PRIMEIROS IMPACTOS DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PARA AS SOCIEDADES COOPERATIVAS

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1 PRIMEIROS IMPACTOS DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PARA AS SOCIEDADES COOPERATIVAS A Lei , instituída em 2007, estabeleceu que as práticas contábeis no Brasil devem estar em consonância com as normais internacionais de contabilidade (IFRS). Até o final de 2010, toda a implantação do IFRS deverá estar finalizada. Para que essas diretrizes sejam cumpridas à risca, foi criado o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que tem por objetivo regular e orientar essa transição, por meio de comunicados técnicos. O primeiro ponto a ser considerado é que todo o conjunto de pronunciamentos que estão sendo editados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC, com a conseqüente aprovação do Conselho Federal de Contabilidade CFC, implicam, necessariamente, em maior transparência perante os usuários das informações. De outro lado, é visível que o novo padrão contábil vai exigir maior capacitação sobre como aplicar julgamentos, análise e pensamento crítico à contabilidade, pois os registros deixam de ser feitos com base em regras e fórmulas prontas. Desta forma, a contabilidade passa a explicitar aspectos que impactam a situação econômica e financeira das entidades e que até então eram omitidos. A seguir estão, destacados os primeiros impactos, por normativa, detectados pelos integrantes do Comitê Contábil e Tributário da OCB, sobre as sociedades cooperativas: CONCEITO BÁSICO - ESTRUTURA CONCEITUAL CPC 00 - CFC 1.121/08 Obrigatoriedade para todas as cooperativas que tenha atividades comerciais, industriais, serviços e outras de negócios. Desafios para Implantação: Implantação dos novos conceitos, dos quais, poderão alterar significativamente o resultado do exercício da atividade. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DOS ATIVOS CPC 01 IAS 36 CFC 1.110/07 Revisão da recuperação de ativos não financeiros de longo prazo, exceto determinados ativos fora do escopo da norma quando há indicação de impairment; 1

2 Registrar provisão para perda sempre que o nível das operações da entidade ou o mercado sinalizarem que o ativo ou parte do mesmo não for mais recuperável; Análise dos indicativos de impairment ao menos uma vez ao ano; A redução ao valor recuperável de ativos, vai impactar nos resultados, através da provisão de perdas, pela utilização dos novos critérios de depreciação e do impairment; Mensuração do Valor Recuperável (relevante ou não relevante) deverá ser feito levantamento para que as demonstrações contábeis reflitam a realidade. Consideração de eventuais impactos ocasionados pela crise econômica para a avaliação do impaiment. Tais como ociosidade, redução considerável do volume produzido, entre outros; Determinação das unidades geradoras de caixa (UGC); Deficiência de especialistas para avaliação dos ativos geradores de caixa; Desenvolvimento da metodologia de cálculo do valor recuperável dos ativos. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CPC 03 IAS 07 CFC 1.125/08 Substituição a Demonstração de Origens e Aplicações de Recurso DOAR. Com essa demonstração, os usuários das demonstrações contábeis, poderão avaliar melhor a capacidade de geração de caixa ou seu equivalente, assim como sua capacidade de liquidez; podendo também analisar o resultado sob o ponto de vista financeiro, evidenciando possíveis desequilíbrios de caixa e equivalentes e ainda servirá como demonstração de custos e fundamentação de futuros aumentos de ingressos, e parâmetros na utilização de análise de viabilidade; Necessidade de capacitação dos profissionais para elaboração da demonstração. ATIVO INTANGÍVEL CPC 04 IAS 38 CFC e 1.140/08 De acordo com a estrutura do balanço atual, há a necessidade de reclassificação do diferido para o intangível ou a transferência direta para o resultado. Atentar para a correta classificação na aquisição de novos recursos ou quando contrair obrigações que antes eram classificados como Diferido; Os custos incorridos com desenvolvimento de produtos poderão ser ativados desde que observados determinados critérios; 2

