Fármacos com Ação na Rinite Alérgicas, Asma e Tosse

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fármacos com Ação na Rinite Alérgicas, Asma e Tosse"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Farmácia Fármacos com Ação na Rinite Alérgicas, Asma e Tosse Química Farmacêutica III Fármacos com Ação na Rinite Alérgicas, Asma e Tosse 1)Glicocorticóides Beclometasona, budesonida, fluticasona, hidrocortisona, mometasona, prednisolona, triamcinolona 2) Agonistas B 2 -adrenérgicos Albuterol, bitolterol, epinefrina, formoterol, metaproterenol, salmeterol, terbutalina 3) Antimuscarínicos Brometo de ipatrópio 4) Antagonistas de receptores de leucotrienos Montelukast, zafirlukast, zileuton 5) Inibidores da degranulação de mastócitos Cromolin, nedocromil 6) Metilxantinas Teofilina 7) Inibidores da Fosfodiesteras Roflumilast 1

2 CONCEITOS, SINAIS E SINTOMAS ASMA Extrínseca: Alérgica Intrínseca: Disfunção autonômica (?) Desordem crônica e complexa das vias aéreas OBSTRUÇÃO DO FLUXO DE AR HIPER-RESPONSIVIDADE BRONQUIAL INFLAMAÇÃO SINTOMAS Dificuldade de Respiração Tosse Respiração Chiada CONTEXTO GERAL DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA ASMA Tônus Músculo Liso Bronquial Antígeno +Anticorpo (IgE) Sistema Adrenérgico Sistema Colinérgico COMPLEXO A-A BRONCODILATAÇÃO BRONCOCONSTRIÇÃO Mediadores Broncoconstrição (Mastócitos) Prostaglandinas Histamina Leucotrienos Anticolinérgicos ou Agonistas Adrenérgicos Glicocorticóides, Antagonistas de Leucotrienos, Anticorpos anti-ige 2

3 EPINEFRINA (Hormônio produzido pela adrenal e em condições de estresse ativa os receptores adrenérgicos) NOREPINEFRINA (Liberada nos nervos simpáticos que inervam o músculo cardíaco e liso) RECEPTORES b-adrenoceptores a-adrenoceptores b 1 b 2 b 3 a 1 a 2 Distribuição dos receptores adrenérgicos Órgão Receptor Efeito Coração b 1 Contração muscular (Aumenta débito cardíaco e força) Vasos a 1, b 2 Contração/Relaxamento (Aumenta pressão) Brônquios b 2 Relaxamento (Dilatação e abertura das vias aéreas) Fígado a 1, b 2 Ativa glicogenólise e inibe glicogênese (Diminui níveis de glicose) Rim b 2 Aumenta secreção de renina (Aumenta Pressão) TGI a 1, a 2, b 2 Relaxamento (Desativa a digestão) Adipócitos b 3 Ativa enzimas (Quebra de gordura) 3

4 Biossíntese e Metabolismo das Catecolaminas SÍTIO DE LIGAÇÃO ADRENÉRGICO 4

5 SÍTIO DE LIGAÇÃO ADRENÉRGICO SELETIVIDADE a x b-adrenoreceptores Bolso Hidrofóbico 5

6 SELETIVIDADE a x b-adrenoreceptores SELETIVIDADE a x b-adrenoreceptores a1 = vasoconstritor para congestão nasal a2 = tratamento de hipertensão b1 = tratamento de choque b3 = antiobesidade b2 = ASMA 6

7 SELETIVIDADE b 2 -adrenoreceptores: RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE TRATAMENTO COM AGONISTAS b 2 Agonistas adrenérgicos 7

8 SISTEMA COLINÉRGICO Receptores Nicotínicos (Ionotrópicos) Receptores Muscarínicos (Metabotrópicos) Nature Reviews Drug Discovery 6, (September 2007) M 3 : Contração Músculo Liso do Bronquíolo Balanço do tônus muscular com receptores b 2 SISTEMA COLINÉRGICO Anticolinérgicos Antimuscarínicos: RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE Interações Ach-M receptor 8

9 SISTEMA COLINÉRGICO Anticolinérgicos Antimuscarínicos: METILXANTINAS 1H-purino-2,6(3H,7H)-diona (núcleo xantínico) Interações no sítio catalítico da fosfodiesterase 9

