Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes

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1 Tiago M Alfaro alfarotm@gmail.com 09/05/2014 Asma Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência Uma patologias crónicas mais frequentes Heterogeneidade importante nas manifestações e gravidade 1

2 V (06/05/214) Definição Epidemiologia Fisiopatologia Diagnóstico Avaliação Tratamento de doença estável Exacerbação Co morbilidades 2

3 Doença heterogénea, geralmente caracterizada por inflamação crónica das vias aéreas Define se pela história de sintomas respiratórios como pieira, dispneia, sensação de aperto torácico e tosse variáveis no tempo e intensidade, associados a limitação variável do fluxo aéreo expiratório 3

4 4

5 5

6 Asma grave em 5 a 10% dos casos Maior morbilidade Maior mortalidade Maiores custos sociais e económicos 6

7 7

8 8

9 Asthma Inflammation: Cells and Mediators Source: Peter J. Barnes, MD 9

10 Gravidade Remodelação das vias aéreas Inflamação crónica Inflamação aguda Normal Anos 10

11 Deve basear se na combinaçãode Sintomatologia característica Demonstração de limitação variável do fluxo expiratório 11

12 Prova de broncodilatação 12

13 13

14 14

15 15

16 16

17 17

18 Baseadonocontroloeminimizaçãoderisco futuro Baseado numa boa comunicação médicodoente Ciclo contínuo em que o tratamento é repetidamente ajustado 18

19 Anti inflamatórios Glucocorticóides Broncodilatadores ß 2 Agonistas Xantinas Anti muscarínicos Anti alérgicos Antagonistas dos receptores dos leucotrienos Terapêuticas biológicas Omalizumab (anti IgE) INALATÓRIA ORAL ß 2 agonistas Anti muscarínicos Glucocorticóides inalados Xantinas Anti leucotrienos Glucocorticóides orais ß 2 agonistas (crianças) 19

20 Medicamento distribuído directamente no órgão alvo Absorção e distribuição sistémica não é necessária Não sofre efeito de metabolismo de 1ª passagem hepática Necessidade de menores doses para o mesmo efeito terapêutico Baixa incidência de efeitos secundários Início rápido de acção Permite melhor optimização terapêutica 20

21 Propionato de fluticasona 50, 100, 250 e 500 µg (MDI e DPI) Posologia: 12/12h (1 id em alguns casos de asma) Associação com Salmeterol Dose diária µg Baixa Média Alta Budesonida 200e400(160e320)µg(MDIeDPI) Posologia: 12/12h (1 id em alguns casos de asma) Associação com formoterol Dose diária µg Baixa Média Alta

22 Dipropionato de beclometasona 50, 100 e 250 µg (MDI) Posologia: 12/12h (1 id em alguns casos de asma) Dose diária µg Baixa Média Alta Curta duração de acção Salbutamol (albuterol) 100 µg (MDI), 200 ou 400 µg (DPI) Início de acção: minutos Duração de acção: 4 6h Uso em SOS e na exacerbação 22

23 Curta duração de acção Terbutalina 500 µg (DPI) Início de acção: minutos Duração de acção: 4 6h Uso em SOS ou na exacerbação Longa duração de acção Formoterol 12 µg (DPI e MDI) 4,5 e 9 µg (DPI) Início de acção: minutos Posologia: 12/12h Em associação com GC na asma 23

24 Longa duração de acção Salmeterol 25 e 50 µg (DPI e MDI) Início de acção: 30 minutos Posologia: 12/12h Uso em terapêutica de manutenção Em associação com GC na asma Fluticasona/Salmeterol Múltiplas doses Posologia: 2id ou 1id em alguns casos de asma Budesonido/formoterol Múltiplas doses Posologia: 2id ou Ou 2id + SOS em alguns casos de asma 1 id em alguns casos de asma 24

25 Vantagens Eficácia igual ou melhor que em separado Maior conveniência Melhoram a adesão Asseguram que o doente com asma não toma broncodilatadores de acção prolongada isoladamente. Via oral Aminofilina 225 mg Posologia: variável (225 mg 2id) Teofilina 125,250e400mg Posologia variável (12/12h) 25

26 Montelucaste 4, 5 ou 10 mg Posologia: 1 id à noite Zafirlucaste 20 mg Posologia: 2 id (manhã e noite) Anticorpo humanizado anti IgE Dose variável de acordo com peso e IgE total sérica Administração sc Uso em doentes com asma grave, não controlada e com alergias comprovadas 26

27 Importante Adesão à terapêutica Perguntar Trazer os inaladores Técnica inalatória Ensinar! Verificar em cada consulta 27

28 Nível de CONTROLO Controlada Parcialmente controlada Não controlada Exacerbação REDUZIR AUMENTAR TRATAMENTO Manter e procurar a menor dose de controlo Considerar aumento até ao controlo global Aumentar até ao controlo Tratar como exacerbação REDUÇÃO Degrau 1 Degraus de Tratamento Degrau 3 Degrau 2 Degrau 4 AUMENTO Degrau 5 28

29 29

30 30

31 31

32 Qualquer exacerbação aconselha a revisão do tratamento de manutenção no sentido de o adequar ao novo score Por definição, uma agudização, em qualquer semana, identifica asma não controlada 32

33 São muito frequentes Podem piorar o controlo da asma e a qualidade de vida. Devem ser activamente identificadas e tratadas. Rinite atópica, polipose nasal, sinusite Refluxo gastro esofágico Tabagismo Obesidade Ansiedade e depressão Definição Epidemiologia Fisiopatologia Diagnóstico Avaliação Tratamento de doença estável Exacerbação Co morbilidades 33

34 Tiago M Alfaro alfarotm@gmail.com 09/05/

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