A COORDENAÇÃO DE MANUFATURA CONTRATADA DE UNIDADES PRONTAS NAS PERSPECTIVAS DAS DEMENSÕES VERTICAL E HORIZONTAL DE REDES DE PRODUÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A COORDENAÇÃO DE MANUFATURA CONTRATADA DE UNIDADES PRONTAS NAS PERSPECTIVAS DAS DEMENSÕES VERTICAL E HORIZONTAL DE REDES DE PRODUÇÃO"

Transcrição

1 5, 6 e 7 de Agosto de 2010 ISSN A COORDENAÇÃO DE MANUFATURA CONTRATADA DE UNIDADES PRONTAS NAS PERSPECTIVAS DAS DEMENSÕES VERTICAL E HORIZONTAL DE REDES DE PRODUÇÃO Valcir de Jesus Sousa da Cruz (UFSCar) sousa_cruz@superig.com.br A adoção por parte das organizações de contratação de manufatura tem aumentado significativamente. Externalizar a manufatura oferece às firmas meios de conciliar a necessidade de acelerar seus processos de inovação e ao mesmo tempo mminimizam os riscos associados à imprevisibilidade da demanda, particularmente das vendas de novos produtos. Assim, ao contratar a manufatura de um conjunto de fornecedores especializadas, as empresas transferem os riscos e os limites impostos por manter capacidade produtiva própria. Este artigo caracteriza o modo de governança da manufatura contratada de unidades prontas através de suas dimensões vertical e horizontal. Palavras-chaves: Manufatura Contratada; Rede de Manufatura; Governança Industrial; Redes de Produção.

2 1.Introdução O presente artigo se propõe a caracterizar o modo de governança de sistemas produtivos baseados em manufatura contratada de unidades prontas (Turnkey) utilizando-se do aporte de análise vertical e horizontal de Redes de Produção. A adoção por parte das organizações de contratação de manufatura tem aumentado significativamente. Conforme apontado por Sturgeon (1997), externalizar a manufatura oferece às firmas meios de conciliar a necessidade de acelerar seus processos de inovação reduzindo os riscos associados à imprevisibilidade da demanda, particularmente das vendas de novos produtos - em mercados como eletrônicos, por exemplo, os lucros dependem fortemente do intervalo entre concepção e marketing, definido cada vez mais em termos globais. Assim, contratar a manufatura de um conjunto de prestadores especializadas permite às firmas inovadoras reduzirem os riscos e os limites impostos por sua capacidade produtiva própria: se uma empresa detentora de uma grande marca desenvolve um computador pessoal com características competitivas - preço, desempenho, etc - em relação aos seus concorrentes, esta empresa, através de empresas do segmento de prestação de serviço de manufatura, pode atingir rapidamente o volume de produção adequado sem correr os riscos de altos investimentos em capacidade. Neste modelo as relações de fornecimento possibilitam o compartilhamento da mesma capacidade produtiva por várias empresas do setor. Nessa estrutura produtiva um mesmo fornecedor atende a vários clientes, muitas vezes concorrentes entre si. As empresas especializadas em serviço de manufatura funcionam como um aporte de capacidade coletiva de produção que as firmas contratantes compartilham conforme a demanda por seus produtos. O modelo de manufatura contratada na forma de unidades prontas constitui um novo padrão de organização industrial e tem merecido crescente atenção de pesquisadores do campo da Engenharia de Produção, Administração e Economia. 2

3 2. Rede de manufatura de unidades prontas Este modelo envolve centralmente dois tipos de empresas, as OEM (Original Equipment Manufacturer) e as CM (Contract Manufacturing). As OEMs, donas da marca, concentram as atividades de desenvolvimento de produto, comercialização e marketing e transferem para as CMs, empresas especializadas em fornecimento de manufatura, as atividades de fabricação e montagem dos produtos. No referido modelo as OEM operam as atividades mais à montante da cadeia (projeto e desenvolvimento) e também as atividades à jusante (marketing e vendas), nas atividades intermediárias se especializaram as CMs que se articulam junto a fornecedores de componentes e operadores logístico as atividades de suprimento, embalagem, armazenamento e distribuição. Os múltiplos relacionamentos no formato OEM-CM, em determinado segmento industrial, estabelecem uma rede de produção (Production Network). Ao firmarem contratos do tipo Turnkey, isto é, de fornecimento de unidades prontas, constituem uma particularização da Production Network, as Turnkey Production Networks (STURGEON, 2007 ). Na fronteiras de uma Turnkey Production Networks as organizações agentes estabelecem múltiplas relações contratuais de modo que suas operações acabam por partilhar a mesma capacidade produtiva, pois uma única CM pode atender várias OEMs, porém com mecanismos para reduzir a dependência interfirmas, por exemplo, utilizando-se da regra de fornecer apenas parte do volume de produção de uma empresa-cliente (OEM). Segundo Sturgeon (2007) as Turnkey Production Networks possuem duas características principais: fornecem capacidade de produção compartilhada entre as empresas participantes da rede-capacidade esta que pode ser programada e reprogramada de acordo com a demandae não se prendem em relações bilaterais, pois, não há investimento por parte dessas empresas em relação de longo prazo com as contratantes. As Turnkey Network, portanto, podem constantemente redefinir sua configuração, valendo-se da flexibilidade que lhes são característica. 3. Manufatura contratada e governança Baum e Ingram (2000) consideram que as estruturas em rede podem ser analisadas em 3

