COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME"

Transcrição

1 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 1

2 Indústria de Transformação processo de produção, cada vez mais, saltando fronteiras nacionais e firmas. (Fragmentação da Produção, CGV ou Cadeias Globais de Produção) Incremento do comércio internacional de partes e componentes entre firmas distintas QUESTÕES: - Teoria do Comércio - Mensuração do comércio - Política Comercial Haguenauer, L. (1989) 2

3 3

4 Inicialmente, fragmentação da produção conduzida por EMNs (escala de operações e domínio do conhecimento). Ex: indústria automobilística. Número cada vez maior de setores industriais, produção vem sendo terceirizada (partes e componentes / montagem final) para outras firmas. 4

5 Jones & Kierzkowski (2004a, apud Nonnenberg, 2013) Produção Conexão (Transporte, Comunicação e Transferência de Conhecimento) Se retornos crescentes conexão > produção => tendência à fragmentação Aumento retornos crescentes conexão: Maior separação ou capacidade de modular estágios de produção Redução custo transporte Liberalização do comércio internacional Redução custos comunicação 5

6 «Cadeias globais de valor são os sistemas internacionais organizados para otimizar a produção, marketing e a inovação ao localizar produtos, processos ou funções em diferentes países para se beneficiar de diferenças em custo, tecnologia, marketing, logística e outras.» (Lall et ál., 2004, 407). Estes sistemas são coordenados por empresas líderes, em geral dos países desenvolvidos. (Prochnik, 2010, p.14) Fragmentação da Produção + Diferentes Firmas 6

7 Fragmentação da Produção + Diferentes Firmas Gereffi, Humphrey e Sturgeon (2005, apud Nonnenberg, 2013) Produção Global Intra Firma x Relações Mercado f(custos de Transação) => Teoria da Governança das Cadeias Produtivas Complexidade da informação e da transferência de conhecimento (em especial, especificações de produtos e processos); Grau em que o conhecimento pode ser codificado e transferido aos parceiros; Capacidade dos fornecedores compreenderem e adotarem o conhecimento requerido 7

8 Fragmentação da Produção + Diferentes Firmas Ernst e Kim (2001, apud Nonnenberg, 2013, e Prochnik, 2010) Criação das CGVs em função de : Mudança institucional decorrente da liberalização (comércio, fluxos de capital, IDE e privatização) => AMPLIAÇÃO MOBILIDADE DA PRODUÇÃO; Tecnologia de informação => APROXIMAÇÃO DE MERCADOS E PROCESSOS SEGMENTADOS; e Concorrência (firmas devem ser competitivas em diferentes países) => PRESSÃO POR EFICIÊNCIA E MENORES CUSTOS DE PRODUÇÃO NA PRODUÇÃO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS E BENS FINAIS. 8

9 Ernst e Kim (2001) e Ernst (2005a), apud Nonnenberg, Emp Marca competência central e ativos proprietários em algumas áreas. Coordena e controla o processo produtivo. 2. Fornecedores 1º grau competências em áreas como revisão do design, construção de protótipos, produção piloto e produção em massa; 3. Fornecedores 2º grau não tem ativos proprietários. Vantagens na produção em massa 9

10 Tipologia Gereffi e Memedovic (2003), apud Guidolin, Costa e Rocha (2010) Cadeia Buyer-driven Producer-driven Exemplo Liderança Sistema de produção Fonte de lucros Indústrias Trabalho Intensivas (vestuário, calçados, brinquedos, eletrônicos de consumo) Grandes varejistas, empresas de marca e tradings Descentralizado e horizontal (elevada concorrência e baixas barreiras à entrada) Design, valor, serviços e marketing Indústrias Intensivas em capital e tecnologia (automotiva, semicondutores, computadores, aeronaves) EMNs ou outras grandes empresas integradas verticalmente Centralizado e verticalmente integrado Economias de escala, volume e vantagens tecnológicas Trader-driven (Scott, 2006, apud Guidolin, Costa e Rocha (2010) corretores, agentes de exportação e traders são relevantes, fazendo a intermediação de produtores de PEDs e compradores de PDs. Operam nas esferas global e local e permitem que empresas de pequeno porte contratem serviços de produção externa. Exemplos: calçados, vestuário e móveis. 10

11 Marta Lemme /IE-UFR J J 11

12 Classificação em Função do Grau de Coordenação - Millberg (2004) Millberg (2004), p. 56 Marta Lemme /IE-UFR J 12

13 Classificação em Função do Grau de Coordenação Mercado Modular Relational Cativa Hierarquia Marta Lemme /IE-UFR J 13

14 Classificação em Função do Grau de Coordenação Marta Lemme /IE-UFR J 14

15 Nonnenberg (2013), p. 11 Mudança de posição na cadeia requer investimentos em absorção e transferência de tecnologia e mão de obra qualificada. Para as firmas de PEDs integrantes de CGV, possibilidade de upgrade e ampliação da competitividade. => Países se beneficiam crescentes vantagens comparativas na produção de partes e componentes cruciais para esses processos produtivos. 15

16 Guidolin, Costa e Rocha (2010), p

17 Indústria Eletroeletrônica Exemplos empresas que desenvolveram competências e avançaram na cadeia Finlândia Coreia do Sul Taiwan China 17