10 ESTABILIZADORES DE MASTÓCITOS (Inibidores da Biossíntese e Antagonistas de Receptores de Leucotrienos) Macrófagos, Mastócitos e Eosinófilos Quimiotaxia Receptores de Leucotrienos (ambos em Pulmão e Baço) (Cisteinil leucotrienos receptor: CysLT 1 e CysLT 2 ) R1) LTD4 > LTC4 = LTE4 R2) LTC4 = LTD4 > LTE4 Potentes Vasodilatadores e Broncoconstritores ESTABILIZADORES DE MASTÓCITOS (Inibidores da Biossíntese e Antagonistas de Receptores de Leucotrienos) Inibidores da 5-lipoxigenase do tipo N-hidroxiureia Antagonistas de Receptores CysLT1 de leucotrienos 10

11 ESTABILIZADORES DE MASTÓCITOS (Inibidores da Biossíntese e Antagonistas de Receptores de Leucotrienos) 11

Se tiverem qualquer dúvida, por favor sintam-se à vontade para interromper.

Se tiverem qualquer dúvida, por favor sintam-se à vontade para interromper. Se tiverem qualquer dúvida, por favor sintam-se à vontade para interromper. Intensa vascularização Intensa vascularização Células Epiteliais Músculo liso Controle da Respiração Mecanismos Orgão Metabólico

Leia mais

Asma Diagnóstico e Tratamento

Asma Diagnóstico e Tratamento 1ªs Jornadas de Pneumologia de Angola Respirar bem, Dormir bem, Viver melhor Asma Diagnóstico e Tratamento Margarete Arrais MD, Pneumologista Introdução Importante problema de saúde pública. Desde a década

Leia mais

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32.

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE HIPERSENSIBILIDADE : É uma resposta imunológica exagerada ou inapropriada a um estímulo produzido por um antígeno. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS MEDICAMENTOS NO TRATAMENTO DA ASMA RESUMO

A IMPORTÂNCIA DOS MEDICAMENTOS NO TRATAMENTO DA ASMA RESUMO Artigo apresentado no V Seminário de Pesquisas e TCC da FUG no semestre 2013-1 A IMPORTÂNCIA DOS MEDICAMENTOS NO TRATAMENTO DA ASMA João Batista Marinho de Assis ¹ Paulo Henrique Brito Alves ¹ Patrícia

Leia mais

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica UNIP Disciplina: Farmacologia Geral Professora: Michelle Garcia Discacciati Aula 3: SNA Farmacologia da Transmissão adrenérgica ATENÇÃO ALUNO: esta transparência é apenas um roteiro para ser dado em aula.

Leia mais

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes Tiago M Alfaro alfarotm@gmail.com 09/05/2014 Asma Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência Uma patologias crónicas mais frequentes Heterogeneidade importante nas manifestações

Leia mais

Fármacos que atuam no SNA afetando a neurotransmissão adrenérgica

Fármacos que atuam no SNA afetando a neurotransmissão adrenérgica Fármacos que atuam no SNA afetando a neurotransmissão adrenérgica AGENTES ADRENÉRGICS E ANTIADRENÉRGICS Bibliografia G. L. Patrick. Drugs acting on the adrenergic nervous system. In: An Introduction to

Leia mais

ASMA. Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina

ASMA. Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina ASMA ANTONIO PINTO DE MELO NETO ESTUDANTE DE MEDICINA 6º SEMESTRE INTEGRANTE DA LIGA DO PULMÃO & MI ÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA ENFERMEIRO Abril/2014

Leia mais

Assistência Farmacêutica em Asma

Assistência Farmacêutica em Asma Caracterização Assistência Farmacêutica em Asma Asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo

Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Autônomo Profa. Aline ourão CONCEITOS CHAVE acetilcolina e acetilcolinesterase receptores colinérgicos: muscarínicos e nicotínicos fármacos: anticolinérgicos, anticolinesterásicos e anticolinérgicos

Leia mais

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24 AULA n.º: 1 Dia 15-09-2014 das 17:00 às 20:00 Ana Leonor Alves Ribeiro Apresentação: disciplina, docente, avaliação, programa, bibliografia. FARMACOLOGIA GERAL: 1.PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA FARMACOLOGIA

Leia mais

SISTEMA MOTOR VISCERAL

SISTEMA MOTOR VISCERAL SISTEMA MOTOR VISCERAL SOMÁTICO Aferente ou Sensorial Sistema Nervoso VISCERAL Eferente ou Motora Sistema Nervoso Autônomo Divisão Simpática Divisão Parassimpática Divisão Entérica Órgãos Viscerais Gerais

Leia mais

Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência

Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência Asma Brônquica Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência Conceito: Doença caracterizada por ataques agudos e recorrentes de dispnéia, tosse e expectoração tipo mucóide. A falta