4 duas perspectivas: vertical e horizontal. A análise vertical é própria para descrever as relações entre uma empresa focal e sues fornecedores e distribuidores. A perspectiva horizontal é adequada para entender as relações entre empresas que se associam para obter resultados comuns. Para Sturgeon (2000) as Redes de Produção estabelecem vínculos tanto verticais quanto horizontais entre os agentes econômicos. A análise através de Cadeia Produtiva fornecem a dimensão vertical de uma Rede de Produção, e reproduzem os padrões dos vínculos horizontais das redes as quais pertencem (STURGEON, 2000). 3.1 Análise Vertical através do conceito de Cadeia Produtiva Humphrey e Schmitz (2001) afirmam que o determinante para a escolha do tipo de governança não está nas características intrínsecas do produto como, por exemplo, a complexidade de sua constituição, mas nos riscos enfrentados pelo comprador. Para Gereffi (2001), a governança está relacionada aos agentes-chave nas cadeias de valor global. As Cadeias são estruturas produtivas que determinam a divisão do trabalho inter-empresas e promovem a melhoria de suas atividades. O autor distingue dois tipos principais de cadeias de Valor Global: as conduzidas pelos produtores (Producerdriven), as conduzidas pelos compradores (Buyer-driven). As cadeias conduzidas pelos produtores representam um modelo de governança onde grandes corporações ocupam o lugar central na coordenação das cadeias de produção, incluindo ligações à montante e à jusante. Estas grandes corporações possuem como competência fundamental a pesquisa e desenvolvimento e produção. Os lucros derivam de economias de escala, volume e avanços tecnológicos, a exemplo da indústria automotiva (GEREFFI, 2001). Nas cadeias conduzidas pelos compradores, o direcionador principal são as atividades comerciais. Compradores, representados pelos varejistas, importadores e empresas de marketing, exercem a governança da cadeia. Um traço característico das cadeias coordenadas pelo comprador é que estes determinam os produtos a serem fabricados e vendidos, mas não possuem instalações produtivas, constituindo os chamados fabricantes sem fábricas, deste modo constituem uma complexa 4

5 rede de subcontratados que são encarregados da produção. As especificações são fornecidas pelos compradores e os lucros neste tipo de cadeia, originam-se de combinações do resultado de design, vendas e marketing (GEREFFI,2001). Gereffi et al (2005), levando em consideração os aspectos relacionados à competência dos fornecedores, grau de padronização de produtos e processos e especificidade dos ativos relacionados à transação entre os agentes, aponta os seguintes formatos de governança: a) Mercado: esta forma de governança é estabelecida quando as informações envolvidas nas transações são facilmente codificáveis, as especificações são relativamente simples e os fornecedores são considerados capazes. Devido à baixa complexidade de informações, as transações podem ser monitoradas com reduzida coordenação e os custos para elaboração de contratos são menores. O mecanismo central de governança é o preço. b) Modular: nesta forma de governança os fornecedores possuem habilidade para codificar informações (especificações) de produtos complexos. O produto possui arquitetura modular. Componentes complexos que podem ser intercambiados e as especificações técnicas padronizadas simplificam o relacionamento entre fornecedores e compradores, em conseqüência, informações complexas podem ser trocadas com pouca coordenação e o custo de mudança para novos parceiros é considerado baixo, resultando em uma estrutura flexível. Nesta forma de governança a assimetria de poder é relativamente baixa, uma vez que as empresas envolvidas trabalham com várias opções de fornecedores e clientes. c) Relacional: relações complexas entre fornecedores e compradores. Esta forma de relacionamento surge quando especificações de produtos são complexas, envolvendo fornecedores capacitados. Este modelo requer relações de dependência mútua e alto grau de especificidade dos ativos, e são regulados por reputação e proximidade geográfica ou social. d) Cativo: relações em que a habilidade para codificar informações detalhadas e a complexidade das especificações do produto são altas, mas a capacidade do fornecedor é baixa e requer monitoramento por parte da empresa contratante. A necessidade de desenvolver competências para o fornecimento adequado encarece o custo de mudança é significativo. 5

6 e) Hierarquia: este modelo é caracterizado por integração vertical, por comando de uma matriz sobre subsidiárias e filiadas. Neste caso as especificações do produto não podem ser codificadas, os produtos são complexos e fornecedores competentes não estão disponíveis. Complementam a classificação acima, três determinantes-chave que condicionam a escolha do padrão de governança: a) Grau de complexidade das transações: complexidade de informação e transferência de conhecimento necessário para sustentar uma relação particular. b) Habilidade em codificar informações: a extensão da dificuldade para que as informações possam ser codificados/decodificados e, portanto, transmitidas eficientemente e sem investimentos específicos entre as partes. c) Capacidade dos fornecedores: refere-se a capacidade e competência dos fornecedores para atender os requerimentos das transações. A relação entre os cinco modelos de governança com os três determinantes estabelecem uma variação dos tipos de governança, partindo do Mercado até o modelo em Hierarquia mostrado na Tabela 1. Tabela 1-Variáveis-Chave de governança em cadeia Global de Valor Governança Complexidade Habilidade de Capacidade de Grau de da transação Codificação Fornecimento Coordenação explícita e Assimetria de Poder Mercado Baixo Alto Alto Baixo Modular Alto Alto Alto Relacional Alto Baixo Alto Cativo Alto Alto Baixo Hierarquia Alto Baixo Baixo Alto Fonte: Gereffi at al (2005 ). 6

7 3.2 Análise Horizontal através do conceito de Rede de Produção Enquanto a noção de Cadeia de Produtiva trata da sequência dos estágios necessários à entrega, consumo e manutenção de produtos e serviços as Redes de Produção estabelecem os vínculos tanto verticais quanto horizontais entre os agentes econômicos, portanto uma Rede de Produção comporta um feixe de várias cadeias ( STURGEON, 2000). Para Sturgeon (2000) as Redes de Produção se diferenciam em relação as Cadeia nos seguintes aspectos: i) Escala organizacional: as Redes de Produção estabelecem relacionamentos laterais entre os agentes econômicos; ii) Escala espacial: refere-se à escala de alcance da estrutura em rede ou cadeia que pode tomar a dimensão local, doméstica, internacional, regional e global. iii) Participantes: representa o grau de diversidade de componentes da estrutura em função da quantidade de atividades em que a empresa está engajada. iv) Formas de governança Formas de governança de Redes de Produção São identificados por Sturgeon (2000) três tipos de governança de Redes de Produção: Rede de Produção Cativa, Rede Produção Relacional e Rede de Produção Virtual ou Modular. a) Cativo: alto grau de interdependência, controle gerencial, verticalização e autoridade; b) Relacional: relações entre fornecedores e compradores baseadas em proximidade social e geográfica e relações estáveis e recorrentes. Neste tipo de governança a conduta inter-empresa são conduzidas por confiança, reciprocidade e reputação. c) Modular: este tipo de governança possibilita alto grau de flexibilidade entre os agentes, permitindo fácil conexão e desconexão. Através da Figura 2 é ilustrado em escala horizontal os diferentes graus de coordenação e assimetria referente aos participantes de determinada estrutura de governança. A Tabela 2 mostra os tipos de governança e as características dos arranjos coordenados 7

