QUALIDADE DAS AMENIDADES URBANA E A HETEROGENEIDADE DAS PREFERÊNCIAS: UM ESTUDO PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "QUALIDADE DAS AMENIDADES URBANA E A HETEROGENEIDADE DAS PREFERÊNCIAS: UM ESTUDO PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS"

Transcrição

1 QUALIDADE DAS AMENIDADES URBANA E A HETEROGENEIDADE DAS PREFERÊNCIAS: UM ESTUDO PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS Roberta de Moraes Rocha Professora do Departamento de Economa da Unversdade Federal de Pernambuco Emal: roberta_rocha_pe@yahoo.com.br André Matos Magalhães Professor do Departamento de Economa da Unversdade Federal de Pernambuco Emal: magalhs@gmal.com Fone: (81) Endereço para correspondênca: André Matos Magalhães Rua Padre Roma, 652 Apto. 101 Parnamrm, Recfe PE CEP: Área Temátca: 10. Meo ambente, recursos naturas e sustentabldade 1

2 QUALIDADE DAS AMENIDADES URBANA E A HETEROGENEIDADE DAS PREFERÊNCIAS: UM ESTUDO PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS RESUMO O artgo tem como objetvo prncpal obter evdêncas das preferêncas dos trabalhadores resdentes das Regões Metropoltanas (RMs) do Brasl pelo consumo das amendades locas, em especal, as de clma. Desta forma, com base no montante que os trabalhadores estão dspostos a pagar por esses atrbutos as Regões Metropoltanas são ordenadas com respeto à qualdade dos atrbutos locas ncorporados na análse. A abordagem da escolha dscreta, o método o mxed logt, é aplcada para valorar as amendades a partr da qual foram relaxadas três hpóteses da abordagem tradconal hedônca: ) a hpótese do trabalhador representatvo (Tran, 2003); ) a hpótese de lvre mobldade dos trabalhadores (Bayer, 2006); e ) a hpótese de que o pesqusador é capaz de observar todos os atrbutos mportantes dos móves (Vllasboas e Wner, 1999). A análse é realzada para nove RMs Brasleras: Belém; Fortaleza, Recfe; Salvador; Belo Horzonte; Ro de Janero; São de Paulo; Curtba; e Porto Alegre. Em resumo, os resultados sugerem que os consumdores têm preferêncas heterogêneas pelo consumo das amendades e que a Regão Metropoltana do Ro de Janero, em comparação com as demas, está melhor servda das amendades consderadas para a estmação do IQA. PalavrasChaves: Índce de Qualdade das Amendades; Rankng Qualdade de Vda Local; Abordagem Hedônca; Métodos de Escolha Dscreta ABSTRACT The man goal of ths paper s to obtan evdence on the preferences on consumpton of local amentes by workers resdent n the Brazlan Metropoltan Regons (MRs). Based on the amount that workers are wllng to pay for these amentes, the MRs are ranked wth respect to the "qualty" of the clmate. A dscrete choce model approach, the mxed logt, s appled the evaluate the amentes and three hypotheses the of tradtonal hedonc approach are relaxed: ) the assumpton of representatve agent (Tran, 2003), ) the assumpton of free moblty of workers (Bayer, 2006) and ) the assumpton that the researcher s able to observe all mportant attrbutes of the housng (VllasBoas and Wner, 1999). The analyss s performed for nne Brazlan RMs: Belém, Fortaleza, Recfe, Salvador, Belo Horzonte, Ro de Janero, São Paulo, Curtba and Porto Alegre. The results suggest that consumers have heterogeneous preferences for the consumpton of amentes and that the Metropoltan Regon of Ro de Janero s best served wth the amentes consdered n the analyss. KeyWords: Amenty Qualty Index; Local Qualty of Lfe Rankng; Hedonc Approach; Dscrete Choce Methods; Mxed Logt 2

3 1. INTRODUÇÃO Um crescente debate a cerca dos efetos predatóros do crescmento econômco das cdades para o meo ambente tem atraído a atenção não só mas de ambentalstas, mas também de governantes, de centstas regonas e urbanos e da população de um modo geral. O Relatóro de Avalação do Panel Intergovernamental sobre Mudança do Clma (IPCC) do ano de 2007, por exemplo, aponta que entre o ano de 1970 e o ano de 2004 houve um aumento de 70% da emssão dos gases que provocam o efeto estufa em todo planeta. Projetando os efetos das mudanças clmátcas decorrente deste cenáro, o IPCC estma que ao longo do século XXI o aumento da temperatura méda global chegue a ultrapassar de 1,5 ºC a 2,5 C. Além das estmatvas do aumento da temperatura méda, também é prevsto mudanças nos índces de precptação regonas, com o aumento das áreas afetadas pela seca e da elevação do nível do mar. Com relação ao Brasl, segundo o Relatóro do Projeto da Caracterzação do Clma Atual e Defnção das Alterações Clmátcas para o Terrtóro Braslero no Século XXI, 1 o prncpal causador da emssão de gases que provocam o efeto estufa no país são os desmatamentos e as quemadas; os quas correspondem por 75% das emssões destes gases pelo Brasl. Este fato coloca o país entre os que mas lberam gases decorrentes de desmatamentos e quemadas. Desta forma, os efetos para o meo ambente são adversos, o que pode mplcar na redstrbução da população no espaço geográfco, longe das áreas mas afetadas pelas mudanças clmátcas. Esses tpos de especulações têm se tornado presente nas prevsões a respeto da nfluênca do clma para o bemestar dos seres humanos. O fato é que os fatores clmátcos das regões de um país sendo heterogêneos podem atuar como fatores de aglomeração ou dspersão da população. Em suma, o clma pode nfluencar na qualdade da saúde dos seres humanos, o qual, em stuações extremas, pode levar a prolferação de epdemas e doenças respratóras, e até a morte dos ndvíduos, como é constatado nas catástrofes naturas. 2 Contudo, como sera possível avalar se o clma de uma regão é agradável ou não para os ndvíduos? Ou melhor, quas parâmetros defnem um clma ameno, nfluencando postvamente o bemestar dos trabalhadores e, portanto, na escolha locaconal destes ndvíduos? Com o objetvo de responder aos questonamentos acma referdos, centstas regonas e urbanos têm pesqusado sobre a mportânca atrbuída pelos consumdores ao consumo das amendades de clma ou as amendades naturas (Cragg e Kahn, 1997; Tmms, 1999; Monte, 2004; Bayer et. al., 2006). Ou com um objetvo mas amplo de pesqusa, nvestgam a nfluênca das amendades locas, naturas e socas para o bemestar dos consumdores (Rosen, 1979; Roback, 1980, 1982). Esses estudos parte das evdêncas de que as undades geográfcas que compõe um país são heterogêneas, caracterzadas por dferentes atrbutos locas, geográfcos, clmátcos, econômcos e socas, atrando de forma dferencada a população. Em conseqüênca, é assumdo que além dos fatores econômcos, como por exemplo, o saláro e o custo da habtação, ofertados pelas regões, um conjunto de atrbutos locas também nfluencam o bemestar dos consumdores e, portanto, são ncluídos como varáves explcatvas na função de utldade destes ndvíduos. Porém, vale ressalvar algumas lmtações para a mplementação empírca das abordagens tradconas para a valoração das amendades; a possbldade da varável preço 1 Elaborado por Marengo et. al. (2007). 2 Tmms (2003), por exemplo, faz um estudo da relação entre o clma das regões brasleras com o crescmento das epdemas no Brasl. 3

