Negócios Internacionais-Lozano

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Negócios Internacionais-Lozano"

Transcrição

1 1

2 O Ambiente Globalizado da Competição 2 O Modelo antigo O Novo Modelo Mercado lento e físico Mercado rápido e virtual Mercados protegidos Globalização e competição Enfoque macroeconômico Enfoque microeconômico Organizaçõs rígidas e hierárquicas Organizações flexíveis e meritocráticas Dependência de ajuda externa Estratégia de migração Influenciar líderes Produtividade empresarial Fatores básicos Inovação Fonte: On the FRONTIER, Inc 2001.

3 Sete Formas de Competitividade Capital Social Físico 3 Cultural Humano Conhecimento Institucional Financeiro Infra-estrutura Fonte: World Bank, On The Frontier Recursos Naturais

4 Competitividade e Equidade Social 4 Crescimento Econômico Riqueza Eqüidade Social Capacidade p/ Produzir Produtos Complexos Investimento em Capital Social Sustentabilidade Capacidade de Inovação Produtividade Fonte: On The Frontier

5 A competitividade expressa a 5 produtividade dos recursos utilizados Empresas e setores empresariais Competem,e não países O governo tem papel significativo na criação da base sobre a qual ocorre a concorrência entre as empresas

6 Fatores Condicionantes da Competitividade 6 Empresariais Estruturais Sistêmicos Estratégias de gestão Capacitação para gestão Capacitação Produtiva Recursos humanos Mercado (tamanho acesso) Dinâmica da concorrência Escala, Tecnologia Inovação Macroeconômicos Internacionais Sociais Infra-estruturais Fiscais e financeiros Político institucionais Cadeias produtivas

7 Abordagens Teóricas Internacionalização da produção pode ocorrer por meio de: Comércio internacional Investimento Externo Direto Relação contratual Internalização da produção Externalização da produção 7 Deslocamento pessoal dos consumidores e produtores (pessoa natural).

8 Teorias do Comércio Internacional 8

9 9 As teorias puras do comércio internacional O Mercantilismo Teoria das Vantagens Absolutas de Adam Smith Teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill Teoria de Heckscher-Ohlin-Samuelson

10 10 Mercantilismo Na visão mercantilista uma nação seria tanto mais rica quanto maior fosse sua população e seu estoque de metais preciosos Poder militar para o Estado Acúmulo de riquezas (ouro e prata) para a burguesia (em contraposição à posse de terras pela Igreja e pela nobreza).

11 11 Mercantilismo O mercantilismo era mais um doutrina política do que uma teoria econômica stritu senso, com objetivos não só econômicos como também político-estratégicos. Em resumo advogava: Intenso protecionismo estatal Ampla intervenção do Estado na economia

12 12 Teoria das Vantagens Absolutas Adam Smith ( ) em Riqueza das Nações (1776) estabeleceu as bases do moderno pensamento econômico a respeito das vantagens do comércio. Para ele, a riqueza não consiste em dinheiro, ou ouro e prata, mas naquilo que o dinheiro pode comprar (teoria do valor-trabalho).

13 13 Teoria das Vantagens Absolutas Para Adam Smith, a falha dos mercantilistas foi não perceber que uma troca deve beneficiar as duas partes envolvidas no negócio, sem que se registre necessariamente, um déficit para uma das nações envolvidas. Sua teoria das vantagens absolutas atestava que o comércio seria vantajoso sempre que houvesse diferenças de custos de produção de bens entre países. O comércio se justificaria apenas quando fosse mais barato adquirir itens produzidos em outra economia.

14 14 Teoria das Vantagens Absolutas Diz-se que um país tem vantagem absoluta na produção de um determinado bem ou serviço se ele for capaz de produzi-lo e oferece-lo a um preço de custo inferior aos dos concorrentes. Na visão de Adam Smith esta vantagem absoluta decorreria da produtividade do trabalho, que está relacionada com a especialização. No caso de produtos agrícolas, a condição climática favorável é fundamental.

15 Teoria das Vantagens Comparativas 15 A partir da crítica à teoria de Smith, David Ricardo ( ), em Princípios de Economia Política e Tributação (1817) formulou a teoria das vantagens comparativas. Ricardo notou que a idéia de vantagens absolutas determina o padrão de trocas internas em um país com perfeita mobilidade de fatores de produção, levando, no limite, à uniformização dos preços dos fatores. No mercado internacional, contudo, a lógica é distinta, dada a baixa (ou inexistente) mobilidade de fatores entre os países. Há a necessidade de considerar a estrutura produtiva de cada país.

16 Teoria das Vantagens Comparativas 16 A contribuição fundamental de Ricardo à teoria do comércio internacional é o princípio das vantagens comparativas: o importante, no interior de uma mesma nação, são as diferenças relativas entre as condições de produção dos bens que podem ser definidas a partir do custo de oportunidade. Sacrificando-se uma unidade de um bem, as duas nações aumentam em proporções diferentes a produção de outro bem. Existe, então, a vantagem comparativa que leva cada nação a especializar-se na produção do bem que ela pode produzir relativamente de maneira mais eficaz que a outra. Se a especialização se faz segundo este princípio, e se as nações entram na troca, elas podem então simultaneamente ganhar nas trocas em um sentido preciso: obtêm uma maior quantidade de bens do que a quantidade que seria disponível em autarquia.