8 por cada tipo. Pode-se verificar que o modo de governança atribuído às Redes de Unidades Prontas corresponde ao modelo Modular. Tabela 2 -Tipos de governança de Redes de Produção Tipo de Govenança Base Característica Cativo Autoridade Cadeia dirigida pelo produtor Relacional Virtual ou Modular Relações estáveis Característica de grupo Economia de escala Confiança Frequencia Redes de Unidades prontas Múltiplos relacionamentos Transferência codificada especificações Capacidade em rede Fonte: adaptado de Sturgeon (2000). de Redes de produção ágil Cadeias dirigida pelo comprador FIGURA 2 Escala de coordenação de redes de produção. Fonte: adaptado de Gereffi et. al (2003, p. 89). 8

9 4.Considerações finais O presente artigo realizou uma revisão da literatura recente a respeito dos modelos de governança de manufatura externalizada de modo a conduzir a uma melhor compreensão do formato da coordenação de manufatura contratada de unidades prontas (Turnkey). Os termos da análise foram dividas nas dimensões vertical e horizontal. Utilizou-se como ponto de observação na perspectiva Vertical a ótica de Cadeia Produtiva e para a perspectiva Horizontal a vertente de Rede Produtiva. Modelo de análise ilustrado pela Figura 3. A análise vertical através da Cadeia permite mapear a sequência de atividades que compõem o fornecimento de um produto ou serviço e verificar o pólo dominante da coordenação: cadeia coordenada pelo produtor ou coodenada pelo comprador. Acresce, ainda, que esta dimensão da Cadeia de Valor possibilita avaliar as competências necessárias para a sustentação da transação e o grau de coordenação (Vide Tabela 1). Por sua vez, a análise horizontal, proporcionada através da ótica de Rede de Produção permite qualificar os vínculos estabelecidos pelos agentes, tanto na dimensão horizontal quanto vertical, e os atributos pertinente a estes vínculos. As Redes de Produção estabelecem relações laterais entre os componentes de uma cadeia, ampliando o foco da análise vertical, que se detém apenas nas relações entre comprador e produtor. O estudo da literatura disponível a respeito do tema permite concluir que da variedade de modelos de governança apresentados (Hierarquia, Cativo, Relacional, Modular e de Mercado) aquele que possui maior grau de adequação aos requisitos da Rede de Manufatura de Unidades Prontas é o formato de Governança Modular (Vide Figura 2). Segundo Sturgeon (2007) a Rede de Manufatura de Unidades Prontas apresentam como principais requisitos de funcionamento a flexibilidade e facilidade de conexão e desconexão entre os agentes. Características, portanto, compatíveis com o baixo grau de coordenação e baixo grau de assimetria de poder possibilitados pelo modelo de Governança Modular, ilustrado pela figura 2. 9

10 A Governança Modular requer que o fornecedor de serviço de manufatura possua habilidade em codificar especificações complexas, competência em projetar processos para a fabricação de produtos modulares e intercambiáveis. Especificações técnicas padronizadas e alta especialização simplificam o relacionamento entre a empresa manufatureira e a empresa contratante, deste modo, as transações interfirmas podem ser realizadas através de relações mais flexíveis e com baixo grau de coordenação. Os requisitos da Governança Modular particularizam competências que nem sempre podem ser aplicadas a determinados setores industriais ou categorias de produtos. Sua aplicação e funcionamneto são fortemente verficados em setores com alto grau de inovação como segmento eletroeletrônico. EMS OEM Variáveis de Coordenação Vertical (Cadeia) EMS GOVERNANÇA Variáveis de Coordenação Horizontal (Redes) FIGURA 3 As dimensões da coordenação de Redes de Unidades Prontas. FONTE: Elaborado pelo autor. 5.Referências BAUM, J.A.C; INGRAM, P. Interorganizational Learning and Network Organization: Toward a Behaviorial Theory of The Interfirm. In: MARCH, J.G., AUGIER, M. (Eds). A 10

11 Tribute to Richard M. Cyert. Aldershot UK: Edward Elgar, GEREFFI, Gary: Humphrey, John;Sturgeon, Timothy. The Governance of Global Value Chain Disponível em < em 20 de Julho de HUMPHREY, John;Schmitz, Hubert. Governance in Global Value Chain Disponível em < esso em 20 de Fevereiro de STURGEON, Timothy J.; Lee,J. Industry co-evolution and the rise of a shared supply-base for eletronics manufaturing. Paper presented at the Nelson and Winter Conference, June, Disponível em < em 20 de Julho de STURGEON, Timothy J. Turnkey production Networks: a new american model of industrial organization? Berkeley: University of California, Network-Led Development and the Rise of Turn-Key Production Networks: Technological Change and the Outsourcing of Eletronics Manufacturing Disponível em: < Acesso em: 25 mai How Do You Define Value Chain and Production Network? Disponível em < Acesso 20 de Julho de

A inserção em cadeias globais de valor:...

A inserção em cadeias globais de valor:... A inserção em cadeias globais de valor:... Natália Maria L. Bracarense; Marisa dos Reis A. Botelho A inserção em cadeias globais de valor:... Natália Maria L. Bracarense; Marisa dos Reis A. Botelho A inserção

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 1 Indústria de Transformação processo de produção, cada vez mais, saltando fronteiras nacionais e firmas. (Fragmentação da Produção, CGV ou Cadeias

Leia mais

A EXTERNALIZAÇÃO DA MANUFATURA: UMA ANÁLISE PELO MODELO DE REDUÇÃO DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO

A EXTERNALIZAÇÃO DA MANUFATURA: UMA ANÁLISE PELO MODELO DE REDUÇÃO DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6

Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6 Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6 Por que uma empresa deve adotar a perspectiva de rede de suprimento total? rojeto da rede de operações produtivas O que está implícito na configuração

Leia mais

Iniciativas e Práticas na Cadeia de Suprimentos

Iniciativas e Práticas na Cadeia de Suprimentos Iniciativas e Práticas na Cadeia de Suprimentos Administração de Logística e da Cadeia de Suprimentos Profa. Márcia Mazzeo Grande Programação de aula Parcerias e integração de processos na CS Práticas

Leia mais

20 de março de Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Produção

20 de março de Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Produção Workshop Estudos sobre Global Value Chains nos planos nacional e internacional: a experiência do PRO/EP/USP Afonso Fleury Roberta de Castro Souza Pião Luis Fernando da Costa Oliveira 20 de março de 2017

Leia mais

1 Introdução Contextualização e motivação

1 Introdução Contextualização e motivação 1 Introdução Neste capítulo é apresentada a contextualização e motivação principal da pesquisa, o objetivo principal do trabalho, sua metodologia de pesquisa e a forma como esta dissertação está estruturada.