18 CGVs e Setores Econômicos Atributos que aumentam a propensão à implementação de CGVs Divisibilidade técnica do processo produtivo; Intensidade do Fator do Processo; Complexidade do processo produtivo; Peso específico do produto x valor (questão custo de transporte) Indústria eletrônica Calçados Indústria automotiva 18

19 Mobilidade das CGVs: Difícil avaliação Busca de menores custos pelas empresas líderes => mudança de fornecedores e, consequentemente, regiões ou países (Ex: calçados); Fatores que contribuem para continuidade: economias de escala cumulação de investimentos e atividades produtivas; criação de externalidades; desenvolvimento da CGV na direção de processos e produtos mais aprimorados (tipo de produto e processo de produção evoluem com a eficiência da região, incluindo capacitação mão de obra) 19

20 QUESTÃO 1 Implicações sobre Teoria do Comércio? Millberg (2004), p

21 QUESTÃO 2 Implicações sobre Mensuração do Comércio Internacional? 21

22 QUESTÃO 3 Implicações sobre Política Comercial? Fonte: OECD, WTO e UNCTAD (2013) 22

23 QUESTÃO 3 Implicações sobre Política Comercial? Fonte: OECD, WTO e UNCTAD (2013) 23

24 QUESTÃO 3 Implicações sobre Política Comercial? Fonte: OECD, WTO e UNCTAD (2013) 24

25 QUESTÃO 3 Implicações sobre Política Comercial? Fonte: OECD, WTO e UNCTAD (2013) 25

26 QUESTÃO 3 Implicações sobre Política Comercial? Fonte: OECD (2013) 26

27 Gereffi, G.(2005) Export-oriented Growth and Industrial Upgrading: Lessons from the Mexican Apparel Case, World Bank case study for Uma Subramanian. January 31; Guidolin, S.M, Costa, A.C.R e Rocha, E.R.P. (2010) Indústria Calçadista e Estratégias de Fortalecimento da Competitividade, BNDES Setorial 31 (Calçados), disponível em /bnset/set3104.pdf Milberg, William (2004) The Changing Structure of Trade Linked to Global Production Systems: What are the policy implications? International Labour Review, Vol. 143 (2004). Nº 1-2, p Nonnenberg, Marcelo José Braga (2013) Integração Produtiva, Fragmentação da Produção e Evolução do Comércio Internacional: Como Evoluíram os Países da Ásia e da América Latina?, Texto para Discussão 1905, IPEA. OECD (2013) Trade Policy Implications of Global Value Chains: Contribution to the Report on Global Value Chains. OECD, WTO & UNCTAD (2013) Implications of Global Value Chains For Trade, Investment, Development and Jobs. Prochnik, Victor (coord), 2010 A Inserção da América Latina nas Cadeias Globais de Valor, Serie Red Mercosul Nº 19, 2010, disponível em 27

Cadeias Globais e Competitividade em Mercados Emergentes: Brasil e América Latina. Dra. Luciana Marques Vieira Escola de Negócios UNISINOS

Cadeias Globais e Competitividade em Mercados Emergentes: Brasil e América Latina. Dra. Luciana Marques Vieira Escola de Negócios UNISINOS Cadeias Globais e Competitividade em Mercados Emergentes: Brasil e América Latina Dra. Luciana Marques Vieira Escola de Negócios UNISINOS Agenda Conceitos Tipologia Aplicação método medidas Ilustrações

Leia mais

Global Innovation. EAD5919 Gestão de Negócios Internacionais. Leandro Lima. Prof. Felipe Borini

Global Innovation. EAD5919 Gestão de Negócios Internacionais. Leandro Lima. Prof. Felipe Borini Global Innovation EAD5919 Gestão de Negócios Internacionais Leandro Lima Prof. Felipe Borini 10.10.2017 1 Inovação O que é inovação? De acordo com a OECD (2005), inovação é: A implementação de um produto

Leia mais

A inserção em cadeias globais de valor:...

A inserção em cadeias globais de valor:... A inserção em cadeias globais de valor:... Natália Maria L. Bracarense; Marisa dos Reis A. Botelho A inserção em cadeias globais de valor:... Natália Maria L. Bracarense; Marisa dos Reis A. Botelho A inserção

Leia mais

Curso de Relações Internacionais

Curso de Relações Internacionais Curso de Relações Internacionais Disciplina: Teoria e Prática de Comércio Exterior (IEE-003) Carga horária semestral: 60 horas-aula Professora Responsável: Margarita OIivera (email: margarita.olivera@ie.ufrj.br)

Leia mais

A COORDENAÇÃO DE MANUFATURA CONTRATADA DE UNIDADES PRONTAS NAS PERSPECTIVAS DAS DEMENSÕES VERTICAL E HORIZONTAL DE REDES DE PRODUÇÃO

A COORDENAÇÃO DE MANUFATURA CONTRATADA DE UNIDADES PRONTAS NAS PERSPECTIVAS DAS DEMENSÕES VERTICAL E HORIZONTAL DE REDES DE PRODUÇÃO 5, 6 e 7 de Agosto de 2010 ISSN 1984-9354 A COORDENAÇÃO DE MANUFATURA CONTRATADA DE UNIDADES PRONTAS NAS PERSPECTIVAS DAS DEMENSÕES VERTICAL E HORIZONTAL DE REDES DE PRODUÇÃO Valcir de Jesus Sousa da Cruz