Leia mais

Urticaria 22/05/2016. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios

Urticaria 22/05/2016. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios Autacóides Autacóides patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia processos alérgicos: reações leves - cutâneas reações fatais:

Leia mais

Urticaria 27/05/2017. São substâncias que atuam em processos fisiológicos e patológicos. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios

Urticaria 27/05/2017. São substâncias que atuam em processos fisiológicos e patológicos. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios Autacoides Auto: próprio Autacoides Akos: remédio Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia São substâncias que atuam em processos fisiológicos e patológicos Autacoides Urticaria patológicos:

Leia mais

Urticaria. Importância 18/05/2019. Participação em processos alérgicos. Reações locais. Sistêmicas choque anafilático

Urticaria. Importância 18/05/2019. Participação em processos alérgicos. Reações locais. Sistêmicas choque anafilático - antagonistas Importância Participação em processos alérgicos Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Reações locais Sistêmicas choque anafilático Urticaria Urticaria 1 Angioedema

Leia mais

Episódios recorrentes de tosse, dispnéia, constrição torácica e sibilos Fatores desencadeadores

Episódios recorrentes de tosse, dispnéia, constrição torácica e sibilos Fatores desencadeadores Grupos FARMACOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. André Demambre Bacchi andre.bacchi@uel.br Fármacos utilizados no tratamento da asma Fármacos antitussígenos Fármacos mucoativos Fármacos descongestionantes

Leia mais

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Asma: Manejo do Período Intercrise Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria ASMA Doença Inflamatória Crônica Hiper-responsividade das vias aéreas inferiores

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Central Periférico Autônomo Somático Simpático Parassimpático Ação integradora sobre a homeostase corporal. Respiração

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Sistema Nervoso Autônomo I Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : Sistema Nervoso Autônomo Organização e função 1. Divisões do Sistema Nervoso Autônomo: SNSimpático

Leia mais

Farmacologia Autonômica colinérgica

Farmacologia Autonômica colinérgica Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Farmacologia Autonômica colinérgica Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Doutor em Biotecnologia

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Sistema Nervoso Autônomo I Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : Sistema Nervoso Autônomo Organização e função 1. Divisões do Sistema Nervoso Autônomo: SNSimpático

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROF. PEDRO OLIVEIRA HISTÓRICO FUNÇÃO HOMEOSTÁTICA * CLAUDE BERNARD (1813 1878) ANATOMIA * WALTER GASKELL (1847 1925) * JOHN LANGLEY (1852

Leia mais

U N I T XI. Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Organização do Sistema Nervoso Autônomo. Organização do sistema nervoso autônomo

U N I T XI. Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Organização do Sistema Nervoso Autônomo. Organização do sistema nervoso autônomo U N I T XI Textbook of Medical Physiology, 11th edition Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Slides by David J. Dzielak, Ph.D. GUYTON & HALL Organização do Sistema Nervoso Autônomo Sistema motor dos órgãos

Leia mais

Turma(s): C11, C12, C13, C14, C21, C22, C23, C24, D11, D12, D13, D14, D21, D22, D23, D24

Turma(s): C11, C12, C13, C14, C21, C22, C23, C24, D11, D12, D13, D14, D21, D22, D23, D24 AULA n.º: 1 Dia 28-02-2018 das 14:00 às 17:00 Apresentação: disciplina, docente, avaliação, programa, bibliografia. I - FARMACOLOGIA GERAL: 1. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA FARMACOLOGIA A importância e âmbito

Leia mais

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24 AULA n.º: 1 Dia 27-09-2016 das 14:00 às 17:00 Ana Leonor Alves Ribeiro Apresentação: disciplina, docente, avaliação, programa, bibliografia. I - FARMACOLOGIA GERAL: 1. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA FARMACOLOGIA

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório / Inespecífico Sistema Imune Antígeno Específico: Antecipatório Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório /

Leia mais

A D R E N A L I N A a molécula da ação

A D R E N A L I N A a molécula da ação A D R E N A L I N A a molécula da ação Quando levamos um susto ou praticamos um esporte radical, milhares de estruturas iguais a esta são liberadas em nossa corrente sanguínea. O nosso organismo, então,

Leia mais

CONTROLE DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

CONTROLE DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Disciplina de Fisiologia Veterinária CONTROLE DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Prof. Fabio Otero Ascoli Mecanismos de Controle da Pressão Arterial Mecanismos Locais Mecanismos Neurais Mecanismos Humorais

Leia mais

Fisioterapia na Asma. Profª: Caroline de Campos Reveles Walkiria Shimoya Bittencourt

