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2 5 ANOS DE IFRS NO BRASIL: UMA REFLEXÃO SOBRE O PROCESO DE CONVERGÊNCIA Paulo Roberto Gonçalves Ferreira GNC
3 DECLARAÇÃO As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da Comissão de Valores Mobiliários CVM.
4 Adoção do IFRS Aprovação da lei em dezembro de 2007 Emissão e aprovação dos CPCs em convergência com IFRS (1ª. etapa para exercícios encerrados em dez/2008) Apresentação de demonstrações contábeis de acordo com IFRS para o exercício findo em 31/12/2010
5 Benefícios da adoção do IFRS Aumento da comparabilidade e da transparência das demonstrações financeiras; Potencial de internacionalização do mercado de capitais; Disponibilização de informações financeiras com mais qualidade para acionistas e demais interessados.
6 (CPC 26 - IAS 1) O grande desafio: mudança cultural Rules oriented Principle oriented orientado por regras dependência dos reguladores pouca liberdade interpretação objetividade e praticabilidade Deliberação CVM 595/09 (676/11) orientado por princípios flexibilização na dependência dos reguladores ampliação da subjetividade responsável utilidade 6
7 Estudo realizado pela E&Y Terco em conjunto com a FIPECAFI: Análises sobre a adoção inicial do IFRS no Brasil Maior grau de subjetividade: participantes do mercado ainda questionam exigências de reconhecimento, mensuração e divulgação das normas; Demonstrações ainda mantém uma forte identidade brasileira; Aumento significativo do volume de informações divulgadas pelas empresas.
8 Menos é mais (Revista RI de março de 2012) Excesso de informação provoca ruídos e falha na comunicação das companhias Motivos: Pouco tempo para a transição para IFRS Medo de errar As informações divulgadas devem agregar valor, serem úteis aos seus usuários.
9 Ações em curso GT NE CPC análise da qualidade das informações divulgadas em NE EFRAG (European Financial Reporting Advisory Group): Discussion Paper - Towards a Disclosure Framework for the Notes (12/7/12) ( ) A major concern around the world is that the notes to the financial statements have become a real burden and it is not clear that they serve their intended purpose which is to help users understand the numbers in the financial statements.
10 Onde queremos chegar? Demonstrações financeiras mais transparentes, com informações relevantes aos seus usuários Informações repetitivas Informações desnecessárias
11 DF s uma aproximação da realidade econômica Enfoque da Contabilidade inclui entendimento do risco do negócio e do ambiente de controles das empresas Evidenciação, como uma das dimensões contábeis, deve prover informações visando melhorar o entendimento acerca dos riscos Evidenciação percepção dos agentes em relação ao negócio impacto no desempenho econômico, financeiro e social das organizações impacto na captação de recursos no mercado de valores mobiliários
12 Contabilidade como mecanismo de governança corporativa É responsabilidades da administração garantir que os acionistas e outras partes interessadas, recebam informações de alta qualidade sobre resultados financeiros e operacionais da entidade Envolve julgamento e estimativas Usuários capazes de compreender a natureza de sua atividade, de sua situação operacional e financeira e o seu desenvolvimento, Previsão consciente de tendências para o futuro da empresa.
13 Gerenciando a subjetividade Políticas contábeis críticas Conjunto de políticas contábeis claras, bem definidas e previamente estabelecidas Julgamento sem viés, com imparcialidade e consistência
14 Profissionais de contabilidade Desafios significativos: Mudanças contábeis (convergência com IFRS); Mudanças nas normas de auditoria (convergência com as ISAs) Futuro: mudanças nos IFRSs = novas mudanças na contabilidade local (se manter atualizado constantemente) Normas complexas Maior grau de subjetividade VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO
15 Assuntos em discussão no IASB Atualmente, no plano de trabalho do IASB, existem vários assuntos em discussão com propostas de alterações nas normas vigentes. Vale destacar, dentre eles: reconhecimento de receita, contratos de arrendamento, instrumentos financeiros, contratos de seguros, segmentos operacionais e combinação de negócios.
16 O desafio continua... IFRS 10 (CPC 36(R3)) Demonstrações consolidadas IFRS 11 (CPC 19 (R2)) Negócios em Conjunto IFRS 12 (CPC 45) Divulgação de Participações em Outras Entidades IFRS 13 (CPC 46) Mensuração do Valor Justo EBITDA (DCVM 527/12)
17 O desafio continua... Atualizações constantes (annual Improvments) Processo normativo brasileiro Investment entities (amendments IFRS 10, 12 and IAS 27)
18 OBRIGADO
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