4 ser endógena e as preferêncas dos consumdores pelos atrbutos dos bens serem heterogêneas (Berry, 1994). Além dsso, é dfícl solar a contrbução margnal das varáves exploratóras para a varável dependente 3. Respaldado nas lmtações que podem estar presentes nas abordagens tradconas para a valoração das amendades, o presente artgo tem como objetvo central estmar, a partr da Abordagem da Escolha Dscreta, a propensão margnal a pagar pelas amendades naturas. Será aqu consderado que os consumdores têm preferêncas heterogêneas pelo consumo das amendades e que o pesqusador pode não ser capaz de observar todos os atrbutos mportantes dos móves. A justfcatva da escolha da Abordagem Dscreta esta na possbldade de poder relaxar três hpóteses do modelo básco de Roback (1982): a lvre mobldade dos trabalhadores, a suposção de que o pesqusador é capaz de observar todos os atrbutos mportantes dos móves; e hpótese do trabalhador representatvo. A análse em torno das amendades naturas se justfca, em prmero lugar, pela mportânca que representa os fatores clmátcos para o bemestar dos trabalhadores e também pela falta de evdêncas empírcas para o Brasl, da relação entre as amendades naturas, bemestar e a escolha locaconal dos agentes produtvos. Além do mas, este tpo de pesqusa tornase substancalmente relevante para países como o Brasl, caracterzado por grandes dspardades naturas, socas e econômcas. Além destas notas ntrodutóras o texto é dvdo em mas cnco seções. Na segunda seção é realzada uma breve revsão da lteratura em torno da valoração das amendades urbanas; na tercera seção é descrto o modelo de escolha dscreta aplcado na presente pesqusa para a valoração das amendades naturas; na quarta seção é apresentado o modelo empírco e a base de dados; a qunta seção é destnada a descrção dos dados; e as consderações fnas estão reportadas na sexta seção. 2. UMA BREVE REVISÃO NAS ABORDAGENS PARA A VALORAÇÃO DAS AMENIDADES A dstrbução rregular dos agentes produtvos no espaço geográfco vem sendo rgorosamente analsada pelos economstas urbanos e regonas (Krugman, Fujta e Thsse, 2003; Fujta e Thsse, 2002 e Vernables, 1996). Sem dúvda, varáves econômcas têm tdo um papel central nestes estudos. A despeto da mportânca destes ndcadores, as evdêncas têm mostrado que fatores estrtamente econômcos, como a renda monetára, são mensurações mperfetas do bemestar dos consumdores (Blomqust, 2004). Ou seja, além dos ganhos monetáros esperados e desejados, os atrbutos específcos locas também devem nfluencar postvamente ou negatvamente à função de utldade dos ndvíduos. Neste contexto, tornase substancalmente mportante quantfcar o valor que os consumdores atrbuem às amendades locas atrbutos estes que não são comercalzadas no mercado de bens tradconas como estratéga empírca para a valoração das amendades. Desta forma, é possível dentfcar na lteratura duas abordagens prncpas que se destnam a estmar a propensão margnal a pagar pelas amendades locas, a abordagem hedônca e a abordagem da escolha dscreta. A partr da abordagem hedônca 4, o valor que as pessoas estão dspostas a pagar pelas amendades é obtdo ndretamente, em função das escolhas locaconas dos ndvíduos, do preço que os consumdores estão propensos a pagar pela habtação e/ou do saláro recebdo na 3 Um bom exemplo são as proxes do nível da polução local, as quas caso sejam ncluídos como varável explcatva no modelo de Roback (1982), podem gerar em resultados não esperados pela teora econômca, já que o nível de polução de uma localdade pode está correlaconado com o nível de atvdade econômca local. 4 Gyourko et. al fazem um survey da Abordagem Hedônca. 4

5 localdade onde resde (Rosen, 1974; 1979; Roback, 1980; 1982). Ou seja, supõese que o consumdor ao fazer uma escolha do móvel para resdr, ele está escolhendo smultaneamente o conjunto de amendades atrbutos locas que nfluencam no preço do móvel que rá consumr e, portanto, no preço do móvel deve estar embutdo o valor que o consumdor atrbu ao consumo das amendades (Rosen, 1974). Ou de forma alternatva, Rosen (1979) parte da suposção de que a escolha locaconal dos trabalhadores depende, entre outros fatores, do saláro que a localdade oferece e dos atrbutos locas. Assm, supondo que ambos, as amendades e o saláro, são fatores de atração dos trabalhadores, temse que a remuneração do captal humano em cada regão também pode nformar sobre as preferêncas dos consumdores pelas amendades. Unndo os dos mercados, o mercado de trabalho e o de habtação, podese dzer que Roback (1980, 1982), com a nclusão do mercado de produção no modelo de Rosen (1979), fornece poneramente um ndcador que mensura o valor que as pessoas estão propensas a pagar pelas amendades a partr de um modelo de escolha locaconal. A autora, a partr da propensão margnal a pagar pelas amendades, constró uma medda para avalar a qualdade das amendades das regões, o qual denomna de índce de qualdade de vda local. De forma resumda, no modelo de Roback (1980, 1982) a decsão locaconal dos trabalhadores é nfluencada pelo tradeoff entre as oportundades econômcas ofertadas pelas regões, traduzdas como o aumento de saláro e redução no preço do aluguel, e a qualdade de vda das regões, ou, de outra forma, da dotação das amendades das regões. Em decorrênca das hpóteses de equlíbro do modelo, as regões com maor dotação de amendades tendem a ofertar menores saláros e maor custo de habtação de forma a gualar a utldade entre as regões. Roback (1982), portanto, a partr da contrbução margnal das amendades para a formação dos saláros e alugués em cada regão, obtém a nformação do valor monetáro que as pessoas atrbuem ao consumo das amendades. 5 A respeto do modelo básco de Roback (1982), é precso consderar as mplcações de algumas hpóteses subjacentes ao modelo para a estmação do valor que as pessoas estão dspostas a pagar pelo consumo das amendades. Uma prmera hpótese que merece ser elucdada para um modelo cujo objetvo central é estmar a demanda por produtos dferencados, é a do trabalhador representatvo. 6 Ou seja, no modelo está mplícto que todos os trabalhadores têm as mesmas preferêncas pelo consumo das amendades. Esta hpótese pode representar uma lmtação, na possbldade mas provável de que os ndvíduos tenham preferêncas heterogêneas pelas amendades. Outra hpótese que é questonada está relaconada à suposção de que há lvre mobldade dos agentes produtvos. Pos, se caso a mgração mplcar em custos para os trabalhadores, este custo deve nfluencar a decsão de mgrar dos trabalhadores e, portanto, dever ser ncluído como varável explcatva na função de utldade dos trabalhadores (Bayer et. al., 2006). Ademas, para a estmação da função de preço mplícto, é precso que o pesqusado seja capaz de observar todos os atrbutos dos móves que nfluencam no preço do aluguel. Caso contráro, se algum atrbuto mportante do móvel não for observado pelo pesqusador, ou mesmo seja observado com erro, provavelmente os preços dos móves serão correlaconados com o erro estocástco (Cropper et. al., 1993). Dadas as lmtações da abordagem hedônca (Rosen, 1979; Roback, 1980; 1982) para a valoração das amendades locas, este artgo se propõe a utlzar uma metodologa alternatva às abordagens tradconas da valoração das amendades, segundo a classe dos 5 A partr das contrbuções poneras de Rosen (1979) e Roback (1980; 1982) para a valoração das amendades, estudos empírcos tem avançado ao expandrem modelo empírco de Roback (1982) (Blonqust et. al., 1988; Gyourko et. al., 1991; Berger e Blonqust, 1992). 6 Outros autores como Tmms (1999) também questonam esta hpótese. 5

6 modelos da escolha dscreta (Cragg e Kahn, 1997; Tmmns, 1999; Bayer et. al., 2006). 7 Recentemente, os modelos de escolha dscreta vêm sendo aplcados para valorar os atrbutos locas que caracterzam as regões, atrbutos estes que nfluencam o bemestar dos ndvíduos (Cragg e Kahn, 1997; Tmms, 1999; Bayer et. al., 2006). 8 De um modo geral, para o Brasl, as pesqusas que têm como foco de análse prncpal a valoração das amendades, com uma aplcação regonal, anda são muto ncpentes e relatvamente escassas. Esta carênca é anda mas substancal para os estudos que utlzam o método da escolha dscreta como ferramenta de análse para a valoração das amendades. No entanto, destacase a nvestgação realzada por Tmms (1999), o qual representa um prmero esforço de pesqusa para o Brasl, no sentdo de valorar as amendades de clma tomando como undade geográfca de análse as mcrorregões. Contudo, podese afrmar que a prncpal contrbução do autor está na utlzação de um modelo de escolha dscreta que pode ser aplcado a dados agregados, quando os preços dos móves não são observados. Tmms (1999) parte da déa geral do modelo de Roback (1982) e, com base nas equações dos saláros e dos preços dos móves, derva uma forma reduzda para a função de utldade de forma que não dependa da observação do preço dos móves; e, sm, dos parâmetros que explcam a formação do preço dos móves. Assm, a partr de um modelo de escolha dscreta, Tmms (1999) estma a propensão margnal a pagar por atrbutos clmátcos, explorando prncpalmente dados de temperatura e precptação. Os resultados encontrados por Tmms (1999) ndcaram que as mcrorregões com verões menos quentes e prmaveras com temperaturas mas elevadas são preferdos para morar pelos trabalhadores. O autor também encontra ndcações de que, em geral, o ncremento da precptação tem um mpacto negatvo para o bemestar dos trabalhadores que moram no Brasl, especalmente em meses com elevadas temperaturas. Se dferencando do trabalho de Tmms (1999), ao estmar um modelo de escolha dscreta utlzando dados ao nível dos trabalhadores, o modelo proposto a segur, relaxa três pressupostos do modelo de Roback (1982). A hpótese de lvre mobldade dos agentes produtvos é relaxada nclundo o custo de mgração na função de utldade na forma proposta por Bayer et. al. (2006). A segunda hpótese relaxada se refere à suposção de que o pesqusador é capaz de observar todos os atrbutos mportantes do móvel. Com base em Vllasboas e Wner (1999) e Blundell e Powell (2001) é ncorporado na função de utldade um fator de correção (v) para os atrbutos não observáves do móvel. Além destas, a hpótese de que os ndvíduos têm preferêncas homogêneas pelas amendades é relaxada aplcando o método de estmação dscreto, o mxed logt, através do qual é possível modelar a heterogenedade das preferêncas dos consumdores (Tran, 2003). 3. ABORDAGEM DA ESCOLHA LOCACIONAL A abordagem da escolha dscreta aplcada para a valoração das amendades se basea em um modelo de equlíbro parcal, dervado da escolha locaconal dos trabalhadores, onde no equlíbro os trabalhadores não têm ganhos de bemestar advndos da mgração. Tal modelo é descrto por uma stuação em que cada trabalhador escolhe a localdade para morar de forma a maxmzar a sua função de utldade. Segundo a lteratura 7 Cropper et. al. (1993) e Jonker (2002) fazem uma nvestgação sobre as dferenças, vantagens e lmtações ente a abordagem hedônca e a abordagem dscreta aplcadas para a valoração das amendades. 8 Com o mesmo propósto de nvestgação da abordagem hedônca, os modelos de escolha dscreta podem ser aplcados para estmar a demanda por produtos dferencados e, assm, obter evdêncas a respeto das preferêncas dos consumdores pelos atrbutos dos produtos (Berry, 2004; Berry, Levnsohn e Pakes (BLP), 1995; Nervo, 2000; Petrn, 2002; Goolsbee e Petrn, 2004). 6

