INFLAMAÇÃO E SEUS MEDIADORES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INFLAMAÇÃO E SEUS MEDIADORES"

Transcrição

1 INFLAMAÇÃO E SEUS MEDIADORES

2 INFLAMAÇÃO Estereotipia Mobilização Substâncias endógenas

3 Inflammation as a multimedated phenomenon, of a pattern type in which all mediators would come and go at the appropriate moment...increasing vascular permeability, attracting leucocytes, producing pain, local edema and necrosis. Rocha e Silva, EVENTOS DA INFLAMAÇÃO Celulares Vasculares

4 Mediadores ( Dale, 1933) 1. Mimetização dos sinais da inflamação 2. Sintetizado durante a inflamação 3. Existência de sistemas de síntese e captação 4. Existência de enzimas catalíticas 5. Modulação farmacológica deve mudar a inflamação 6. Sua elevação ou redução deve mudar a inflamação 7. Existência de receptores.

5 EVENTOS CELULARES

6 EVENTOS VASCULARES

7

8 Integração inflamatória

9 MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO Histamina Derivados dos Ácido araquidônico (Eicosanoides) Fator Ativador de Plaquetas (PAF) Neuropeptídeos Óxido Nítrico Cininas Citocinas

10 Histamina Estoques celulares Basófilos, mastócitos, linfócitos, neurônios, células cromoafins.

11 HISTAMINA SÍNTESE E METABOLISMO Histidina L-histidina descarboxilase N- metil transferase Histamina Diaminoxidase N-metil Histamina Ácido imidazolacético Ácido N-metil imidadol acetico Ribosídeo do ácido imidazolacetico

12 Efeitos Farmacológicos (Receptores H1 H2 e H3) Estimulação da secreção gástrica...h2 Contração da maioria dos músculos lisos...h1 * Estimulação cardiaca...h2 Vadodilatação *...H1/H2 Aumento de permeabilidade vascular...h1

13

14

15 Receptores do sub tipo H 1 Degradação de Fosfolipídios de Membrana

16 Receptores do sub tipo H 1 Endotélio óxido nítrico (NO) GMPc: Vasodilatação, Eritema, Aumento de permeabilidade vascular, Edema Terminação nervosa sensorial Coceira Pulmão Broncoconstrição, Sistema cardiovascular: Redução da resistência periférica. Hipotensão Aumento da força de contração cardíaca (efeito inotrópico +)

17 Prevenção das ações da Histamina Antagonismo fisiológico (adrenalina) Inibição da desgranulação dos mastócitos (cromoglicato de sódio ) Antagonistas de receptores

18 Anti-histamínicos H 1 Primeira geração Prometazina Difenhidramina

19 Anti-histamínicos H 1 2. Segunda geração Astemizol Azelastina, Cetirezina, Desloratadina Ebastina, Fexofenadina, Levocavastina Levocetirizina, Loratadina, Mizolastina Rupatadina, Terfenadina

20 DERIVADOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO

21 VIAS DO METABOLISMO DO ACIDO ARAQUIDÔNICO

22 LEUCOTRIENOS

23 FATOR ATIVADOR DE PLAQUETAS Downloaded from: StudentConsult (on 14 March :41 PM) 2005 Elsevier

24 FATOR ATIVADOR DE PLAQUETAS VASODILATAÇÃO, AUMENTO DE PERMEABILIDADE VASCULAR, QUIMIOTAXIA E ATIVAÇÃO DE LEUCÓCITOS, AGREGAÇÃO DE PLAQUETAS, CONTRAÇÃO DE MÚSCULO LISO Downloaded from: StudentConsult (on 14 March :41 PM) 2005 Elsevier

25 Neuropeptídeos

26 Óxido Nítrico L- arginina NOS L-citrulina NO (EDRF) NOS: Sintase de óxido nítrico Constitutiva - dependente Ca ++ Neurônios, célula endotelial Induzida - independente Ca ++ Células inflamatórias, endotélio

27 CONTROLE DO CÁLCIO SOBRE A I NOS

28 Óxido Nítrico Regula a pressão sanguínea Mantém o tônus vasodilatador Mantém a integridade do endotélio Inibe proliferação do músculo liso vascular Previne a interação leucócito~endotélio Atua como neurotransmissor no SNC.

