Embolia Pulmonar. Profº. Enf.º Diógenes Trevizan Especialização em urgência e Emergência

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1 Embolia Pulmonar Profº. Enf.º Diógenes Trevizan Especialização em urgência e Emergência

2 Embolia Pulmonar - Conceito Entre os agravos respiratórios que apresentam elevados índices de morbidade destaca-se a embolia pulmonar, que acomete principalmente os idosos. Geralmente, um êmbolo é constituído por um coágulo sanguíneo, mas pode também existir êmbolos gordurosos, de líquido amniótico, da medula óssea, um fragmento de tumor ou uma bolha de ar que se desloca do ponto de origem e atinge a corrente sanguínea até obstruir um vaso sanguíneo.

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4 Embolia Pulmonar - Conceito A embolia pulmonar consiste na obstrução repentina de uma artéria pulmonar causada por um êmbolo. De modo geral, as artérias não obstruídas podem enviar sangue suficiente até a zona afetada do pulmão para impedir a morte do tecido. No entanto, em caso de obstrução de grandes vasos sanguíneos ou doença pulmonar preexistente, o volume de sangue fornecido para evitar a morte do tecido pode ser insuficiente, o que pode ocorrer em 10% das pessoas com embolia pulmonar. É a situação conhecida como infarto pulmonar.

5 Tipos mais comum O tipo mais frequente de êmbolo é um trombo que se forma numa veia da perna ou da pélvis. Os coágulos tendem a formar-se quando o sangue circula lentamente ou quando não circula completamente. Podem se desprender quando a pessoa começa a mover-se ou em presença de trombose venosa profunda (TVP).

6 Tipos mais comum Em caso de fratura óssea, pode formar-se um êmbolo a partir da gordura que sai da medula óssea e cai na corrente sanguínea. A obstrução destes vasos pode ocasionar a síndrome de angústia respiratória do adulto. Já os êmbolos de líquido amniótico durante o parto são mais raros e alojam-se nos pequenos vasos como as arteríolas e os capilares do pulmão. É possível que os pequenos êmbolos não causem sintomas, mas a maioria provoca dispneia.

7 Sintomas Náuseas, desmaios ou convulsões podem estar presentes, resultantes da diminuição brusca da capacidade do coração em fornecer sangue oxigenado suficiente ao cérebro e a outros órgãos, além de um ritmo cardíaco irregular.

8 Tratamento Pessoas portadoras de agravos respiratórios adotam a posição semi-sentada para melhorar o padrão respiratório. O decúbito elevado normalmente é aquele que trará mais conforto ao paciente devido ao quadro de dispneia. Este pode ser o único sintoma, especialmente quando não se produz o infarto e a oxigenoterapia é recomendada como medida inicial no tratamento. De acordo com a condição clínica do paciente, ofertar O2 por meio de cateter nasal, máscara de nebulização, máscara de Venturi ou ainda por ventilação mecânica invasiva ou não invasiva (CPAP ou BIPAP). Para as crianças, acrescenta-se o uso de capuz, máscara reinalante e tenda de oxigênio.

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10 Tratamento A monitorição cardíaca permite a observação de possíveis arritmias e a intervenção imediata quanto ao quadro apresentado. A tosse, expectoração com raias de sangue, dor torácica aguda ao respirar e febre podem estar presentes. Atentar para a presença de secreção e da necessidade de aspiração. Geralmente, os sintomas de embolia pulmonar desenvolvem-se de forma brusca, enquanto os sintomas de infarto pulmonar se produzem em horas. Com frequência, os sintomas do infarto duram vários dias, mas habitualmente diminuem de forma progressiva. Na embolia pulmonar, além da taquipneia, a ansiedade e a agitação podem ser acentuadas, assim como a dor torácica aguda, principalmente em inspiração profunda, caracterizando a dor torácica pleurítica.

11 Tratamento Os analgésicos e anticoagulantes, como a heparina, podem ser utilizados para evitar o aumento de volume dos coágulos sanguíneos existentes e para prevenir a formação de novos coágulos. A heparina, administrada por via endovenosa, promove um efeito rápido. A manutenção do efeito anticoagulante é obtida por meio da administração de varfarina por via oral para o uso prolongado. Os fármacos trombolíticos são substâncias que dissolvem o coágulo como a estreptoquinase, a uroquinase ou o ativador do plasminogênio tecidual. Podem ser eficazes, exceto nas situações de pós-operatório imediato, em grávidas, pessoas que usam anticoagulantes e naquelas propensas a hemorragias excessivas. O eletrocardiograma pode mostrar alterações, mas estas são transitórias e simplesmente apoiam a possibilidade de uma embolia pulmonar. A cintilografia ou um exame de perfusão pode ser realizado. Administra-se, por via endovenosa, uma substância radioativa que vai para os pulmões, onde se observa o fornecimento de sangue pulmonar, favorecendo a avaliação da perfusão. A arteriografia pulmonar é um método preciso para diagnosticar uma embolia pulmonar. Consiste em injetar na artéria uma substância de contraste, que é levada até as artérias do pulmão, evidenciando a embolia pulmonar na radiografia como uma obstrução arterial. Outros exames complementares como tomografia e ressonância magnética contribuem para averiguar a origem e/ou presença do êmbolo.

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