Palestra. Lei /07: DFC/ DVA - Obrigatoriedade. Elaborado por:
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- Raphaella Monteiro Figueira
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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) , (teleatendimento), fax (11) web: Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Presidente: Sergio Prado de Mello Gestão Palestra Lei /07: DFC/ DVA - Obrigatoriedade A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Elaborado por: Luciano Perrone O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Julho 2009
2 2 1. ORIGEM DA LEI /07 A Lei n.º , publicada em , alterou profundamente temas contábeis da Lei das Sociedades por Ações (Lei n.º 6.404/76), com os objetivos principais de : Permitir a convergência das normas contábeis adotadas no Brasil às normas internacionais IFRS; Estabelecer que as normas contábeis a serem editadas pela CVM devem seguir as normas contábeis internacionais; Segregar escrituração mercantil e fiscal LEI /09 RTT FCONT ( IN 949/09) Criar o conceito de empresas de grande porte possuírem obrigações equivalentes às Sociedades Anônimas; 2. OBRIGATORIEDADE E VIGÊNCIA A Lei n.º faculta às sociedades de grande porte a adoção das normas expedidas pela CVM para as companhias abertas, possibilitando que participem também do processo de convergência contábil. S/A CAPITAL ABERTO SOCIEDADE DE GRANDE PORTE ELABORAÇÃO X X AUDITORIA X X PUBLICAÇÃO X "FACULTATIVO" Estão obrigadas as empresas que individualmente ou sob controle comum possuam ativo total superior a 240 milhões de reais ou receita bruta anual superior a 300 milhões. A Lei passou a vigorar em 01/01/2008.
3 3 3. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS INCORPORAÇÃO, CISÃO E FUSÃO INSTRUMENTOS FINANCEIROS AJUSTE A VALOR PRESENTE AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL ARRENDAMENTO FINANCEIRO E OPERACIONAL ATIVO IMOBILIZADO E INTANGÍVEL DEPRECIAÇÃO EM VIDA ÚTIL ECONÔMICA E IMPAIRMENT 3. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RESERVAS DE INCENTIVOS FISCAIS EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL RESERVA DE REAVALIAÇÃO LUCROS ACUMULADOS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE VALOR ADICIONADO
4 4 4. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RESOLUÇÃO 1.157/09 CFC ATIVO Ativo Circulante Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimento Imobilizado Intangível PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social (-) Gastos com Emissão de Ações Reservas de Capital Reservas de Lucros (-) Ações em Tesouraria Ajustes de Avaliação Patrimonial Ajustes Acumulados de Conversão Prejuízos Acumulados - Desaparecimento do grupo Resultados de Exercícios Futuros - Desaparecimento do subgrupo Ativo Diferido - Eliminação de receitas e despesas não operacionais 5. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA LEI 6.404/76 LEI /07 CPC Obrigatoriedade na realização da DOAR Passa a ser obrigatória o primeiro exercício social pode ser divulgado sem a indicação dos valores referentes ao ano anterior. EMPRESAS DE CAPITAL FECHADO COM PL INFERIOR A 2 MILHÕES ESTARÃO DESOBRIGADAS CPC 3 Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 7 (IASB)
5 5 5.1 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - conceitos a) Caixa e Equivalentes de Caixa Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. Para ser considerada equivalente de caixa, uma aplicação financeira deve ter conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estar sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. b) Métodos Direto e Indireto c) Atividades Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades diferentes das de investimento e de financiamento. Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade. 5.2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Atividades Operacionais (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; (e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e (g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.
6 6 5.3 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Atividades de Investimentos (a) pagamentos de caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. Esses desembolsos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria; (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo; (c) recebimentos de caixa provenientes da venda de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e os mantidos para negociação); (d) adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (e) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos de uma instituição financeira); 5.4 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Atividades de Financiamentos (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; (b) pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade; (c) caixa recebido proveniente da emissão de debêntures, empréstimos, títulos e valores, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; (d) amortização de empréstimos e financiamentos, incluindo debêntures emitidas, hipotecas, mútuos e outros empréstimos de curto e longo prazos; e (e) pagamentos de caixa por arrendatário, para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.
7 7 5.5 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Transações que afetam o Caixa: Aumentando: Integralização de capital pelos sócios/acionistas Empréstimos bancários e financiamentos Vendas de permanentes Vendas à vista e recebimentos de clientes Juros, dividendos e indenizações recebidas Diminuindo: Pagamentos de dividendos aos acionistas Pagamentos de juros de empréstimos e financiamentos Compras à vista e pagamentos a fornecedores Pagamentos de despesas e custos 5.6 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Transações que NÃO afetam o Caixa: Depreciação, amortização e exaustão Provisão para devedores duvidosos Reavaliação de bens permanentes Equivalência Patrimonial (aumento ou decréscimo) Ganho ou perda na venda de bens
8 8 5.7 Exemplos Método Direto Boletim n 169 CRC SP 5.7 Exemplos Método Indireto Boletim n 169 CRC SP
9 9 5.8 Dicas a)variações do Circulante: 5.8 Dicas b) Método Direto:
10 10 6. DEMONSTRAÇÃO DE VALOR ADICIONADO LEI 6.404/76 LEI /07 CPC Não era obrigatória. Passa a ser obrigatória o primeiro exercício social pode ser divulgado sem a indicação dos valores referentes ao ano anterior. CPC 9 SOMENTE EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO 6.1 DEMONSTRAÇÃO DE VALOR ADICIONADO - conceitos A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: (a) pessoal e encargos; (b) impostos, taxas e contribuições; (c) juros e aluguéis; (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; (e) lucros retidos/prejuízos do exercício.
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