7 da organzação ndustral (Nervo, 2000), é assumdo a segunte forma funconal 9 para a função de utldade: V, j g I p j ) c Z j Z M, j ( (1) M v j onde a função de utldade do trabalhador que mora na localdade j depende da dferença entre a renda do trabalho e o preço do aluguel I p ), denomnada de função ( j consumo, e g (.) representa uma função flexível, a qual assumr qualquer forma funconal, conforme exposto em Nervo (2000); 10 depende de um vetor dos atrbutos locas, Z ; do custo de mgração, M, ; e dos atrbutos locas não observados pelo pesqusador,. j A forma assumda para o custo de mgração segue a adotada por Bayer et. al. (2006) onde o custo de mgração é mensurado por duas varáves dummes, uma assumndo valor gual a gual a 1 se o estado que o ndvíduo resde é dferente do que ele nasceu (gual a zero, caso contráro); e outra é gual a 1 se o ndvíduo resde em outra macrorregão dferente da que nasceu (gual a zero, caso contráro). A respeto do custo de mgração, a mesma argumentação utlzada por Bayer et. al. (2006) para justfcar a varável custo de mgração é defendda pela presente pesqusa, que as pessoas, em geral, mantêm laços de afetvdade nas regões que nasceram; os quas podem representar uma barrera à mgração. Deste modo, um resultado ntutvo sera que o trabalhador ao tomar uma decsão locaconal, se deve permanecer no estado que nasceu ou não, por exemplo, leve em consderação o mpacto desta decsão para o seu bemestar. Segundo Vllasboas e Wner (1999), Blundell e Powell (2001), e Petrn e Tran (2002), a estmação do termo de correção de erro ( ) é obtdo regreddo o preço do aluguel do móvel em função das varáves exógenas observadas que nfluencam no preço do móvel. E os resíduos ( ) desta estmação são ncluídos como varável explcatva na função de utldade. Portando, a partr da adoção de uma especfcação funconal para a função de utldade, o modelo da escolha locaconal dos trabalhadores pode ser aplcado para nferr sobre as preferêncas dos trabalhadores pelo consumo das amendades, através da propensão margnal a pagar por tas atrbutos locas. Assm, da função de utldade descrta na equação (1) é dervada a propensão margnal a pagar pelas amendades, dada pela razão entre a utldade margnal do atrbuto local (Vz ) e a utldade margnal da função consumo (Vc ): Vz z 1 PMg (2) Vc g'( I p ) c j j onde g ' representa a dervada da função genérca g. Pela observação da expressão acma, notase que a propensão margnal a pagar pelos atrbutos locas, obtda a partr do modelo de escolha dscreta, dependerá da forma funconal especfcada para a função de utldade. Supondo, por exemplo, que a função g é lnear, a propensão margnal a pagar pelo atrbuto local Z será gual ao quocente entre o coefcente j 9 Dferencando da abordagem Hedônca, a aplcação dos métodos dscretos para a valoração das amendades requer que uma forma funconal para a função de utldade seja especfcada. A forma funconal da função utldade adotada segue a lteratura de organzação ndustral que objetva estmar elastcdades demandas por produtos heterogêneos (Nervo, 2000). 10 A função consumo é um ndcador da renda dsponível depos de descontado o preço do aluguel; preço este que mensura os gastos com a habtação nas Regões Metropoltanas. Desta forma, entendese que a função consumo é uma aproxmação da renda real, do saláro depos de descontado um índce de preço, o preço do aluguel. Menezes et. al. (2007) utlzando dados da POF encontram evdêncas de que o preço do aluguel é uma boa aproxmação do custo de vda nas Regões Metropoltanas Brasleras. 7

8 estmado do atrbuto ( z ) e o da função consumo ( c ). 11 Consderando que a propensão margnal a pagar (PMg) pode ser utlzada como uma medda de qualdade (Bayer et. al., 2006), o presente artgo emprega este conceto para construr um índce que avala a qualdade das amendades das Regões Metropoltanas Brasleras. Deste modo, utlzando a mesma déa do índce de qualdade de vda de Roback (1982), é proposto um índce de qualdade das amendades (IQA) 12, o qual é gual ao somatóro da multplcação entre a propensão margnal a pagar (PMg) por cada atrbuto local Z e a respectva dotação do atrbuto em cada localdade j. Sendo assm, se a forma funconal adotada para a função consumo ( g ) é a lnear, o índce de qualdade das amendades pode ser especfcado como: K K k Z k IQA [ PMg ( Z j )] ( Z j ) (3) k 1 k 1 c onde os atrbutos locas estão ndexados por k. 4. MÉTODO DE ESTIMAÇÃO Da contextualzação do problema do trabalhador descrto na seção anteror, a maxmzação da função de utldade do trabalhador sujeta a sua escolha locaconal mplca que: se j é preferdo à alternatva dsponível j, sgnfca que a utldade obtda pelo trabalhador por morar na localdade j ( v ), é maor do que a que ele tera se morasse na localdade j ( v j' ' j' ). Desta forma, a probabldade do ndvíduo escolher a localdade j para morar é dada por: p V V ] p[( v ) ( v )] onde j' j' ' (4) [ j' j'' j' j' j'' j' ' onde v, j g( I p j ) Z M e os resíduos têm dstrbução do tpo c F j j Z, j M ^ valor extremo ( ) exp( e j ). Nesse caso a probabldade da regão j ser escolhda é dada por: 13 exp( vj' ) L,j Pr ob(y j') J (5) exp( v ) j 1 j onde Y representa a escolha do ndvduo e J é o número de escolhas possíves. O método de estmação descrto acma, o logt condconal, mpõe que a relação da probabldade de escolha entre duas alternatvas quasquer não dependa das demas alternatvas dsponíves. Este resultado é conhecdo na lteratura econômca como propredade da Independênca das Alternatvas Irrelevantes (Wooldrdge, 2002). Contudo, tal hpótese pode representar uma lmtação se os coefcentes das varáves do modelo vararem na população, como pode ser no modelo descrto na seção anteror se os trabalhadores tverem preferêncas heterogêneas pelas amendades. Neste caso, o termo de erro estocástco será correlaconado sobre as alternatvas (Revelt e Tran, 1998, Revelt e Tran, 1999). 11 De forma alternatva, análses de bemestar também podem ser realzadas respondendo a segunte pergunta: Quanto de consumo, o ndvíduo devera dexar de consumr para que seu bemestar permanecesse nalterado, devdo a uma mudança na amendade Z? (Freeman, 2003). Aplcando esta condção, Cragg e Kahn (1997) estmam um índce de qualdade de vda para os estados NorteAmercanos, de forma a ordenar os mesmo quanto à qualdade de vda. 12 No presente artgo é emprego o conceto Índce de Qualdade das Amendades (IQA), enquanto Roback (1982) nomea de Índce de Qualdade de Vda (IQV). 13 Ver McFadden (1974). v 8