Leia mais

PMR3507 Fábrica digital

PMR3507 Fábrica digital LSA Laboratório de Sistemas de Automação www.pmrlsa.poli.usp.br PMR3507 Fábrica digital Empresas Virtuais Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas

Leia mais

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly. Gestão da Inovação Inovação na cadeia produtiva 1 Referências para a aula BREITBACH, Áurea Corrêa de Miranda; CASTILHOS, Clarisse Chiappini; JORNADA, Maria Isabel Herz da. Para uma abordagem multidisciplinar

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Gestão de Compras Antes da Primeira Guerra Mundial papel burocrático Década de 70 crise do petróleo Insumos raros e preços em alta Cenário de dúvidas

Leia mais

Modelo para análise das relações interfirmas dentro da concepção das cadeias globais de valor: aplicação na indústria automobilística

Modelo para análise das relações interfirmas dentro da concepção das cadeias globais de valor: aplicação na indústria automobilística Modelo para análise das relações interfirmas dentro da concepção das cadeias globais de valor: aplicação na indústria automobilística Resumo: Autoria: Vanessa da Silva Cabo, Raphael J. C. Lima, Cristiano

Leia mais

Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada. Lemos e Ferreira, 2003

Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada. Lemos e Ferreira, 2003 Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada Lemos e Ferreira, 2003 Proposta do trabalho Entender o recente movimento locacional da indústria

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS 2019.1 5º PERÍODO DISCIPLINA: ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Séries estatísticas. Medidas de tendência central. Medidas separatrizes. Medidas de dispersão.

Leia mais

CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA A LOGISTICA PARA AS EMPRESAS CADEIA DE VALOR 09/02/2016 ESTRATÉGIA COMPETITIVA. (Alves Filho, 99)

CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA A LOGISTICA PARA AS EMPRESAS CADEIA DE VALOR 09/02/2016 ESTRATÉGIA COMPETITIVA. (Alves Filho, 99) CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc A LOGISTICA PARA AS EMPRESAS CADEIA DE VALOR ESTRATÉGIA COMPETITIVA é o conjunto de planos, políticas, programas e ações desenvolvidos

Leia mais

A Economia das Organizações Híbridas

A Economia das Organizações Híbridas A Economia das Organizações Híbridas MENARD, Claude Aluno: Murilo S. de Carvalho Formas Híbridas MERCADO HÍBRIDAS HIERÁRQUICA TRANSAÇÕES regidas pelos contratos. Redes como formas híbridas Ciências sociais

Leia mais

Terceirização (Outsourcing)

Terceirização (Outsourcing) Gestão e otimização da produção Terceirização () Marco Antonio Dantas de Souza MSc. Engenharia de Produção Engenheiro de Segurança do Trabalho O que é outsourcing? Definição ou terceirização é uma técnica

Leia mais

Governança Social e Gestão de Redes Organizacionais

Governança Social e Gestão de Redes Organizacionais Governança Social e Gestão de Redes Organizacionais Profa. Marcia Paterno Joppert Prof. Humberto Falcão Martins 2013 ROTEIRO Governança colaborativa Redes Gestão de/em redes Um roteiro e um exemplo de

Leia mais

CAMINHOS DA INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA GAÚCHA PRONEX PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA

CAMINHOS DA INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA GAÚCHA PRONEX PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA Dado que as atividades de inovação podem estar tanto reunidas como espalhadas pelas mais diversas áreas da empresa, concentramos nossa atenção em quatro áreas: (1) Desenvolvimento, (2) Operações, (3) Administração,

Leia mais

Agenda. Componentes genéricos de uma fábrica de. Implantar ou melhorar uma fábrica, é um. Outras novidades que merecem atenção

Agenda. Componentes genéricos de uma fábrica de. Implantar ou melhorar uma fábrica, é um. Outras novidades que merecem atenção AFINAL O QUE É UMA FÁBRICA DE SOFTWARE Aguinaldo Aragon Fernandes Agenda O conceito da fábrica de software A fábrica de software é um negócio Escopos de fábricas de software Requisitos para uma fábrica

Leia mais

Governança de global chain: estudo de caso do pólo moveleiro de São Bento do Sul

Governança de global chain: estudo de caso do pólo moveleiro de São Bento do Sul Governança de global chain: estudo de caso do pólo moveleiro de São Bento do Sul Resumo Este trabalho tem o objetivo de analisar sobre a governança numa cadeia de suprimentos global vinculada com a inserção

Leia mais

Revisão bibliográfica

Revisão bibliográfica 2. Revisão bibliográfica Neste capítulo será descrito o conceito de compras, seu desenvolvimento e papel nas organizações. 2.1. Compras: Desenvolvimento e evolução De acordo com Axelsson, Rozemeijer e

Leia mais

Governanças híbridas complementares aos contratos de manufatura: um estudo de caso

Governanças híbridas complementares aos contratos de manufatura: um estudo de caso http://dx.doi.org/10.1590/0104-530x3363-16 Governanças híbridas complementares aos contratos de manufatura: um estudo de caso Hybrid governance complementary to contract manufacturing: a study case Valcir

Leia mais

S.C.M. Prof. Fulvio Cristofoli. Supply Chain Management.