Leia mais

Perfil dos exportadores brasileiros para a China

Perfil dos exportadores brasileiros para a China Perfil dos exportadores brasileiros para a China Fernanda De Negri Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Objetivos e estrutura EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PARA A CHINA Apresentar a estrutura tecnológica

Leia mais

Desenvolvimento Produtivo Além da Indústria - O Papel dos Serviços

Desenvolvimento Produtivo Além da Indústria - O Papel dos Serviços Desenvolvimento Produtivo Além da Indústria - O Papel dos Serviços Jorge Arbache UnB e BNDES FGV-SP 27/5/2014 As opiniões são do autor e não necessariamente refletem as visões do BNDES 1 Vivemos uma nova

Leia mais

Efeitos indirectos do IDE para as empresas portuguesas

Efeitos indirectos do IDE para as empresas portuguesas Efeitos indirectos do IDE para as empresas portuguesas Efeitos directos: : criação de emprego, formação de capital, aumento das receitas fiscais, alteração da estrutura produtiva e exportadora, etc. Efeitos

Leia mais

20 de março de Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Produção

20 de março de Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Produção Workshop Estudos sobre Global Value Chains nos planos nacional e internacional: a experiência do PRO/EP/USP Afonso Fleury Roberta de Castro Souza Pião Luis Fernando da Costa Oliveira 20 de março de 2017

Leia mais

Curso de Relações Internacionais

Curso de Relações Internacionais Curso de Relações Internacionais Disciplina: Teoria e Prática de Comércio Exterior (IEE-003) Carga horária semestral: 60 horas-aula Professora Responsável: Margarita OIivera (email: margarita.olivera@ie.ufrj.br)

Leia mais

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas: Referencial Teórico Redes de cooperação produtivas: Formas de cooperação a partir de alianças estratégicas: Complexos industriais / organizações virtuais / parques tecnológicos / incubadoras de empresas

Leia mais

Video - Hans Rosling. 200 Countries, 200 Years, 4 Minutes yearsthat-changed-the-world-bbc/

Video - Hans Rosling. 200 Countries, 200 Years, 4 Minutes yearsthat-changed-the-world-bbc/ Video - Hans Rosling 200 Countries, 200 Years, 4 Minutes http://www.gapminder.org/videos/ 200-yearsthat-changed-the-world-bbc/ Introdução às operações internacionais Processo de internacionalização...

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 1 Questionamentos ao modelo Hecksher- Ohlin Fatos não explicados: concentração comércios entre PDs; comércio intraindústria e intra-firma NOVO CONJUNTO

Leia mais

Módulo 3 Estratégia de Melhoria da CV. Desenhar um projeto de melhoria da cadeia. cadeia e estratégia. Análise da

Módulo 3 Estratégia de Melhoria da CV. Desenhar um projeto de melhoria da cadeia. cadeia e estratégia. Análise da Módulo Estratégia de Melhoria da CV Desenhar um projeto de melhoria da cadeia Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre engajamento na promoção

Leia mais

Governança de global chain: estudo de caso do pólo moveleiro de São Bento do Sul

Governança de global chain: estudo de caso do pólo moveleiro de São Bento do Sul Governança de global chain: estudo de caso do pólo moveleiro de São Bento do Sul Resumo Este trabalho tem o objetivo de analisar sobre a governança numa cadeia de suprimentos global vinculada com a inserção

Leia mais

Vantagens Competitivas Sustentadas na Economia Global

Vantagens Competitivas Sustentadas na Economia Global Vantagens Competitivas Sustentadas na Economia Global Rui Vinhas da Silva Presidente da Comissão Diretiva Elvas, 2 de março 2015 Objetivos Estratégicos do Programa Aumentar a intensidade de tecnologia

Leia mais

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly. Gestão da Inovação Inovação na cadeia produtiva 1 Referências para a aula BREITBACH, Áurea Corrêa de Miranda; CASTILHOS, Clarisse Chiappini; JORNADA, Maria Isabel Herz da. Para uma abordagem multidisciplinar

Leia mais

*Um país não herda sua capacidade de competir. Ela não é resultado de suas riquezas naturais ou do tamanho da população - embora estes sejam fatores

*Um país não herda sua capacidade de competir. Ela não é resultado de suas riquezas naturais ou do tamanho da população - embora estes sejam fatores 1 Um país não herda sua capacidade de competir. Ela não é resultado de suas riquezas naturais ou do tamanho da população - embora estes sejam fatores que certamente contam a favor. A capacidade de competir

Leia mais

Economias de escala e concorrência imperfeita

Economias de escala e concorrência imperfeita v. 01 Economias de escala e concorrência imperfeita Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Economias de escala 2. Concorrência imperfeita 3. Diferenciação de

Leia mais

O Brasil de hoje e perspectivas para o futuro na visão do MDIC

O Brasil de hoje e perspectivas para o futuro na visão do MDIC O Brasil de hoje e perspectivas para o futuro na visão do Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul Marcos Pereira Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Caxias do Sul, 02

Leia mais

Seminário. A retomada da indústria: uma estratégia de longo prazo. Como fazer o upgrade das exportações brasileiras

Seminário. A retomada da indústria: uma estratégia de longo prazo. Como fazer o upgrade das exportações brasileiras Seminário A retomada da indústria: uma estratégia de longo prazo Como fazer o upgrade das exportações brasileiras Cláudia Prates Diretora de Empresas Agenda Evolução recente da indústria brasileira Como

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação. Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação. Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação Plano Brasil Maior 2011/2014 Inovar para competir. Competir para crescer.