29 CININAS

30 BRADICININA/CALIDINA

31 SÍNTESE DOS PEPTÍDEOS ATIVOS GERADOS PELO SISTEMA CALICREINA CININA E RENINA ANGIOTENSINA Bases Farmacológicas da Terapêutica,Goodman & Gilman, 2010)

32 ESTRUTURA DOS AGONISTAS DAS CININAS Bases Farmacológicas da Terapêutica,Goodman & Gilman, 2010)

33 Bradicinina

34 RECEPTORES

35 DEGRADAÇÃO DAS CININAS

36 CITOCINAS Proteínas solúveis ou glicoproteínas com PM menor que 80 kd. Comunicadores químicos intercelulares. Interleucinas...IL-1, IL-4, IL.-5, IL-10 Quimiocinas...C-C, C-X-C (IL-8), Interferons...α, β e γ, Fatores estimuladores de colônia...gm-csf Fatores de crescimento... TGF-β Fator de necrose tumoral...tnf-α

37 Característica funcional Efeitos: Autócrino, parácrino e endócrino PLEIOTROPISMO CITOCINA EFEITOS

38 Característica funcional Efeitos: Autócrino, parácrino e endócrino REDUNDÂNCIA CITOCINAS EFEITO

39 Fator de Necrose Tumoral Fonte Mácrófagos, Mn, PMN, Eosinofilos, Astrócitos. (Receptores TNF R-1 e TNF R-2) Efeitos Aumento de aderência de PMN ao endotélio Permeabilidade vascular Edema pulmonar Hipóxia Insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas (I-MOS) Indução de NO, PGs, LTs, PAF

40 EFEITOS BIOLÓGICOS TNF /IL-1

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório / Inespecífico Sistema Imune Antígeno Específico: Antecipatório Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório /

Leia mais

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda. Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos

Leia mais

Urticaria 17/06/2013. São substâncias que atuam em. processos fisiológicos e patológicos. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios

Urticaria 17/06/2013. São substâncias que atuam em. processos fisiológicos e patológicos. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios Autacóides Auto: próprio Autacóides Akos: remédio São substâncias que atuam em Prof. Herval de Lacerda Bonfante processos fisiológicos e patológicos Autacóides Urticaria patológicos: processos alérgicos

Leia mais

Urticaria 22/05/2016. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios

Urticaria 22/05/2016. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios Autacóides Autacóides patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia processos alérgicos: reações leves - cutâneas reações fatais:

Leia mais

Urticaria 27/05/2017. São substâncias que atuam em processos fisiológicos e patológicos. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios

Urticaria 27/05/2017. São substâncias que atuam em processos fisiológicos e patológicos. patológicos: processos alérgicos e processos inflamatórios Autacoides Auto: próprio Autacoides Akos: remédio Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia São substâncias que atuam em processos fisiológicos e patológicos Autacoides Urticaria patológicos:

Leia mais

Urticaria. Importância 18/05/2019. Participação em processos alérgicos. Reações locais. Sistêmicas choque anafilático

Urticaria. Importância 18/05/2019. Participação em processos alérgicos. Reações locais. Sistêmicas choque anafilático - antagonistas Importância Participação em processos alérgicos Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Reações locais Sistêmicas choque anafilático Urticaria Urticaria 1 Angioedema

Leia mais

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases)

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases) Sinalização celular Importância dos processos de sinalização Seres unicelulares Seres multicelulares Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases) Receptores Proteínas -

Leia mais

Reações de Hipersensibilidade

Reações de Hipersensibilidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Reações de Hipersensibilidade Conceito Todos os distúrbios causados pela resposta imune são chamados de doenças de Hipersensibilidade Prof. Gilson C.Macedo Classificação

Leia mais

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor AGMATINE SULFATE Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor Introdução Agmatine foi descoberto em 1910, por Albrecht Kossel, ganhador do prêmio Nobel, que iniciou uma pesquisa, que levou mais de 100 anos

Leia mais

História dos Anti-Histamínicos

História dos Anti-Histamínicos Objetivos Autacoides: definição Anti-Histamínicos Marcos Moreira Anti-histamínicos (AHs) História Síntese e Liberação MOA Indicações Clínicas Efeitos Adversos Perspectivas Autacoides Mediadores endógenos

Leia mais

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras Sinalização celular Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras Etapas da Sinalização 1) Síntese e liberação da molécula sinalizadora pela célula sinalizadora

Leia mais

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone e crônica Profa Alessandra Barone Inflamação Inflamação Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização,

Leia mais

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA SIRS

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA SIRS I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA SIRS Conceitos Infecção. Tecidos estéreis. Líquidos. Cavidades. Microorganismos patogênicos ou potencialmente