Fisioterapia na Asma. Profª: Caroline de Campos Reveles Walkiria Shimoya Bittencourt Fisioterapia na Asma Profª: Caroline de Campos Reveles Walkiria Shimoya Bittencourt Vias aéreas Inferiores Anatomia das vias aéreas condutoras Definição Doença respiratória crônica: Caracteriza-se por

Leia mais

PEDIATRIA 1 AULAS TEÓRICAS. DOENÇAS ALÉRGICAS EM PEDIATRIA José António Pinheiro

PEDIATRIA 1 AULAS TEÓRICAS. DOENÇAS ALÉRGICAS EM PEDIATRIA José António Pinheiro PEDIATRIA 1 AULAS TEÓRICAS DOENÇAS ALÉRGICAS EM PEDIATRIA José António Pinheiro DOENÇAS ALÉRGICAS EM PEDIATRIA Asma alérgica Rinite alérgica Conjuntivite alérgica Eczema atópico Urticária e angioedema

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS Extremamente comuns. Caracterizadas por resistência aumentada ao fluxo de ar nas vias aéreas. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA ENFISEMA

Leia mais

Urticaria 17/06/2013. São substâncias que atuam em. processos fisiológicos e patológicos. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios

Urticaria 17/06/2013. São substâncias que atuam em. processos fisiológicos e patológicos. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios Autacóides Auto: próprio Autacóides Akos: remédio São substâncias que atuam em Prof. Herval de Lacerda Bonfante processos fisiológicos e patológicos Autacóides Urticaria patológicos: processos alérgicos

Leia mais

Farmacologia dos Agonistas Adrenérgicos

Farmacologia dos Agonistas Adrenérgicos Universidade Federal Fluminense Dep. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia Farmacologia dos Agonistas Adrenérgicos Profa. Elisabeth Maróstica INTRODUÇÃO Síntese de NA: NEUROTRANSMISSÃO ADRENÉRGICA

Leia mais

Fármacos que actuam sobre o aparelho respiratório

Fármacos que actuam sobre o aparelho respiratório Fármacos que actuam sobre o aparelho respiratório ANTITÚSSICOS E EXPECTORANTES Reflexo de defesa em consequência da irritação das vias aéreas Antitússicos Expectorantes / mucolíticos Seca ou irritativa

Leia mais

INFLAMAÇÃO E SEUS MEDIADORES

INFLAMAÇÃO E SEUS MEDIADORES INFLAMAÇÃO E SEUS MEDIADORES INFLAMAÇÃO Estereotipia Mobilização Substâncias endógenas Inflammation as a multimedated phenomenon, of a pattern type in which all mediators would come and go at the appropriate

Leia mais

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Prof. Dr. Gildomar

Leia mais

CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. Prof. Dr. Oswaldo José Gola

CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. Prof. Dr. Oswaldo José Gola CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO Prof. Dr. Oswaldo José Gola SISTEMA NERVOSO AUTONOMO - Sistema responsável pelo controle das funções viscerais como pressão arterial,

Leia mais

Glândula Adrenal. Glândula Adrenal. Glândula Adrenal. Córtex Adrenal. Histologia. Histologia. Mamíferos 1 par. Ad renal próximo aos rins

Glândula Adrenal. Glândula Adrenal. Glândula Adrenal. Córtex Adrenal. Histologia. Histologia. Mamíferos 1 par. Ad renal próximo aos rins UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA ANIMAL Glândula Adrenal Mamíferos 1 par Glândula Adrenal Ad renal próximo aos rins Cada glândula 2 glândulas Córtex Medula Maíra Conceição

Leia mais

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS 1 A histamina é produzida pela descarboxilação do aminoácido histidina pela enzima histidinadescarboxilase, enzima presente nas células de todo organismo, inclusive nas células

Leia mais

1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Receptores muscarínicos. Receptores Muscarínicos. 3) Neurônio pré e pós ganglionar

1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Receptores muscarínicos. Receptores Muscarínicos. 3) Neurônio pré e pós ganglionar Colinérgicos Sinapses Colinérgicas e Receptores 1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Receptores muscarínicos

Leia mais

FARMACOLOGIA. Aula 8 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR APARELHO DIGESTIVO APARELHO RESPIRATÓRIO

FARMACOLOGIA. Aula 8 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR APARELHO DIGESTIVO APARELHO RESPIRATÓRIO FARMACOLOGIA Aula 8 CONTINUAÇÃO DA AULA ANTERIOR APARELHO DIGESTIVO APARELHO RESPIRATÓRIO FARMACOLOGIA APARELHO DIGESTIVO Antiácidos e antiulcerosos. Modificadores da secreção gástrica: antimuscarínicos.