9 Uma solução para esse possível problema é dada pelo método de mxed logt. O mxed logt relaxa a hpótese de coefcentes fxos do logt condconal e, portanto, a hpótese da Independênca das Alternatvas Irrelevantes passa a não ser mas uma hpótese ntrínseca ao modelo (Tran, 2003). 14 No modelo mxed logt, a probabldade de cada ndvíduo escolher a localdade j é dada pela equação (5), como no logt condconal. Contudo, relaxar a hpótese de coefcentes fxos do logt condconal sgnfca que o vetor dos coefcentes dos atrbutos locas va varar sobre a população. Ou seja, fazendo o uso da notação de Revelt e Tran (1998), o vetor de coefcentes, Z, que descreve as preferêncas dos trabalhadores pelas amendades, vara na população com densdade f ( ), onde contém os parâmetros que descrevem a densdade de. Para o caso do exame empírco do presente artgo, a probabldade de cada uma das nove Regões Metropoltanas ser escolhda, dado as demas alternatvas de escolha dsponíves, é gual ao produtóro da probabldade do logt condconal avalada para cada alternatva de escolha, na forma: S ( ) 9 j 1 L ( ) j onde S ( ) é a probabldade do ndvíduo observar todas as nove alternatvas de escolha locaconal. Contudo, como o vetor para cada ndvíduo é desconhecdo é precso ntegrar a probabldade do logt condconal sobre todos os possíves valores de para obter a probabldade de escolha do mxed logt. Assm, o valor esperado da probabldade de escolha do logt condconal, pode ser representada como: P ( ) S ( ) f ( ) d (7) onde f ( ) é a função densdade. A função densdade pode tomar dferentes dstrbuções a depender das varáves em estudos (Tran, 2003). Logo, a função logverossmlhança é dada por: LL ( ) ln P ( ) (8) Dado que a probabldade de escolha do mxed logt ( P ( ) ) não pode ser resolvda analtcamente e, portanto, a função logverossmlhança não pode ser maxmzada, o método de smulação descrto em Revelt e Tran (1997) e em Tran (2003) é utlzado para obter a função logverossmlhança smulada, LL ( ) BASE DE DADOS A base de dados utlzada na pesqusa fo construída a partr de três fontes prncpas. A pesqusa Naconal por Amostra e Domcílos (PNAD) do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE) de onde foram extraídos os dados das característcas e da ocupação dos trabalhadores, e dos atrbutos dos móves. As nformações clmátcas foram fornecdas pelo (6) 14 O mxed logt tem uma mportante aplcação em estudos realzados na área de economa ndustral, quando o objetvo de pesqusa é estmar elastcdades demanda por produtos dferencados (Berry, 1994; BLP, 1995; Revelt e Tran 1997; 1998; Nervo, 2000). 15 Tran (2003) dscute as propredades de efcênca dos estmadores que maxmzam a função de logverossmlhança smulada. 9

10 Insttuto Naconal de Meteorologa, para o período de 1990 a E os dados sobre o nível de polução foram conceddos pelo Centro de Prevsão de Tempo e Estudos Clmátcos (CPTEC). A undade geográfca de analse é a Regão Metropoltana, nclundo as Regões Metropoltanas de Belém, Fortaleza, Recfe, Salvador, Belo Horzonte, Ro Janero, São Paulo, Curtba e Porto Alegre. A amostra defnda para o exame empírco é composta por todos os chefes da famíla (declarados na PNAD como pessoa de referênca da famíla), que trabalham em atvdades não agrícolas, com mas de 15 anos, com algum ganho postvo na semana de referênca que fo entrevstado, e que mora em móvel alugado. A amostra fnal fo de pessoas, a qual expandda pelo peso da PNAD representa 4% da população total das Regões Metropoltanas consderadas na pesqusa. A varável Consumo, obtda pela dferença entre a renda e aluguel para cada trabalhador em cada localdade j fo estmada com base em Kahn (1995), já que estes dados apenas são observados nas regões onde o trabalhador mora. Quanto aos dados das amendades naturas ncorporados no exame empírco, são consderados ndcadores do nível da precptação (mm); da temperatura méda mensal (Cº), e da umdade relatva do ar (%), observados no período de 1990 a Além destes ndcadores, outros modelos também foram estmados adconando varáves que buscam controlar pelo do nível de desenvolvmento das Regões Metropoltanas. Os atrbutos clmátcos ncluídos no exame empírco foram: a méda mensal da temperatura do mês de janero e a méda da temperatura do mês de julho, em respectvo, mês mas quente e mas fro do ano para a maor parte das Regões Metropoltanas. Com relação aos meses escolhdos, esperase que os meses com temperaturas extremas tenham uma maor nfluênca para o bemestar dos ndvíduos do que os meses com temperaturas mas amenas. Com o propósto de explorar um ndcador médo e outro ndcador que captasse a varação da precptação, a méda das observações da precptação anual e a méda das observações da precptação do mês de setembro, foram os dados de precptação consderados na análse. Outra varável clmátca ncorporada no exame empírco fo a méda dos regstros da umdade relatva do ar durante o período em análse. Este atrbuto clmátco nfluenca na sensação térmca e, por sso, é sempre utlzado em estudos desta natureza (Cragg e Kahn, 1997; Tmms, 1999). Além dessas varáves, no exame empírco também foram ncluídos outros dos mportantes atrbutos locas: uma varável de proxmdade para a costa, dstânca da captal para a praa mas próxma (km); e uma varável proxy do nível da polução do ar, o Materal Partculado decorrente de quemadas calculado com base em Fretas et. al. (2005), 17 um dos componentes da polução do ar. Em paralelo, um modelo fo estmado nclundo, além das amendades naturas descrtas acma, a lattude, varável esta sgnfcantemente correlaconada com o IDH. 18 Além destes, um tercero modelo fo estmado nclundo a densdade demográfca, a qual pode ser 16 Esse período fo escolhdo porque é provável que o ndvíduo, ao fazer avalações sobre o clma de uma regão, tome como referênca os anos recentes. Além dsso, são utlzadas as médas do período de forma a suavzar os dados para os anos atípcos, com elevadas ou baxas temperaturas, que poderam dstorcer a méda hstórca. 17 Além do materal partculado decorrente de quemadas, dados estes que foram conceddos pela equpe do CPTEC, apresentar uma baxa correlação com a renda per capta das RMs, um índce de correlação 4%, segundo a Pesqusa de Meo Ambente Muncpal do IBGE realzada no ano de 2002, entre as causas apontadas da polução do ar nos muncípos brasleros, a polução decorrente das quemadas apresentou a maor partcpação no total dos muncípos. 18 Contudo, cabe ressaltar que a lattude e o IDH apresentaram um índce de correlação sgnfcatvamente elevado, um coefcente negatvo de 84%. 10