Leia mais

Glicocorticoides. Glicocorticoides. Regulação da Secreção de Cortisol

Glicocorticoides. Glicocorticoides. Regulação da Secreção de Cortisol Glicocorticoides Glicocorticoides Marcos Moreira Sistema Neuroendócrino. Síntese e Liberação. Mecanismo de Ação. Farmacocinética. Classificação. Uso Clínico & Efeitos Adversos. Regulação da Secreção de

Leia mais

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor INTRODUÇÃO

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor INTRODUÇÃO AGMATINE SULFATE Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor INTRODUÇÃO Agmatine foi descoberto em 1910, por Albrecht Kossel, ganhador do prêmio Nobel, que iniciou uma pesquisa, que levou mais de 100 anos

Leia mais

INFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais

INFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais INFLAMAÇÃO Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais Para quê serve? A INFLAMAÇÃO é uma resposta do tecido à lesão, ela procura conter e isolar a lesão e preparar

Leia mais

Curso de Ciencias Biologicas Disciplina BMI-296 Imunologia basica. Aula 5 Inflamaçao. Alessandra Pontillo. Lab. Imunogenetica/Dep.

Curso de Ciencias Biologicas Disciplina BMI-296 Imunologia basica. Aula 5 Inflamaçao. Alessandra Pontillo. Lab. Imunogenetica/Dep. Curso de Ciencias Biologicas Disciplina BMI-296 Imunologia basica Aula 5 Inflamaçao Alessandra Pontillo Lab. Imunogenetica/Dep.Imunologia/ICB/USP Inflamaçao Quando as barreiras epiteliais (primeira linha

Leia mais

Antiinflamatórios 21/03/2017. Córtex da SR. Fascicular: Glicocorticoides Cortisol AINES. Esteroidais. Hormônios da SR

Antiinflamatórios 21/03/2017. Córtex da SR. Fascicular: Glicocorticoides Cortisol AINES. Esteroidais. Hormônios da SR Glicocorticoides Antiinflamatórios AINES Esteroidais Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Corticosteroides - Glicorticoides Hormônios da SR Medular: SNA (Adrenalina) Córtex: Corticosteróides

Leia mais

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo celular I celular I Objetivo Conhecer os aspectos relacionados a manutenção da homeostasia e sinalização celular Conteúdo Ambiente interno da célula Os meios de comunicação e sinalização As bases moleculares

Leia mais

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Transferência citoplasmática direta de sinais elétricos e químicos Como as

Leia mais

Cortisol. Antiinflamatórios 04/06/2013. Córtex da SR. Fascicular: Glicocorticóides AINES. Esteroidais. Hormônios da Supra Renais

Cortisol. Antiinflamatórios 04/06/2013. Córtex da SR. Fascicular: Glicocorticóides AINES. Esteroidais. Hormônios da Supra Renais Glicocorticóides Antiinflamatórios AINES Esteroidais Prof. Herval de Lacerda Bonfante Corticosteróides - Glicorticóides Hormônios da Supra Renais Medular: SNA (Adrenalina) Córtex: Corticosteróides Corticosteróides

Leia mais

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE Prof. Dr. Helio José Montassier Ppais. OBJETIVOS da Aula de Hipersensibilidades:- 1- Compreender a classificação de reações de hipersensibilidade 2- Conhecer as doenças associadas

Leia mais

Aspectos Moleculares da Inflamação:

Aspectos Moleculares da Inflamação: Patologia Molecular Lucas Brandão Aspectos Moleculares da Inflamação: os mediadores químicos inflamatórios Mediadores Químicos da Inflamação Conceito: São, em geral, moléculas solúveis produzidos pelo

Leia mais

CONTROLE DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

CONTROLE DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Disciplina de Fisiologia Veterinária CONTROLE DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Prof. Fabio Otero Ascoli Mecanismos de Controle da Pressão Arterial Mecanismos Locais Mecanismos Neurais Mecanismos Humorais

Leia mais

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Transferência citoplasmática direta de sinais elétricos e químicos Como as

Leia mais

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24 AULA n.º: 1 Dia 15-09-2014 das 17:00 às 20:00 Ana Leonor Alves Ribeiro Apresentação: disciplina, docente, avaliação, programa, bibliografia. FARMACOLOGIA GERAL: 1.PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA FARMACOLOGIA

Leia mais

CITOCINAS. Aarestrup, F.M.