17 17 A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill Enquanto David Ricardo preocupou-se em demonstrar os ganhos de comércio decorrentes do comércio internacional, John Stuart Mill ( ), em sua obra Princípios de Economia Política (1873), procurou discutir a questão da divisão dos ganhos entre os países. Para J.S.Mill a questão da demanda internacional do produtos é determinante.

18 18 A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill Se um país oferece, no mercado internacional, produtos pouco demandados no mercado mundial, ele obterá um preço pouco elevado e o país se beneficiará pouco do ganho de comércio mundial ou até mesmo terá um ganho nulo. Esse país deverá, então, diversificar sua produção, mesmo que ela não tenha uma vantagem comparativa máxima ou uma desvantagem comparativa mínima na sua produção.

19 19 Teorema de Heckscher-Ohlin Cada país se especializa e exporta o bem que requer utilização mais intensiva de seu fator de produção mais abundante

20 20 Teorema da Equalização do Preço dos Fatores de Produção As nações trocam mercadorias porque não podem trocar fatores de produção O comércio de bens é uma forma indireta de comerciar os fatores de produção contidos nas mercadorias

21 A Nova Teoria do Comércio Internacional 21 Limites da abordagem tradicional Economias de escala diferenciação dos produtos Comércio intra-setorial Comércio intra-firma

22 22 Limites da abordagem tradicional Contrariamente aos ensinamentos da teoria tradicional, o comércio internacional se desenvolve mais entre as nações mais desenvolvidas cujas dotações fatoriais têm poucas diferenças. Trata-se, então de um comércio entre nações muito pouco diferenciadas umas das outras, ao passo que a teoria tradicional coloca como essencial o papel das diferentes características das nações para explicar a troca internacional.

23 Limites da abordagem tradicional 23 O questionamento das vantagens comparativas Novas análises foram desenvolvidas, sobretudo nos anos sessenta, cujo ponto comum é a proposta de uma explicação das trocas internacionais que não se baseia nas vantagens comparativas. Entre as linhas de pesquisa exploradas, as mais importantes são relativas ao papel desempenhado pela tecnologia, a diferenciação dos produtos e os rendimentos de escala.

24 24 Economias de Escala As economias de escala podem ser: Internas à firma: quando cada firma pode obter custos médios mais baixos se produz em escala crescente. Externas à firma: quando o custo médio de cada firma depende do tamanho da indústria a que pertence.

25 25 Economias de Escala Internas Quando as técnicas de produção e de organização das empresas é tal que existem economias internas às empresas, várias estruturas de mercado além da concorrência podem prevalecer, dependendo do fato destas economias serem contínuas ou limitadas num nível particular de produção. No primeiro caso o mercado torna-se um monopólio. No segundo caso o mercado torna-se um oligopólio.

26 26 Economias de Escala Externas O tamanho do mercado interno de uma nação, diante de economias de escala externas, pode ser um fator explicativo do comércio internacional. As especializações internacionais que resultam das economias de escala externas são estáveis, mesmo que as vantagens comparativas se modifiquem. acidentes históricos, que originam uma produção num dado país específico, podem ser decisivos na criação dos fluxos comerciais internacionais.

27 27 Economias de Escala Externas O comércio internacional, fonte de deterioração do bem estar Desde Ricardo, o essencial da teoria do comércio internacional demonstra que a passagem de uma situação de autarquia a uma situação de troca com o resto do mundo melhora a posição de uma economia: maior número de bens estão disponíveis a um preço mais baixo. Esse resultado pode ser questionado a partir do momento em que existem economias de escala externas.

28 28 Diferenciação de Produtos A existência de produtos semelhantes, mas que possuem características específicas que os diferenciam segundo algum desses critérios abre do ponto de vista do comércio internacional a possibilidade de intercâmbios entre dois países, com exportações e importações simultâneas de produtos normalmente classificados como idênticos. Dois tipos de diferenciação são considerados: vertical e horizontal

29 29 Diferenciação de Produtos Diferenciação Vertical: está relacionada com a qualidade do produto (Exemplo: automóvel com air-bag e freio ABS). Diferenciação Horizontal: se baseia na especificação do produto (odor de um perfume, sabor de queijo, características de um vinho). Nos dois casos, o efeito é o mesmo: o vendedor dispõe de um monopólio relativo sobre o seu produto, limitado pela existência de substitutos imperfeitos.

30 30 Comércio Intra-setorial A existência do comércio intra-setorial está associada a diversos fatores: Diferenciação de produtos Flutuações sazonais na oferta Estruturas de demanda por faixa de renda

31 31 Comércio Intra-firma A incorporação de elementos como rendimentos de escala, concorrência imperfeita e diferenciação de produtos permite conceber a especialização no comércio em produtos que não correspondem à dotação relativa de fatores produtivos, bem como dá margem a processos produtivos complementares, entre plantas produtivas situadas em países distintos, levando à intensificação de transações intrafirma.

