EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO

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1 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO

2 Evolução do pensamento econômico Pontos a serem destacados Como era a Economia Medieval? O que foi o Mercantilismo? O que representa a escola fisiocrata? Qual a relação entre a escola fisiocrata e o liberalismo econômico? Escola Clássica: Adam Smith e David Ricardo O que é lei de Say e o que é mão invisível. O que a mão invisível tem a ver com a economia de mercado?

3 Economia Medieval ou Economia da Idade Média Idade Média (500 a 1000 d.c) Florescimento do Cristianismo com a queda do Império Romano; Retorno à atividade rural, em virtude dos valores do Cristianismo (condenação das práticas de exploração do trabalho e do acúmulo da riqueza); Transferência do poder para as igrejas - proprietária de grandes áreas de terra; agente de perpetuação da cultura de disseminação do saber; agente de desenvolvimento administrativo;. Nascimento do regime feudal - caracterizado por propriedades nas quais os senhores e os trabalhadores viveram do produto da terra ou do solo. Poder de decisão nos feudos era dos senhor da gleba e não do dirigente do Estado (Rei);

4 Mercantilismo Uma das primeiras doutrinas econômicas, muito usada até o final do século XVIII. Surge das transformações nas fisionomias social, política e econômica (moldadas na Idade Média) em virtude da propagação do Novo Mundo e do crescimento e o desenvolvimento das cidades. Transformações: Novos conceitos no campo do comércio e da produção, em decorrência do crescimento do capitalismo comercial, representando, com o capitalismo industrializado no início do século XVIII Enfraquecimento do pensamento religioso Forte centralização política, ocorrendo a criação das nações modernas e das monarquias absolutas (germes do capitalismo); Base filosófica centrada na riqueza como o principal fim do Estado Base fundamental ao comércio o aumento das riquezas; Surgimento de idéias econômicas de cunho protecionista, desenvolvidas em diversos países, em função dos interesses de cada Nação.

5 Mercantilismo Uma das primeiras doutrinas econômicas, muito usada até o final do século XVIII. Observação: O Brasil-Colônia foi influenciado pelo ideal mercantilista, e pelo regime do exclusivo comercial utilizado pelo Império Português.

6 Escola Fisiocrata Uma nação não pode se desenvolver mediante, apenas, o acúmulo de metais preciosos e estímulos diretos ao comércio. É necessário o investimento em produção agrícola. Objeto da investigação o sistema econômico em seu conjunto, regido por uma ordem natural, dentro dos ideais da teoria do Liberalismo Econômico (laissez-faire e laissez-passer ). Representante da escola Principais características François Quesnay combate às idéias mercantilistas, principalmente em relação ao regime exclusivo comercial (metrópole e colônia) e o poder de monopólio do Estado na regulamentação das atividades comerciais. Crença na agricultura baseada na produção capitalista

7 Escola Clássica A escola clássica refutou as idéias mercantilistas argumentando que a verdadeira fonte de riqueza de um país somente pode ser conseguida por meio do trabalho e, essa fonte somente pode ser elevada com o aumento da produtividade, a extensão de sua especialização e a acumulação do produto sob a forma de capital.. Objeto da investigação Representante da escola Base filosófica Centraliza a abordagem teórica do valor, cuja única fonte original era identificada no trabalho em geral. A riqueza é constituída pelos valores de troca, e não pela moeda, na medida em que esta é apenas um meio que permite a circulação de bens. Adam Smith e David Ricardo. preceitos filosóficos do liberalismo e do individualismo, e firmou os princípios da livre-concorrência, que exerceram decisiva influência no pensamento revolucionário burguês.

8 Escola Clássica Principais características Priorizou a produção, deixando a procura e o consumo para o segundo plano. Teoria elaborada em função de um equilíbrio automático, que ignora as crises e os ciclos econômicos. Desse modo, a oferta deve criar, necessariamente, sua própria procura (Lei de Say), e a soma dos salários e dos ganhos retidos pelos consumidores deve corresponder à quantidade global de bens oferecidos no mercado. Acreditava-se que um sistema de liberdade econômica, através de um mecanismo impessoal de mercado Mão Invisível, conseguiria harmonizar os interesses individuais. A mão invisível era o próprio funcionamento sistemático das leis naturais.

9 Escola Clássica Proteger a sociedade da violência e da invasão de outras sociedades independentes; Papel do Estado Protegertodo membro da sociedade da injustiça e da opressão e oferecer uma perfeita administração da justiça; e Fazer e conservar certas obras públicas, e criar e manter instituições públicas para fazer determinados investimentos em que o lucro não cobriria os gastos e, portanto, não despertariam interesses de particulares.