Leia mais

A ESTRUTURAÇÃO DA PRODUÇÃO EM CADEIAS GLOBAIS DE VALOR E SEUS EFEITOS NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

A ESTRUTURAÇÃO DA PRODUÇÃO EM CADEIAS GLOBAIS DE VALOR E SEUS EFEITOS NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE BACHARELADO A ESTRUTURAÇÃO DA PRODUÇÃO EM CADEIAS GLOBAIS DE VALOR E SEUS EFEITOS NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO HELOISA ALEXANDER

Leia mais

PROVA ESCRITA DE NOÇÕES DE ECONOMIA

PROVA ESCRITA DE NOÇÕES DE ECONOMIA PROVA ESCRITA DE NOÇÕES DE ECONOMIA Nesta prova, faça o que se pede, utilizando, caso deseje, os espaços indicados para rascunho. Em seguida, escreva os textos definitivos das questões no Caderno de Textos

Leia mais

Fatos estilizados. 7. África está sendo segregada do comércio internacional

Fatos estilizados. 7. África está sendo segregada do comércio internacional Fatos estilizados 7. África está sendo segregada do comércio internacional Média anual de crescimento das exportações em países em desenvolvimento REGIÃO 1973-82 1983-86 1987-90 Economias pobres 0,2 4,7

Leia mais

Aula 2 13/10/2016. Empresas Transnacionais. Conversa Inicial

Aula 2 13/10/2016. Empresas Transnacionais. Conversa Inicial Aula 2 Empresas Transnacionais Conversa Inicial 2 Profa. Ludmila A. Culpi 1) A origem e a evolução histórica das empresas 2) O regime fordista- -taylorista e o toyotismo 3) Definição de 4) Definição de

Leia mais

FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro de março, 2010

FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro de março, 2010 FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro 22-26 de março, 2010 ESTUDO DE CASO: Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará (Cidades do Ceara Cariri Central) Emanuela Rangel Monteiro CONTEXTUALIZAÇÃO

Leia mais

Modelo para análise das relações interfirmas dentro da concepção das cadeias globais de valor: aplicação na indústria automobilística

Modelo para análise das relações interfirmas dentro da concepção das cadeias globais de valor: aplicação na indústria automobilística Modelo para análise das relações interfirmas dentro da concepção das cadeias globais de valor: aplicação na indústria automobilística Resumo: Autoria: Vanessa da Silva Cabo, Raphael J. C. Lima, Cristiano

Leia mais

Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada. Lemos e Ferreira, 2003

Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada. Lemos e Ferreira, 2003 Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada Lemos e Ferreira, 2003 Proposta do trabalho Entender o recente movimento locacional da indústria

Leia mais

Dimensões da abordagem da cadeia global de valor: upgrading, governança, políticas governamentais e propriedade intelectual

Dimensões da abordagem da cadeia global de valor: upgrading, governança, políticas governamentais e propriedade intelectual Texto para Discussão 013 2016 Discussion Paper 013 2016 Dimensões da abordagem da cadeia global de valor: upgrading, governança, políticas governamentais e propriedade intelectual Eduardo Costa Pinto Professor

Leia mais

Cadeias de valor baseadas em recursos naturais e upgrading de empresas e setores: o caso da América do Sul

Cadeias de valor baseadas em recursos naturais e upgrading de empresas e setores: o caso da América do Sul breves cindes9 Cadeias de valor baseadas em recursos naturais e upgrading de empresas e setores: o caso da América do Sul LATIN AMERICAN TRADE NETWORK cindescindes Pedro da Motta Veiga Agosto de 2008 CINDES

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da. FEA / USP - PPGA - EAD Cluster e Redes de Negócios PROFISSIONAL.

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da. FEA / USP - PPGA - EAD Cluster e Redes de Negócios PROFISSIONAL. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da NOVAS CARREIRAS Universidade de E TRANSIÇÃO São Paulo PROFISSIONAL FEA / USP - PPGA - EAD5955 - Cluster e Redes de Negócios Profa. Prof. Elza Dr.

Leia mais

Módulo 11 Monitoria de Impactos. Monitoria de Impactos de Projetos de Cadeia de Valor. cadeia e estratégia. Análise da

Módulo 11 Monitoria de Impactos. Monitoria de Impactos de Projetos de Cadeia de Valor. cadeia e estratégia. Análise da Módulo Monitoria de s Monitoria de s de Projetos de Cadeia de Valor Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre engajamento na promoção Seleção

Leia mais

INSERÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NO MERCADO INTERNACIONAL

INSERÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NO MERCADO INTERNACIONAL Innovación en mecanismos de financiamiento para la internacionalización de las MiPYMES INSERÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NO MERCADO INTERNACIONAL Papel da ABDI 05 de outubro de 2010 Montevidéu 1 A ABDI

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO 1 MESTRADO: EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO A) DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DAS LINHAS 1 e 2: Estudos Organizacionais e Sociedade e Marketing e Cadeias

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 1 Em função das diferenças existentes entre eles COMÉRCIO INTER INDÚSTRIA Exploração de economias de escala COMÉRCIO INTRA INDÚSTRIA

Leia mais

DESAFIOS COMPETITIVOS E A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO

DESAFIOS COMPETITIVOS E A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DESAFIOS COMPETITIVOS E A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO PDP 2011-2014 PDP 2008-2010: RESULTADOS PDP 2008-2010: RESULTADOS (1 de 2) 425 MEDIDAS IMPLANTADAS ATÉ SETEMBRO DE 2010: 99% OPERACIONALIZADAS

Leia mais

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Jorge Arbache Universidade de Brasília Seminário Empresarial 40 Anos de Parceria Brasil-China Brasília, 16 de julho

Leia mais

AULA NUMERO 25 INTERNACIONAL COMERCIO INTERNACIONAL (C.I.)