CITOCINAS. Aarestrup, F.M. CITOCINAS Propriedades gerais Proteínas de baixo peso molecular Comunicação Cel-Cel Mensageiros do sistema imune Receptores de membrana Signal transduction Célula Alvo Expressão de genes Gene Citocina

Leia mais

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS 1 A histamina é produzida pela descarboxilação do aminoácido histidina pela enzima histidinadescarboxilase, enzima presente nas células de todo organismo, inclusive nas células

Leia mais

Hormônios da Adrenal

Hormônios da Adrenal PCI de Endócrino e Reprodutor Hormônios da Adrenal Elizabeth S. Yamada (esyamada@ufpa.br) MEDULA ADRENAL CATECOLAMINAS: ADRENALINA E NORADRENALINA 1 Fisiologia da Adrenal Fisiologia da Adrenal 2 Medula

Leia mais

Aula de Bioquímica I. Tema: Hormônios. Prof. Dr. Júlio César Borges

Aula de Bioquímica I. Tema: Hormônios. Prof. Dr. Júlio César Borges Aula de Bioquímica I Tema: Hormônios Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail: borgesjc@iqsc.usp.br

Leia mais

Anti-histamínicos. Histamina

Anti-histamínicos. Histamina Anti-histamínicos Histamina Autacoide produzido principalmente por mastócitos ou basófilos Síntese Descarboxilação da histidina (aa) Enzima histidinadescarboxilase 1 Histamina Armazenamento e liberação

Leia mais

Turma(s): C11, C12, C13, C14, C21, C22, C23, C24, D11, D12, D13, D14, D21, D22, D23, D24

Turma(s): C11, C12, C13, C14, C21, C22, C23, C24, D11, D12, D13, D14, D21, D22, D23, D24 AULA n.º: 1 Dia 28-02-2018 das 14:00 às 17:00 Apresentação: disciplina, docente, avaliação, programa, bibliografia. I - FARMACOLOGIA GERAL: 1. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA FARMACOLOGIA A importância e âmbito

Leia mais

REDE DE CITOQUINAS NA IMUNOSSUPRESSÃO: PATOLOGIAS E PAPEL REGULADOR NA TERAPIA

REDE DE CITOQUINAS NA IMUNOSSUPRESSÃO: PATOLOGIAS E PAPEL REGULADOR NA TERAPIA Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Imunologia Turma: Quarta feira 14:00h-15:30h Docente: Prof. Dr.ª Soraia Oliveira Discentes: - Eduarda Silva (Nº69600) - Mariana Brazão (Nº69659) - Ricardo Lopes

Leia mais

Aspectos Moleculares da Inflamação:

Aspectos Moleculares da Inflamação: Patologia Molecular Lucas Brandão Aspectos Moleculares da Inflamação: os mediadores químicos inflamatórios Inflamação São uma série de eventos programados que permitem com que Leucócitos e outras proteínas

Leia mais

A inflamação ou flogose (derivado de "flogístico" que, em grego, significa "queimar") está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de

A inflamação ou flogose (derivado de flogístico que, em grego, significa queimar) está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de INFLAMAÇÃO A inflamação ou flogose (derivado de "flogístico" que, em grego, significa "queimar") está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de agressão e que, portanto, perderam sua homeostase.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR Sinalização Celular PROFª POLYANNA CARÔZO DE OLIVEIRA SALVADOR - BA 2016 Introdução Evolução da multicelularidade

Leia mais

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24 AULA n.º: 1 Dia 27-09-2016 das 14:00 às 17:00 Ana Leonor Alves Ribeiro Apresentação: disciplina, docente, avaliação, programa, bibliografia. I - FARMACOLOGIA GERAL: 1. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA FARMACOLOGIA

Leia mais

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica UNIP Disciplina: Farmacologia Geral Professora: Michelle Garcia Discacciati Aula 3: SNA Farmacologia da Transmissão adrenérgica ATENÇÃO ALUNO: esta transparência é apenas um roteiro para ser dado em aula.

Leia mais

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21)

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21) Imunologia Introdução ao Sistema Imune Módulo Imunopatológico I (MED B21) Lairton Souza Borja Objetivos 1. O que é o sistema imune (SI) 2. Revisão dos componentes do SI 3. Resposta imune inata 4. Inflamação

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia Doenças de Hipersensibilidade Classificação de Gell e Coombs Diferentes mecanismos imunes envolvidos Diferentes manifestações

Leia mais

Tecido Conjuntivo. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

Tecido Conjuntivo. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Tecido Conjuntivo Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Origem: mesênquima Características: Células + material intercelular (SFA e fibras) Funções 1. Sustentação e preenchimento: osso, estroma

Leia mais

IMUNIDADE INATA. Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia

IMUNIDADE INATA. Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia Barreiras Físicas Pele e Mucosas integridade colonização rompimento Cirurgia,queimadura, perfuração. Etc. aderência Pili, PTN M,

Leia mais

Se tiverem qualquer dúvida, por favor sintam-se à vontade para interromper.

