CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlimann 18/04/2018

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1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 05 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlimann 18/04/ tributario@legale.com.br AULA 16 Regra Matriz.

2 Para analisar o tributo, deve passar pelos critérios estabelecidos na Regra Matriz. Forma de interpretar e aplicar as normas do direito tributário. Deve se ter por base que há momentos que antecedem também conhecidos como descritor da norma. A norma antecedentemente ao fato, deve prever situação eu quando ocorridas no caso concreto façam incidir o tributo, fazendo gerar a relação jurídico tributável. Dentro do critério antecedente, deve estar a definição do fato gerador. Exemplo: LEI Nº 3317, DE 21 DE ABRIL DE 1989, ITBI São Bernardo do Campo/SP.

3 Art. 1º O imposto sobre transmissão "inter-vivos" de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: I - A transmissão, a qualquer título, por ato oneroso da propriedade de bens imóveis; II - A transmissão, a qualquer título, por ato oneroso de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia; DEFINIÇÃO DOUTRINÁRIA Em que pese as mudanças de nomenclatura, a doutrina é pacifica na separação da situação hipotética da situação praticada. Uníssono a utilização de um critério que antecede a situação tributável.

4 Momento posterior da criação do tributo. Existindo a previsão do tributo, deve a partir disso, identificar os sujeitos da relação tributária, bem como os responsáveis. Sua função é delimitar a abrangência da norma tributária, bem como analisar a constitucionalidade e a legalidade da norma.

5 1 - O que está sendo tributado, qual é o objeto da tributação? 2 - Onde será tributado? Qual localidade que incidirá a determinada norma tributária? 3 - Em que momento será considerado a incidência do tributo? 4 - Quais serão as partes da relação (sujeito passivo, sujeito ativo)? 5 - Qual o valor que deverá ser pago em decorrência da tributação? ANTECEDENTE Descritor O que? (Material) Quando? (Temporal) Onde? (Espacial) CONSEQUENTE Prescritor Quem? (Subjetivo) Quanto? (Quantitativo)

6 CRITÉRIO ANTECEDENTE É o critério central condicionante do tributo. Exemplo: Ocorrerá a incidência do ITBI, quando e se houver a transmissão. Momento da caracterização do fato gerador. Quando irá considerar a ocorrência e constituição da obrigação tributária. A norma deve definir de maneira objetiva o critério temporal.

7 Limitação da competência tributária. Local que norma será aplicável Obrigatoriedade da norma respeitar os limites territoriais impostos a ela e apenas surtir efeitos na localidade que tem abrangência para tanto. Definição e delimitação de onde a norma irá ser aplicada. CRITÉRIOS CONSEQUENTES Será tomado por base a existência dos aspectos numéricos

8 Em regra a base de cálculo desdobra da hipótese de incidência Se não houver relação da base de cálculo com o fato gerador tal situação é viciada. Exemplo: - Valor venal do veículo = IPVA - Valor venal do imóvel = IPTU - Valor da renda auferida IR Importante: Taxa não pode ter base de cálculo idêntica de imposto. Sua base de cálculo guardará relação com o custo da prestação do serviço.

9 Valor fixo ou variável que será aplicado sobre a base de cálculo.

10 A sujeição ativa decorre da capacidade tributária. A capacidade (fiscalizar e arrecadar) é que determina a sujeição ativa. Em regra quem detém a competência também detém a capacidade. Porém, a capacidade é delegável, assim, o ente que delegou a capacidade para outro ente, também atribui a este a sujeição ativo na relação tributária em relação aquele tributo. Contribuinte: Relação direta com o fato gerador (contribuinte que auferiu renda). Responsável: Sujeito determinado pela lei para responder pelo tributo devido pelo contribuinte (Genitor/responsável do menor que auferiu renda e se tornou contribuinte de IR).

11 BONS ESTUDOS!!!! Prof. Ramiru Louzada