AULA NUMERO 25 INTERNACIONAL COMERCIO INTERNACIONAL (C.I.) AULA NUMERO 25 INTERNACIONAL COMERCIO INTERNACIONAL (C.I.) O comércio internacional ou comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. (C.I. é uma disciplina

Leia mais

Ações de Governo Incentivos ao Uso Eficiente do Etanol. 3º SIUEE INEE 21 de Setembro de 2016

Ações de Governo Incentivos ao Uso Eficiente do Etanol. 3º SIUEE INEE 21 de Setembro de 2016 Ações de Governo Incentivos ao Uso Eficiente do Etanol 3º SIUEE INEE 21 de Setembro de 2016 PROÁLCOOL Lançado pelo governo brasileiro em 1975 choques do petróleo (1973 e 1979). Duas aplicações veiculares:

Leia mais

Revisão bibliográfica

Revisão bibliográfica 2. Revisão bibliográfica Neste capítulo será descrito o conceito de compras, seu desenvolvimento e papel nas organizações. 2.1. Compras: Desenvolvimento e evolução De acordo com Axelsson, Rozemeijer e

Leia mais

Comércio e Desenvolvimento. Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico.

Comércio e Desenvolvimento. Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico. Comércio e Desenvolvimento Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico. Comércio e Desenvolvimento Teorias Clássicas e Neoclássicas consideram o comércio Internacional um mecanismo essencial

Leia mais

Negócios Internacionais-Lozano

Negócios Internacionais-Lozano 1 O Ambiente Globalizado da Competição 2 O Modelo antigo O Novo Modelo Mercado lento e físico Mercado rápido e virtual Mercados protegidos Globalização e competição Enfoque macroeconômico Enfoque microeconômico

Leia mais

Inovação como prioridade estratégica do BNDES

Inovação como prioridade estratégica do BNDES Inovação como prioridade estratégica do BNDES Helena Tenorio Veiga de Almeida APIMECRIO 20/04/2012 Histórico do apoio à inovação no BNDES 2 Histórico do apoio à inovação no BNDES 1950 Infraestrutura Econômica

Leia mais

Indústria 4.0 A nova fronteira da competitividade

Indústria 4.0 A nova fronteira da competitividade Indústria 4.0 A nova fronteira da competitividade João Emilio Gonçalves Gerente Executivo - Unidade de Política Industrial Diretoria de Desenvolvimento Industrial - DDI CNI - Confederação Nacional da Indústria

Leia mais

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia.

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia. Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio Exterior

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Comércio Exterior O comércio exterior brasileiro e o desempenho do setor industrial Welber Barral Secretário SÃO PAULO (SP), 27

Leia mais

2.5 Desenvolvimento de Mercados

2.5 Desenvolvimento de Mercados 2.5 Desenvolvimento de Mercados Por que Desenvolvimento de Mercados? O mercado influencia a competitividade das empresas. A dimensão do mercado doméstico gera escala, permite a existência de uma base industrial

Leia mais

Sistemas de Informação na Empresa

Sistemas de Informação na Empresa Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 04 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Blocos Econômicos e a Globalização, a Competitividade da Agroindústria no Brasil.

Blocos Econômicos e a Globalização, a Competitividade da Agroindústria no Brasil. Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Depto. de Economia, Sociologia e Tecnologia Blocos Econômicos e a, a da Agroindústria no Brasil. Núria Rosa Gagliardi Quintana Engenheira

Leia mais

Cadeias Digitais de Valor inovação, competitividade e crescimento empresarial

Cadeias Digitais de Valor inovação, competitividade e crescimento empresarial Cadeias Digitais de Valor inovação, competitividade e crescimento empresarial Nome Integration of small and medium enterprises in global digital value chains Objetivo Modernizar cadeias de valor industriais

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO INTERNACIONAL PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU COMÉRCIO INTERNACIONAL INSCRIÇÕES ABERTAS: Início das aulas: 26/03/2018 Término das aulas: Dezembro/2018 Dias e horários das aulas: Segunda-Feira - 18h30 às 22h30 - Semanal Quarta-Feira

Leia mais

Rumo a novos consensos?

