IFRS. ABBC 4 de Setembro de 2008
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1 IFRS ABBC 4 de Setembro de 2008
2 Novas realidades Uma nova perspectiva para a elaboração das demonstrações financeiras: Foco na transparência das demonstrações financeiras e das divulgações Movimento geral em direção aos padrões internacionais: Consenso sobre o uso de uma abordagem de padrões baseados em princípios Mudança na forma como os padrões são desenvolvidos, escritos e aplicados: Envolve uma nova forma de pensar a contabilidade e a elaboração das demonstrações financeiras Aumento da fiscalização: Maior cooperação entre órgãos reguladores 2
3 Novas realidades Movimentos em direção à exigência do uso do IFRS para fins de elaboração de relatórios financeiros: - Exigências para a abertura de capital - Relatórios estatutários - Outros relatórios Contínua convergência de esforços entre órgãos que estabelecem os padrões: - Os princípios contábeis locais estão aderindo ao IFRS Resultado: necessidade crescente de expertise em IFRS 3
4 IFRS no mundo: quem está adotando Mais de 100 países requerem ou permitem o uso do IFRS atualmente ou estão em convergência com os padrões do IASB Países que requerem ou permitem o uso do IFRS Países que buscam convergir com o IASB ou que estão a caminho da adoção do IFRS Fonte: Insight, 3º trimestre, 2007, uma publicação do IASB e da Fundação IASC 4
5 Pesquisas internacionais A percepção dos agentes Adoção do IFRS na União Européia foi um sucesso As demonstrações financeiras têm uma identidade nacional muito forte Julgamento na seleção e aplicação do IFRS impacta a consistência e a comparabilidade Demonstrações financeiras são mais complexas Empresas utilizam informações adicionais para explicar resultados ( non-gaap ) Preocupação com falta de orientação e exemplos para aplicar normas 5
6 O impacto da implementação do IFRS na União Européia O Instituto dos Auditores Independentes da Inglaterra e do País de Gales (ICAEW) realizou um estudo, exigido pela Comissão Européia, a respeito do impacto da implementação do IFRS na União Européia A informação apresentada a seguir foi extraída do relatório publicado pelo ICAEW em outubro de O relatório está disponível no site: 6
7 Impacto da implementação na União Européia Estimativa do custo típico envolvido na preparação de demonstrações financeiras consolidadas de acordo com o IFRS para as empresas de capital aberto Faixas de empresas Primeira vez Recorrente % receitas % receitas Empresas com receita bruta inferior a 500m 0,31% 0,06% Empresas com receita bruta de 500m a 5bn 0,05% 0,01% Empresas com receita bruta superior a 5bn 0,05% 0,008% As empresas de menor porte arcaram com custos proporcionalmente mais altos As maiores empresas se mostraram mais preparadas para incorporar mudanças contábeis, de modo a reduzir o custo futuro Os custos incorridos ao auditar a implementação do IFRS foram significativos, figurando como o segundo mais alto para as empresas com turnover inferior a 500m e o terceiro custo mais alto para as empresas de maior porte 7
8 Onde estamos hoje IASB anuncia que novas normas não entrarão em vigência antes de 2009 Contínua convergência entre o FASB e o IASB SEC anuncia a eliminação da exigência de reconciliação pelo U.S. GAAP para empresas estrangeiras que usam o IFRS: Versão em inglês do IFRS conforme publicado pelo IASB A entidade registrada deve declarar cumprimento total O auditor deve opinar sobre o cumprimento total SEC emite um concept release sobre o impacto de permitir que emissores dos Estados Unidos escolham entre o IFRS e o US GAAP 8
9 Empresas elegíveis para a aplicação do IFRS Empresas BOVESPA a partir de Nível 2 requerem essa divulgação para atender aos critérios de Governança Corporativa exigidos pela BOVESPA 31/12/06 31/12/09 Inst. Financ. 1/1/05 1/1/07 31/12/07 31/12/2010 Facultativo para companhias abertas Todas as empresas européias listadas em bolsas locais Empresas européias listadas apenas no mercado americano Empresas não incluídas na Comunidade Européia que tenham papéis listados nas bolsas européias Obrigatório para companhias abertas, instituições financeiras e seguradoras 9
10 Impactos da conversão nas organizações serão abrangentes Estratégias IFRS Treinamento Reportes financeiros Indicadores de performance (KPIs) Orçamento e gestão Estratégias de hedging Cálculo de passivos Implementação do IFRS Tributos Empréstimos (covenants) Sistemas de tecnologia da informação Questões contratuais e legais Gestão de riscos Remuneração de executivos 10
11 Resumo dos desafios da adoção do IFRS Nossa experiência na adoção do IFRS para algumas das maiores instituições financeiras do mundo Elaboração de disclosures Exigências e interpretações dos órgãos reguladores Gerenciamento de expectativas Sarbanes Oxley Seção 404 Contabilização de transações complexas Desafios Treinamento Seleção de politicas contabeis e balanço de transição Coleta de dados e modificações em sistemas Avaliação de processos 11
12 O processo de conversão em etapas críticas Diagnóstico Solução Implementação Análise de impacto de alto nível Análise detalhada de diferenças Plano de conversão Análise detalhada de diferenças e impactos Estratégia Identificação de soluções Identificação de estratégia e soluções Plano de implementação Implementação Implementação de soluções e desenvolvimento Administração do projeto Transferência de conhecimento/ treinamento IFRS Suporte técnico IFRS 12
13 IFRS Como começar Você precisa Determinar que áreas de seus negócios serão afetadas Fazer a primeira estimativa da extensão dos efeitos e dos ajustes de IFRS Determinar quem deve ser envolvido Operacional, tesouraria, finanças, RH, etc. Decidir quem e como deve administrar o projeto Projeto corporativo e não somente da Controladoria 13
14 Principais lições aprendidas Envolver a alta administração é fator crítico de sucesso Conversões podem durar entre 9 e 24 meses e aspectos de tecnologia da informação podem demorar mais Comunicação tempestiva com mercado, acionistas e empresas de rating minimiza a volatilidade das ações Recursos e especialistas são escassos 14
15 Considerações Gerais Adesão aos Níveis Superiores de governança corporativa Demonstrações financeiras de acordo com o IFRS são requeridos a partir do Nível 2, no entanto é notável a demanda dos investidores internacionais por informações em IFRS. Comunicado do BACEN de 10 de março de 2006 Demonstrações financeiras de acordo com o IFRS deverão estar disponíveis a partir de 31 de dezembro de Instrução CVM 457 de 13 de julho de 2007 A Instrução torna mandatório que as empresas abertas brasileiras apresentem demonstrações financeiras consolidadas de acordo com o IFRS em 2010.