Se tiverem qualquer dúvida, por favor sintam-se à vontade para interromper. Se tiverem qualquer dúvida, por favor sintam-se à vontade para interromper. Intensa vascularização Intensa vascularização Células Epiteliais Músculo liso Controle da Respiração Mecanismos Orgão Metabólico

Leia mais

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32.

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE HIPERSENSIBILIDADE : É uma resposta imunológica exagerada ou inapropriada a um estímulo produzido por um antígeno. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE

Leia mais

TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA

TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA FISIOLOGIA DA TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA O neurônio noradrenérgico: o Os neurônios noradrenérgicos na periferia são neurônios simpáticos pósganglionares, cujos corpos celulares

Leia mais

Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Professor Raul Hernandes Bortolin

Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Professor Raul Hernandes Bortolin Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Professor Raul Hernandes Bortolin raulhbortolin@yahoo.com.br AINES Os anti-inflamatórios não-esteroides (abreviadamente, AINEs) são um grupo variado de fármacos

Leia mais

Controle da resposta inflamatória. Quais as evidências?

Controle da resposta inflamatória. Quais as evidências? Controle da resposta inflamatória. Quais as evidências? Essa apresentação é isenta de conflitos de interesse. Florentino Mendes men.men@terra.com.br Imunoestimulante. Imunossupressiva. Intencional. Incidental.

Leia mais

Inflamação. Inflamação. Eventual efeito deletério da inflamação. Características da inflamação... Inflamação. Page 1

Inflamação. Inflamação. Eventual efeito deletério da inflamação. Características da inflamação... Inflamação. Page 1 Inflamação Definição Consequências Etiologias Inflamação aguda Eventos, componentes e sinais Fases: alterações vasculares e eventos celulares Participação dos mediadores inflamatórios Tipos de inflamação

Leia mais

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata MECANISMOS INTEGRADOS DE DEFESA ATIVIDADE FASE 2: MAD41417 MECANISMOS EFETORES DA IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL Docente responsável: Profa. Dra. Gislane Lelis Vilela de Oliveira Bibliografia recomendada:

Leia mais

Fármacos com Ação na Rinite Alérgicas, Asma e Tosse

Fármacos com Ação na Rinite Alérgicas, Asma e Tosse UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Farmácia Fármacos com Ação na Rinite Alérgicas, Asma e Tosse Química Farmacêutica III Fármacos com Ação na Rinite Alérgicas,

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Regulação e Amplificação da reacção imunológica : Citocinas e Quimiocinas

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Regulação e Amplificação da reacção imunológica : Citocinas e Quimiocinas Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Regulação e Amplificação da reacção imunológica : Citocinas e Quimiocinas 16-11- 06 Imunologia 2006/2007 8 páginas Citocinas: características gerais Citocinas

Leia mais

Glicocorticoides. Glicocorticoides. Regulação da Secreção de Cortisol. Corticoides Corticosteroides Adrenocorticoides.

Glicocorticoides. Glicocorticoides. Regulação da Secreção de Cortisol. Corticoides Corticosteroides Adrenocorticoides. Glicocorticoides Glicocorticoides Corticoides Corticosteroides Adrenocorticoides Marcos Moreira Regulação da Secreção de Cortisol Glândulas Suprarrenais (Adrenais) Glândulas Suprarrenais Liberação do Cortisol

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ. CURSO: ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ. CURSO: ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ. CURSO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO DISICIPLINA FARMACOLOGIA Período 4º PROFESSOR (a) Carga Horária: 90 Dr.