O Comércio Internacional e seus porquês

O Comércio Internacional e seus porquês O Comércio Internacional e seus porquês O porquê da especialização das nações Porque os países mantêm relações comerciais entre si? Porque o comércio internacional afeta a distribuição de renda e o nível

Leia mais

O Comércio Internacional e seus porquês

O Comércio Internacional e seus porquês O Comércio Internacional e seus porquês O porquê da especialização das nações Porque os países mantêm relações comerciais entre si? Porque o comércio internacional afeta a distribuição de renda e o nível

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Economia Internacional Parte 02. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Economia Internacional Parte 02. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Parte 02 Prof. Alex Mendes Teoria das Vantagens Absolutas Adam Smith (1723-1790) em Riqueza das Nações (1776) estabeleceu as bases do moderno pensamento econômico a respeito das

Leia mais

Gestão de Negócios Internacionais. MSc. Ricardo Lozano

Gestão de Negócios Internacionais. MSc. Ricardo Lozano Gestão de Negócios Internacionais MSc. Ricardo Lozano O Ambiente Globalizado da Competição O Modelo antigo O Novo Modelo Mercado lento e físico Mercados protegidos Enfoque macroeconômico Organizaçõs rígidas

Leia mais

A Nova Teoria do Comércio Internacional

A Nova Teoria do Comércio Internacional A Nova Teoria do Comércio Internacional A Nova Teoria do Comércio Internacional Limites da abordagem tradicional Economias de escala diferenciação dos produtos Comércio intra-setorial Comércio intra-firma

Leia mais

Comércio internacional: Determinantes. Reinaldo Gonçalves

Comércio internacional: Determinantes. Reinaldo Gonçalves Comércio internacional: Determinantes Reinaldo Gonçalves Sumário 1. Determinantes: tese geral 2. Vantagem comparativa 3. Enfoques 4. Novos modelos 1. Determinantes Volume Composição Preços Direção Tese

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 1 Fonte: Elaboração Própria, com base em dados de WTO (2014) International Trade Statistics, disponível em www.wto.org 2 Fonte: Elaboração Própria,

Leia mais

Comércio internacional. Reinaldo Gonçalves Prof. Titular IE-UFRJ

Comércio internacional. Reinaldo Gonçalves Prof. Titular IE-UFRJ Comércio internacional Reinaldo Gonçalves Prof. Titular IE-UFRJ Sumário 1. Determinantes: tese geral 2. Vantagem comparativa 3. Enfoques 4. Novos modelos Determinantes Volume Composição Preços Direção

Leia mais

Comércio internacional. Reinaldo Gonçalves Prof. Titular IE-UFRJ

Comércio internacional. Reinaldo Gonçalves Prof. Titular IE-UFRJ Comércio internacional Reinaldo Gonçalves Prof. Titular IE-UFRJ 1 Sumário 1. Determinantes: tese geral 2. Vantagem comparativa 3. Enfoques 4. Novos modelos 5. Síntese 2 3 Bibliografia básica R. Baumann,

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 1 Questionamentos ao modelo Hecksher- Ohlin Fatos não explicados: concentração comércios entre PDs; comércio intraindústria e intra-firma NOVO CONJUNTO

Leia mais

Profa. Alicia Ruiz Olalde

Profa. Alicia Ruiz Olalde Profa. Alicia Ruiz Olalde Comércio Internacional O conjunto de relações comerciais estabelecidas pelos países entre si, por meio das quais buscam satisfazer suas necessidades. Por que os países comerciam

Leia mais

Os negócios internacionais referem-se ao desempenho de atividades de comércio e investimento por empresas, 1 através das fronteiras entre países.

Os negócios internacionais referem-se ao desempenho de atividades de comércio e investimento por empresas, 1 através das fronteiras entre países. Os negócios internacionais referem-se ao desempenho de atividades de comércio e investimento por empresas, 1 através das fronteiras entre países. As empresas e as nações trocam muitos ativos físicos e

Leia mais

VANTAGEM ABSOLUTA VANTAGEM COMPARATIVA HECKSCHER-OHLIM Smith, Ricardo e HO...

VANTAGEM ABSOLUTA VANTAGEM COMPARATIVA HECKSCHER-OHLIM Smith, Ricardo e HO... VANTAGEM ABSOLUTA VANTAGEM COMPARATIVA HECKSCHER-OHLIM Smith, Ricardo e HO... Prof. Reginaldo Brito Teorias clássicas do comércio (Parte I) Até metade do século XVIII estudiosos procuravam sistematizar

Leia mais

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Prof. Walfredo Ferreira Estrutura do estudo: (Onde estamos no programa?) Unidade 1: ESTRUTURA DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teoria dos Negócios Internacionais. Contato inicial

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE ECONOMIA Economia Internacional (I) Gilberto Joaquim Fraga Departamento de Economia DCO/PCE/UEM gjfraga@uem.br www.gjfraga.weebly.com Abril, 2017 1 O

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

SINOPSE. Nota introdutória. Economia Internacional I. Versão Provisória 1º Draft

SINOPSE. Nota introdutória. Economia Internacional I. Versão Provisória 1º Draft SINOPSE Economia Internacional I Versão Provisória 1º Draft Nota introdutória A presente sinopse deve ser utilizada conjuntamente com um dos livros indicados na bibliografia. Economia Internacional Objectivo:

Leia mais

Economias de escala e concorrência imperfeita

Economias de escala e concorrência imperfeita v. 01 Economias de escala e concorrência imperfeita Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Economias de escala 2. Concorrência imperfeita 3. Diferenciação de

Leia mais

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DAS TROCAS INTERNACIONAIS

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DAS TROCAS INTERNACIONAIS FUNDAMENTOS TEÓRICOS DAS TROCAS INTERNACIONAIS -AUTARCIA -COMÉRCIO (LIVRE) VANTAGENS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL -MERCANTILISMO: SÉC. XVI XVIII; Bulionismo; Colbertismo; -Mercantilismo comercial e marítimo.