S.C.M. Prof. Fulvio Cristofoli. Supply Chain Management. S.C.M. Supply Chain Management Prof. Fulvio Cristofoli fulviocristofoli@uol.com.br www.fulviocristofoli.com.br Conceito SCM Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Processo de negócio que liga fabricantes,

Leia mais

Sistemas de Informação na Empresa

Sistemas de Informação na Empresa Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 04 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Aula 2 - Fundamentos da gestão de produção: modelo de transformação: inputs, processo de transformação e outputs. Tipos de Processo de Produção

Aula 2 - Fundamentos da gestão de produção: modelo de transformação: inputs, processo de transformação e outputs. Tipos de Processo de Produção Aula 2 - Fundamentos da gestão de produção: modelo de transformação: inputs, processo de transformação e outputs. Tipos de Processo de Produção Prof. Geronimo O que é administração da Produção? É a atividade

Leia mais

Logística Empresarial. Aula 11

Logística Empresarial. Aula 11 Logística Empresarial Aula 11 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos

Leia mais

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas: Referencial Teórico Redes de cooperação produtivas: Formas de cooperação a partir de alianças estratégicas: Complexos industriais / organizações virtuais / parques tecnológicos / incubadoras de empresas

Leia mais

Organizações do Conhecimento A organização do conhecimento:

Organizações do Conhecimento A organização do conhecimento: Organizações do Conhecimento A organização do conhecimento: 1) O que é uma Organização? 2) Quais são os objetivos? 3) Quais são os seus diferentes níveis? 4) Como está estruturada uma organização? 5) Quais

Leia mais

Conjunto de regras entre o que é certo e errado; um modelo ou padrão que define o comportamento das pessoas.

Conjunto de regras entre o que é certo e errado; um modelo ou padrão que define o comportamento das pessoas. disciplina FUNDAMENTOS DE GESTÃO TERCEIRIZAÇÃO Paradigmas - Definições Conjunto de regras entre o que é certo e errado; um modelo ou padrão que define o comportamento das pessoas. Velhos Paradigmas: burocracia,

Leia mais

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia.

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia. Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre

Leia mais

CADEIA DE SUPRIMENTOS

CADEIA DE SUPRIMENTOS CADEIA DE SUPRIMENTOS Supply Chain Management (SCM) TÉCNICO EM LOGÍSTICA - 2019 CADEIA DE SUPRIMENTOS Supply Chain Management (SCM) OBJETIVO DO ESTUDO Esse trabalho tem como objetivo apresentar o conceito,

Leia mais

Canais de distribuição. Logística

Canais de distribuição. Logística 1 Canais de distribuição Logística 2 Canais de distribuição Conceitos: Inbound Logistics ou logística de suprimento = processo de abastecer a manufatura com matéria-prima e componentes; Outbound Logistics

Leia mais

PARTE IV O SISTEMA ORGANIZACIONAL CAPÍTULO FUNDAMENTOS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL by Pearson Education

PARTE IV O SISTEMA ORGANIZACIONAL CAPÍTULO FUNDAMENTOS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL by Pearson Education PARTE IV O SISTEMA ORGANIZACIONAL CAPÍTULO 15 FUNDAMENTOS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 2006 by Pearson Education O QUE É ESTRUTURA ORGANIZACIONAL? Estrutura organizacional Como as tarefas são formalmente

Leia mais

Contextualização sobre Cadeia de Valor

Contextualização sobre Cadeia de Valor Contextualização sobre Cadeia de Valor Oficina 6 Mecanismos para Implantar a Responsabilidade Social Empresarial na Cadeia de Valor São Paulo, 30 de maio de 2008. O que é Cadeia de Valor? Projeto / design

Leia mais

Conhecimento e Inovação Nas Empresas. Renata Lèbre La Rovere Aula 6

Conhecimento e Inovação Nas Empresas. Renata Lèbre La Rovere Aula 6 Conhecimento e Inovação Nas Empresas Renata Lèbre La Rovere Aula 6 Estrutura da Aula Conceitos de Proximidade (Amin e Cohendet) Economia do conhecimento : conceitos e evidências (Cooke et al.) Clusters

Leia mais

Módulo 3 Estratégia de Melhoria da CV. Desenhar um projeto de melhoria da cadeia. cadeia e estratégia. Análise da

Módulo 3 Estratégia de Melhoria da CV. Desenhar um projeto de melhoria da cadeia. cadeia e estratégia. Análise da Módulo Estratégia de Melhoria da CV Desenhar um projeto de melhoria da cadeia Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre engajamento na promoção

Leia mais

Cadeias Globais e Competitividade em Mercados Emergentes: Brasil e América Latina. Dra. Luciana Marques Vieira Escola de Negócios UNISINOS

Cadeias Globais e Competitividade em Mercados Emergentes: Brasil e América Latina. Dra. Luciana Marques Vieira Escola de Negócios UNISINOS Cadeias Globais e Competitividade em Mercados Emergentes: Brasil e América Latina Dra. Luciana Marques Vieira Escola de Negócios UNISINOS Agenda Conceitos Tipologia Aplicação método medidas Ilustrações

Leia mais

Capítulo 2. Entendendo o mundo dos negócios

Capítulo 2. Entendendo o mundo dos negócios O QUE É UM NEGÓCIO? Negócio é um esforço organizado por determinadas pessoas para produzir bens e serviços, a fim de vendê-los em um determinado mercado e alcançar recompensa financeira pelo esforço. Todo

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-2 Dados, informação e conhecimento Os dados podem ser considerados os fatos brutos, o fluxo

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação.

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Conteúdo Programático desta aula Perceber o ambiente em transformação contínua e a necessidade de que a TI seja encarada na organização como um

Leia mais

INTRODUÇÃO À LOGISTICA

INTRODUÇÃO À LOGISTICA INTRODUÇÃO À LOGISTICA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc VAMOS NOS CONHECER Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção e Logística, SENAI

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

O comprador decide alterar as especificações, os preços, os prazoz de entrega ou outros termos referentes ao produto.

