ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos
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- Rui Guimarães Teixeira
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1 ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos
2 - A identificação de indivíduos assintomáticos portadores de aterosclerose e sob risco de eventos cardiovasculares agudos, como o infarto e morte, é fundamental para se instituírem medidas de tratamento e prevenção. Anginas: é uma síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto em quaisquer das seguintes regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores. É tipicamente desencadeada ou agravada com a atividade física ou estresse emocional, e atenuada com uso de nitroglicerina e derivados.
3 - A angina usualmente acomete portadores de DAC com comprometimento de, pelo menos, uma artéria epicárdica. - Pode também ocorrer em: doença cardíaca valvar, cardiomiopatia hipertrófica, hipertensão não controlada; Pacientes com coronárias normais e isquemia miocárdica relacionada ao espasmo ou disfunção endotelial também podem apresentar angina.
4 Classificação clínica da dor torácica: Doença Cardiovascular Angina típica (definitiva): Desconforto ou dor retroesternal, desencadeada pelo exercício ou estresse emocional e aliviada com o repouso ou uso de nitroglicerina Angina atípica (provável): Presença de somente dois dos fatores acima Dor torácica não cardíaca: Presença de somente um ou nenhum dos fatores acima
5 Graduação da angina de peito: Classe I Doença Cardiovascular Atividade habitual, como caminhar, subir escadas, não provoca angina. Ocorre com esforços físicos prolongados e intensos Classe II Discreta limitação para atividades habituais. Ocorre ao caminhar, subir escadas rapidamente, caminhar em aclives, caminhar ou subir escadas após refeições, no frio, o vento, sob estresse emocional, apenas durante poucas horas após o despertar. Ocorre após caminhar 2 quarteirões planos ou subir mais de um lance de escada em condições normais Classe III Classe IV Limitação com atividades habituais. Ocorre ao caminhar um quarteirão plano ou subir um lance de escada Incapacidade de realizar qualquer atividade habitual sem desconforto sintomas anginosos presentes até no repouso
6 - Angina instável: Doença Cardiovascular 1. Angina em repouso: Usualmente com duração maior que 20 minutos, ocorrendo há cerca de 1 semana 2. Angina de aparecimento: Com, pelo menos, gravidade e recente com início há 2 meses 3. Angina em crescendo: Angina previamente diagnosticada, que se apresenta mais frequente, com episódios de maior duração, ou com limiar menor
7 - Recomenda-se que pacientes apresentando dor torácica sejam observados em sua história clínica, com levantamento detalhado dos sintomas, além do exame físico completo e pesquisa dos fatores de risco relacionados e exames de imagens. - De posse das informações, torna-se possível estimar a probabilidade de existir DAC significativa, podendo-se presumir um risco baixo, moderado ou alto.
8 - Nos Estados Unidos a angina instável (AI) é a causa cardiovascular mais comum de internação hospitalar, sendo também a responsável pela maioria das internações em unidades coronarianas. - Durante a evolução, uma parte destes pacientes desenvolve elevações nos marcadores bioquímicos de dano miocárdico, configurando o quadro de infarto agudo do miocárdio (IAM) sem supradesnível do segmento ST. - O paciente com AI tem prognóstico variável quanto a eventos desfavoráveis como IAM, óbito, recorrência de angina e necessidade de revascularização miocárdica.
9 Classificação de Braunwald para angina instável Doença Cardiovascular
10 Alguns subgrupos conferem a seus portadores um pior prognóstico: Angina recente, dor de repouso, angina pós-infarto; alterações persistentes ECG, necessidade de terapia anti-anginosa máxima, Isquemia recorrente
11 Tratamento Medicamentoso: reduzir risco de infarto do miocárdio e mortalidade; reduzir os sintomas e a isquemia miocárdica. Tratamento com medidas invasivas: Cirurgia de revascularização direta; Cirurgia de revascularização por cateter.
12 Arritmias: Alteração da frequência, formação e/ou condução do impulso elétrico através do miocárdio - Alguns exameplos: extrassístoles ventriculares e supraventriculares; fibrilação atrial; taquicardia paroxística supraventricular; - A avaliação do traçado eletrocardiográfico, seja pelo ECG, Holter, Teste ergométrico, ou demais exames, associados com anamnese e exame físico nos darão o direcionamento sobre o tratamento adequado para cada usuário.
13 Referencias Doença Cardiovascular - Cesar LA, et al. Diretriz de Doença Coronária Estável. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol 2014; 103 (2Supl.2): Nicolau JC, et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST (II Edição, 2007) Atualização 2013/2014. Arq Bras Cardiol 2014; 102(3Supl.1): Pastore CA, Pinho C, Germiniani H, Samesima N, Mano R, et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Análise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos (2009). Arq Bras Cardiol 2009;93(3 supl.2):1-19.
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