11 consderado uma proxy das amendades socas ou das amendade negatvas geradas pelo congestonamento dos bens públcos. Quanto aos coefcentes estmados dos atrbutos locas, esperase que se o atrbuto representar uma amendade para os trabalhadores, o aumento margnal do mesmo deve mpactar postvamente a função de utldades destes ndvíduos. Caso contráro, se o ncremento margnal do atrbuto nfluencar negatvamente a função de utldade dos trabalhadores, o snal do coefcente da varável será negatvo, ndcando que os trabalhadores estão propensos a pagar por uma redução margnal no atrbuto. 6. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS As dversdades naturas entre as regões do Brasl são nfluencadas pela própra localzação do país: com 90% do terrtóro naconal localzado entre o Equador e o Trópco de Caprcórno; e também, pela geografa, com uma área terrtoral de ,3 Km 2, e um ltoral de 7,367 Km de extensão. 19 Como conseqüênca, as regões que compõe o Brasl possuem dferentes regmes pluvométrcos e também uma sgnfcatva varação nas temperaturas médas mensas ao longo do ano. Os dados observados no período de 1986 a 1996 caracterzam o clma da Regão Norte como sendo um clma equatoral chuvoso, sem estação seca. Nas Regões Norte e Nordeste há predomnânca de elevadas temperaturas com baxa varabldade, confgurando o clma quente. A respeto da Regão Nordeste, mpera na maor parte da regão o clma semárdo, onde a estação chuvosa é curta e com baxos índces pluvométrcos. As Regões Sudeste e CentroOeste são caracterzadas pelos nvernos acompanhados por uma estação seca e verões com estação chuvosa. O clma da Regão Sul é marcado pela sgnfcatva varabldade da temperatura, entre o verão e o nverno; e a precptação se dstrbu unformemente na regão. Com relação ao clma da Regão Sul, é fortemente nfluencado por alguns fenômenos atmosfércos. (Quadro et. al., 1996) Um resumo das estatístcas descrtvas da base de dados utlzada no exame empírco fornece com mas detalhes um ndcatvo das dversdades naturas e socas que caracterzam as Regões Metropoltanas Brasleras. Prmeramente, um panorama geral dos dados da temperatura do período de 1990 a 2006 ndca que, para a maora das Regões Metropoltanas Brasleras, a temperatura méda mensal tende a decrescer até o mês de Junho ou Julho, os meses mas fros do ano. E, a partr desses meses, a temperatura méda volta a crescer; sendo o mês de Janero ou Dezembro o mês mas quente do ano (ver tabela A1 do Anexo A). A despeto desta regulardade, as condções clmátcas das RMs possuem sngulardades que merecem ser destacadas; regões estas onde as médas das temperaturas mensas alcançaram dferentes patamares, como também dferentes ampltudes térmcas, no período em análse. Com destaque para os prncpas ndcadores que dferem as condções clmátcas entre as Regões Metropoltanas, notase que as que estão localzadas nas Regões Norte e Nordeste são as que têm menores ampltudes térmcas e, no outro extremo, estão as RMs localzadas na Regão Sul, com as maores ampltudes térmcas. Entre as Regões Metropoltanas, a maor temperatura méda mensal observada fo na RM de Fortaleza, uma méda de 27,8 C, referente ao mês de Janero, e a temperatura méda mínma fo regstrada na RM de Curtba, de 13,4 C, no mês de Junho. Além da temperatura, o regme de precptação também é um mportante ndcador clmátco para caracterzar as dferenças do clma entre as Regões Metropoltanas. Neste sentdo, com base dos dados observados no período de 1990 a 2006, constatase que as Regões Metropoltanas também possuem dferentes índces pluvométrcos médos mensas. 19 Com base nos dados do Anuáro Estatístco do Brasl do ano de 1997 IBGE. 11

12 Os dados observados também apontam que os maores índces médos mensas pluvométrcos regstrados nas plataformas de coleta de dados localzadas no ltoral das Regões Norte e Nordeste do país, e também foram estas regões as que apresentaram as maores varações nos índces de precptação médos mensas, com a exceção de Salvador. Adconando às evdêncas acma apontadas, da dversdade clmátca que dferencam as Regões Metropoltanas, a tabela 1 oferece nformações de outros ndcadores clmátcos e da qualdade do ar das Regões Metropoltanas. A méda de horas de nsolação dára observada no período de 1990 a 2006 ndca que o maor regstro de horas de nsolação 20 fo em Fortaleza e em Recfe, de 7,81 horas e 7,04 horas, respectvamente. Em São Paulo fo regstrada a menor méda de horas de nsolação, 5,07 horas de nsolação. Os dados também nformam que em Belém fo observada a maor méda da umdade relatva do ar, 84,36%, em relação aos demas regstros; e em Belo Horzonte a menor méda da umdade relatva do ar, de 65,87%. Quanto à méda da velocdade do vento, o maor regstro fo em Fortaleza, uma méda de 3,02 m/s; e do outro lado está o Ro de Janero, com a menor méda regstrada, de 1,11m/s. Tabela 1 Indcadores de Clma e da Qualdade do Ar* 1990 a 2006 Méda PCD Insolação** Dára (Horas) Umdade Relatva do Ar (%) Velocdad e do Vento (m/s) Monóxdo de Carbono (ppb) Materal Partculado (ug/m3) Belém 6,10 84,36 1,73 115,32 1,64 Fortaleza 7,81 77,65 3,02 105,50 0,56 Recfe 7,04 77,85 2,80 104,10 0,41 Salvador 6,77 80,91 1,80 109,06 0,73 Belo Horzonte 6,70 65,87 1,65 142,03 3,89 Ro de Janero 73,94 1,11 161,49 6,39 São Paulo 5,07 73,87 2,45 150,85 5,30 Curtba 5,18 80,76 2,07 177,53 8,01 Porto Alegre 5,74 76,76 1,92 152,55 5,96 Fonte: O Monóxdo de Carbono (CO) e Materal Partculado decorrentes das quemadas (PM2.5) tem como fonte o CPTEC; e os dados de Insolação (Horas), Umdade Relatva do Ar (%), e a Velocdade do Vento (m/s) têm como fonte o INMET. Nota: *Os dados da qualdade do ar foram observados no ano de 2004 a **Não fo contablzado a méda da Insolação do Ro de Janero por que houve mutos dados não observados na plataforma do Ro de Janero. Outro mportante atrbuto das áreas urbanas, que deve nfluencar o bemestar dos ndvíduos, é a qualdade do ar, a qual está relaconada com a qualdade ambental das regões. Os regstros das emssões do Monóxdo de Carbono e o do Materal Partculado decorrentes de quemadas, no período de 2004 a 2006, ndcam que o maor volume da emssão destes poluentes fo observado nas Regões Metropoltanas localzadas na Regão Sudeste e na Regão Sul, com a RM de Curtba e a RM do Ro de Janero na lderança do Rankng (ver os dados da tabela 1). 20 Pela defnção do nsttuto Naconal de Meteorologa (INMET) nsolação é a duração do brlho solar, em horas e décmos de horas. 12

13 De posse destes dados verfcase que as Regões Metropoltanas são caracterzadas por dferentes atrbutos clmátcos, além dos econômcos e socas, estes bem explorados pela lteratura da economa regonal. Desta forma, supondo que esta heterogenedade pode tornar algumas regões mas atratvas para se morar do que outra, a segur é realzado um exame empírco para mensurar a nfluenca das amendades urbanas para o bemestar dos trabalhadores resdentes nas Regões Metropoltanas Brasleras e com base nestas estmações é estabelecdo Rankngs da qualdade das amendades urbanas para as referdas regões ANÁLISE DAS REGRESSÕES Três modelos foram estmados, o modelo 1, com os seguntes atrbutos de clma, varáves geográfcas e da polução do ar: o materal Partculado do ar (PM); a dstânca pra o mar (DISTMAR); a méda das observações da precptação durante o ano (RANUAL); a umdade méda (UANUAL); a méda das observações da precptação no mês de Setembro (RSET); a temperatura méda do mês de Janero (TJAN); e a temperatura méda do mês de Julho (TJUL). Um segundo modelo fo estmado nclundo, além dos atrbutos que foram ncorporados no modelo1, a varável LATITUDE, e da mesma forma fo estmado um tercero modelo com a nclusão da varável DENSIDADE. Em adção, em todos os três modelos estmados fo ncluído como varável explcatva o fator de correção de erro, v, para os atrbutos locas não observados, e as varáves dummes de mgração para os trabalhadores que moram em um estado dferente do que nasceu estão ndcadas pela sgla dest mas o códgo do estado do trabalhador e de forma semelhante foram defndas as dummes para os trabalhadores que moram em uma macrorregão dferente da que nasceu. Prmeramente, o modelo 1 fo estmado aplcando o método logt condconal, a partr do qual a hpótese de coefcentes fxos fo testada através do teste de Hausman e fo rejetada ao nível de confança de 5%. 21 Corroborando com estes resultados, o teste de razão verossmlhança, aplcado ao modelo rejetou o logt condconal em favor do mxed logt 22. Sendo assm, o mxed logt fo adotado, através do qual é relaxada a hpótese de coefcentes fxos do logt condconal. Para a estmação dos três modelos fo assumdo que os coefcentes dos atrbutos locas se dstrbuem sobre a população a partr de uma função de dstrbução normal, com méda (β) e desvo padrão (σ). Contudo, fo mposta a condção de coefcente fxo para a varável consumo. 23 A tabela 2 apresenta os parâmetros, a méda e o desvo padrão, dos coefcentes estmados das varáves explcatvas ncluídas nos modelos estmados, a prmera coluna os resultados do modelo1, a segunda do modelo 2, a tercera do modelo 3. Uma prmera constatação com relação aos resultados dos modelos trabalhados se refere à sgnfcânca dos coefcentes estmados, os quas mostraramse sgnfcantes a 5%, com algumas exceções (ver a tabela 3). Cabe destacar que o coefcente do termo de correção de erro dos atrbutos não observáves (v) é sgnfcante a 5%, demonstrando a mportânca de nclur a referda varável nos modelos estmados. 21 O teste, aplcado ao modelo 1, fo realzado retrando da amostra os resdentes da Regão Metropoltana de São Paulo e duas varáves dummes, dest33 e dreg33. A hpótese da Independênca das Alternatvas Irrelevantes (IIA) fo rejetada; a estatístca ququadrada excedeu o valor crítco, ch2(21) = (bb)'[(v_bv_b)^(1)](bb)= com Prob>ch2 = 0.00, onde b se refere ao vetor dos coefcentes do modelo restrto e B ao modelo rrestrto. 22 O teste da razão da verossmlhança, aplcado ao modelo 1, 2( ) = , com 23 graus de lberdade e com um nível crítco a 5% (35.17), rejetou o logt padrão em relação ao mxed logt. 23 Outros estudos também mpõem a condção de coefcente fxo para a varável de preço. (Revelt e Tran, 1998; Revelt e Tran, 1999) 13