O comprador decide alterar as especificações, os preços, os prazoz de entrega ou outros termos referentes ao produto. Marketing 4 Análise dos Mercados Organizacionais 4.1 O que são compras organizacionais? 4.1.1 Mercado organizacional versus mercado consumidor Menos compradores, porém de maior porte Relacionamento estreito

Leia mais

Logística & Operações

Logística & Operações Logística & Operações José Crespo de Carvalho Professor Catedrático ISCTE 93 845 79 00 jose.carvalho@iscte.pt Matéria: Qualificação de Fornecedores Tópicos: Apreensão do Ciclo de Procurement Efeitos de

Leia mais

GERÊNCIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES GSI 2016/1

GERÊNCIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES GSI 2016/1 GERÊNCIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES GSI 2016/1 Revisão O que é um sistema de informações? O que é um requisito? Qual é o papel do analista de requisitos em um sistema

Leia mais

Colaboração e Inovação tecnológica. Pedro Pereira de Carvalho

Colaboração e Inovação tecnológica. Pedro Pereira de Carvalho Colaboração e Inovação tecnológica 1 Quase todas as inovações exigem algum tipo de arranjo cooperativo para seu desenvolvimento ou comercialização, mas o índice de insucesso dessas alianças permanece alto.

Leia mais

Aplicativos Integrados. Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi

Aplicativos Integrados. Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi Aplicativos Integrados Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi Aplicativos Integrados ERP (Enterprise Resource Planning) CRM (Consumer Relationship Management) SCM (Supply Chain Management)

Leia mais

Planejamento e Controle da Produção I

Planejamento e Controle da Produção I Planejamento e Controle da Produção I Atividades do Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 2012 Gustavo S. C. Meireles 1 Introdução Sistemas produtivos: abrange produção de bens e de serviços; Funções básicas dos

Leia mais

CAPÍTULO 8 OUTROS MODOS CONTRATUAIS

CAPÍTULO 8 OUTROS MODOS CONTRATUAIS CAPÍTULO 8 OUTROS MODOS CONTRATUAIS CONTRATOS DE GESTÃO CONTRATO DE GESTÃO Acordo pelo qual uma Empresa assume, contra remuneração, a gestão de um negócios do qual não detém a propriedade CONTRATO DE

Leia mais

Os fluxos físicos (seta) na cadeia de suprimentos de produtos hortícolas. São levadas em conta apenas as etapas onde ocorre uma transformação.

Os fluxos físicos (seta) na cadeia de suprimentos de produtos hortícolas. São levadas em conta apenas as etapas onde ocorre uma transformação. I. MODELO DE RASTREABILIDADE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE PRODUTOS HORTÍCOLAS O objetivo deste modelo é explicar a rastreabilidade na cadeia de suprimentos de produtos hortícolas, examinando os fluxos físico

Leia mais

1. Fundamentos do Sistema de Informação. Objetivos do Módulo 1

1. Fundamentos do Sistema de Informação. Objetivos do Módulo 1 Objetivos do Módulo 1 Explicar por que o conhecimento dos sistemas de informação é importante para os profissionais das empresas e identificar as cinco áreas dos sistemas de informação que esses profissionais

Leia mais

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Recursos e PRP (Processo de Realização do Produto) Prof. Marcos César Bottaro Os Recursos RECURSOS: é tudo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza

Leia mais

03/05/2010 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CLIENTE FABRICANTE FOR RNECEDOR. Fluxo Reverso Devolução ou Reciclagem. FLUXO DOMINANTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS

03/05/2010 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CLIENTE FABRICANTE FOR RNECEDOR. Fluxo Reverso Devolução ou Reciclagem. FLUXO DOMINANTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FOR RNECEDOR FABRICANTE SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CLIENTE Fornecimento físico Planejamento e controle de produção Distribuição física FLUXO DOMINANTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FLUXO DOMINANTE DE DEMANDA E DE

Leia mais

PPCP Planejamento, Programação do Controle da Produção

PPCP Planejamento, Programação do Controle da Produção PPCP Planejamento, Programação do Controle da Produção Conceitos e Funções Prof. Nilton Ferruzzi Prof. Nilton Ferruzzi 1 Elementos para o sucesso da estratégia de manufatura Objetivos São prioridades competitivas

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Curso de Pós-Graduação em Agronomia Disciplina: Sistemas Agrários de Produção e Desenvolvimento Sustentável ABORDAGENS

Leia mais

SETOR DE ATIVIDADES, TAMANHO E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA. Movimento, dinâmica, emergência e inovação influenciam? Toda empresa funciona numa rede

SETOR DE ATIVIDADES, TAMANHO E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA. Movimento, dinâmica, emergência e inovação influenciam? Toda empresa funciona numa rede GESTÃO DA INOVAÇÃO PROF. ME. ÉRICO PAGOTTO SETOR DE ATIVIDADES, TAMANHO E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Quais são as leis que regem o mercado? Movimento, dinâmica, emergência e inovação influenciam? Toda empresa

Leia mais

Nesta subseção são descritas as características que o autor julga contribuírem para a contextualização do MADCS.

Nesta subseção são descritas as características que o autor julga contribuírem para a contextualização do MADCS. 8 Proposta de um modelo de avaliação de desempenho para cadeia de alimentos frescos MADCS Proposta de um modelo de avaliação de desempenho para cadeia de alimentos frescos MADCS A análise da realidade

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM OPERADORES DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS AVANÇADOS NA INDÚSTRIA MECÂNICA PESADA

DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM OPERADORES DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS AVANÇADOS NA INDÚSTRIA MECÂNICA PESADA DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM OPERADORES DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS AVANÇADOS NA INDÚSTRIA MECÂNICA PESADA Priscila de Carvalho Silva 1, Vilma da Silva Santos 2, Edson Aparecida de Araújo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA COORDENADORIA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LUIZ FELIPE DIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA COORDENADORIA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LUIZ FELIPE DIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA COORDENADORIA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LUIZ FELIPE DIAS CADEIA DE SUPRIMENTOS: uma abordagem do relacionamento da CEMAR com seus fornecedores.

Leia mais

Planejamento Logístico. Anhanguera 2011 Prof. André Jun

Planejamento Logístico. Anhanguera 2011 Prof. André Jun Planejamento Logístico Anhanguera 2011 Prof. André Jun Cap. 2 As regras do jogo PLANEJ. LOG. > Como funciona A cadeia de suprimentos como uma REDE de instalações MADEIREIRA FÁBRICA DE PAPEL GRÁFICA LIVRARIA

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CICUTA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CICUTA EMENTAS º PERÍODO CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CICUTA EMENTAS 2018-2 4º PERÍODO DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE Estudo das Propriedades dos Fluidos e da Estática dos Fluidos. Análise de escoamentos incompressíveis

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS º PERÍODO CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS 2018.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: ESTUDOS SOCIOANTROPOLÓGICOS Panorama da história das Ciências Sociais, enfatizando seus princípios teóricos e metodológicos propostos.