Rumo a novos consensos? 15º Fórum de Economia Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP) São Paulo, setembro de 2018 Rumo a novos consensos? PAINEL: O LESTE DA ÁSIA TEM ALGUMA COISA A NOS ENSINAR? Prof. Dr. Roberto Alexandre Zanchetta

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação. Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação. Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação Fonte: Ministério da Fazenda Classe C vai chegar a 113 Milhões em 2014 Desenvolvimento

Leia mais

Crescimento orgânico Crescimento por aquisições Fusão, incorporação, compra de ações

Crescimento orgânico Crescimento por aquisições Fusão, incorporação, compra de ações Crescimento orgânico Crescimento por aquisições Fusão, incorporação, compra de ações Crescimento interno (crescimento orgânico) Crescimento por aquisição Fusão de empresas Incorporação de empresas Aquisição

Leia mais

Agenda da MEI Pedro Wongtschowski Presidente do Conselho de Administração da Ultrapar e Líder da MEI

Agenda da MEI Pedro Wongtschowski Presidente do Conselho de Administração da Ultrapar e Líder da MEI Agenda da MEI 2019-2020 Pedro Wongtschowski Presidente do Conselho de Administração da Ultrapar e Líder da MEI CT&I uma agenda fundamental para o Brasil Prioridades construídas em torno de visões de futuro,

Leia mais

Quem somos e o quê fazemos?

Quem somos e o quê fazemos? Quem somos e o quê fazemos? Uma entidade sem fins lucrativos dedicada a pensar estrategicamente o setor, conduzindo programas direcionados ao desenvolvimento tecnológico das empresas e a sua inserção no

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 1 Krugman & Obtstfeld (2005) Cap. 7 Baumann, Canuto e Gonçalves (2004) Cap. 10 2 Movimento de Fatores Trabalho Capital (Empréstimos/Financiamentos,

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ Estrutura da Aula Continuando: Mudanças de paradigma e novas teorias (Julien, Tigre) O

Leia mais

Vantagem Competitiva com SI

Vantagem Competitiva com SI Vantagem Competitiva com SI CEA145 Teoria e Fundamentos de Sistemas de Informação Universidade Prof. Federal George de H. G. Ouro Fonseca Preto DECEA / João Monlevade Universidade Federal

Leia mais

ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO. circuit

ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO. circuit ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO circuit Ricardo Castillo Samuel Frederico RESUMO: O propósito deste artigo é demonstrar a importância

Leia mais

A CADEIA PRODUTIVA TÊXTIL MUNDIAL: UMA ABORDAGEM A PARTIR DO CONCEITO DE CADEIAS PRODUTIVAS GLOBAIS

A CADEIA PRODUTIVA TÊXTIL MUNDIAL: UMA ABORDAGEM A PARTIR DO CONCEITO DE CADEIAS PRODUTIVAS GLOBAIS Revista Gestão & Conexões Management and Connections Journal Vitória (ES), v. 3, n. 2, jul./dez. 2014 ISSN 2317-5087 DOI: 10.13071/regec.2317-5087.2014.3.2.8303.156-180 A CADEIA PRODUTIVA TÊXTIL MUNDIAL:

Leia mais

18.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 08, 09 e 10 de novembro de 2012

18.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 08, 09 e 10 de novembro de 2012 18.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 08, 09 e 10 de novembro de 2012 Análise Estática e Dinâmica nos Novos Guias para Análise de Concentração: Uma foto do presente ou um filme sobre o

Leia mais

O Futuro da Indústria e a Empregabilidade em Engenharia

O Futuro da Indústria e a Empregabilidade em Engenharia 27 de setembro de 2016 XLIV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia - COBENGE O Futuro da Indústria e a Empregabilidade em Engenharia Zil Miranda Diretoria de Inovação-CNI Mudança de paradigma:

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 1 Fonte: Elaboração Própria, com base em dados de WTO (2014) International Trade Statistics, disponível em www.wto.org 2 Fonte: Elaboração Própria,

Leia mais

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO DOS ODS

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO DOS ODS ESTRATÉGIAS E DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO DOS ODS Seminário FIESP: Agenda 2030 e o Setor Produtivo Gustavo Fontenele Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC São Paulo, 22 de Novembro

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ Aula 4 Estrutura da Aula Redes e capital social (Chaminade e Roberts) O papel das redes

Leia mais

AGENDA PARA SUSTENTABILIDADE E GERAÇÃO DE VALOR

AGENDA PARA SUSTENTABILIDADE E GERAÇÃO DE VALOR AGENDA PARA SUSTENTABILIDADE E GERAÇÃO DE VALOR Celso Funcia Lemme - COPPEAD / UFRJ celso@coppead.ufrj.br III SEMINÁRIO INTERNACIONAL FROTAS E FRETES VERDES 27 E 28/11/14 COPPEAD / UFRJ Instituto de pós-graduação

Leia mais

Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro. A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs

Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro. A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs SUMÁRIO 1. Cenário 2. Objetivos 3. Desenvolvimento do trabalho 4. Análise de dados 5. Mapa 6. Marca 7. Marketing 8. Conclusão 1.