10 Escola Marxista A escola compreende um valor social. Marx observou a gênese das crises, ora de superprodução, ora de estagnação, bem como a distribuição da renda. Para ele, o valor da força de trabalho despendido para produzir uma mercadoria era determinado pelo tempo de trabalho empregado na produção da mercadoria. Objeto da investigação Representante da escola Crítica científica do capitalismo, e este é um dos motivos pelos quais sua obra continua tendo grande repercussão, tornando-se um autor obrigatório a ser lido ainda hoje. Marx

11 Escola Neoclássica Extensão da Escola Marginalista.Buscou integração a Teoria do Valor com a Teoria do Custo de Produção. Uma maior otimização dos recursos devido à escassez passou a ser objetivada. Objeto da investigação Representante da escola Principais características A integração da Teoria do Valor com a Teoria do Custo de Produção.. Vilfredo Pareto; Léon Walras; Alfred Marshall Pareto discute o grau de satisfação dos indivíduos. O estado ótimo de Pareto implica em: uma distribuição ideal de bens entre os consumidores; uma alocação ideal técnica de recursos e quantidades ideais de produção. Walras mostra a interdependência entre os preços, quando na busca pelo equilíbrio geral macroeconômico da economia. Marshall procurou reunir num todo coerente as teorias da oferta e da demanda, da utilidade marginal e dos custos de produção, tornando-se o manual de economia mais adotado na Inglaterra por um longo período.

12 Escola Keynesiana O sistema capitalista tem um caráter profundamente instável. A operação da mão invisível não produz a harmonia no mercado. Em momentos de crises, a intervenção do Estado pode gerar demanda, mediante os investimentos, com vistas a garantir níveis elevados de emprego. Objeto da investigação Representante da escola Os fatores de ordem macroeconômica: Renda, Consumo, Investimento, Juros, Preços (A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda) John Maynard Keynes

13 Escola Keynesiana Principais pontos O princípio do equilíbrio automático na economia capitalista não existe. A alteração do volume de emprego é a procura de mão de obra. Logo, o desemprego é o resultado de uma demanda insuficiente de bens e serviços, e somente pode ser resolvido por meio de investimentos. O investimento é o fator dinâmico na economia, capaz de assegurar o pleno emprego e influenciar a demanda. As mudanças no sistema produtivo não poderiam ocorrer sem a ação efetiva do poder público. O aumento das despesas em obras públicas, graças ao multiplicador, provocaria o aquecimento da economia, que se espalharia para os demais setores. Contudo é através dos investimentos privados, visto como eixo central de toda economia, que promovemos a elevação do nível de emprego, aumentamos a renda e o crescimento econômico. O Estado é responsável de ativar o investimento e de assegurar a alocação dos recursos.

14 FLUXO REAL E MONETÁRIO DA ECONOMIA MERCADO DE BENS E SERVIÇOS FAMILIA Governo EMPRESAS MERCADO FATORES DE PRODUÇÃO Fluxo monetário Fluxo real

15 Funcionamento da economia no no sistema Capitalista Funcionamento da economia sistema Capitalista Acionistas Fornecedor Empresa Fornecedor Empresa Fornecedor Fornecedor Investidores Banco Bolsa Comércio Comércio Comércio

16 Funcionamento da economia no sistema Capitalista Exportação Investimentos em outras empresas situadas no exterior Importação e Investimentos estrangeiros

17 Funcionamento da economia no sistema Capitalista Acionistas Fornecedor Fornecedor Empresa Empresa Comércio Comércio Fornecedor Fornecedor Banco Bolsa Comércio Investidores

18 Crise de 1929 Período Pós-Guerra e a Interdependência Econômica Recuperação da Europa e a crise de superprodução Concentração da renda e a redução do consumo interno Crise 1929 A crise da agricultura americana A especulação financeira no mercado de títulos e valores

19 Crise de 1929 Propagação da crise a) Retirada dos empréstimos e investimentos americanos do continente europeu; b) Redução de compras de produtos estrangeiros; c) Não abertura de linhas de crédito para outros países; d) Quebra de grande parte dos bancos; e) Aumento exponencial do desemprego; f) Queda da produção industrial e de produtos agrícolas (Queima literal de estoques de produtos agrícolas)

20 Saída americana para a crise a) Maior intervenção do Estado na Economia b) Teoria do Emprego, do Juro e da Moeda de keynes c) Criação de agências governamentais para administrar obras públicas; d) Absorção da mão-de-obra disponível na construção de barragens, estradas, usinas hidrelétricas, reflorestamento etc. (isso levou ao aquecimento da economia) e) Credito energia subsidiada para a agricultura f) Organização do transporte Em 1936 a recessão já havia acabado Em 1937 a atividade produtiva cresce ainda mais com o desenvolvimento da política armamentista

21 1) Descreva as principais escolas do pensamento econômico. 2) O que se entende por mão invisível e como funciona essa mão invisível dentro do pensamento clássico? 3) Qual o papel do Estado na Escola Clássica e na Escola Keynesiana? 4) O que significa Lei de Say e quais as críticas que os Keynesianos usam para destruir a Lei de Say. 5) A oferta cria a demanda ou a demanda cria a oferta? Como esse raciocínio pode ser usado para combater o comércio ilegal de drogas?

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