Leia mais

Teoria do comércio Internacional

Teoria do comércio Internacional Teoria do comércio Internacional Teoria do comércio Internacional Surgimento de uma economia global; Comércio + ou - = conflito armado; Estado nacional moderno e a economia internacional moderna surgem

Leia mais

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes Economia PROFº Alex Mendes 1 Noções de Economia do Setor Público Objetivo Geral Apresentar os movimentos de mercado como resultado das forças de oferta e demanda, e o papel dos preços nesta dinâmica. Objetivos

Leia mais

AULA 2 TEORIA CLÁSSICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL. Mercantilismo, Teoria das Vantagens Absolutas Sílvia Helena G. de Miranda. LES 596 Agosto/2015

AULA 2 TEORIA CLÁSSICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL. Mercantilismo, Teoria das Vantagens Absolutas Sílvia Helena G. de Miranda. LES 596 Agosto/2015 AULA 2 TEORIA CLÁSSICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Mercantilismo, Teoria das Vantagens Absolutas Sílvia Helena G. de Miranda LES 596 Agosto/2015 1 BIBLIOGRAFIA: Cap. 1: CARVALHO, M.A. de & SILVA, C.R.L.

Leia mais

*Um país não herda sua capacidade de competir. Ela não é resultado de suas riquezas naturais ou do tamanho da população - embora estes sejam fatores

*Um país não herda sua capacidade de competir. Ela não é resultado de suas riquezas naturais ou do tamanho da população - embora estes sejam fatores 1 Um país não herda sua capacidade de competir. Ela não é resultado de suas riquezas naturais ou do tamanho da população - embora estes sejam fatores que certamente contam a favor. A capacidade de competir

Leia mais

Interdependência e Ganhos de Troca

Interdependência e Ganhos de Troca 3 Interdependência e Ganhos de Troca Bens e serviços no dia a dia O despertador que toca de manhã foi feito na China. O software do celular foi desenvolvido nos Estados Unidos e montado também na China.

Leia mais

AMBIENTE COMPETITIVO

AMBIENTE COMPETITIVO Objetivo AMBIENTE COMPETITIVO Entender como as forças ambientais influenciam a competitividade das empresas. Ser capaz de analisar o ambiente competitivo e formular estratégias empresariais Sumário Ambiente

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 1 O modelo de concorrência monopolista pode ser usado para mostrar como o comércio leva a: um preço médio menor devido a economias

Leia mais

A DEMANDA E A OFERTA. Curso Online

A DEMANDA E A OFERTA. Curso Online A DEMANDA E A OFERTA Curso Online 1 2Todos os Direitos Reservados ESSE CURSO FOI CRIADO E É PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO Bem Vindo ao Curso! A Evolução do Pensamento Econômico: Escola Clássica 1-3 A EVOLUÇÃO

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 4

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 4 Economia Industrial Prof. Marcelo Matos Aula 4 O Modelo Estrutura - Conduta - Desempenho Hasenclever e Torres [cap 4 de K&H, 2013]; Scherer e Ross, 1990; Mason: Esforço empírico Antecedentes A Firma Ativa

Leia mais

Unidade Letiva 5 Preços e mercados Mercado é uma situação em que vendedores e compradores ajustam o preço e a quantidade do bem a transacionar.

Unidade Letiva 5 Preços e mercados Mercado é uma situação em que vendedores e compradores ajustam o preço e a quantidade do bem a transacionar. Mercado é uma situação em que vendedores e compradores ajustam o preço e a quantidade do bem a transacionar. O mercado não necessita da existência de um espaço físico nem da presença dos seus participantes;

Leia mais

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO Ano Letivo 2017-2018 TEMAS/ CONTEÚDOS Módulo 1 A Economia e o Problema Económico

Leia mais

Ganhadores e perdedores no comércio mundial de biocombustíveis. veis: o que nos ensina a teoria econômica?

Ganhadores e perdedores no comércio mundial de biocombustíveis. veis: o que nos ensina a teoria econômica? Ganhadores e perdedores no comércio mundial de biocombustíveis veis: o que nos ensina a teoria econômica? Prof a. Virgínia Parente Instituto de Eletrotécnica e Energia Universidade de São Paulo Apresentação

Leia mais

Mercado incomum do sul

Mercado incomum do sul Mercado INcomum do Sul Rebeca Nepomuceno, Thiago Nascimento PET - Economia - UnB 06 de Setembro de 2013 Vantagem absoluta Marco teórico Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin

Leia mais

Comércio em Smith e Ricardo

Comércio em Smith e Ricardo Comércio em Smith e Ricardo Comércio e Riqueza Era evidente a correlação entre comércio e riqueza do país. Mas a correlação é inversa: é porque o país é rico que há comércio e não o inverso. Tese que a

Leia mais

UNIVERSIDADE DOS AÇORES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO Economia Internacional I