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SNA Via motora autônoma neurovegetativa nível subcortical simpática e parassimpática SNA SNA opera por reflexos viscerais sinais sensitivos de partes do corpo enviam impulsos ao

Leia mais

Ativação de Receptores Adrenérgicos (Simpatomiméticos) MNM

Ativação de Receptores Adrenérgicos (Simpatomiméticos) MNM Ativação de Receptores Adrenérgicos (Simpatomiméticos) Agonista Antagonista Efeito Tipo α 1 : Fenilefrina, metoxamina Prazosin, Corinantina Para todos IP 3, DAG α 1A α 1B α 1D WB4101 Cloroetilclonidina

Leia mais

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017 Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo Astria Dias Ferrão Gonzales 2017 SNC Todos os estímulos do nosso ambiente causam, nos seres humanos, sensações como dor e calor. Todos os sentimentos, pensamentos,

Leia mais

Cortisol. Antiinflamatórios 04/06/2013. Córtex da SR. Fascicular: Glicocorticóides AINES. Esteroidais. Hormônios da Supra Renais

Cortisol. Antiinflamatórios 04/06/2013. Córtex da SR. Fascicular: Glicocorticóides AINES. Esteroidais. Hormônios da Supra Renais Glicocorticóides Antiinflamatórios AINES Esteroidais Prof. Herval de Lacerda Bonfante Corticosteróides - Glicorticóides Hormônios da Supra Renais Medular: SNA (Adrenalina) Córtex: Corticosteróides Corticosteróides

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR II

SISTEMA CARDIOVASCULAR II SISTEMA CARDIOVASCULAR II PRESSÃO ARTERIAL Pressão arterial na circulação sistêmica Pressão Arterial PA = DC x RPT Vs x Freq. Fluxo Pressão Resistência Medida da pressão arterial Medida indireta Ritmo

Leia mais

Propriedades farmacológicas do furoato de fluticasona no tratamento da rinite alérgica

Propriedades farmacológicas do furoato de fluticasona no tratamento da rinite alérgica Importância das Propriedades Farmacodinâmicas e Farmacocinéticas dos Corticosteroides Intranasais Propriedades farmacológicas do furoato de fluticasona no tratamento da rinite alérgica Importância das

Leia mais

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos FARMACODINÂMICA Mecanismo de ação de fármacos AÇÃO DAS DROGAS Substâncias de origem natural 1920 Estudos farmacológicos * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos

Leia mais

Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais

Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais Pressão Arterial = Débito Cardíaco x Resistência Vascular Periférica Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca x Volume Sistólico

Leia mais

Hormônios da Adrenal

Hormônios da Adrenal PCI de Endócrino e Reprodutor Hormônios da Adrenal Elizabeth S. Yamada (esyamada@ufpa.br) MEDULA ADRENAL CATECOLAMINAS: ADRENALINA E NORADRENALINA 1 Fisiologia da Adrenal Fisiologia da Adrenal 2 Medula

Leia mais

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância

Leia mais

Neurotransmissão e Neurotransmissores do Sistema Nervoso Central. Liberação do neurotransmissor

Neurotransmissão e Neurotransmissores do Sistema Nervoso Central. Liberação do neurotransmissor Neurotransmissão e Neurotransmissores do Sistema Nervoso Central Liberação do neurotransmissor Fonte: Silverthorn, 2002 1 Exocitose Fonte: Golan et al., 2009 Término da ação do neurotransmissor 1 2 3 Fonte:

Leia mais

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Qual o mecanismo fisiopatológico da doença? A esofagite eosinofílica ( EE) está relacionada ao aumento da sensibilidade alérgica? Qual a conexão entre alergia

Leia mais

Filtração Glomerular

Filtração Glomerular Filtração Glomerular Profa. Jennifer Lowe O que é a filtração glomerular? Passagem de líquido plasmático, através de uma membrana filtrante, para o espaço de Bowman. 1 O que é a filtração glomerular? Primeira

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DIVISÃO DO SN SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO MIDRIASE E MIOSE clic Quem não tem colírio, usa óculos escuros... Raul Seixas http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/ma Salivação MEDO, PANICO, TERROR Reação de urgência

Leia mais

HEMODINÂMICA SISTEMA CARDIOVASCULAR. Rosângela B. Vasconcelos

HEMODINÂMICA SISTEMA CARDIOVASCULAR. Rosângela B. Vasconcelos SISTEMA CARDIOVASCULAR HEMODINÂMICA Rosângela B. Vasconcelos A função primária do sistema cardiovascular é levar sangue para os tecidos, fornecendo assim,os nutrientes essenciais para o metabolismo das