3 A norma requer testes do valor recuperável, no mínimo anualmente, para os ativos intangíveis com vida útil indefinida; Os demais ativos intangíveis com vida útil definida terão seu valor de recuperação testado somente quando houver indicadores de impairment; Ativo depreciado pela sua vida útil, e não pelo prazo de contrato. Necessidade de divulgação detalhada sobre marcas e patentes registradas; Os investimentos realizados em franquias de método qualificado de ensino serão registrados no intangível. Desenvolvimento de controles suporte que justifiquem a contabilização de um ativo intangível. Definição da metodologia para a análise periódica de indicadores de impairment. Definição da metodologia dos testes anuais de impairment para ativos intangíveis de vida úteis indefinidas e ativos intangíveis em desenvolvimento; Adequação do plano de contas. ARRENDAMENTO MERCANTIL CPC 06 IAS 17 CFC 1.141/08 Diferenciação de arrendamentos mercantis operacionais de arrendamentos mercantis financeiros; Contabilização como despesa em caso de arrendamento operacional; Contabilização com tratamento de financiamento em caso de arrendamento mercantil financeiro; Alteração na forma de registro do Arrendamento Mercantil Financeiro. A despesa passa a ser reconhecida pela depreciação e não mais pela contraprestação; Reconhecimento do valor dos juros das parcelas a vencer. Desenvolvimento de política interna que garanta a análise da essência do contrato de leasing para o correto tratamento contábil; Identificar contratos de aluguéis com características de arrendamento mercantil. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO CPC 09 CFC e 1.162/09 Obrigatória apenas para as Companhias de Capital Aberto e para as cooperativas que têm essa exigência pelas agências reguladoras, porém, é uma demonstração que pode, mas facilmente, esclarecer para os cooperados e sociedade em geral onde estão aplicados os recursos da sociedade; 3

4 Necessidade de preparação do plano de contas e de tecnologia de informação adequadamente para a preparação da demonstração; Mudança da cultura de análise das informações. AJUSTE A VALOR PRESENTE CPC 12 CFC 1.151/09 Requer que as transações sejam registradas pelo valor justo, ou seja, sem efeitos de encargos financeiros; Aplica-se a transações onde o valor nominal é substancialmente diferente do valor justo da transação; Geralmente, estão sujeitos a ajuste a valor presente os saldos de itens financeiros, tais como contas a receber, contas a pagar, financiamentos, etc. Avaliar a existência de juros embutidos; Avaliação da necessidade de ajuste a valor presente para ativos e passivos financeiros de curto prazo. Determinar política contábil para identificação e registro do ajuste a valor presente; Preparação do sistema informatizado para cálculo automático do ajuste a valor presente; Ajuste a valor presente de tributos sobre ativo imobilizado; Elaboração de controles individualizados por fatura para a comprovação da existência de juros embutidos para ativos e passivos financeiros de curto prazo. ADOÇÃO INICIAL DA LEI /07 CPC 13 CFC 1.152/09 Para as cooperativas que foram obrigadas a adotarem as regras instituídas pela Lei /07, e, posteriormente, a Medida Provisória 449/08, tiveram que seguir as determinações dessas normativas; Avaliação prévia dos custos que resultarão da adoção da lei; Preparação estrutural para atender a implantação (equipamentos, software, pessoal, etc...). 4

5 INSTRUMENTOS FINANCEIROS RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO. CPC 14 IAS 32 E 39 (parte) CFC 1.153/09 Segregação entre instrumentos financeiros mantidos até o vencimento, mantidos para negociação, disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis; Contabilização de cada instrumento financeiro conforme sua classificação. Classificação e divulgação adequada dos instrumentos financeiros; Mensuração do valor justo e desenvolvimento da metodologia de mercado; Desenvolvimento de controles e documentos internos para suporte da contabilização. ESTOQUES CPC 16 IFRS 02 CFC 1.170/09 Método de contabilização; Geração e amortização do ágio (goodwill); Reconhecimento do deságio (negative goodwill); Registro das participações não controladoras pelo valor justo; Ajustes subsequentes em até doze meses; Divulgação da natureza e efeitos econômicos e financeiros das combinações de negócios. Interpretar se os produtos de associados em depósito devem ou não ser reconhecidos nas Demonstrações Contáveis, levando em conta principalmente a necessidade de padronização para comparabilidade das informações. Avaliação dos impactos na data de transição; Mensuração dos ativos e passivos a valor justo na data da aquisição; Divulgação mais detalhada sobre a natureza e efeitos econômicos / financeiros. INVESTIMENTO EM COLIGADA CPC 18 IAS 28 Reconhecimento pelo método da equivalência patrimonial em sociedades que não sejam cooperativas; Reconhecimento pelo método de custo, para os investimentos em Centrais, Federações e Confederações; 5