UNIVERSIDADE DOS AÇORES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO Economia Internacional I UNIVERSIDADE DOS AÇORES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO Economia Internacional I Enquadramento: A disciplina de Economia Internacional I está planeada como obrigatória na Licenciatura em Economia e na

Leia mais

REGIMES CAMBIAIS LEITURA OBRIGATÓRIA

REGIMES CAMBIAIS LEITURA OBRIGATÓRIA LEITURA OBRIGATÓRIA CAPÍTULO 23 ECONOMIA ABERTA: REGIMES CAMBIAIS, DETERMINAÇÃO DA RENDA E IMPACTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA Pinho, Diva Benevides & Vasconcellos, Marco Antonio S.(Org.), Manual de Economia,

Leia mais

9 Ano Lista de Exercícios

9 Ano Lista de Exercícios 9 Ano Lista de Exercícios 1- A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceu na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição da manufatura

Leia mais

Estágio-Docência em Economia Internacional. Carlos Henrique Machado Simão

Estágio-Docência em Economia Internacional. Carlos Henrique Machado Simão Estágio-Docência em Economia Internacional Carlos Henrique Machado Simão carloshmsimao@gmail.com Capítulo 6 Economias de escala, concorrência imperfeita e comércio internacional Economias de Escala e Vantagem

Leia mais

MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES

MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS Análise Macroeconómica 1. Introdução à Macroeconomia 2. Medição da Actividade Económica

Leia mais

Modelo Heckscher-Ohlin. Teoremas. Reinaldo Gonçalves

Modelo Heckscher-Ohlin. Teoremas. Reinaldo Gonçalves Modelo Heckscher-Ohlin Teoremas Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Teorema da equalização dos preços dos fatores 2. Teorema de Rybczynski 3. Teorema de

Leia mais

Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Segundo os Economistas Clássicos.

Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Segundo os Economistas Clássicos. Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Segundo os Economistas Clássicos. Prof. Ms. Marcelo Vargas 1 INTRODUÇÃO Através de alguns autores determinaremos

Leia mais

Edital n 860, de 20 de dezembro de Concurso Público para provimento efetivo de vagas no cargo de Professor da Carreira de Magistério Superior

Edital n 860, de 20 de dezembro de Concurso Público para provimento efetivo de vagas no cargo de Professor da Carreira de Magistério Superior Edital n 860, de 20 de dezembro de 2017 Publicado no dou nº 247, de 27 de dezembro de 2017 Concurso Público para provimento efetivo de vagas no cargo de Professor da Carreira de Magistério Superior CCJE

Leia mais

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Jorge Arbache Universidade de Brasília Seminário Empresarial 40 Anos de Parceria Brasil-China Brasília, 16 de julho

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 2 Ementa do Curso Introdução (4 aulas) O que é Economia?; O Sistema Econômico (Representação Simplificada Fluxo Circular); A Evolução do Pensamento

Leia mais

Oferta e Demanda. 4. Oferta e Demanda. Mercado. O Que São os Mercados? Preços. Mercado

Oferta e Demanda. 4. Oferta e Demanda. Mercado. O Que São os Mercados? Preços. Mercado Oferta e Demanda 4. Oferta e Demanda São as duas palavras mais usadas por economistas São as forças que fazem os mercados funcionarem A microeconomia moderna lida com a oferta, demanda e o equilíbrio do

Leia mais

A empresa, a organização do mercado e o desempenho

A empresa, a organização do mercado e o desempenho Les 590 Organização Industrial A empresa, a organização do mercado e o desempenho Aulas 1 e 2 Márcia A.F. Dias de Moraes 16 e 17/02/2016 Preocupação central: Organização Industrial - Ação das firmas -

Leia mais

Apresentação do Professor e da Disciplina. Revisor Textual: Nome do Revisor Revisão Textual: Profa. Esp. Márcia Ota

Apresentação do Professor e da Disciplina. Revisor Textual: Nome do Revisor Revisão Textual: Profa. Esp. Márcia Ota Apresentação do Professor e da Disciplina Revisor Textual: Nome do Revisor Revisão Textual: Profa. Esp. Márcia Ota Informações da Equipe Professora-tutora Giovana Gavioli; Formação; Experiência Profissional;

Leia mais

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Aula 01 - Fundamentos teóricos, parte I. Economia internacional Vs Comércio exterior. Teorias do Comércio Internacional (liberalismo vs protecionismo) COMÉRCIO INTERNACIONAL Onde

Leia mais

FASES DO CAPITALISMO, REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS E A GLOBALIZAÇÃO PROFº CLAUDIO FRANCISCO GALDINO GEOGRAFIA

FASES DO CAPITALISMO, REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS E A GLOBALIZAÇÃO PROFº CLAUDIO FRANCISCO GALDINO GEOGRAFIA FASES DO CAPITALISMO, REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS E A GLOBALIZAÇÃO PROFº CLAUDIO FRANCISCO GALDINO GEOGRAFIA O QUE CAPITALISMO? É um sistema socioeconômico que regula as relações sociais e a economia da sociedade

Leia mais

Economia ESTRUTURAS DE MERCADO. Prof. Me. Diego Fernandes

Economia ESTRUTURAS DE MERCADO. Prof. Me. Diego Fernandes Economia ESTRUTURAS DE MERCADO 1 Leitura Leitura do capítulo 7 (p. 165-203) do livro: Introdução à Economia do Marco Antonio S. Vasconcellos, 2012 - livro online disponível no site da biblioteca. Para