Leia mais

1) Neurônio Neurônio (SNC) Receptores muscarínicos e nicotínicos. 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor Receptores muscarínicos

1) Neurônio Neurônio (SNC) Receptores muscarínicos e nicotínicos. 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor Receptores muscarínicos Colinérgicos Sinapses Colinérgicas e Receptores 1) Neurônio Neurônio (SNC) Receptores muscarínicos e nicotínicos Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia 2) Neurônio pós ganglionar

Leia mais

fracasso da auto-tolerância doenças auto-imunes respostas descontroladas ou excessivas contra Ags Natureza e localização do Ag alvo da resposta

fracasso da auto-tolerância doenças auto-imunes respostas descontroladas ou excessivas contra Ags Natureza e localização do Ag alvo da resposta HIPERSENSIBILIDADES Disordens causadas pela resposta imune fracasso da auto-tolerância doenças auto-imunes respostas descontroladas ou excessivas contra Ags Natureza e localização do Ag alvo da resposta

Leia mais

Sistema Nervoso Autónomo

Sistema Nervoso Autónomo Sistema Nervoso Autónomo PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA NERVOSO NERVOS SENSITIVOS NERVOS MOTORES AUTÓNOMO (simpático, parassimpático, entérico) SOMÁTICO Sistema nervoso periférico Divisão aferente ou

Leia mais

Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico

Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico Jonas Alves de Araujo Junior Graduação: Universidade Estadual de Londrina- UEL Aprimoramento: Faculdade de Medicina de Botucatu-

Leia mais

Filtração Glomerular. Prof. Ricardo Luzardo

Filtração Glomerular. Prof. Ricardo Luzardo Filtração Glomerular Prof. Ricardo Luzardo O que é a filtração glomerular? Passagem de líquido plasmático, através de uma membrana filtrante, para o espaço de Bowman. O que é a filtração glomerular? Primeira

Leia mais

Farmacologia dos Adrenérgicos

Farmacologia dos Adrenérgicos Universidade Federal Fluminense Dep. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia Farmacologia dos Adrenérgicos rgicos Profa. Elisabeth Maróstica INTRODUÇÃO Síntese de NA: NEUROTRANSMISSÃO ADRENÉRGICA

Leia mais

FARMACOLOGIA RESPIRATÓRIA PORTAL ANESTESIA CURSO ANESTESIO R1

FARMACOLOGIA RESPIRATÓRIA PORTAL ANESTESIA CURSO ANESTESIO R1 FARMACOLOGIA RESPIRATÓRIA PORTAL ANESTESIA CURSO ANESTESIO R1 A estimulação vagal determina broncoconstrição. A estimulação vagal e potencializada por anticolinesterasicos e bloqueadapela atropina. Pacientes

Leia mais

Simpático e Parassimpático. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais

Simpático e Parassimpático. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais Sistema Nervoso Autônomo SNA Sistema Involuntário Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Controla e Modula as Funções Viscerais SNA Importância do Estudo Implicação em várias situações

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Bamifix cloridrato de bamifilina. Bamifix 300 mg APRESENTAÇÕES

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Bamifix cloridrato de bamifilina. Bamifix 300 mg APRESENTAÇÕES IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Bamifix cloridrato de bamifilina Bamifix 300 mg APRESENTAÇÕES Drágea. Cada drágea contém 300 mg de cloridrato de bamifilina. Cartuchos com 20 drágeas. USO ORAL USO ADULTO

Leia mais

FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA ASMA

FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA ASMA FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA ASMA Prof. Hélder Mauad ASMA Clinicamente caracteriza-se por: Episódios recorrentes de tosse Dispnéia Sensação de constrição no tórax Sibilos 1 ASMA LEVE Os sintomas

Leia mais

Tecido Conjuntivo. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

Tecido Conjuntivo. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Tecido Conjuntivo Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Origem: mesênquima Características: Células + material intercelular (SFA e fibras) Funções 1. Sustentação e preenchimento: osso, estroma

Leia mais

31 de Outubro de Profa. Cicilini. Histamina e seus antagonistas.