14 Antes de prossegur, é nteressante destacar as dferenças na nterpretação dos resultados do mxed logt com relação ao logt condconal. Como já dscutdo anterormente, através do método mxed logt é possível flexblzar a hpótese de coefcente fxo mposta pelo logt condconal, especfcando uma função de dstrbução para os parâmetros do modelo que não seja a função de dstrbução degenerada. Desta forma, a partr do mxed logt, são estmados os parâmetros populaconas que descrevem as preferêncas ndvduas pelo objeto em estudo, os quas dependem da função de dstrbução especfcada para os coefcentes. Para o caso do presente artgo, assumese que os atrbutos locas são dstrbuídos a partr de uma função de dstrbução normal de tal sorte que os parâmetros estmados são a méda e o desvo padrão; pos é razoável esperar que em meda os trabalhadores atrbuam um valor próxmo para o consumo dos atrbutos locas, com uma dspersão para mas ou para menos em torno da méda. Desta forma, tomando como referênca a méda da dstrbução das preferêncas dos trabalhadores pelo consumo dos atrbutos locas ncluídos no exame empírco, afrmase que os resultados obtdos, a partr da estmação dos três modelos, são consstentes com as prevsões realzadas sobre o snal das varáves, tendo como referênca os dados de clma observados nas Regões Metropoltanas em análse. O coefcente negatvo da varável Materal Partculado (PM) corrobora com as expectatvas de que tal atrbuto é uma amendade negatva ; o aumento do materal Partculado no ar, um dos poluentes do ar, mpacta negatvamente o bemestar dos trabalhadores. Os resultados sugerem que os trabalhadores preferem morar nas Regões Metropoltanas próxmas ao mar (DISTMAR), resultado este que não fo corroborado pelo modelo 3. A respeto da umdade relatva do ar (UANUAL), há ndcações de que o ncremento deste atrbuto nfluenca negatvamente a função de bemestar dos trabalhadores. De acordo com os quatro modelos, as Regões Metropoltanas com menores índces médos de precptação anual (RANUAL) são preferdas para morar pelos trabalhadores, relatvo às RMs ncorporadas na pesqusa. Contudo, o aumento do índce de precptação do mês de Setembro (RSET) tem um efeto postvo para o bemestar dos trabalhadores, ndcando que as regões com as maores médas de precptação neste mês, apresentam vantagens aglomeratvas em relação às demas. Quanto à méda da temperatura do mês de Janero (TJAN), um dos meses com a temperatura méda mas elevada nas Regões Metropoltanas do Brasl, os resultados sugerem que o aumento da temperatura do mês de Janero é ndesejado pelos trabalhadores, pos mpacta negatvamente no bemestar destes ndvíduos. Mas, um ncremento margnal na temperatura do mês de Julho (TJUL), mês mas fro do ano para a maora das undades geográfcas em análse, nfluenca postvamente a função de utldade dos trabalhadores. Tabela 2 Resultados dos Modelos Estmados aplcando o Método Mxed Logt, a partr do Valor Nomnal da Função Consumo 2006** Modelo1 Modelo2 Modelo3 Varáves Desvo Desvo Desvo Méda Méda Méda Padrão Padrão Padrão PM 0,0387 0, ,2958 0,002* 0,0218 0,3416 DISTMAR 0,0048 8,8E 05 0,0074 0,0041 0,0033 0,0017 RANUAL 0,3534 0, ,4302 0,0482 0,5298 0,0112 UANUAL 0,2328 0, ,1919 0,0002* 0,0161 0,

15 RSEP 0,5873 0, ,5286 0,0740 0,2436 0,1660 TJAN 0,2080 0, ,6895 0,0052 0,0975 0,0087 TJUL 0,1231 0, ,5364 0,0147 0,0344 0,0080 LATITUDE 0,2591 0,1353 DENSIDADE 0,0011 0,0008 CONSUMO 0,0008 0,0009 0,0009 V 1,3996 9,5859 1, ,3370 1, ,781 Log Verrossmlhança , , ,51 Fonte: Elaboração própra com base na PNAD2006, INMET e CPTEC. Nota: * ndca que os coefcentes são não sgnfcantes a 5%. Todos os demas são sgnfcantes a 5%. ** Os coefcentes das dummes de mgração foram omtdos na tabela. Além dsto, o snal negatvo da varável LATITUDE, adconada no modelo 2, sugere que as RMs com menores lattudes são preferdas para morar pelos trabalhadores. A respeto da varável densdade demográfca (DENSIDADE), o snal postvo da varável ndca que os trabalhadores preferem morar nas Regões Metropoltanas com maor densdade demográfca; o que ndca que os efetos postvos de morar em locas densamente povoados superam os efetos negatvos, como por exemplo, os gerados pela congestão dos bens públcos. Com base nos coefcentes estmados do mxed logt, apresentados na tabela 2, é obtda a nformação sobre a propensão margnal a pagar pelos atrbutos locas ncorporados no exame empírco. Supondo a forma lnear para a função g, caso que fo consderado nas estmações, a propensão margnal a pagar (PMg) é gual à razão entre o coefcente estmado do atrbuto local z e o coefcente da função consumo c. Assm, a tabela 3 apresenta a propensão margnal a pagar pelos atrbutos locas, calculados a partr dos coefcentes estmados do mxed logt, Na prmera coluna dos resultados estão as PMgs obtdas pela estmação do modelo 1; na segunda coluna os resultados referentes ao modelo 2; e na tercera coluna estão as PMg calculadas com base no modelo 3. Analsando a propensão margnal a pagar obtda a partr da estmação dos três modelos, notese a varabldade da magntude dos coefcentes, embora, como é de se esperar, os snas dos coefcentes dos modelos sejam consstentes com nossas suposções a respeto da nfluênca dos atrbutos para o bemestar dos trabalhadores. Tabela 3 Propensão Margnal a Pagar pelos Atrbutos Locas a partr do Método de Estmação Dscreto, Mxed Logt 2006 Atrbuto Modelo1 Modelo 2 Modelo 3 PM 46, ,9 25,6 DISTMAR 5, ,6 3,9 RANUAL 421, ,5 621,8 UANUAL 277, ,0 18,9 RSEP 699, ,9 285,8 TJAN 246, ,6 114,4 TJUL 146, ,0 40,3 LATITUDE 303,9 DENSIDADE 1,35 15