Leia mais

Projeto Conceitual. Projeto do Produto

Projeto Conceitual. Projeto do Produto Projeto Conceitual Projeto do Produto 1 Projeto Conceitual Especificações-meta Projeto Conceitual Concepção do Produto Integração dos princípios de solução Arquitetura do produto Layout e estilo do produto

Leia mais

Gestão de Negócios (7)

Gestão de Negócios (7) Gestão de Negócios (7) MODELO: CONFIGURAÇÕES DE MINTZBERG Prof. Dr. Hernan E. Contreras Alday A grande idéia Usando as configurações básicas de Henry Mintzberg, pode-se categorizar ou até tipificar organizações.

Leia mais

Suinocultura. Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Jaboticabal, Evolução da produção mundial de suínos;

Suinocultura. Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Jaboticabal, Evolução da produção mundial de suínos; Suinocultura Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Luciano.hauschild@unesp.br Jaboticabal, 2019 1 Revisão Origem do suíno; Evolução da produção mundial de suínos; Evolução da produção brasileira

Leia mais

Localização e arranjo físico de unidades da rede de operações

Localização e arranjo físico de unidades da rede de operações Localização e arranjo físico de unidades da rede de operações Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande RAD1512 Administração: gestão e logística Ambiente Estratégia de operações Estratégia Recursos de entradas

Leia mais

Coordenação e Governança da Cadeia Produtiva do Café em Ambiente Cooperativo no município de Barra do Choça Bahia

Coordenação e Governança da Cadeia Produtiva do Café em Ambiente Cooperativo no município de Barra do Choça Bahia Coordenação e Governança da Cadeia Produtiva do Café em Ambiente Cooperativo no município de Barra do Choça Bahia José Antonio Gonçalves dos Santos Valdemiro Conceição Júnior Sandra Elizabeth de Souza

Leia mais

Previsão da Demanda e Efeito Chicote nas Cadeias de Suprimento

Previsão da Demanda e Efeito Chicote nas Cadeias de Suprimento Logística Integrada Previsão da Demanda e Efeito Chicote nas Cadeias de Suprimento Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br Processo de Previsão da Demanda 2 O processo de previsão é muito importante

Leia mais

Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro. A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs

Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro. A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs SUMÁRIO 1. Cenário 2. Objetivos 3. Desenvolvimento do trabalho 4. Análise de dados 5. Mapa 6. Marca 7. Marketing 8. Conclusão 1.

Leia mais

Projeto em administração da produção.

Projeto em administração da produção. MKT-MDL-06 Versão 00 Projeto em administração da produção. Aula 04 Projeto da rede de operações produtivas. Rede de operações para um fabricante de artigos domésticos de plástico Definição Os produtos

Leia mais

Gestão de Negócios (2)

Gestão de Negócios (2) Gestão de Negócios (2) A abordagem política e a cultura das organizações Prof. Dr. Hernan E. Contreras Alday Conteúdo: 1. Abordagem política das organizações 2. Estratégia do poder em Croizer 3. Estrutura

Leia mais

NÓS CONECTAMOS A INDÚSTRIA COM A EMPRESA A SOLUÇÃO COMPLETA PARA OPERAÇÕES DE MANUFATURA

NÓS CONECTAMOS A INDÚSTRIA COM A EMPRESA A SOLUÇÃO COMPLETA PARA OPERAÇÕES DE MANUFATURA NÓS CONECTAMOS A INDÚSTRIA COM A EMPRESA A SOLUÇÃO COMPLETA PARA OPERAÇÕES DE MANUFATURA INDÚSTRIA 4.0 PRONTO! CONCEBIDA, PROJETADA E DESENVOLVIDA DE ACORDO COM OS PARADIGMAS DA INDÚSTRIA 4.0, BRICK REPLY

Leia mais

Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil

Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil Juan Diego Ferelli de Souza Pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos Desafios da Ovinocultura

Leia mais

Elementos de Gestão na Produção Rural

Elementos de Gestão na Produção Rural Elementos de Gestão na Produção Rural Manter um empreendimento comercial no mercado tem se tornado cada vez mais desafiador. E isso é perfeitamente compreensivo, já que hoje temos muito mais acesso as

Leia mais

O mundo do trabalho ontem e hoje

O mundo do trabalho ontem e hoje O mundo do trabalho ontem e hoje 1 O Mundo do Trabalho Ontem Décadas de 1940-70 Hoje A partir de meados da década de 80 1 Relações empresa-empregado Ontem Antigo contrato de trabalho Hoje Novo contrato

Leia mais

On Strategic Networks. Em Redes estratégicas. (Jarillo, 1988)

On Strategic Networks. Em Redes estratégicas. (Jarillo, 1988) 1 On Strategic Networks Em Redes estratégicas (Jarillo, 1988) Resumo: em paralelo à aceitação teórica da importância das leis da competição para a formulação estratégica, fortalece-se a ideia de que o

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA DIGITAL

ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA DIGITAL Capítulo 1 ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA DIGITAL Sistemas de Informação Gerencial Capítulo 1 Administra,cão da Empresa Digital OBJETIVOS Qual é o papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios competitivo

Leia mais

Gestão por Processos. Prof. Luciel Henrique de Oliveira 1

Gestão por Processos. Prof. Luciel Henrique de Oliveira 1 Novos Modelos de Empresa Aula 3 Gestão por Processos Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel.oliveira@fgv.br 1 O que são processos nas empresas? Fornecedores Atividade ou Conjunto de Atividades Input

Leia mais

Aula 9. Visão de empresas Logística. Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade. Teoria

Aula 9. Visão de empresas Logística. Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade. Teoria Aula 9 Visão de empresas Logística Teoria Cadeia de suprimentos Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade O futuro vai pertencer às empresas que conseguirem explorar o potencial da centralização das

