ASMA GRAVE: COMO DEFINIR E MANEJAR NA PRÁTICA DIÁRIA? OBJETIVOS DO MANEJO DA ASMA. Future Risks TRATAMENTO ATUAL DA ASMA GRAVE.

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1 ASMA GRAVE: COMO DEFINIR E MANEJAR NA PRÁTICA DIÁRIA? Marcia MM Pizzichini Professora de Medicina Universidade Federal de Santa Catarina Núcleo de Pesquisa em Asma e Inflamação das Vias Aéreas - NUPAIVA OBJETIVOS DO MANEJO DA ASMA Asthma Control Obtain Current Control Reduce Future Risks Defined by Simptoms Rescue med. Activities Current Impairment Lung function Instability/ worsening Loss of lung function Defined by Future Risks Exacerbations Adverse events of treatment GINA 2006; NIH/NAEPP Expert Report No ; ATS/ERS Task Force on Asthma Severity & Control 2008 TRATAMENTO ATUAL DA ASMA GRAVE Etapa 5 Etapa 4 PDN Etapa1 Etapa 2 ICS Dose baixa Etapa 3 LABA ICS Dose baixa LABA ICS Dose alta Ou + Teofilina Anti-LKT LABA ICS Dose alta + Anti - IgE SABA de resgate GINA 2010; SBPT 2006

2 PREVALÊNCIA DA ASMA GRAVE Asma grave representa < 10% dos casos de asma Grupo de maior risco para: Visitas de emergência Hospitalizações Eventos quase-fatais Incapacidade permanente por sintomas ou anormalidades funcionais pulmonares. Equivale a 1-3% da população mundial 1. Rabe KF, et al. J Allergy Clin Immunol 2004;114: Moore WC & Peters SPl. JACI, 2006:117: GRAVIDADE DA ASMA Gravidade intrínseca da asma Extensão com que as manifestações da asma são reduzidas pelo tratamento Facilidade de resposta ao tratamento (J Allergy Clin Immunol 2010;126: ) Asma não controlada vs asma grave A gravidade da asma é determinada pela intensidade da doença subjacente, a qual por sua vez determina a quantidade de medicamento necessária para manter o controle. Asma não controlada se refere à extensão com que suas manifestações não foram reduzidas ou removidas pelo tratamento. O controle varia ao longo do tempo. (J Allergy Clin Immunol 2010;126: )

3 Asma não controlada vs asma grave 100 % de visitas com asma controlada em 18 meses % 72% 60% 20 0 Leve Moderada Grave GRAVIDADE DA ASMA (LOMA STUDY dados não publicados) Controle da asma vs gravidade ACQ Score Leve Moderada Grave GRAVIDADE DA ASMA (LOMA STUDY dados não publicados) Asma Grave definição Asma refratária/asma Asma cujo controle não é atingido de difícil a despeito controle do tratamento máximo recomendado. Asma cujo controle é mantido apenas com a máxima medicação recomendada. Asma grave Medicação com CIs em dose alta = 2000 mcg de DBP ou equivalente (1000 mcg de FTC, 1600 mcg de BUD) Período de observação por especialista por pelo menos 6 meses (J Allergy Clin Immunol 2010;126: ) American Academy of Allergy, Asthma & Immunology (workshop) 2007

4 Asma Grave ou de difícil controle quando suspeitar - Asma não controlada e/ou exacerbações frequentes Em uso de doses elevadas de corticóide inalado com/sem corticosteróides oral 3 cursos de PDN/ano Limitação persistente ao fluxo de ar das vias aéreas História anterior de exacerbação quase fatal 2008 Consenso Latinoamericano sobre el Asma de Difícil Control. Actualización Etapas do Manejo da Asma Grave 1. Confirmar o diagnóstico da asma e descartar condições que podem simular asma 2. Identificar e manejar os fatores agravantes ou desencadeantes 3. Aderência ao tratamento 4. Adequar o tratamento Manejo da Asma Grave Primeira etapa Confirmar o diagnóstico: Espirometria Broncoprovocação Identificar fatores desencadeantes ou agravantes Descartar outras doenças, VR, DLCO, RX, TC, ORL e phmetria.

5 Manejo da asma grave 1a ETAPA - Diagnóstico 1. Diagnóstico da asma Quem fez o diagnóstico? Como foi feito? Espirometria PC 20 DLCO, TC tórax As alterações clínicas e funcionais justificam o quadro atual? Manejo da asma grave Diagnóstico alternativo ou concomitante excluir ou otimizar tratamento da comorbidade Disfunção de cordas vocais Pânico, depressão Síndrome de hiperventilação Refluxo com microaspiração Bronquiectasias Infecções, Aspergilose etc Manejo da asma grave Identificar & abolir ou minimizar Exposição domiciliar ou ocupacional Drogas que podem causar broncoconstricção Beta bloqueadores Anti-inflamatórios não hormonais Inibidores da ECA Tabagismo passivo ou ativo

6 Manejo da Asma Grave Segunda etapa COMPROVAR -Aderência -Uso correto da medicação GARANTIR - Parceria - Educação IDENTIFICAR e tratar condições associadas à asma RA, rinossinusite, obesidade N = 185 asmáticos clínica de asma de difícil controle 9% usaram < 25% das prescrições ADERENTES 47% 26% usaram entre 25-50% das prescrições 19% usaram entre 51-75% das prescrições Manejo da Asma Grave Terceira etapa REVISAR E ADEQUAR O TRATAMENTO CONSIDERAR - Corticóide oral - Anti-IGE AJUSTAR a dose do CI & acrescentar outras drogas

7 OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO Estabelecer a dose mínima de corticosteróide para manter controle Aumentar o CI Trocar o veículo e o tipo do CI Adicionar corticóide oral Diminuir a dose da medicação Adicionar outras drogas: MTK, teofilina, TSV, 24 anos Referida como asma de difícil controle, curso frequentes de PDN/ano Asma e RA desde os seis anos de idade Dispnéia, tosse e despertares noturnos Rinossinusite recentemente operada FTC + SALM 50/500 mcg 2x d, Montelukast 10 mg/d, FTC 2 x/d PDN 40mg/dia por 2 semanas há 4 semanas TSV, 24 anos Atopia para ácaros VEF 1 pré BD- 2.5 (75% previsto) VEF 1 pós BD VEF 1 /CVF IgE UI TC de tórax normal Endoscopia digestiva alta e phmetria N Eos no escarro induzido 86% Retirar MTK, adicionar ciclesonida 320 mcg 2xd

8 TSV, 24 anos 6 sem após Assintomática VEF 1 pre BD (89% previsto) ml VEF 1 pós BD VEF 1 /CVF Eos no escarro induzido 1.0% Manter ciclesonida 320 mcg 2xd Sem exacerbações há 6 meses e sem PDN Manejo da Asma Grave ou de Difícil Controle Primeira etapa Descartar outras doenças F-V, VR, DLCO, RX, TC, ORL e ph. Orientação para assegurar Tratamento adequado + Considerar prova com esteróides orais Segunda etapa Sem resposta Com resposta Tolera a retirada do esteróide oral Descumprimento do tratamento GINA nível 5 Aderente ao tratamento NÃO SIM GINA nível 4 CONFIRMAÇÃO DE ADC Consultas sucessivas Tratamento adicional Seguimento

9 Asma de Difícil Controle - Definição n American Academy of Allergy, Asthma & Immunology (workshop) 2007 Pacientes que continuam sendo difíceis de controlar apesar de uma reavaliação exaustiva do diagnóstico, da otimização do tratamento e de um período de observação por especialista por pelo menos 6 meses

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