Leia mais

Expansão clonal de Linfócitos T Helper

Expansão clonal de Linfócitos T Helper Expansão clonal de Linfócitos T Helper Ativação dos linfócitos T Entrada do antígeno no organismo Captura do antígeno pelas células dendríticas Migração da célula dendrítica para gânglio linfático ou baço

Leia mais

HEMODINÂMICA SISTEMA CARDIOVASCULAR. Rosângela B. Vasconcelos

HEMODINÂMICA SISTEMA CARDIOVASCULAR. Rosângela B. Vasconcelos SISTEMA CARDIOVASCULAR HEMODINÂMICA Rosângela B. Vasconcelos A função primária do sistema cardiovascular é levar sangue para os tecidos, fornecendo assim,os nutrientes essenciais para o metabolismo das

Leia mais

Carlos Sinogas Imunologia 2016/17

Carlos Sinogas Imunologia 2016/17 Teoria de Paul-Ehrlich (1900) Características da resposta imune Especificidade Discriminação entre diferente moléculas e resposta apenas às relevantes Adaptabilidade Capacidade de resposta a entidades

Leia mais

Resposta Endócrino ao Trauma

Resposta Endócrino ao Trauma Curso de Cirurgia Geral 2008 Resposta Endócrino crino-metabólica ao Trauma Jacqueline Arantes Giannini Perlingeiro RESPOSTA ENDÓCRINO-METABÓLICA AO TRAUMA TRAUMA RESPOSTA RESPOSTA ENDÓCRINO-METABÓLICA

Leia mais

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda - Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda ÓRGÃOS LINFÓIDES ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS: - Medula óssea - Timo ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: - Linfonodos - Placas de Peyer - Tonsilas - Baço ÓRGÃO LINFÓIDE

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha

HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha HIPERSENSIBILIDADE Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha CONCEITO São desordens que tem origem em uma resposta imune que se torna exagerada ou inapropriada, e que ocasiona

Leia mais

Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor.

Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor. Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor Componentes: Vasos sanguíneos, Coração, Sangue http://www.afh.bio.br/cardio/cardio3.asp

Leia mais

SINAIS EXTRACELULARES. sinais e receptores químicos

SINAIS EXTRACELULARES. sinais e receptores químicos SINAIS EXTRACELULARES sinais e receptores químicos SINAIS EXTRACELULARES principais tipos SINAIS EXTRACELULARES exemplos MOLÉCULAS Metabolitos Citocinas Interleucinas Factores de crescimento Hormonas Nutrientes

Leia mais

Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais

Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais Pressão Arterial = Débito Cardíaco x Resistência Vascular Periférica Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca x Volume Sistólico

Leia mais

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e FARMACODINÂMICA Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Princípio básicob A droga deve se ligar a um constituinte celular (proteína - alvo) para produzir uma resposta farmacológica. Proteínas alvos para ligação

Leia mais

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Reparação Prof. Raimundo Tostes Reparação Regeneração: reposição de um grupo de células destruídas

Leia mais

06/11/2009 TIMO. Seleção e educação de linfócitos ÓRGÃOS LINFÓIDES E CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE ÓRGÃOS LINFÓIDES. Primários: Medula óssea e timo

06/11/2009 TIMO. Seleção e educação de linfócitos ÓRGÃOS LINFÓIDES E CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE ÓRGÃOS LINFÓIDES. Primários: Medula óssea e timo ÓRGÃOS LINFÓIDES Primários: Medula óssea e timo ÓRGÃOS LINFÓIDES E CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE Secundários: Linfonodos Baço Tecidos linfóides associado a mucosa Prof. Renato Nisihara Ossos chatos Esterno,,

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS AULA 4 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Divisão sensorial do sistema nervoso Receptores

Leia mais

Ciência e Sociedade. CBPF-CS-004/12 fevereiro O Consumo Correto dos Ácidos Graxos Essenciais (AGE) ISSN

Ciência e Sociedade. CBPF-CS-004/12 fevereiro O Consumo Correto dos Ácidos Graxos Essenciais (AGE) ISSN ISSN 0101-9228 Ciência e Sociedade CBPF-CS-004/12 fevereiro 2012 O Consumo Correto dos Ácidos Graxos Essenciais (AGE) Marcos de Castro Carvalho & Gerson Silva Paiva Ciência, Tecnologia e Inovação -1- CBPF-CS-004/12

Leia mais

REAÇÃO INFLAMATÓRIA SISTÊMICA DURANTE A ECMO

REAÇÃO INFLAMATÓRIA SISTÊMICA DURANTE A ECMO AULA 18 REAÇÃO INFLAMATÓRIA SISTÊMICA DURANTE A ECMO A assistência cardiopulmonar extracorpórea prolongada, em qualquer das suas variantes é usada para prover suporte cardíaco ou respiratório a pacientes

Leia mais

Reparo Tecidual: Regeneração e Cicatrização. Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes

Reparo Tecidual: Regeneração e Cicatrização. Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Reparo Tecidual: Regeneração e Cicatrização Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Reparo Tecidual Ferida (lesão) 3 processos envolvidos no reparo: 1.Hemostasia

Leia mais

HEMOSTASIA. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria

HEMOSTASIA. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria HEMOSTASIA Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria HEMOSTASIA PRIMÁRIA Divisões da hemostasia primária alteração no calibre

Leia mais

Granulopoese. Profa Elvira Shinohara

Granulopoese. Profa Elvira Shinohara Granulopoese Profa Elvira Shinohara Granulopoese = formação de neutrófilos, eosinófilos e basófilos Neutrófilos Eosinófilos Meia vida de 7 horas no sangue Basófilos NÚMERO TOTAL DE CÉLULAS NUCLEADAS NA

Leia mais

Anestesia, imunomodulação e recorrência de câncer. Quais as evidências atuais?