6 Avaliação da recuperação do investimento (impairment); Divulgações (informações do valor justo quando cotado em mercado ativo, fatores que afetam a influência significativa, perdas por impairment, coligadas não contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial). Adequação das coligadas aos critérios do CPC 18; Avaliação da recuperação dos investimentos em coligadas (impairment); Divulgação dos fatores que caracterizam a influência significativa, das coligadas não contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS CPC 20 IAS 23 CFC 1.172/09 Ativos em construção sujeitos à capitalização dos custos de empréstimos; Imobilização dos juros incorridos durante a construção; Custos de empréstimos que poderiam ter sido evitados (capitalização pela taxa média de captação de todos os empréstimos); Início, suspensão e cessão da capitalização dos custos de empréstimos; Divulgações (montante capitalizado no período e taxa de capitalização). Elaboração política contábil para capitalização de juros; Determinação da metodologia de cálculo para capitalização dos custos de financiamentos para atender aos requerimentos do CPC 20; Determinação do critério para capitalização de variação cambial. DEMONSTRAÇÃO INTERMEDIÁRIA CPC 21 IAS 34 CFC 1.174/09 Divulgação do conjunto completo de demonstrações contábeis; Atualização das últimas demonstrações contábeis anuais (novas atividades, eventos e circunstâncias); Comparabilidade das informações; Divulgação dos itens materiais (materialidade proporcional ao período intermediário); Políticas consistentes com as demonstrações contábeis anuais; Reapresentação das demonstrações intermediárias de período anterior. 6

7 Identificação das mudanças para implementação nas demonstrações contábeis Intermediárias. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO CPC 22 IFRS 08 CFC 1.176/09 Divulgações requeridas para companhias abertas, às cooperativas devem seguir a NBCT 10.8, mas caso queiram seguir as determinações do CPC 22 devem fazê-lo por completo; Identificação do principal gestor das operações; Definição dos segmentos operacionais, de forma a refletir a gestão dos empreendimentos; Critérios quantitativos (divulgação separada); Divulgações (conciliações das informações por segmento, informações geográficas e dependência dos principais clientes). Identificação do principal gestor das operações; Identificação dos segmentos operacionais; Definições de quais segmentos devem ser divulgadas separadamente ou de forma agregada; Divulgação de conciliações entre as informações por segmento e as Demonstrações Financeiras e informações geográficas. POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇAS DE ESTIMATIVAS E RETIFIC. DE ERRO CPC 23 IAS 08 CFC 1.179/09 Seleção e aplicação de políticas contábeis (uniformidade na aplicação dos CPCs e aprovação em Assembléia); Julgamento da administração na elaboração das políticas contábeis (ausência de CPCs); Mudanças em políticas contábeis (novos CPCs, informações mais confiáveis e relevantes); Na ausência de disposições de transição específicas, aplicar as mudanças nas políticas retrospectivamente; Mudanças nas estimativas contábeis (transição para IFRS); Erros de períodos anteriores devem ser corrigidos por reelaboração retrospectiva (salvo exceção); Divulgações (nome dos CPCs aplicados, natureza das alterações em políticas e estimativas contábeis, natureza de erros em períodos anteriores, montante dos ajustes). 7

8 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES. CPC 25 IAS 37 CFC 1.180/09 Provisões, contingências prováveis, ativos e passivos contingentes; Obrigação não formalizada; Estimativa de desembolso na data do balanço (valor presente); Perdas operacionais futuras, contratos onerosos e reestruturação; Divulgações (movimentação das provisões e natureza das obrigações, dos ativos e passivos contingentes). Adequação das provisões aos critérios do CPC 25; Identificação de passivos não reconhecidos. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CPC 26 IAS 01 CFC 1.185/09 Conjunto completo de demonstrações contábeis; Comentários financeiros, relatórios ambientais e relatórios sociais; Apresentação de informações comparativas (dois períodos para cada demonstração contábil); Apresentação líquida de ativos, passivos, receitas e despesas (quando exigido ou permitido); Outras divulgações decorrentes da aplicação dos demais CPCs. Identificação das mudanças e implantação dos ajustes nas demonstrações financeiras. ATIVO IMOBILIZADO CPC 27 IAS 16 CFC 1.177/09 Custo, depreciação e reavaliação de ativos; Métodos de depreciação; Valor residual e vida útil econômica; Divulgações (critérios de contabilização, movimentação, restrições e estimativas). Compõe a base para o teste de impairment Revisão do valor residual e da vida útil econômica dos ativos; 8