16 Certos aspectos de conversão Impairment of loans Assunto/Questão Considerações Critérios para constituição de provisões estabelecido pela Resolução n do CMN devem ser objeto de revisão. Levar em consideração: a) Tipos de carteira base individual ou base coletiva b) impairment incorrido mas não identificado c) Controles para monitoramento de risco de crédito (cliente, qualidade do crédito, condições contratuais, fatores econômicos e financeiros, etc...) d) Definição de non-performing e) Teste de impairment (expected cash flows descontado pela taxa efetiva vs. Valor contábil 16 Effective interest rates (loans e demais instrumentos financeiros) Loan Origination Costs Incorporação de Loan Origination Costs no cálculo de juros efetivos;
17 Certos aspectos de conversão Assunto/Questão Securitizações / Cessões de crédito Bens não de uso próprio Considerações Necessária a avaliação da essência e da forma das operações de securitização e de cessão de créditos para fins de contabilização nas demonstrações financeiras da parte cedente. Avaliação e classificação de bens não de uso próprio devem considerar os critérios do IFRS 5. Combinação de negócios Reconhecimento de receitas Contabilização de leasing (arrendador e arrendatário) Os critérios para contabilização de aquisições de negócios de acordo com o IFRS são substancialmente diferentes das práticas contábeis adotadas no Brasil. Observação da competência dos períodos para reconhecimento de receitas derivadas de prestação de serviços Devem ser observados critérios específicos para a contabilização das operações de arrendamento/aluguel na forma de financiamento ou de aluguel. 17
18 Certos aspectos de conversão 18 Assunto/Questão Análise de diferidos / criação de intangíveis Movimentação entre as classificações dos títulos negociáveis Embedded derivatives Hedge accounting FX Transactions Contabilização de contratos de seguros (IFRS 4) Considerações IFRS estabelece restrições para o diferimento de certos gastos IFRS estabelece normas restritivas para certas movimentações efetuadas nas classificações dos títulos negociáveis Conceito não explorado pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. IFRS requer identificação, avaliação e tratamento contábil diferenciado Critérios para aplicação e utilização do hedge accounting são mais restritivos. Critérios para documentação são mais detalhados. A contabilização dessas transações podem ser substancialmente diferentes de acordo com o IFRS. Classificação de contratos de seguros, investimento e de serviços; Participações discricionárias (DPF) Teste de adequação de passivos (projeção de fluxos de caixa estimados descontados a taxa livre de risco)
19 Certos aspectos de divulgação IFRS 1 First-time adoption Operações discontinuadas Fluxos de caixa Instrumentos financeiros (IFRS 7) Fair value disclosures Credit risk disclosures Market risk disclosures EPS Earnings per share Divulgação por segmentos (IFRS 8) Operating X non-operating IFRS 4 Divulgação Tempestividade e incerteza de fluxos de caixa dos contratos de seguros Narrativas das áreas de risco de seguros 19
20 IFRS - Os tempos da convergência Contatos de alguns especialistas da Deloitte: Vanderlei Minoru Yamashita vayamashita@deloitte.com (fone Sócio da área de Auditoria de instituições financeiras e integrante do grupo especializado em normas internacionais da linha de serviços de Global IFRS and Offering Services (GIOS) da Deloitte Edward Ruiz edruiz@deloitte.com (fone ) Sócio da área de Auditoria e integrante do grupo especializado em normas internacionais da linha de serviços de Global IFRS and Offering Services (GIOS) da Deloitte Leonardo Ferreira leferreira@deloitte.co.uk (fone ) Sócio da área de Auditoria de instituições financeiras e integrante do grupo especializado em normas internacionais da linha de serviços de Global IFRS and Offering Services (GIOS) da Deloitte Londres. 20
21 IFRS Website de interesse Atualizações diárias de todos os assuntos relativos ao IFRS Publicações e artigos técnicos Guias de implementação - IFRS Modelos de demonstrações financeiras de acordo com o IFRS Checklists Materiais de referência E-learnings 21
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