADE DE O2 A SER OFERECIDO DEVE SER DISCRETO, PARA QUE NÃO HAJA AINDA MAIS O AUMENTO DO CO2, LEVANDO A UMA DEPRESSÃO DO CENTRO RESPIRATÓRIO 14

15 ASMA É uma inflamação das via aéreas. Processo este que torna as vias aéreas hipersensíveis. Há uma contração do trajeto respiratório em resposta aos estímulos. Quadro clínico Episódios recorrentes de tosse Sibilos, chiados Dispnéia Sensação de morte súbita 15

16 CLASSIFICAÇÃO ETIOLOGIA: intrínseca, extrínseca alérgica, extrínseca não alérgica; GRAVIDADE DA EVOLUÇÃO: intermitente leve, persistente leve, moderada e grave; IINTENSIDADE DAS CRISES: leve, moderada, grave e muito grave. ACHADOS CLÍNICOS Frequentes: sibilos, chiados, dispnéia, taquipnéia, tosse, expiração prolongada, tiragens, uso da musculatura acessoria, hiperinsuflação; Marcador de crise: taquicardia, tórax silencioso, cornagem, pulso parodoxal, intolerância ao decúbito, alteração mental, sudorese, exaustão, frases intercortadas, respiração tóraco-abdominal parodoxal 16

17 Asma intermitente: sintomas que aparecem semanalmente, crises de curta duração, sintomas noturnos menos de uma vez por semana,; Asma persistente leve: apresentam-se mais de uma vez por semana e menos de uma vez ao dia, as crises afetam o sono e atividadces diárias, sintomas noturnos mais de duas vezes por mês. Asma persistente moderada: sintomas diários, crises afetam o sono e atividades diárias, sintomas noturnos mais de uma vez por semana, uso de broncodilatadores. Asma persistente grave: sintomas contínuos, crises frequentes limitações nas atividades diárias. Atenção: tosse crônica e persistente pode ser o único sintoma da asma. Os sintomas podem aparecer quando em contato com fatores desencadeantes. Geralmente a piora se dá a noite (mudança de temperatura). 17

18 Tratamento Broncodilatadores: não tratam a asma e sim seus sintomas; Oxigenoterapia; Beta agonistas inalatório de ação curta Adrenalina ou beta agonista por via subcutânea; Corticoterapia Ipratrópio OBRIGADA!!! 18

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