9 Adequação dos sistemas; Divulgação mais detalhada sobre os critérios de contabilização. PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO CPC 28 IAS 40 CFC 1.178/09 Mensuração inicial pelo custo (similar aos ativos imobilizados); Opção subseqüente entre método do valor justo e método do custo; Variação do valor justo registrada no resultado do período; Método do custo - utilização dos requerimentos do CPC 27 Ativo Imobilizado (incluindo depreciação); Reclassificação de propriedade para investimento (imobilizado, estoques); Divulgações (critérios para classificação como propriedade para investimento, métodos e premissas utilizados na mensuração do valor justo ou custo, valores reconhecidos no resultado do período, conciliação no início e final do período) Elaboração de política contábil para classificação e mensuração das propriedades para Investimento; Identificação e adequação das propriedades para investimento aos critérios do CPC 28; Divulgações sobre os critérios de classificação e métodos e premissas utilizados na mensuração a valor justo. ATIVOS BIOLÓGICOS CPC 29 IAS 41 CFC 1.186/09 Segregação dos Ativos Biológicos e Produto Agrícola e observância quanto aos critérios de avaliação; Controle do ativo, benefícios econômicos prováveis e valor justo e custo mensurados de forma confiável; Mensuração pelo justo valor, menos os custos estimados no ponto de venda; Ganhos e perdas decorrentes da mudança no valor justo menos os custos para vender; Divulgações (ganhos ou perdas decorrentes de mudança no valor dos ativos, descrição e valores para cada grupo de ativo biológico, métodos e premissas utilizados na determinação do valor justo). Elaboração de uma política contábil para os ativos biológicos e produtos agrícolas; Mensuração do valor justo dos ativos biológicos e produtos agrícolas; 9

10 Divulgações detalhadas sobre os ativos, incluindo descrição e métodos utilizados na valorização dos ativos. RECEITAS CPC 30 IAS 18 CFC 1.187/09 Possível impacto na forma de demonstrar as receitas/ingressos na Demonstração de Sobras ou Perdas; Reconhecimento de receita (transferência de riscos e benefícios, envolvimento gerencial, valor mensurado de forma confiável, benefícios econômicos e custos incorridos ou a incorrer); Mensuração pelo valor justo (valor da transação deduzido de encargos financeiros embutidos); Múltiplo elemento (reconhecimento de receita em momento distinto para os componentes identificáveis em uma transação); Divulgações (políticas contábeis, montante para cada categoria significativa de receitas). Análise dos impactos no reconhecimento da receita e custo de garantias, assim como o reconhecimento de receita proveniente de programas de incentivo; Mensuração do valor justo das receitas (valor presente); Identificação de componentes em uma mesma transação (múltiplos elementos). ATIVO NÃO-CIRC. MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA CPC 31 IFRS 05 Valor recuperado por meio de venda, ativo disponível para venda e venda altamente provável; Compromisso e ação da administração para vender o ativo; Mensuração do ativo pelo menor entre o valor contábil e o valor justo menos o custo de venda; Ativos mantidos para venda não sofrem depreciação; Divulgação separada dos ativos mantidos para venda no balanço patrimonial; Operações descontinuadas (venda ou classificação como mantido para venda); Divulgação separada das operações descontinuadas nas demonstrações do resultado e dos fluxos de caixa. Elaboração de política contábil para ativos não-circulantes mantidos para venda e operações descontinuadas; 10

11 Identificação de ativos não-circulantes que possam se caracterizar como mantidos para venda; Identificação de linhas de negócios, segmentos geográficas ou subsidiárias que possam se caracterizar como operações descontinuadas; Mensuração dos ativos não-circulantes mantidos para venda e operações descontinuadas; Divulgações separadas no balanço patrimonial e demonstrações do resultado e dos fluxos de caixa. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS CPC 33 IAS 19 CFC 1.193/09 Plano de beneficio definido e plano de contribuição definida; Utilização de premissas atuariais para a mensuração de planos de benefício definido; Divulgações (política contábil, descrição das características dos planos de benefício definido, conciliação dos saldos dos planos de benefício definido, despesa reconhecida no resultado do período, premissas atuariais). Elaboração de uma política contábil para os benefícios a empregados; Adequação de planos pós-emprego como aposentadoria (pensão), seguro de vida e seguro saúde aos requerimentos das IFRSs; Mensuração do plano pós-emprego (envolvimento de especialistas atuariais); Divulgações mais detalhadas sobre as políticas de contabilização, descrição dos planos, conciliação dos saldos dos planos, premissas atuariais utilizadas nos planos de benefícios definidos. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS CPC 36 IAS 27 Demonstrações consolidadas são requeridas para grupos de entidades sobre o controle de uma controladora; Subsidiárias (controle); Procedimentos de consolidação (combinação das demonstrações financeiras das entidades, eliminado as transações inter-companhia e destacando as participações dos acionistas não controladores); Políticas contábeis uniformes; Divulgações (natureza da relação entre controladoras e subsidiárias, mudanças em percentuais de participação, perda de controle). 11