Anestesia, imunomodulação e recorrência de câncer. Quais as evidências atuais? Anestesia, imunomodulação e recorrência de câncer. Quais as evidências atuais? Essa apresentação é isenta de conflitos de interesse. Florentino Mendes men.men@terra.com.br Câncer, sistema Imune e Anestesia

Leia mais

Ferida e Processo de Cicatrização

Ferida e Processo de Cicatrização MATERIAL COMPLEMENTAR: Ferida e Processo de Cicatrização Ferida é o comprometimento da integridade da pele. A perda da continuidade da pele pode ser causada por trauma físico, químico, mecânico, vasculares,

Leia mais

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca Processo Inflamatório e Lesão Celular Professor: Vinicius Coca www.facebook.com/profviniciuscoca www.viniciuscoca.com O que é inflamação? INFLAMAÇÃO - Inflamare (latim) ação de acender, chama FLOGOSE phlogos

Leia mais

Resposta Endócrino-Metabólica ao Trauma

Resposta Endócrino-Metabólica ao Trauma Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo- CBC 2007 Resposta Endócrino-Metabólica ao Trauma Jacqueline Arantes Giannini Perlingeiro Trauma = Doença Problema Social Morte (2-45 anos) Trauma

Leia mais

MEDIADORES INFLAMATÓRIOS E O PULMÃO

MEDIADORES INFLAMATÓRIOS E O PULMÃO 1 de 5 20/10/2011 16:22 MEDIADORES INFLAMATÓRIOS E O PULMÃO 13/07/2009 Prof. Dr. Helio Romaldini CITOCINAS E INFLAMAÇÃO PULMONAR Citocinas são proteínas produzidas por células, cuja função fisiológica

Leia mais

COMPLEMENTO. Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

COMPLEMENTO. Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 COMPLEMENTO Monitor: Alessandro Almeida Sumário 1 Introdução...2

Leia mais

Os tecidos. Tecidos biológicos. Aula 1 e 2. Tecido epitelial Tecido conjuntivo. 1º bimestre. Professora calina

Os tecidos. Tecidos biológicos. Aula 1 e 2. Tecido epitelial Tecido conjuntivo. 1º bimestre. Professora calina 1º bimestre Professora calina Aula 1 e 2 Tecidos biológicos Tecido epitelial Tecido conjuntivo Tecidos do corpo humano Tecido é um conjunto de células desempenham uma mesma função. semelhantes que Tecido

Leia mais

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia Faculdade Maurício de Nassau Disciplina: Farmacologia Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Aula Tema: Anti-hipertensivos Mecanismos do Controle da PA SNA SRA O Sistema cardiovascular é controlado de forma integrada:

Leia mais

Comunicação e sinalização celular

Comunicação e sinalização celular Comunicação e sinalização celular ------------------------------------------------------------------------------------- Do simples para o complexo, moléculas organizadas formam as células, que unidas formam

Leia mais

TECIDO EPITELIAL HISTOLOGIA ANIMAL

TECIDO EPITELIAL HISTOLOGIA ANIMAL HISTOLOGIA Histologia é a parte da Biologia que estuda os tecidos. Tecidos são agrupamentos de células semelhantes e/ou que possuem função semelhante, tomadas em conjunto com a substância intercelular.

Leia mais

Prostaglandinas. Analgésicos. Analgésicos e anti-inflamatórios. Antiinflamatórios

Prostaglandinas. Analgésicos. Analgésicos e anti-inflamatórios. Antiinflamatórios Prostaglandinas Analgésicos Anti-inflamatórios Analgésicos e anti-inflamatórios Fármacos utilizados no tratamento da dor e processos inflamatórios Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia

Leia mais

Aspectos Moleculares da Inflamação:

Aspectos Moleculares da Inflamação: Patologia Molecular Lucas Brandão Aspectos Moleculares da Inflamação: os mediadores químicos inflamatórios Inflamação São uma série de eventos programados que permitem com que Leucócitos e outras proteínas

Leia mais

Olfato e visão. Dependem de GPCRs!!