Leia mais

P&D para Grandes Projetos Frederico Curado. Agradecimentos à Embraer pela cessão de parte desta apresentação

P&D para Grandes Projetos Frederico Curado. Agradecimentos à Embraer pela cessão de parte desta apresentação P&D para Grandes Projetos Frederico Curado Agradecimentos à Embraer pela cessão de parte desta apresentação Contexto Apesar do amplo leque de instrumentos de fomento às atividades de P&D existentes no

Leia mais

Apresentação de Resultados 4T10 e 2010

Apresentação de Resultados 4T10 e 2010 JBS S.A. Março 211 Apresentação de Resultados 4T1 e 21 Perspectivas do mercado de proteína animal JBS bem posicionada para suprir demanda global por proteínas Um cenário promissor para investir O mundo

Leia mais

Terceirização de ATMs: uma realidade

Terceirização de ATMs: uma realidade Terceirização de ATMs: uma realidade Laerte H Fagundes Jr 2002 IBM Corporation Redes de Auto-Atendimento nos Estados Unidos 1969-1996 I Pré Tarifas 1996-1998 II Tarifas 1998-2000 III Transição 2001 IV

Leia mais

Política Industrial e o Setor de Petróleo

Política Industrial e o Setor de Petróleo Política Industrial e o Setor de Petróleo Mauricio Canêdo Pinheiro Pesquisador do IBRE/FGV II Seminário de Matriz Energética Painel IV: Desafios à exploração e produção de petróleo e gás natural Rio de

Leia mais

Sumário. Parte I. Teorias econômicas da tecnologia

Sumário. Parte I. Teorias econômicas da tecnologia Sumário Parte I Teorias econômicas da tecnologia Capítulo 1 Teorias econômicas clássicas da tecnologia 3 Bases técnicas e institucionais da revolução industrial 4 A tecnologia e o capitalismo 9 A tecnologia

Leia mais

! " # $ % & ' ( ) &*+ #

!  # $ % & ' ( ) &*+ # ! "# $ % &'( ) &*+ # ' 1 "$,!-. /! / 0*1 Coordenações Setoriais 33"-&4536 "$7 8/ # 9$-:33"-&4536"-'7 Coordenações Sistêmicas Comércio Exterior Investimento Inovação Formação e Qualificação Profissional

Leia mais

A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006

A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006 Ciência, Tecnologia e Inovação A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006 Inovação e Desenvolvimento Tecnológico desempenho inovador insuficiente seleto grupo de empresas competitivas

Leia mais

A economia agrícola internacional e a questão da expansão agrícola brasileira ABAG. Alexandre Mendonça de Barros

A economia agrícola internacional e a questão da expansão agrícola brasileira ABAG. Alexandre Mendonça de Barros A economia agrícola internacional e a questão da expansão agrícola brasileira ABAG Alexandre Mendonça de Barros 05 de Agosto de 2013 1 Índice As transformações da economia agrícola internacional Vantagens

Leia mais

Desindustrialização Prematura na América Latina? Uma Breve Análise

Desindustrialização Prematura na América Latina? Uma Breve Análise 19 Desindustrialização Prematura na América Latina? Uma Breve Análise Antonio Soares Martins Neto (*) 1 O Padrão de Especialização Como ficou evidente no artigo anterior, as quatro economias objeto de

Leia mais

Os Territórios e a Economia do Conhecimento: que Respostas face aos Novos Desafios?

Os Territórios e a Economia do Conhecimento: que Respostas face aos Novos Desafios? Os Territórios e a Economia do Conhecimento: que Respostas face aos Novos Desafios? Domingos Santos CICS-UM, 3 de Novembro de 2011 Agenda 1. Novos desafios para os territórios. 2. O que nos dizem as abordagens

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO PROGRAMA 1. Organização industrial: origem, objeto, método e evolução

Leia mais

Tendências e Oportunidades para a Carne Suína

Tendências e Oportunidades para a Carne Suína Tendências e Oportunidades para a Carne Suína Seminário Anual da Suinocultura de Mato Grosso: DE OLHO NO FUTURO Fernando A. Pereira Diretor Superintendente Agroceres PIC A BOA E A MÁ NOTÍCIA A BOA: estamos

Leia mais

Estratégias Empresariais na caminhada Rumo à Indústria 4.0

Estratégias Empresariais na caminhada Rumo à Indústria 4.0 Estratégias Empresariais na caminhada Rumo à Indústria 4.0 Carlos Alberto Schneider, Prof. Dr.-Ing. Presidente do Conselho de Curadores da Fundação CERTI Porto Alegre, 27 de outubro de 2017 Designação

Leia mais

Estratégia Brasileira para a Transformação Digital

Estratégia Brasileira para a Transformação Digital Estratégia Brasileira para a Transformação Digital 3º Seminário Políticas Públicas & Negócios 14 de março de 2018 Secretaria de Política de Informática Projetado por Waewkidja - Freepik.com A transformação

Leia mais

Medidas de Fortalecimento da Indústria

Medidas de Fortalecimento da Indústria Medidas de Fortalecimento da Indústria Estímulo às Exportações e à Reestruturação Produtiva Junho de 2007 1 Medidas de Fortalecimento Industrial de Setores Intensivos em Mão de Obra Objetivos: Combater

Leia mais

Manual de Ecodesign InEDIC

Manual de Ecodesign InEDIC Manual de Ecodesign InEDIC Ferramenta 4: A ferramenta da análise do mercado fornece uma abordagem prática aos conceitos teóricos explicados no capítulo 5. Com o objetivo de determinar o potencial do mercado

Leia mais

Mecanismos de Financiamento para a Indústria de P&G. Helena Tenório. Chefe do Departamento de Programas e Políticas do BNDES. 2 de julho de 2008

Mecanismos de Financiamento para a Indústria de P&G. Helena Tenório. Chefe do Departamento de Programas e Políticas do BNDES. 2 de julho de 2008 Mecanismos de Financiamento para a Indústria de P&G Helena Tenório Chefe do Departamento de Programas e Políticas do 2 de julho de 2008 Parceria Petrobras INVESTIMENTO FINANCIAMENTO Desenvolvimento da