31 de Outubro de Profa. Cicilini. Histamina e seus antagonistas. 31 de Outubro de 2006. Profa. Cicilini. Histamina e seus antagonistas. 1) Histamina 1. Química. É uma amina hidrofílica (básica), que contém um anel imidazólico e um amino grupo conectados por 2 grupos

Leia mais

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram PANCREAS O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar essa dupla função, essa estrutura pode ser considerada um órgão

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA Trato respiratório superior Nariz Seios paranasais Ossos turbinados (conchas) Faringe, tonsilas e adenóides Laringe Traquéia SISTEMA RESPIRATÓRIO -

Leia mais

Anti-histamínicos. Histamina

Anti-histamínicos. Histamina Anti-histamínicos Histamina Autacoide produzido principalmente por mastócitos ou basófilos Síntese Descarboxilação da histidina (aa) Enzima histidinadescarboxilase 1 Histamina Armazenamento e liberação

Leia mais

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Profa. Dra. Giani Cavalcante

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Profa. Dra. Giani Cavalcante FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Profa. Dra. Giani Cavalcante ASPECTOS ANÁTOMO- FUNCIONAIS DO SNA FÁRMACOS COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS DEFINIÇÕES COLINÉRGICOS Drogas que mimetizam os efeitos

Leia mais

Antiinflamatórios 21/03/2017. Córtex da SR. Fascicular: Glicocorticoides Cortisol AINES. Esteroidais. Hormônios da SR

Antiinflamatórios 21/03/2017. Córtex da SR. Fascicular: Glicocorticoides Cortisol AINES. Esteroidais. Hormônios da SR Glicocorticoides Antiinflamatórios AINES Esteroidais Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Corticosteroides - Glicorticoides Hormônios da SR Medular: SNA (Adrenalina) Córtex: Corticosteróides

Leia mais

TRATAMENTO DAS RINITES

TRATAMENTO DAS RINITES TRATAMENTO DAS RINITES O tratamento das rinites é considerado um desafio, pois além do processo alérgico existem as causas não-alérgicas. A rinite tem uma morbidade significativa, custo financeiro importante,

Leia mais

Farmacologia do Aparelho Respiratório

Farmacologia do Aparelho Respiratório Farmacologia do Aparelho Respiratório Farmacologia do Aparelho Respiratório Asma Brônquica e seu tratamento DBPOC Drogas que podem causar doenças respiratórias Anafilaxia e seu tratamento Gripe, resfriado

Leia mais

Ativação de Receptores Adrenérgicos (Simpatomiméticos)

Ativação de Receptores Adrenérgicos (Simpatomiméticos) Ativação de Receptores Adrenérgicos (Simpatomiméticos) Agonista Antagonista Efeito Tipo α 1 : Fenilefrina, metoxamina Prazosin, Corinantina Para todos IP 3, DAG α 1A α 1B α 1D WB4101 Cloroetilclonidina

Leia mais

Reações de Hipersensibilidade

Reações de Hipersensibilidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Reações de Hipersensibilidade Conceito Todos os distúrbios causados pela resposta imune são chamados de doenças de Hipersensibilidade Prof. Gilson C.Macedo Classificação

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Sistema Nervoso Autônomo Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : SISTEMA AUTÔNOMO 1. Divisões do Sistema Nervoso Autônomo: SNSimpático SNParassimpático SNEntérico

Leia mais

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda. Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos

Leia mais

Transmissão adrenérgica

Transmissão adrenérgica Transmissão adrenérgica Norepinefrina fibras pósganglionares simpáticas tratos do SNC Catecolaminas Dopamina Sistemas extrapiramidais vias mesocorticais e mesolímbicas Epinefrina Medula adrenal Mecanismos

Leia mais

Farmacologia do Aparelho Respiratório

Farmacologia do Aparelho Respiratório Farmacologia do Aparelho Respiratório Prof. Ms. Sidney Edson Mella Junior 2008 Farmacologia do Aparelho Respiratório Asma Brônquica e seu tratamento DBPOC Drogas que podem causar doenças respiratórias

Leia mais

Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan

Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan Asma Brônquica Profº. Enfº Diógenes Trevizan Conceito: Doença caracterizada por ataques agudos e recorrentes de dispnéia, tosse e expectoração tipo mucóide. A falta de ar ( dispnéia) ocorre devido ao edema

Leia mais

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos,

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, Drogas Vasoativas Drogas Vasoativas São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, ricos, pulmonares ou cardíacos, acos, sejam eles diretos ou indiretos. Na maioria das vezes, é necessário

Leia mais

Confira o ativo inovador que pode ser utilizado como alternativa natural aos antialérgicos tradicionais 1.