12 Determinação de uma política contábil para consolidação; Divulgações adicionais quando houver mudança no percentual de participação sem que haja perda de controle, ou quando o controle for perdido. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO CPC 38 IAS 39 CFC 1.196/09 Definição das quatro categorias de instrumentos financeiros; Mensuração dos instrumentos financeiros de acordo com a definição (valor justo ou custo); Baixa de ativos e passivos financeiros; Mensuração pelo valor justo (cotação em mercado ativo, técnicas de avaliação); Perda no valor recuperável de ativos financeiros (evidência objetiva de impairment). Revisão de perda por impairment dos ativos financeiros; Revisão dos sistemas de geração de informações com o objetivo de avaliação das necessidades de informações adicionais; Revisão das baixas de instrumentos financeiros de acordo com os requerimentos do CPC 38. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: APRESENTAÇÃO CPC 39 IAS 32 Classificação dos instrumentos pelo emissor (ativo financeiro, passivo financeiro ou instrumento patrimonial); Classificação no balanço patrimonial (essência do instrumento); Instrumentos financeiros compostos (reconhecimento separado); Juros, dividendos, perdas e ganhos (depende da classificação do instrumento); Custos de transação decorrentes de operações com instrumentos patrimoniais; Compensação de ativos e passivos financeiros (direito de liquidar pela diferença e intenção). Classificação dos instrumentos financeiros compostos (passivo financeiro ou instrumento patrimonial); Revisão da necessidade de compensação entre ativos e passivo financeiros. 12

13 INSTRUMENTOS FINANCEIROS: EVIDENCIAÇÃO CPC 40 IFRS 07 Informações por classe de instrumento financeiro (conciliação com o balanço patrimonial); Instrumentos financeiros reclassificados de categorias e a razão para a reclassificação; Provisões para perda com crédito (incluindo conciliação do saldo no início e fim do período); Descumprimento de compromissos contratuais; Itens de receita, despesa, ganho e perda (todas as categorias de instrumentos financeiros); Políticas contábeis (classificação, bases de mensuração); Contabilidade de hedge (descrição dos tipos, descrição dos instrumentos de hedge, natureza dos riscos); Valor justo de cada classe de instrumento financeiros a fim de se comparar com o valor contábil; Métodos, técnicas de valorização, se os instrumentos possuem cotação em mercado ativo; Divulgações qualitativas e quantitativas contendo a exposição aos riscos, objetivos e políticas para gerenciar os riscos, e alterações com relação ao período anterior; Risco de crédito (exposição máxima, garantias, qualidade do crédito, análise de vencimento dos ativos impaired); Risco de liquidez (vencimentos subsequentes dos passivos financeiros); Risco de mercado (análise de sensibilidade, risco de taxa de juros, risco de moeda, risco de preços). Divulgação de itens de receita, despesa, ganho e perda (todas as categorias de instrumentos financeiros); Elaboração e divulgação das políticas contábeis (classificação, bases de mensuração); Divulgação dos itens contabilizados como hedge (descrição dos tipos, descrição dos instrumentos de hedge, natureza dos riscos); Divulgação dos métodos para cálculo do valor justo, técnicas de valorização, ativos cotados em mercado ativo; Divulgações qualitativas e quantitativas contendo a exposição aos riscos, objetivos e políticas para gerenciar os riscos, e alterações com relação ao período anterior; Divulgação mais detalhada sobre o risco de crédito (exposição máxima, garantias, qualidade do crédito, análise de vencimento dos ativos impaired); Divulgação mais detalhada sobre o risco de liquidez (vencimentos subsequentes dos passivos financeiros); Divulgação mais detalhada sobre o risco de mercado (análise de sensibilidade, risco de taxa de juros, risco de moeda, risco de preços). 13

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