Leia mais

Reciprocidade, responsabilidade e a cultura do valor

Reciprocidade, responsabilidade e a cultura do valor Reciprocidade, responsabilidade e a cultura do valor Helena Biasotto Faculdade Antonio Meneghetti direção@faculdadeam.edu.br Eixo Temático: Educação para a Economia Verde e para o Desenvolvimento Sustentável

Leia mais

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO Evolução do pensamento econômico Pontos a serem destacados Como era a Economia Medieval? O que foi o Mercantilismo? O que representa a escola fisiocrata? Qual a relação

Leia mais

Economia Ambiental. Falhas de mercado

Economia Ambiental. Falhas de mercado Economia Ambiental Falhas de mercado Características da concorrência perfeita Preços exógenos Homogeneidade Informação perfeita Divisibilidade Perfeita substituibilidade Livre entrada e saída As empresas

Leia mais

INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO

INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO Capítulo 3 (Mankiw) Interdependência e Comércio Economistas estudam como a sociedade produz e distribui os bens, numa tentativa de satisfazer as vontades e as necessidades

Leia mais

Relações Econômicas Internacionais

Relações Econômicas Internacionais Relações Econômicas Internacionais 1 Edição atualizada, 2016 Capítulo 4 2 Economia Política Internacional Fundamentos Teóricos e Experiência Brasileira Sumário Capítulo 1. Economia Política Internacional:

Leia mais

VANTAGEM COMPETITIVA

VANTAGEM COMPETITIVA Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Programa de Pós-GraduaP Graduação em Engenharia de Produção VANTAGEM COMPETITIVA Disciplina: Inovação e estratégia empresarial para competitividade

Leia mais

Relatório Aprendendo a Exportar

Relatório Aprendendo a Exportar Relatório Aprendendo a Exportar Encontro 1 O número de empresas exportadoras no Brasil é bastante reduzido, já que não há uma cultura de exportação em larga escala consolidada no país. Para as empresas,

Leia mais

6 CUSTOS DE PRODUÇÃO QUESTÕES PROPOSTAS

6 CUSTOS DE PRODUÇÃO QUESTÕES PROPOSTAS 1 6 CUSTOS DE PRODUÇÃO QUESTÕES PROPOSTAS 1. Se conhecemos a função produção, o que mais precisamos saber a fim de conhecer a função custos: a) A relação entre a quantidade produzida e a quantidade de

Leia mais

Enquanto a Microeconomia estuda a relação entre oferta e demanda para estimar, em uma interação do conjunto de consumidores com o conjunto de

Enquanto a Microeconomia estuda a relação entre oferta e demanda para estimar, em uma interação do conjunto de consumidores com o conjunto de Conceito A Microeconomia, ou teoria dos preços, analisa a formação de preços, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem qual o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos,

Leia mais

Economia? Conceito. Objeto QUESTÃO CENTRAL. Análise Microeconômica I Assuntos Preliminares RACIONALIDADE ECONÔMICA. Econ.

Economia? Conceito. Objeto QUESTÃO CENTRAL. Análise Microeconômica I Assuntos Preliminares RACIONALIDADE ECONÔMICA. Econ. Economia? Análise Microeconômica I Econ. Edilson Aguiais Material Disponível em: www.puc.aguiais.com.br microeconomia ou teoria de formação de preços: exame da formação de preços em mercados específicos.

Leia mais

Políticas Comerciais. Prof. Thális Andrade

Políticas Comerciais. Prof. Thális Andrade Políticas Comerciais Prof. Thális Andrade Liberalismo ou Protecionismo? Eis a questão Razões para que o comércio aconteça... Diferenças na dotação de fatores de produção Economias de Escala Políticas Comerciais

Leia mais

INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO

INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO INTERDEPENDÊNCIA E GANHOS DE COMÉRCIO Capítulo 3 (Mankiw) Interdependência e Comércio Economistas estudam como a sociedade produz e distribui os bens, numa tentativa de satisfazer as vontades e as necessidades

Leia mais

ESTRUTURAS DE MERCADO

ESTRUTURAS DE MERCADO ESTRUTURAS DE MERCADO 1 CONTRATO PEDAGÓGICO/PLANO DE ENSINO Aula Tema 1 Apresentação/Contrato Pedagógico/Introdução à Economia 2 Introdução à Economia Trabalho Evolução do Pensamento Econômico 3 Demanda,

Leia mais

Faculdade de Direito de Lisboa 6 de Janeiro de 2017 Economia Internacional 3.º Ano/Turma A EXAME

Faculdade de Direito de Lisboa 6 de Janeiro de 2017 Economia Internacional 3.º Ano/Turma A EXAME Faculdade de Direito de Lisboa 6 de Janeiro de 2017 Economia Internacional 3.º Ano/Turma A EXAME 1) Defina, no máximo de 15 linhas: a) Comércio intra-ramo. b) Cláusula da nação mais favorecida. c) Zona

Leia mais

Economia. Unidade I - Principais conceitos e temas da Economia. 1. No Modo de Produção Primitivo, a produção é realizada por: A.