16 Fonte: Elaboração própra com base na PNAD2006, INMET e CPTEC. Tomando como referênca para a análse o modelo 1, os resultados ndcam que os trabalhadores estão propensos a pagar uma méda de R$ 46,16 por uma redução margnal do materal Partculado no ar; R$ 5,70 para morar mas próxmo ao mar; R$ 421,15 para reduzr o índce médo da precptação; e R$ 246,65 pela redução na temperatura do mês de Janero. Por outro lado, os trabalhadores estão propensos a pagar pelo aumento das amendades: um valor médo de R$ 699,78 pelo aumento da méda das observações da precptação do mês de Setembro, e R$ 146,72 pelo aumento da temperatura do mês de Julho. Analogamente, os demas resultados têm a mesma nterpretação. Com base na propensão margnal a pagar por cada amendade, o que nos dá o peso da mportânca de cada atrbuto local para o bemestar dos trabalhadores, é obtdo uma medda para ordenar as Regões Metropoltanas a respeto da qualdade das amendades. Os rankngs estabelecdos a partr dos quatro modelos estmados estão expostos na tabela 4. Adantase que na nterpretação do índce da qualdade das amendades (IQA) obtdo com base no modelo de escolha dscreta, cabe fazer algumas ressalvas. O índce calculado a partr da abordagem dscreta é uma medda relatva que mensura a qualdade dos atrbutos locas ncorporados no exame empírco e, portanto, não pode ser generalzado para avalar a qualdade de outros atrbutos que não estão sendo consderados no exame. Como conseqüênca, os resultados estmados a partr da abordagem dscreta são sensíves aos atrbutos locas ncorporados na análse. Por sso, preferuse nomear o índce de índce de qualdade das amendades, em vez de índce de qualdade de vda. Entretanto, a respeto dos rankngs da qualdade das amendades obtdos aplcando o método mxed logt, foram dentfcadas algumas regulardades entre as colocações das Regões Metropoltanas nos rankngs. Nos três rankngs obtdos, a RM do Ro de Janero fcou na prmera colocação e a RM de São Paulo em segunda. Estes resultados ndcam que, consderando a dotação dos atrbutos locas das Regões Metropoltanas defndos para o calculo do IQV, quando ponderados por uma medda que leve em conta o peso que cada atrbuto representa para o bemestar dos trabalhadores, a RM de Ro de Janero e São Paulo estão melhores servdas pelo conjunto destes atrbutos, em relação às demas Regões Metropoltanas. Do outro lado, de acordo com os rankngs, há ndcações que as Regões Metropoltanas localzadas nas Regões Norte e Nordeste estão pores servdas com respeto aos atrbutos locas ncorporados no exame empírco. Os resultados ndcaram a segunte ordenação das Regões Metropoltanas, quando consderado apenas atrbutos clmátcos, geográfcos e de polução, pela estmação do modelo 1: a RM do Ro de Janero e de São Paulo, nas prmeras colocações, segudas da RM de Curtba; Belo Horzonte; Porto Alegre; Recfe; Salvador; Fortaleza e Belém. Agora, quando, além dos atrbutos ncorporados no modelo 1, é consderada a LATITUDE, constatase que a Regão de Porto Alegre, RM com maor IDH, relatvo às demas RMs, passa da qunta colocação para a tercera no rankng, fcando nas três prmeras colocações as RMs com os maores IDH do Brasl, a saber: a RM de Ro de Janero; São Paulo, e Porto Alegre. Tabela 4 Rankng do Índce de Qualdade das Amendades (IQA) calculado com base no Método de Escolha Dscreta, Mxed Logt 2006 Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3 IQA* RM IQA* RM IQA* RM R. de 23,93 R. Janero 20,34 Janero 4,65 R. Janero 16

17 24,12 São Paulo 20,38 São Paulo 4,60 São Paulo 24,74 Curtba 21,65 Curtba 3,45 Porto Alegre 24,75 B. Horzonte 21,72 Salvador 3,28 Belo Horzonte 24,92 Porto Alegre 21,85 Porto Alegre 3,12 Salvador 24,93 Recfe 22,33 B. Horzonte 2,70 Curtba 25,20 Salvador 22,87 Recfe 2,47 Recfe 25,94 Fortaleza 24,10 Fortaleza 1,65 Fortaleza 27,27 Belém 26,09 Belém 1,00 Belém Fonte: Elaboração própra com base na PNAD2006. Nota: *Os valores estão dvddos por 1.000; apenas para uma melhor vsualzação. Com algumas mudanças nas colocações das Regões Metropoltanas no rankng, o modelo 3 ndcou a segunte ordenação: a RM do Ro de Janero e São Paulo, na prmera e segunda colocação, respectvamente, segudas da RM de Curtba, Salvador, Porto Alegre, Belo Horzonte, Recfe, Fortaleza, e Belém. Se consderarmos, além dos atrbutos ncluídos no modelo 1, a densdade demográfca, como fo o caso do modelo 2, o rankng passa a ser o segunte: a RM do Ro de Janero, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horzonte, Salvador, Curtba, Recfe, Fortaleza e Belém. Desagregando as nformações do IQV por Regão Metropoltana, a tabela 5 a segur nforma sobre a contrbução (peso) de cada atrbuto para a construção do índce de qualdade das amendades (IQA) para cada Regão Metropoltana, ndcado pela propensão margnal a pagar por cada um dos atrbutos multplcado pela respectva dotação das amendades. Observando os dados da tabela 4, notase que o índce de qualdade de amendades é o resultado da soma das contrbuções lqudas de cada amendade, que estão dspostas na tabela 5. Comparando estes valores, ncalmente vale a ressalva que embora a magntude da contrbução dos atrbutos dferrem, o que vale em termos de comparação do rankng são as dferenças relatvas do valor da contrbução de cada atrbuto entre as Regões Metropoltanas. Ou seja, tomando como exemplo a Regão Metropoltana que obteve melhor colocação (Ro de Janero) e a por (Belém), no rankng estabelecdo com base no modelo 1, apenas a contrbução líquda de dos atrbutos, a polução (PM2_5) e a méda da precptação do mês de Setembro (RSEP), favorece a RM de Belém com respeto a RM do Ro de Janero, no estabelecmento do rankng. Contudo, as contrbuções dos demas atrbutos estão a favor do Ro de Janero, os quas superam a da polução (PM2_5) e a méda da precptação do mês de Setembro (RSEP), relatvo à RM de Belém. Tabela 5 Componentes do Índce de Qualdade de Amendades (IQA): Propensão Margnal a Pagar Amendade Multplcada pela Dotação da Respectva Amendade para RM PM2_5 DISTMA R RANUA L UANUA L RSEP TJAN TJUL Belém Fortaleza Recfe Salvador Belo Horzonte Ro de Janero São Paulo Curtba Porto Alegre

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

AMENIDADES LOCAIS VERSUS OPORTUNIDADES ECONÔMICAS: UM RANKING DA QUALIDADE DAS AMENIDADES PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL

AMENIDADES LOCAIS VERSUS OPORTUNIDADES ECONÔMICAS: UM RANKING DA QUALIDADE DAS AMENIDADES PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL AMENIDADES LOCAIS VERSUS OPORTUNIDADES ECONÔMICAS: UM RANKING DA QUALIDADE DAS AMENIDADES PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL Roberta de Moraes Rocha Doutoranda em Economa da Unversdade Federal de

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística 1 AULA EXTRA Análse de Regressão Logístca Ernesto F. L. Amaral 13 de dezembro de 2012 Metodologa de Pesqusa (DCP 854B) VARIÁVEL DEPENDENTE BINÁRIA 2 O modelo de regressão logístco é utlzado quando a varável

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

Economias de Aglomeração e Escolha Locacional das Indústrias de Alimentos e Bebidas no Brasil: Uma Aplicação do Mixed Logit

Economias de Aglomeração e Escolha Locacional das Indústrias de Alimentos e Bebidas no Brasil: Uma Aplicação do Mixed Logit Área 9 - Economa Industral e da Teconologa Economas de Aglomeração e Escolha Locaconal das Indústras de Almentos e Bebdas no Brasl: Uma Aplcação do Mxed Logt Roberta de Moraes Rocha (UFPE/PPGECON) Klebson

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO)

ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO) ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO) Dscplna: Organzação de Mercados Prof. Eduardo P.S. Fuza EPGE-FGV o SCP parte de relação de causa e efeto; o Conduta é a mesma em todo o

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Fundamentos de Estatística 2006/2007 Ficha nº 7

Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Fundamentos de Estatística 2006/2007 Ficha nº 7 Escola Superor de Tecnologa de Vseu Fundamentos de Estatístca 006/00 Fcha nº. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1. Obtenha os estmadores dos coefcentes lnear e angular de um modelo de regressão lnear smples utlzando o método

Leia mais

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO Danelson Jorge Delgado Neves 13, Jeane Rafaele Araúo Lma 1, Lncoln Elo de Araúo 2, Pedro Vera de Azevedo 1 1 UFCG DCA, Campna Grande

Leia mais

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I Gabarto da sta de Exercícos de Econometra I Professor: Rogéro lva Mattos Montor: eonardo enrque A. lva Questão Y X y x xy x ŷ ˆ ˆ y ŷ (Y - Y ) (X - X ) (Ŷ - Y ) 360 00-76 -00 35.00 40.000 36-4 30.976 3076

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Área Centfca Curso Matemátca Engenhara Electrotécnca º Semestre º 00/0 Fcha nº 9. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla VII

Análise de Regressão Linear Múltipla VII Análse de Regressão Lnear Múltpla VII Aula 1 Hej et al., 4 Seções 3. e 3.4 Hpótese Lnear Geral Seja y = + 1 x 1 + x +... + k x k +, = 1,,..., n. um modelo de regressão lnear múltpla, que pode ser escrto

Leia mais

x Ex: A tabela abaixo refere-se às notas finais de três turmas de estudantes. Calcular a média de cada turma:

x Ex: A tabela abaixo refere-se às notas finais de três turmas de estudantes. Calcular a média de cada turma: Professora Janete Perera Amador 1 8 Meddas Descrtvas Vmos anterormente que um conjunto de dados pode ser resumdo através de uma dstrbução de freqüêncas, e que esta pode ser representada através de uma