Confira o ativo inovador que pode ser utilizado como alternativa natural aos antialérgicos tradicionais 1. i Atualização em Nutracêuticos Disponibilizado por: Confira o ativo inovador que pode ser utilizado como alternativa natural aos antialérgicos tradicionais 1. O uso de reduz a liberação de biomarcadores

Leia mais

Integração: Regulação da volemia e fisiopatologia da hipertensão arterial

Integração: Regulação da volemia e fisiopatologia da hipertensão arterial Integração: Regulação da volemia e fisiopatologia da hipertensão arterial Introdução Os mecanismos de regulação da pressão arterial a longo prazo são mecanismos hormonais e fundamentalmente ligados à volemia.

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Sistema Nervoso Autônomo Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Diferenças entre SNMotor e SNAutônomo: a) função: controla funções involuntárias mediadas pela atividade de fibras musculares

Leia mais

Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes

Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes Reações de hipersensibilidade são mediadas por mecanismos imunológicos que lesam os tecidos. Tipos de doenças mediadas por anticorpos Dano causado por

Leia mais

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ASMA. Ana Carolina da Silva Calé

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ASMA. Ana Carolina da Silva Calé Ana Carolina da Silva Calé O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ASMA Monografia realizada no âmbito do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, orientada pela Professora Doutora Victória Bell e apresentada

Leia mais

Aparelho respiratório. Farmacologia

Aparelho respiratório. Farmacologia Aparelho respiratório Farmacologia Drogas utilizadas em doenças respiratórias I Drogas broncodilatadoras Betamiméticos: Ação curta: terbutalino, salbutamol. Ação longa: salmeterol, formoterol(*). Só via

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA RECEPTORES Dra. Flávia Cristina Goulart CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Marília fgeducar@marilia.unesp.br LIGANTE AGONISTA Possui afinidade pelo receptor O fármaco agonista

Leia mais

Farmacologia Cardiológica: Angina Arritmias. André Montillo

Farmacologia Cardiológica: Angina Arritmias. André Montillo Farmacologia Cardiológica: Angina Arritmias André Montillo www.montillo.com.br Fármacos Antianginosos O que é Angina? Dor torácica causada por insuficiência de fluxo coronariano para a demanda de oxigênio

Leia mais

Distúrbios Pulmonares Obstrutivos

Distúrbios Pulmonares Obstrutivos Distúrbios Pulmonares Obstrutivos Introdução Nesse capítulo discutiremos os dois principais distúrbios obstrutivos pulmonares: asma e DPOC. Abordaremos o que costuma ser mais cobrado em concursos sobre

Leia mais

Declaração sobre Potenciais Conflitos de Interesse

Declaração sobre Potenciais Conflitos de Interesse Declaração sobre Potenciais Conflitos de Interesse Participações nos últimos 5 anos: Investigador de estudos patrocinados pelas empresas Novartis e Boehringer Ingelheim; Palestrante de eventos patrocinados

Leia mais

BRICANYL Composto Expectorante sulfato de terbutalina / guaifenesina

BRICANYL Composto Expectorante sulfato de terbutalina / guaifenesina BRICANYL Composto Expectorante sulfato de terbutalina / guaifenesina I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO BRICANYL Composto Expectorante sulfato de terbutalina / guaifenesina APRESENTAÇÃO Embalagem com frasco

Leia mais

TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA

TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA FISIOLOGIA DA TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA O neurônio noradrenérgico: o Os neurônios noradrenérgicos na periferia são neurônios simpáticos pósganglionares, cujos corpos celulares

Leia mais

ANTI-HISTAMÍNICOS: ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1 e H2 agentes anti-alérgicos e agentes anti-úlcera. Profa. Mônica T. Pupo Química Farmacêutica l

ANTI-HISTAMÍNICOS: ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1 e H2 agentes anti-alérgicos e agentes anti-úlcera. Profa. Mônica T. Pupo Química Farmacêutica l ATI-ITAMÍICO: ATAGOITA DO RECEPTORE 1 e 2 agentes anti-alérgicos e agentes anti-úlcera Profa. Mônica T. Pupo Química Farmacêutica l Bibliografia C. R. GAELLI,. M. ROBBER (eds) Medicinal Chemistry The role

Leia mais

HORMONIO ADRENOCORTICOTRÓFICO. Prof. Dr. Rodolfo C. A. Berber Médico Veterinário, MSc. PhD UFMT- Sinop

HORMONIO ADRENOCORTICOTRÓFICO. Prof. Dr. Rodolfo C. A. Berber Médico Veterinário, MSc. PhD UFMT- Sinop HORMONIO ADRENOCORTICOTRÓFICO Prof. Dr. Rodolfo C. A. Berber Médico Veterinário, MSc. PhD UFMT- Sinop Retroalimentação negativa Estímulo Estressor Alça longa Alça curta Hipotálamo (CRH) (+) Hipófise (ACTH)

Leia mais