COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

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1 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE

2 Em função das diferenças existentes entre eles COMÉRCIO INTER INDÚSTRIA Exploração de economias de escala COMÉRCIO INTRA INDÚSTRIA Marta Lemme /IE-UFRJ (2º sem 2010) 2

3 INDICADOR GRUBEL E LLOYD Mensurar a sobreposição entre exportações e importações no comércio total de uma indústria (j) 0 < GL < 1 Se GL mais próximo de 1 => Comércio Intra-Industrial Se GL mais próximo de 0 => Comércio Interindustrial Marta Lemme /IE-UFRJ (2º sem 2010) 3

4 Frías, I., A. Iglesias, I. Neira, (2000). Regional specialization and trade patterns in Europe, paper presented at the 40th European congress of the Regional Science Association, Aug. 29-Sep. 1, 2000, Barcelona, Spain. Marta Lemme /IE-UFRJ (2º sem 2010) 4

5 Exemplo ilustrativo do princípio da vantagem comparativa: Se cada país exporta os bens em que tem vantagem comparativa (custos de oportunidade mais baixos), então todos os países podem em princípio sair ganhando no comércio. Marta Lemme /IE-UFRJ (2º sem 2010) 5

6 Custo de oportunidade O custo de oportunidade das rosas em termos de computadores é o número de computadores que poderia ser produzido com os mesmos recursos necessários para produzir certo número de rosas. Vantagem comparativa Um país possui uma vantagem comparativa na produção de um bem se o custo de oportunidade da produção desse bem em relação aos demais é mais baixo nesse país do que em outros. Marta Lemme /IE-UFRJ (2º sem 2010) 6 Krugman & Obstfeld (Cap. 2)

7 Suponha que, nos Estados Unidos, dez milhões de rosas possam ser produzidas com os mesmos recursos de cem mil computadores. Suponha também que, no México, dez milhões de rosas possam ser produzidos com os mesmos recursos de trinta mil computadores. Este exemplo considera que os trabalhadores mexicanos sejam menos produtivos que os norte-americanos. 7

8 Se cada país se especializa na produção do bem com custos de oportunidade menores, o comércio pode ser benéfico para ambos. As rosas têm custos de oportunidade menores no México. Os computadores têm custos de oportunidade menores nos Estados Unidos. Os benefícios do comércio podem ser vistos com base nas mudanças na produção de rosas e de computadores em ambos os países. 8

9 O que determina a vantagem comparativa? Como as diferenças entre os países determinam o padrão do comércio (ou seja, quais bens um país exporta e importa)? 9

10 O modelo ricardiano baseia-se nas diferenças tecnológicas entre os países. As diferenças tecnológicas refletem-se em diferenças na produtividade do trabalho. 10

11 Pressupostos do Modelo Dois países: Local e Resto do Mundo O trabalho é o único fator de produção. Apenas dois bens (digamos, vinho e queijo) são produzidos. A oferta de trabalho (L) é fixa em cada país e não há mobilidade entre países, apenas entre setores de um mesmo país. A produtividade da mão-de-obra é fixa para cada bem. Em todos os mercados prevalece a concorrência perfeita. 11

12 Dados de País Local L = 120 horas Coeficientes Técnicos: a LV = 2 ; a LQ = 1 Produção de vinho da Local, Q v, em litros Fronteira de Possibilidades de Produção L/a LV P O valor absoluto da declividade é igual ao custo de oportunidade do queijo em termos de vinho L/a LQ 12 F Produção de queijo da Local, Q Q, em quilos

13 Oferta e Preços Relativos - Salários no Setor de Queijo: P q / a Lq = w Lq - Salários no Setor de Vinhos: P v / a Lv = w Lv Condição de Equilíbrio w Lq = w Lv P q / P v = a Lq / a Lv 13

14 Queijo Vinho P q / P v > a Lq / a Lv Produz Não Produz P q / P v = a Lq / a Lv Indiferente Indiferente P q / P v < a Lq / a Lv Não Produz Produz Sem comércio => P q / P v = a Lq / a Lv 14

15 Queijo Vinho Local 1 h / kg 2 hs /l Resto do Mundo 6 hs / kg 3 hs / l Vantagens Absolutas: comparação coeficientes técnicos Local=> Vantagens absolutas nos dois produtos Vantagens Relativas: comparação custo de oportunidade Local=> Vantagens relativas no queijo Resto do Mundo=> Vantagens relativas no vinho 15

16 Queijo Vinho Local 1 h / kg 2 hs /l Resto do Mundo 6 hs / kg 3 hs / l O padrão do comércio será determinado pelo conceito da vantagem comparativa. O Local tem uma vantagem comparativa no queijo e vai exportá-lo para o Estrangeiro em troca de vinho. 16

17 Queijo Vinho Local 1 h / kg 2 hs /l Resto do Mundo 6 hs / kg 3 hs / l O padrão do comércio será determinado pelo conceito da vantagem comparativa. O Local tem uma vantagem comparativa no queijo e vai exportá-lo para o Estrangeiro em troca de vinho. 17

18 A oferta relativa do queijo é igual à quantidade total de queijo fornecida por ambos os países em cada preço relativo dado dividido pela quantidade total de vinho fornecida, (Q Q + Q * Q )/(Q V + Q * V). A demanda relativa de queijo no mundo obedece a um conceito semelhante. 18

19 Preço relativo do queijo, P Q / P V a * LQ / a * LV OR 1 a LQ / a LV 2 DR DR 1 Q' L/a LQ L * /a * LV Quantidade relativa de queijo, Q Q + Q * Q Q V + Q * V 19

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