Economia. Unidade I - Principais conceitos e temas da Economia. 1. No Modo de Produção Primitivo, a produção é realizada por: A. Economia Unidade I - Principais conceitos e temas da Economia Pergunta 1 1. No Modo de Produção Primitivo, a produção é realizada por: A. Escravos B. Servos C. Membros de uma comunidade com pouca distinção

Leia mais

Dinâmica dos investimentos produtivos internacionais

Dinâmica dos investimentos produtivos internacionais Dinâmica dos investimentos produtivos internacionais Aula 6_Teorias do IED profa. Maria Caramez Carlotto SCB 2 quadrimestre de 2015 Qual a nossa pergunta essencial? Internacionalização e produção de alta

Leia mais

Referencial para Análise do Produto

Referencial para Análise do Produto Parte II: Determinantes do Produto Capítulo 11: Referencial para Análise do Produto Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 OBJETIVOS avaliar o impacto das políticas econômicas usando

Leia mais

POLÍTICAS COMERCIAIS. Nesta aula, o professor analisa as questões e o conteúdo da prova aplicada no concurso da Receita Federal do Brasil.

POLÍTICAS COMERCIAIS. Nesta aula, o professor analisa as questões e o conteúdo da prova aplicada no concurso da Receita Federal do Brasil. POLÍTICAS COMERCIAIS Nesta aula, o professor analisa as questões e o conteúdo da prova aplicada no concurso da Receita Federal do Brasil. AFRFB 2012: total de 360 pontos. Comércio Internacional representou

Leia mais

R O C H A. O processo de desenvolvimento do Capitalismo

R O C H A. O processo de desenvolvimento do Capitalismo R O C H A O processo de desenvolvimento do Capitalismo Origens do Capitalismo O capitalismo é um sistema econômico que se desenvolveu na Europa. Surgiu com a ascensão da burguesia entre os séculos XV e

Leia mais

18.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 08, 09 e 10 de novembro de 2012

18.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 08, 09 e 10 de novembro de 2012 18.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA 08, 09 e 10 de novembro de 2012 Análise Estática e Dinâmica nos Novos Guias para Análise de Concentração: Uma foto do presente ou um filme sobre o

Leia mais

Sumário. Parte 1. Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional. Capítulo 2 Políticas Comerciais

Sumário. Parte 1. Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional. Capítulo 2 Políticas Comerciais Sumário Parte 1 Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional 1.1. Uma breve abordagem histórica 1.1.1. A Passagem do Protecionismo para o Liberalismo 1.2. Teorias Clássicas 1.2.1. Teoria

Leia mais

Da concorrência perfeita e imperfeita.

Da concorrência perfeita e imperfeita. Da concorrência perfeita e imperfeita. Andréa de Oliveira PELEGRINI 1 Isadora Ceolin BAÍS 2 RESUMO: As formas de concorrência, perfeita e imperfeita, esta última que se reúne em três conjuntos, sendo eles

Leia mais

Brasil: Exportações em 2000

Brasil: Exportações em 2000 Brasil: Exportações em 2000 US$ FOB % Básicos 12.562 23,44% Minérios de ferro e seus concentrados 3.048 5,69% Soja, mesmo triturada 2.188 4,08% Farelo e resíduos da extração de óleo de soja 1.651 3,08%

Leia mais

Parte 1 TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Parte 1 TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Sumário Parte 1 TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional... 3 1.1. Uma breve abordagem histórica... 3 1.2. Teorias Clássicas... 7 1.2.1. Teoria das Vantagens

Leia mais

Modelo de vantagem comparativa e ganhos de comércio. Reinaldo Gonçalves Prof. Titular IE-UFRJ

Modelo de vantagem comparativa e ganhos de comércio. Reinaldo Gonçalves Prof. Titular IE-UFRJ Modelo de vantagem comparativa e ganhos de comércio Reinaldo Gonçalves Prof. Titular IE-UFRJ 1 Sumário 1. Aparelho analítico 2. Modelo de vantagem comparativa: Pressupostos básicos 3. Modelo clássico (Ricardo)

Leia mais

TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO

TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO PARADIGMAS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Dr. João Luiz de Souza Lima PARADIGMAS DA ADMINISTRAÇÃO Mudanças na era organizacional. Velhas organizações dão lugar a novas. Revolução

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin Unidade III ECONOMIA E MERCADO Prof. Rodrigo Marchesin Introdução Macroeconomia: Grandes questões econômicas; Comportamento global do sistema; Análise dos grandes agregados econômicos. Estrutura básica

Leia mais

Por que países comercializam?

Por que países comercializam? Fernando de Faria Siqueira Orientador: Maurício Barata Universidade de Brasília 20/05/2011 1 Introdução 2 3 4 5 Perguntas como qual o papel do comércio exterior na vida econômica nacional e o que determina

Leia mais

RIODE JANEIRO, 14 DE SETEMBRO DE À Comissão de Concurso Público Conselho Regional de Economia do Estado do Rio de Janeiro

RIODE JANEIRO, 14 DE SETEMBRO DE À Comissão de Concurso Público Conselho Regional de Economia do Estado do Rio de Janeiro Questão 22 O candidato requer a anulação da questão, alegando o seguinte: - que além da opção "D" constante no gabarito que desloca a curva de oferta e não move a de demanda, penso que a opção "B" também

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA: DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO

FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA: DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA: DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO MICROECONOMIA É a parte da teoria econômica que estuda o comportamento das famílias e das empresas e os mercados nos quais operam.