Leia mais

Complexo Econômico-Industrial da Saúde: uma visão geral

Complexo Econômico-Industrial da Saúde: uma visão geral Complexo Econômico-Industrial da Saúde: uma visão geral Seminário sobre Complexo Econômico-Industrial da Saúde BNDES / Ministério da Saúde Carlos A. Grabois Gadelha Vice-Presidência de Produção e Inovação

Leia mais

I n c e n t i v o s a s P M E. / O p o r t u n i d a d e s d e f i n a n c i a m e n t o M I L. E u r o s d e l i m i t e p o r p r o j e t o

I n c e n t i v o s a s P M E. / O p o r t u n i d a d e s d e f i n a n c i a m e n t o M I L. E u r o s d e l i m i t e p o r p r o j e t o I n c e n t i v o s a s P M E / O p o r t u n i d a d e s d e f i n a n c i a m e n t o Q u a l i f i c a ç ã o Para reforço e desenvolvimento das capacidades das organizações e suas vantagens competitivas.

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 1 O modelo de concorrência monopolista pode ser usado para mostrar como o comércio leva a: um preço médio menor devido a economias

Leia mais

Serviços prestados aos associados nas seguintes áreas: Comércio Exterior Conservação de Energia, Cursos e Eventos Ecologia e Meio Ambiente

Serviços prestados aos associados nas seguintes áreas: Comércio Exterior Conservação de Energia, Cursos e Eventos Ecologia e Meio Ambiente Lux Brasil é a marca do projeto setorial de promoção de exportações que tem como objetivo inserir a indústria de produtos e componentes de iluminação brasileira no cenário internacional. Desenvolvido pela

Leia mais

PAÍSES BRICS NAS CADEIAIS GLOBAIS DE VALOR: ANÁLISE COMPARATIVA DA PARTICIPAÇÃO PARA FRENTE E PARA TRÁS COM BASE NOS INDICADORES DA OMC E OCDE

PAÍSES BRICS NAS CADEIAIS GLOBAIS DE VALOR: ANÁLISE COMPARATIVA DA PARTICIPAÇÃO PARA FRENTE E PARA TRÁS COM BASE NOS INDICADORES DA OMC E OCDE Eixo temático: Negócios Internacionais PAÍSES BRICS NAS CADEIAIS GLOBAIS DE VALOR: ANÁLISE COMPARATIVA DA PARTICIPAÇÃO PARA FRENTE E PARA TRÁS COM BASE NOS INDICADORES DA OMC E OCDE BRICS COUNTRIES IN

Leia mais

Comércio e desenvolvimento

Comércio e desenvolvimento Comércio e desenvolvimento Globalização comercial e vulnerabilidade externa 1 Sumário 1. Exportação de commodities 2. Substituição de importações 3. Integração regional 4. Globalização comercial e vulnerabilidade

Leia mais

Sustentabilidade nos negócios. Fernando Carvalho Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle

Sustentabilidade nos negócios. Fernando Carvalho Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle Sustentabilidade nos negócios Fernando Carvalho Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle Sustentabilidade nos Negócios Agenda Um pouco do do Bradesco Sustentabilidade e o Bradesco Planejamento

Leia mais

Aula de OSM I Sistemas de Gestão Empresarial ERP

Aula de OSM I Sistemas de Gestão Empresarial ERP Aula de OSM I Sistemas de Gestão Empresarial Prof. Esp. Adriano Rissi ERP ERP, é uma acrônimo em Inglês que significa Enterprise Resource Planning, que em português significa; Planejamento dos Recursos

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

AMBIENTE COMPETITIVO

AMBIENTE COMPETITIVO Objetivo AMBIENTE COMPETITIVO Entender como as forças ambientais influenciam a competitividade das empresas. Ser capaz de analisar o ambiente competitivo e formular estratégias empresariais Sumário Ambiente

Leia mais

Perspectivas para o Mercado de Ferramentarias

Perspectivas para o Mercado de Ferramentarias Workshop Perspectivas do Mercado e Tecnologia Perspectivas para o Mercado de Ferramentarias Christian Dihlmann dihlmann@brturbo.com.br Programa - Economia e suas implicações - Concorrentes mundiais - Brasil:

Leia mais

Construção leve em Baden-Württemberg Produtos de fontes sustentáveis, tecnologias inteligentes, pesquisa de ponta Baden-Württemberg tem liderança

Construção leve em Baden-Württemberg Produtos de fontes sustentáveis, tecnologias inteligentes, pesquisa de ponta Baden-Württemberg tem liderança Construção leve em Baden-Württemberg Produtos de fontes sustentáveis, tecnologias inteligentes, pesquisa de ponta Baden-Württemberg tem liderança internacional na área de construção leve Fatos e dados

Leia mais

MODELO DA CADEIA DE VALOR. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 07 Prof. João Maurício G. Boaventura

MODELO DA CADEIA DE VALOR. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 07 Prof. João Maurício G. Boaventura MODELO DA CADEIA DE VALOR PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 07 Prof. João Maurício G. Boaventura Estratégia Competitiva É a busca de uma posição competitiva favorável e sustentável contra as

Leia mais