Leia mais

MEDO DO DESEMPREGO E SATISFAÇÃO COM A VIDA METODOLOGIA. Versão 2.0

MEDO DO DESEMPREGO E SATISFAÇÃO COM A VIDA METODOLOGIA. Versão 2.0 METODOLOGIA MEDO DO DESEMPREGO E SATISFAÇÃO COM A VIDA Versão 2.0 Brasíla - Março/2012 Versão 2.0 Brasíla-DF Outubro/2016 METODOLOGIA MEDO DO DESEMPREGO E SATISFAÇÃO COM A VIDA Versão 2.0 Brasíla - Março/2012

Leia mais

Equações Simultâneas

Equações Simultâneas Equações Smultâneas Caracterzação. Os modelos de equações smultâneasenvolvem mas de uma varável dependente, ou endógena, sendo necessáras tantas equações quanto for o número de varáves endógenas 2. Uma

Leia mais

Modelo linear normal com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados

Modelo linear normal com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados Modelo lnear normal com erros heterocedástcos O método de mínmos quadrados ponderados Varâncas homogêneas Varâncas heterogêneas y y x x Fgura 1 Ilustração da dstrbução de uma varável aleatóra y (condconal

Leia mais

Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras

Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras Maores Cdades, Maores Habldades Produtvas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habldosos? Uma Análse para as Cdades Brasleras Resumo A análse em torno dos dferencas salaras que tendem a persstr entre os

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

Métodos Avançados em Epidemiologia

Métodos Avançados em Epidemiologia Unversdade Federal de Mnas Geras Insttuto de Cêncas Exatas Departamento de Estatístca Métodos Avançados em Epdemologa Aula 5-1 Regressão Lnear Smples: Estmação e Interpretação da Reta Tabela ANOVA e R

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

5 Implementação Procedimento de segmentação

5 Implementação Procedimento de segmentação 5 Implementação O capítulo segunte apresenta uma batera de expermentos prátcos realzados com o objetvo de valdar o método proposto neste trabalho. O método envolve, contudo, alguns passos que podem ser

Leia mais

Variável discreta: X = número de divórcios por indivíduo

Variável discreta: X = número de divórcios por indivíduo 5. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4)

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4) 1 Notas de aulas de Sstemas de Transportes (parte 4) Helo Marcos Fernandes Vana Tema: Demanda por transportes (2. o Parte) Conteúdo da parte 4 1 Acuráca (ou precsão) nas prevsões da demanda 2 Modelos sequencas

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall Sstemas Intelgentes Aplcados Carlos Hall Programa do Curso Lmpeza/Integração de Dados Transformação de Dados Dscretzação de Varáves Contínuas Transformação de Varáves Dscretas em Contínuas Transformação

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Regressão Linear Simples by Estevam Martins Regressão Lnear Smples by Estevam Martns stvm@uol.com.br "O únco lugar onde o sucesso vem antes do trabalho, é no dconáro" Albert Ensten Introdução Mutos estudos estatístcos têm como objetvo estabelecer

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva Teora da Regressão Espacal Aplcada a Modelos Genércos Sérgo Alberto Pres da Slva ITENS DE RELACIONAMENTOS Tópcos Báscos da Regressão Espacal; Banco de Dados Geo-Referencados; Modelos Genércos Robustos;

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER Renaldo Bomfm da Slvera 1 Julana Mara Duarte Mol 1 RESUMO Este trabalho propõe um método para avalar a qualdade das prevsões

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E SEUS IMPACTOS SOBRE OS PADRÕES DE USO DO SOLO NO BRASIL 1

MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E SEUS IMPACTOS SOBRE OS PADRÕES DE USO DO SOLO NO BRASIL 1 MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E SEUS IMPACTOS SOBRE O USO DO SOLO NO BRASIL jose.feres@pea.gov.br Apresentação Oral-Agropecuára, Meo-Ambente, e Desenvolvmento Sustentável JOSÉ GUSTAVO FÉRES; EUSTÁQUIO JOSÉ

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

Modelo linear clássico com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados

Modelo linear clássico com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados Modelo lnear clássco com erros heterocedástcos O método de mínmos quadrados ponderados 1 Varâncas homogêneas Varâncas heterogêneas y y x x Fgura 1 Ilustração da dstrbução de uma varável aleatóra y (condconal

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP, NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE Jáder da Slva Jale Joselme Fernandes Gouvea Alne Santos de Melo Denns Marnho O R Souza Kléber Napoleão Nunes de

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva INF 16 Prof. Luz Alexandre Peternell CAPÍTULO - Estatístca Descrtva Exercícos Propostos 1) Consderando os dados amostras abaxo, calcular: méda artmétca, varânca, desvo padrão, erro padrão da méda e coefcente

Leia mais

), demonstrado no capítulo 3, para

), demonstrado no capítulo 3, para 6 Conclusão Neste trabalho foram realzados cnco estudos de casos como meo de nvestgar a nfluênca de trbutos no processo decsóro de localzação. Buscou-se realzar as entrevstas em dferentes negócos para

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7 Economa Industral Prof. Marcelo Matos Aula 7 Concentração de Mercado Resende e Boff [cap 5 de K&H, 2013]; Ferguson e Ferguson cap.3; Meddas de Concentração: característcas Possbldade de classfcar meddas

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

5 Especificações e Resultados

5 Especificações e Resultados 5 Especfcações e Resultados Neste Capítulo, apresentaremos as especfcações e os prncpas resultados da nossa análse empírca. 5.1 Especfcações Conforme menconamos no Capítulo 3, a abordagem empírca do trabalho

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 3.1- Introdução. ESTATÍSTICA MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL Como na representação tabular e gráfca dos dados a Estatístca Descrtva consste num conjunto de métodos que ensnam a reduzr uma quantdade de dados

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

Efeito Trabalhador Adicional: Evidências Usando as Condições de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própria

Efeito Trabalhador Adicional: Evidências Usando as Condições de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própria Efeto Trabalhador Adconal: Evdêncas Usando as Condções de Saúde dos Trabalhadores por Conta-Própra Maurco Cortez Res IPEA Resumo De acordo com o efeto trabalhador adconal, a oferta agregada de trabalho

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

Estatística Espacial: Dados de Área

Estatística Espacial: Dados de Área Estatístca Espacal: Dados de Área Dstrbução do número observado de eventos Padronzação e SMR Mapas de Probabldades Mapas com taxas empírcas bayesanas Padronzação Para permtr comparações entre dferentes

Leia mais

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE E DO NORTE (FNE E FNO)

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE E DO NORTE (FNE E FNO) AVALIAÇÃO ECONÔMICA DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE E DO NORTE (FNE E FNO) Alexandre Manoel A. da Slva (IPEA) ** Gulherme Mendes Resende (IPEA) ** Raul da Mota S. Neto (PIMES/UFPE)

Leia mais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais Avalação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estmar a área plantada com café na regão sul de Mnas Geras Marcos Adam Maurco Alves Morera Bernardo Fredrch Theodor Rudorff Insttuto Naconal de

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

MEDIDAS E DETERMINANTES DA MOBILIDADE DOS RENDIMENTOS DO TRABALHO NO BRASIL

MEDIDAS E DETERMINANTES DA MOBILIDADE DOS RENDIMENTOS DO TRABALHO NO BRASIL MEDIDAS E DETERMINANTES DA MOBILIDADE DOS RENDIMENTOS DO TRABALHO NO BRASIL Marcos Aurélo do Nascmento mnasc@usp.br IPE-USP André Portela Fernandes de Souza aps@usp.br IPE-USP Resumo Este estudo realza

Leia mais

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude 6 Análses de probabldade de ruptura de um talude 6.. Introdução No presente capítulo, apresentam-se prevsões de probabldades de ruptura para o talude de jusante da Barragem de Benguê mostrada na fgura

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla IV

Análise de Regressão Linear Múltipla IV Análse de Regressão Lnear Múltpla IV Aula 7 Guarat e Porter, 11 Capítulos 7 e 8 He et al., 4 Capítulo 3 Exemplo Tomando por base o modelo salaro 1educ anosemp exp prev log 3 a senhorta Jole, gerente do

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará Regressão Logístca Aplcada aos Casos de Sífls Congênta no Estado do Pará Crstane Nazaré Pamplona de Souza 1 Vanessa Ferrera Montero 1 Adrlayne dos Res Araújo 2 Edson Marcos Leal Soares Ramos 2 1 Introdução

Leia mais