ESTRUTURAS DE MERCADO

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1 ESTRUTURAS DE MERCADO 1

2 CONTRATO PEDAGÓGICO/PLANO DE ENSINO Aula Tema 1 Apresentação/Contrato Pedagógico/Introdução à Economia 2 Introdução à Economia Trabalho Evolução do Pensamento Econômico 3 Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado 4 Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado 5 Custos de Produção 6 Custos de Produção 7 Estruturas de Mercado 8 Introdução à Macroeconomia 9 Introdução à Macroeconomia 10 O lado Monetário da Economia 11 O lado Monetário da Economia 2

3 CONTRATO PEDAGÓGICO/PLANO DE ENSINO Aula Tema 12 Inflação 13 Inflação 14 Setor externo: A crise internacional de 2008 câmbio e políticas externas 15 Setor externo: A crise internacional de 2008 fatores determinantes no comportamento das exportações e importações 16 Setor externo: A crise internacional de 2008 origens, consequências e Brasil 3

4 Compreende-se como Estrutura de Mercado as várias formas de mercado que possuem fundamentalmente três características: - número de empresas quem compõem esse mercado; - tipo do produto (se as empresas fabricam produtos idênticos ou diferenciados); - se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado. 4

5 ESTRUTURAS DE MERCADO DE BENS E SERVIÇOS CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA: há um grande número de vendedores (empresas). Nesse tipo de mercado, devem prevalecer as seguintes premissas: Mercado atomizado: composto por grande número de empresas (como átomos ); 5

6 Produtos homogêneos: todas as empresas oferecem um produto semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado; Não existem barreiras: não há barreiras para o ingresso de empresas no mercado; Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, qualidade, os custos, as receitas e os 6 lucros dos concorrentes.

7 Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários, mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário. Se em um determinado momento houver lucros extraordinários, novas empresas serão atraídas, pois não há barreiras de acesso. Com o aumento de oferta no mercado, os preços e consequentemente os lucros tenderão a cair, até que se chegue a uma situação em que só haverá lucro normal, cessando a entrada de novas empresas no mercado. 7

8 MONOPÓLIO As características básicas são: uma única empresa produtora do bem ou serviço; não há produtos substitutos próximos; existem barreiras à entrada de firmas concorrentes. Um exemplo é a Petrobrás que detém o direito exclusivo no mercado de petróleo no território 8 nacional.

9 As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas: Monopólio puro ou natural: devido à alta escala de produção requerida, exigindo um elevado volume de capital. A empresa já está instalada com grandes plantas industriais e tem condições de operar com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer a um preço equivalente à empresa monopolista; 9

10 Patentes: direito único de produzir o bem; Controle de matérias-primas chaves: por exemplo, o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio; Monopólio estatal ou institucional: protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de segurança nacional (energia, telecomunicações, petróleo); 10

11 Diferentemente da concorrência perfeita, como no monopólio, existem barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados. 11

12 Por que o monopólio pode ser prejudicial? Monopólio significa a existência de apenas um ofertante de um determinado bem ou serviço. Empresas monopolistas podem determinar os preços de mercado por meio do controle da quantidade ofertada. Como não tem concorrentes, o monopolista pode restringir a produção e, assim, elevar os preços de mercado, até que obtenha o máximo lucro possível. Comparado com um mercado competitivo, o monopólio produzirá quantidades menores e preços maiores do que os que prevaleceriam em uma situação competitiva, com perdas para o bem-estar da sociedade. 12

13 CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA: estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio. Tem as seguintes características: - número relativamente grande de empresas: com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características, embalagens, seja pela prestação de serviços complementares (pós-venda); - margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla: existem produtos substitutos no mercado. 13 Exemplos: sabonete, refrigerante, sabão em pó.

14 ESTRUTURAS DO MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO Concorrência perfeita no mercado de fatores: É quando o mercado em que a oferta do fator de produção é abundante, o que torna o preço desse fator constante (por exemplo, mão-de-obra não especializada). Os ofertantes ou fornecedores, como são em grande número, não têm condições de obter preços mais elevados por seus serviços. 14

15 Monopsônio: há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços. Ex: uma empresa se instala em uma cidade do interior e, por ser a única, torna-se demasiadamente exclusiva da mão-de-obra local e das cidades próximas, tendo para si a totalidade da oferta de mão-de-obra. 15

16 Oligopsônio: poucos compradores negociando com muitos vendedores. Exemplo: indústria automobilística na compra de auto-peças, ou a industria da viação civil (TAM, GOL). Monopólio bilateral: ocorre quando um monopsonista, na compra de um fator de produção, defronta com um monopolista na venda desse fator. Ex: só a empresa A compra um tipo de aço que é produzido apenas pela siderúrgica B. A empresa A é monopsonista porque só ela compra esse tipo de aço, e a siderúrgica B é monopolista porque só ela vende esse tipo de aço. 16

17 A AÇÃO GOVERNAMENTAL E OS ABUSOS DO PODER ECONÔMICO NOS MERCADOS O Brasil possui desse os anos de 1960, extensa legislação que procura coibir os abusos do poder econômico em defesa da concorrência e da produção aos consumidores. 17

18 O CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) é o órgão que tem por objetivo julgar os processos administrativos relativos a abusos do poder econômico, bem como analisar fusões de empresas que podem criar situações de monopólio ou maior domínio de mercado. Quando isso é provado, o CADE pode determinar que o negócio seja desfeito. 18