Demonstração de Fluxo de Caixa no contexto dos IFRS

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Stefany Sarah Amorim Lencastre
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1 Demonstração de Fluxo de Caixa no contexto dos IFRS PREVI- Encontro de Conselheiros 2011 Osvaldo Roberto Nieto 17 de junho de 2011

2 Objetivos Um pouco de história Requisitos do CPC e diferenças com os US GAAPs A riqueza dos indicadores Relação entre DFC, os Free Cash flows e os usados nos modelos de Criação de Valor

3 Um pouco de história 1976 Draft E7 Statement of Source and Application of Funds- DOAR no mesmo ano IAS 7 Statement of Changes in Financial Position FASB 95 Statement of Cash Flows 1991-Draft E36 Cash Flow Statements 1992-IAS 7Cash Flow Statements

4 Um pouco de história nova denominação: Statement of Cash Flows em função da revisão do IAS IAS 7 alterado pelo Annual Improvements to IFRS Começam as discussões no Brasil Lei CVM Deliberação CPC 3 (R2)- Demonstração de Fluxo de Caixa

5 IFRs /CPC e diferenças com os US GAAPs IFRS e CPC Demonstração de Fluxos de Caixa Exigido para todas as entidades reportadas Métodos Direto e indireto são permitidos para os fluxos de caixa da operação. O método direto é recomendado mas é raramente encontrado Juros pagos e dividendos recebidos devem ser classificados como fluxos de caixa operacionais e dividendos e juros sobre o capital próprio pagos devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades de financiamento Descobertos bancários não podem ser incluidos como caixa (demonstrados como uma fonte de financiamneto do caixa) A forma de reportar os fluxos de caixa será reconsiderada numa etapa posterior do Projeto conjunto IASB/FASB US GAAPs Statement of Cash Flow Exigido para todas as entidades reportadas Métodos Direto e indireto são permitidos para os fluxos de caixa da operação. É permitido escolher classificar: 1. dividendos e juros pagos ou recebidos como fluxos de caixa da operação ou 2. juros ou dividendos pagos fluxos de caixa das atividades de financiamento e juros ou dividendos recebidos como fluxos de caixa das atividades de investimento Descobertos bancários podem ser incluidos como caixa (sob determinadas condições) A forma de reportar os fluxos de caixa será reconsiderada numa etapa posterior do Projeto conjunto IASB/FASB

6 A DFC divulga se as atividades gerais e as atividades operacionais geraram um fluxo de caixa positivo a forma em que o CAPEX foi financiado Recursos gerados internamente Empréstimos e financiamentos Aumentos de capital Consumo de excedentes de caixa

7 A DFC permite avaliar como a empresa gera e usa seu caixa e equivalentes de caixa variações no capital de giro alterações na estrutura de capital (liquidez e solvência) capacidade de adaptação a mudanças e de gerar caixa em relação às outras empresas sem qualquer viés

8 A riqueza dos indicadores baseados na DFC Indicadores mais confiáveis da liquidez Financiadores, agencias de rating e analistas de mercado usam índices baseados nos FC para avaliar o risco Comparam os recursos que uma companhia tem para enfrentar seus compromissos de curto prazo Medem a capacidade que a empresa tem de cumprir com os compromissos operacionais e financeiros correntes

9 A riqueza dos indicadores baseados na DFC Indicadores mais confiáveis da liquidez Financiadores, agencias de rating e analistas de mercado usam índices baseados nos FC para avaliar o risco Comparam os recursos que uma companhia tem para enfrentar seus compromissos de curto prazo Medem a capacidade que a empresa tem de cumprir com os compromissos operacionais e financeiros correntes

10 A riqueza dos indicadores baseados na DFC - solvência 1. Fluxo de Caixa das operações Passivo circulante 2. EBITDA (Juros + pagamento das dívidas ajustadas pela taxa de impostos) 3. Fluxo de Caixa das atividades operacionais + juros pagos + impostos pagos Juros pagos 4. Fluxo de Caixa das atividades operacionais dividendos pagos Empréstimos e financiamentos circulantes

11 A riqueza dos indicadores baseados na DFC - solvência 5. Fluxo de Caixa das atividades operacionais + juros e impostos pagos Juros pagos 6. Fluxo de Caixa das atividades operacionais Capex 7. Fluxo de Caixa das atividades operacionais Dívidas totais 8. FCF ajustado Parcela de curto prazo das dívidas de longo prazo+ e dos leasings 9. (EBITDA - juros e impostos pagos - Capex ) Média dos valores a vencer nos próximos 5 anos

12 Relação entre a DFC, os Free Cash flows e os usados nos modelos de Criação de Valor Conciliação com certa complexidade Tratamento diferenciado dos fluxos de caixa livre (das operações) e dos financeiros Diferentes modelos FCF GVA CFROI EVA

13 Fluxo de Caixa Livre EBIT ( Earnings Before Interest and Taxes ) (-) IR sobre EBIT = NOPLAT ( Net Operating Profit Less Adjusted Taxes ) Resultado Operacional; tudo que o negócio consegue gerar Calculado com base na alíquota efetiva da companhia Resultado Operacional ajustado pelo IR (+) Depreciação = Fluxo de Caixa Bruto (-) Investimentos em Capital de Giro em Permanente = Fluxo de Caixa Livre Geração Bruta de Caixa da Operação - capacidade máxima de investir sem novos recursos Investimentos necessário para que a geração operacional acima fosse possível Geração de Caixa Disponível para remunerar os investidores (capital próprio ou de terceiros)

14 Fluxo de caixa financeiro Fluxo Financeiro (Conseqüência do Fluxo de Caixa Livre) Fluxo das Dívidas: Captação de Empréstimo Amortizações do Principal Pagamento de Juros Fluxo dos Acionistas: Aportes de Capital Dividendos Juros sobre Capital Próprio Reduções de Capital Geração de Excedentes de Caixa

15 Cálculo do Lucro Econômico Lucro Econômico = NOPLAT - (Capital Investido x WACC) Ou Lucro Econômico = Capital investido x (ROIC - WACC) onde ROIC(*) = NOPLAT/Capital investido (*) Return on Invested Capital

16 CFROI CFROI = FCB Depreciação Econômica IBi Depreciação econômica é uma anuidade equivalente ao valor que devo investir a uma determinada taxa para ter um valor final igual ao valor dos ativos ao final de sua vida útil. DE = AF * WACC (1 + WACC) n - 1

17 Baker Tilly International 8 a maior rede de auditoria e consultoria do mundo por receitas 138 firmas membros independentes 112 países 25,000 sócios e empregados US$3.1bn receitas líquidas combinadas

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