Olfato e visão. Dependem de GPCRs!! Sinalização celular Olfato e visão Dependem de GPCRs!! Olfato e Visão Dependem de GPCRs que regulam canais iônicos controlados por AMPc/GMPc Humanos: distinguem ~350 grupos odorantes (sinais) Detecção

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Celular. Comunicação Celular. Priscila M. M.

Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Celular. Comunicação Celular. Priscila M. M. Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Celular Comunicação Celular Priscila M. M. de Leon Dr a., Médica Veterinária PNDP Biotecnologia/UFPel Julho, 2013

Leia mais

As três fases de defesa imune do hospedeiro

As três fases de defesa imune do hospedeiro Inflamação As três fases de defesa imune do hospedeiro 0-4 horas 4-96 horas > 96 horas Fase 1 Entrada do patogénio Resposta inata não induzida/não específica Defesas pré-definidas (pele, mucosas, saliva,

Leia mais

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS A. Prof. Luís Coentrão HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS Quais são as principais diferenças entre os anti-histamínicos de 1ª Geração dos de 2ª Geração? Proposta de solução: Creio que a principal diferença

Leia mais

Reações de Hipersensibilidade. Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes

Reações de Hipersensibilidade.  Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes Reações de Hipersensibilidade www.profbio.com.br Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes Reações de hipersensibilidade Sensibilidade termo que define a imunidade pela condição clínica do

Leia mais

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo Epinefrina, glucagon e insulina Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo Epinefrina ou adrenalina Estímulos para a secreção de epinefrina: Perigos reais ou imaginários Exercício físico

Leia mais

Fisiologia Renal. Arqueada. Interlobar. Segmentar. Renal

Fisiologia Renal. Arqueada. Interlobar. Segmentar. Renal Fisiologia Renal Arqueada Interlobar Segmentar Renal 1 Arteríola aferente Glomérulo Interlobular Arteríola aferente 2 3 Visão de um podócito pela cápsula de Bowman Anatomia do glomérulo: US (espaço urinário);

Leia mais

Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais

Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais Mantém pressão sanguínea e garante adequada perfusão e função dos tecidos corporais Pressão Arterial = Débito Cardíaco x Resistência Vascular Periférica Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca x Volume Sistólico

Leia mais

Farmacologia dos Antiinflamatórios Esteroidais (GLICOCORTICÓIDES)

Farmacologia dos Antiinflamatórios Esteroidais (GLICOCORTICÓIDES) Farmacologia dos Antiinflamatórios Esteroidais (GLICOCORTICÓIDES) Profª Drª Flávia Cristina Goulart Universidade Estadual Paulista CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências UNESP Mecanismo de

Leia mais

Membrana Plasmática. Dra. Maria Izabel Gallão

Membrana Plasmática. Dra. Maria Izabel Gallão Membrana Plasmática Composição química A composição química das membranas oscila em torno dos valores médios de 60% de proteínas e 40% de lipídios. Associados às proteínas e os lipídios encontram-se açúcares,

Leia mais

Resposta Inata. Leonardounisa.wordpress.com

Resposta Inata.  Leonardounisa.wordpress.com Resposta Inata t: @professor_leo Inst: @professorleonardo Leonardounisa.wordpress.com Características Primeira linha de defesa Estão presentes antes do encontro com o agente agressor São rapidamente ativados

Leia mais

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone Resposta imune inata e adaptativa Profa. Alessandra Barone Resposta imune Resposta imunológica Reação a componentes de microrganismos, macromoléculas como proteínas, polissacarídeos e substâncias químicas

Leia mais

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos Endocrinologia do Pâncreas! O pâncreas como um órgão endócrino Importante papel na absorção, distribuição e armazenamento de vários substratos energéticos Hormônios do pâncreas Insulina Glucagon Somatostatina

Leia mais

Fisiologia Cardíaca Bloco 1 de exercícios

Fisiologia Cardíaca Bloco 1 de exercícios Fisiologia Cardíaca Bloco 1 de exercícios 1) No ser humano, durante a inspiração existe: (a) Hipotensão e bradicardia; (b) Hipotensão e taquicardia; (c) Hipertensão e bradicardia; (d) Hipertensão e taquicardia;

Leia mais

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO AULA 3 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Potencial de membrana Separação de cargas opostas ao longo da membrana plasmática celular

Leia mais