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS PERÍODO CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS 2019.1 1 PERÍODO DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO CÁLCULO Estudo de álgebra básica e expressões algébricas. Estudo de potenciação e radiciação. Estudo das funções e propriedades

Leia mais

MODELO DA CADEIA DE VALOR. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 07 Prof. João Maurício G. Boaventura

MODELO DA CADEIA DE VALOR. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 07 Prof. João Maurício G. Boaventura MODELO DA CADEIA DE VALOR PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 07 Prof. João Maurício G. Boaventura Estratégia Competitiva É a busca de uma posição competitiva favorável e sustentável contra as

Leia mais

Prof. Adm. Walter Martins Júnior

Prof. Adm. Walter Martins Júnior MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS Prof. Adm. Walter Martins Júnior Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Introdução Gestão da aquisição - assunto estratégico - centro de lucros Valor total

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO - COMPETÊNCIAS AULA ESTRATÉGIA E COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS

PÓS GRADUAÇÃO - COMPETÊNCIAS AULA ESTRATÉGIA E COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS PÓS GRADUAÇÃO - COMPETÊNCIAS AULA 3 19.08.16 ESTRATÉGIA E COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS Prof. Joel Dutra Objetivo Discutir a construção e uso das competências organizacionais e seu impacto na construção

Leia mais

CSE Métodos e Processos na Área Espacial

CSE Métodos e Processos na Área Espacial CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS

PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS Profª Caroline P. Spanhol CONTEXTUALIZAÇÃO Necessidade de eficiência e eficácia; Competitividade A gerência do negócio assume grande importância,

Leia mais

Arezzo&Co s Investor Day

Arezzo&Co s Investor Day Arezzo&Co s Investor Day Gestão de cadeia de suprimentos Alexandre Birman CEO Total domínio da cadeia de valor A Arezzo&Co adiciona valor em toda sua cadeia de produção, desde a criação de seus produtos

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da. FEA / USP - PPGA - EAD Cluster e Redes de Negócios PROFISSIONAL.

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da. FEA / USP - PPGA - EAD Cluster e Redes de Negócios PROFISSIONAL. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da NOVAS CARREIRAS Universidade de E TRANSIÇÃO São Paulo PROFISSIONAL FEA / USP - PPGA - EAD5955 - Cluster e Redes de Negócios Profa. Prof. Elza Dr.

Leia mais

Aula 4: Gestão estratégica de suprimentos

Aula 4: Gestão estratégica de suprimentos Gestão de Suprimentos e logística de distribuição Professor : Francisco F. Carso (francisco.carso@poli.usp.br) Aula 4: Gestão estratégica de Tópicos da aula: Matriz de posicionamento estratégico ou de

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Organização, Sistemas e Métodos. Estruturas de Mintzberg Parte 1. Prof.ª Karen Estefan Dutra

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Organização, Sistemas e Métodos. Estruturas de Mintzberg Parte 1. Prof.ª Karen Estefan Dutra ADMINISTRAÇÃO GERAL Organização, Sistemas e Métodos Parte 1 Prof.ª Karen Estefan Dutra Estrutura em cinco configurações Núcleo Operacional Cúpula Estratégica Linha Intermediária Tecnoestrutura Assessoria

Leia mais

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 03: Logística Empresarial e Competitividade - Evolução da Supply Chain

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 03: Logística Empresarial e Competitividade - Evolução da Supply Chain GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 03: Logística Empresarial e Competitividade - Evolução da Supply Chain Conflito Marketing X Logística O aluno deverá ser capaz de: Conhecer os níveis de serviço

Leia mais

CAPÍTULO 2 SISTEMAS ORIENTADOS PELO MERCADO

CAPÍTULO 2 SISTEMAS ORIENTADOS PELO MERCADO CAPÍTULO 2 SISTEMAS ORIENTADOS PELO MERCADO 1 A evolução do ambiente competitivo (dos mercados) Produção orientada pelo produto (product-driven) -produzir o mais possível ao mais baixo custo ( a eficiência

Leia mais

Sistemas Produtivos 1

Sistemas Produtivos 1 1 Objetivo da aula Esta aula se propõe a atingir os seguintes objetivos: 1. Saber o significado dos ; 2. Conhecer as suas funções básicas; 3. conhecer as várias classificações dos. Questões básicas O que

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ Aula 4 Estrutura da Aula Redes e capital social (Chaminade e Roberts) O papel das redes

Leia mais

Estratégia de Operações

Estratégia de Operações Estratégia de Operações Prof. MSc. Hugo J. Ribeiro Junior Engenharia de Produção - 9º período Janeiro de 2011 SUMÁRIO 1. Introdução; 2. Competências Essenciais; 3. Prioridades Competitivas; 4. Estratégia

Leia mais

Comercialização de Produtos Agroindustriais. Breve Revisão

Comercialização de Produtos Agroindustriais. Breve Revisão Comercialização de Produtos Agroindustriais Breve Revisão Mecanismos de comercialização Contratos de suprimento regular Integração Vertical Mercado Spot Contratos de longo prazo Diminuição da incerteza

Leia mais

Apresentação. Nesta aula discutiremos a gestão de operações no contexto da cadeia de suprimentos.

Apresentação. Nesta aula discutiremos a gestão de operações no contexto da cadeia de suprimentos. Apresentação Nesta aula discutiremos a gestão de operações no contexto da cadeia de suprimentos. Unidade 1 Cadeia de suprimentos ou SC (supply chain) Segundo Chopra e Meindl (2003, p. 15), a cadeia de

Leia mais

Prof. Clovis Alvarenga Netto

Prof. Clovis Alvarenga Netto Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Produção Março/2009 Prof. Clovis Alvarenga Netto Aula 04 Pacotes de valor gerados e entregues pelas Operações: compostos bens-serviços Redes de operações

Leia mais

GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES.

GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES. GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES. Mauricio Fernandes Lima 1 RESUMO Este artigo tem por objetivo abordar a necessidade de adoção de estratégias

Leia mais

Cadeia de suprimentos

Cadeia de suprimentos Cadeia de suprimentos Administração de Logística e da Cadeia de Suprimento Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande Programação de Aula Semana 1 1. Conceito de cadeia e suprimentos 2. Conceito de gestão da cadeia

Leia mais