Leia mais

Estruturas de mercado

Estruturas de mercado 1 Estruturas de mercado 2 Já sabemos que: As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de 3 características: número de empresas que compõem esse mercado; tipo do produto (se as firmas

Leia mais

Declínio do feudalismo:

Declínio do feudalismo: Definição: Um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção (terras, máquinas e infraestrutura) e propriedade intelectual, objetivando obtenção de lucro regulada pelo mercado.

Leia mais

Internacionalização da Engenharia Portuguesa Uma Nova Perspetiva

Internacionalização da Engenharia Portuguesa Uma Nova Perspetiva Conferência PROFORUM: Internacionalização da Engenharia Portuguesa Internacionalização da Engenharia Portuguesa Uma Nova Perspetiva Foco da Apresentação: Como pensar a internacionalização da engenharia

Leia mais

Comércio Internacional

Comércio Internacional Comércio Internacional Copyright (c) 1999 Harcourt Brace & Company, Canada, Ltd. All rights reserved. Comércio Internacional Como o comércio internacional afeta o bem-estar econômico? Quem ganha e quem

Leia mais

Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015

Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015 Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015 Preliminares Prof. Antonio Carlos Assumpção Segundo Ludwig Von Mises (1948): Economia A economia é a ciência da ação humana. Tentamos responder as seguintes

Leia mais

Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados

Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados 1. Introdução Analisar os conceitos de empresa, indústria e mercado Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados Economia de Empresas Profa. Michele Polline Veríssimo Incapacidade da teoria neoclássica em tratar

Leia mais

Unidade II ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

Unidade II ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin Unidade II ECONOMIA E MERCADO Prof. Rodrigo Marchesin Introdução Microeconomia: teoria dos preços formação dos preços oferta x demanda Hipótese coeteris paribus Expressão latina, tudo o mais permanece

Leia mais

A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006

A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006 Ciência, Tecnologia e Inovação A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006 Inovação e Desenvolvimento Tecnológico desempenho inovador insuficiente seleto grupo de empresas competitivas

Leia mais

Se não houvesse escassez de recursos, não haveria necessidade de estudarmos questões como...:

Se não houvesse escassez de recursos, não haveria necessidade de estudarmos questões como...: INTRODUÇÃO MACROECONOMIA Prof. Saravalli CONCEITOS Economia -> grego OIKOS (casa); nomos (normas, lei). Ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos,

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 1 Krugman & Obtstfeld (2005) Cap. 7 Baumann, Canuto e Gonçalves (2004) Cap. 10 2 Movimento de Fatores Trabalho Capital (Empréstimos/Financiamentos,

Leia mais

Agronegócio em Moçambique:

Agronegócio em Moçambique: Agronegócio em Moçambique: Os casos do açúcar, tabaco e do ProSAVANA João Mosca e Natacha Bruna Maputo, 03 de Junho de 2015 Apresentação Porquê este debate. Enfoque do debate. Os modelos do agronegócio.

Leia mais

PROGRAMAÇÃO FISCAL E FINANCEIRA

PROGRAMAÇÃO FISCAL E FINANCEIRA Universidade de Brasília (UnB) Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação (FACE) Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (CCA) PROGRAMAÇÃO FISCAL

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 18

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 18 Economia Industrial Prof. Marcelo Matos Aula 18 A Empresa Transnacional e Reorganização das estruturas produtivas mundiais Gonçalves (K&H 2013, cap17); Introdução ET como principal locus de acumulação

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 1 Em função das diferenças existentes entre eles COMÉRCIO INTER INDÚSTRIA Exploração de economias de escala COMÉRCIO INTRA INDÚSTRIA

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 1 Comércio internacional, no mundo real, reflete: Diferenças de produtividade do trabalho Diferenças de dotação de recursos Modelo

Leia mais

1.1. Objetivos da Pesquisa

1.1. Objetivos da Pesquisa 14 1 Introdução O principal objetivo de uma empresa é a maximização de seu valor de mercado para os acionistas. Nesse contexto, o processo de avaliação de empresas desempenha um papel importante como ferramenta

Leia mais

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Professor Chicão DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Temas da aula O Capitalismo Fases do desenvolvimento do Capitalismo: Comercial, Industrial, Financeiro, Informacional Globalização

Leia mais

O Papel da América Latina na Divisão Internacional do Trabalho XXXIX Encontro Nacional de Estudantes de Economia (ENECO) II Congresso de Estudantes

O Papel da América Latina na Divisão Internacional do Trabalho XXXIX Encontro Nacional de Estudantes de Economia (ENECO) II Congresso de Estudantes O Papel da América Latina na Divisão Internacional do Trabalho XXXIX Encontro Nacional de Estudantes de Economia (ENECO) II Congresso de Estudantes Latino-Americanos de Economia (CELEC) Florianópolis,

Leia mais

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly. Gestão da Inovação Inovação na cadeia produtiva 1 Referências para a aula BREITBACH, Áurea Corrêa de Miranda; CASTILHOS, Clarisse Chiappini; JORNADA, Maria Isabel Herz da. Para uma abordagem multidisciplinar

Leia mais