GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira

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1 GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Prof. Walfredo Ferreira

2 Estrutura do estudo: (Onde estamos no programa?) Unidade 1: ESTRUTURA DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teoria dos Negócios Internacionais. Contato inicial com a turma Apresentação da turma, do professor e da disciplina; Apresentação dos principais aspectos do Programa da Disciplina; Estabelecimento de um contrato de objetivos sobre procedimentos em sala de aula; estratégias pedagógicas, com foco na participação efetiva dos discentes em seu processo de aprendizagem, e critérios de avaliação educacional. 1.1 Introdução 1.2 O estudo do comércio internacional 1.3 A teoria clássica do comércio internacional 1.4 A teoria neoclássica do comércio internacional 1.5 As novas teorias do comércio internacional Unidade 5 Tendências Atuais da Gestão de Negócios Internacionais 5.1 Blocos Econômicos 5.2 Organismos Internacionais

3 Por que as nações fazem comércio? Por que as nações comercializam entre si? Possíveis respostas simplificadas: Porque o comércio permite aos países usarem seus recursos nacionais de modo mais eficiente, por meio da especialização. Porque o comércio permite a indústrias e operários serem mais produtivos. Porque o comércio permite às nações atingirem padrões de vida mais elevados e manterem baixo o custo de muitos produtos de uso cotidiano. Porque sem o comércio internacional, a maioria dos países ficaria impossibilitada de se alimentar, vestir e abrigar nos níveis atuais. [...].

4 TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL DIVISÃO EM PERÍODOS Teorias Clássicas: Mercantilismo, da Vantagem Absoluta e da Vantagem Comparativa (ou Relativa). Teorias Neoclássicas: da Proporção ou da Dotação dos Fatores; da Demanda; do Ciclo de Vida do Produto. Teoria Contemporânea: da Vantagem Competitiva das Nações e o Modelo Diamante, de Michael Porter.

5 AS TEORIAS CLÁSSICAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 1. O Mercantilismo: Séc. XVI Principais indicativos de riqueza no período: metais preciosos ouro e prata. Prioridade: acumular a maior quantidade possível desses metais. Tese (simplificada): as exportações são boas; as importações, ruins. Assim: balança comercial deve ser POSITIVA (superavitária). Danos colaterais: prejuízo de empresas importadoras e, por derivação, dos consumidores; escassez ou falta de certos produtos; política do tipo empobreça teu vizinho (beggar thy neighbor).

6 AS TEORIAS CLÁSSICAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 2. Vantagem absoluta: Séc. XVIII 1776 Adam Smith: An inquiry into the nature and causes of the wealth of nations (A Riqueza das Nações). Ataque à visão mercantilista. Tese: o país se beneficia ao fabricar somente aqueles produtos em que detém vantagem absoluta ou em que utilizará menos recursos do que qualquer outro. Cada país aumenta sua riqueza ao se especializar em determinados bens e importar outros. Problema: desconsidera as vantagens mais sutis e as artificiais que as nações possuem.

7 AS TEORIAS CLÁSSICAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 3. Vantagem relativa ou comparativa: Séc. XIX 1817 David Ricardo: The principle of political economy and taxation. Foi além da teoria das vantagens absolutas. Tese: é proveitoso para dois países comercializarem entre si, mesmo que um deles tenha vantagem absoluta na produção de todos os produtos. O que importa não é o custo absoluto de produção, mas sim a razão entre a facilidade com que ambos produzem. É a eficiência relativa, isto é, é a razão dos custos de produção entre os dois países que importa. Problemas: desconsidera muitas variáveis do comércio exterior custo de transporte, economias de escala, interferência estatal, [...].

8 VANTAGEM ABSOLUTA E COMPARATIVA TABELAS EXEMPLIFICADORAS Exemplo de vantagem absoluta (custo de trabalho em dias de produção por uma tonelada tecido Uma tonelada de trigo França Alemanha Exemplo de vantagem comparativa (custo de trabalho em dias de produção por uma tonelada tecido Uma tonelada de trigo França Alemanha Razão da produção/custos: 30 para 10 = 3 vezes mais. 40 para 20 = 2 vezes mais. Então: a Alemanha deve se especializar na produção de tecido, porque ganha mais do que produzindo ambos (tecido e trigo).

9 AS TEORIAS NEOCLÁSSICAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 1. Teoria da Proporção ou da Dotação dos Fatores: Década de 1920 os suecos Eli Hecsher e Bertil Ohlin. Diferença para as teorias anteriores: enfatiza a importância dos fatores de produção de cada país. Além da eficiência, considera a quantidade disponível em cada país. Tese: baseada em duas premissas 1ª) os produtos se diferem quanto aos tipos e às quantidades de fatores (força de trabalho, recursos naturais e capital) que são necessários para a produção. 2ª) os países se diferem quanto ao tipo e à quantidade de fatores de produção que possuem. Conclusão: cada país deve exportar os bens que usam de modo intensivo os fatores relativamente abundantes de produção e importar os bens que usam de modo intensivo os fatores relativamente escassos de produção.

10 AS TEORIAS NEOCLÁSSICAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 2. Teoria da Demanda Início da década de 1960 Steffan Linder Tese: a tendência do comércio internacional é que países desenvolvidos comercializem com desenvolvidos, e subdesenvolvidos com subdesenvolvidos, isto é, uma espécie de comércio Norte-Norte e Sul-Sul. Tudo isso tendo em vista a demanda da população de cada país. Um dos pontos-chave dessa teoria é a renda da população. Por isso, segue a lógica de que países cuja população possui alta renda comercializam produtos de maior qualidade e de valor agregado.

11 AS TEORIAS NEOCLÁSSICAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 3. Teoria do Ciclo de Vida do Produto: 1966 Raymond Vernon International investment and international trade in the product cycle. Tese: o processo produtivo, de um modo geral, ocorre em 3 fases 1) introdução (inovação técnica); 2) massificação e 3) padronização.

12 AS TEORIAS NEOCLÁSSICAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 3. Teoria do Ciclo de Vida do Produto (continuação): 1) introdução (inovação técnica): costuma ocorrer em países avançados, com abundância de capital e de capacidade de P&D. Nessa fase, o detentor do produto tem um monopólio temporário. 2) massificação: procura-se exportar o produto, abri-lo para o mercado global. 3) padronização: após certo período, há uma padronização do produto, com algumas empresas estrangeiras com capacidade de produzi-lo também. Dessa forma, o monopólio anterior se desfaz. Quando se alcança esta fase, é mais rentável para a empresa originária do produto deslocar sua produção para países que possuem menor custo em fatores tradicionais de produção (capital humano, infraestrutura,...)

13 AS TEORIAS NEOCLÁSSICAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 3. Teoria do Ciclo de Vida do Produto (continuação): Exemplo: Década de 1940, aparelho de TV. Inventado nos EUA e produzido inicialmente nesse país. Após anos de certo monopólio, a produção de TV passou a ser feita na China, no México e em outros países com custos inferiores de produção. Pergunta: isso ocorre hoje? Como? Dê exemplo?

14 A TEORIA CONTEMPORÂNEA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Teoria da Vantagem Competitiva das Nações: 1990 Michael Porter The competitive advantage of nations. Tese: a vantagem competitiva de um país depende das vantagens competitivas das empresas desse país. Esse canal é uma via de mão dupla entre Estado (nação) e indústrias (empresas). Ponto-chave: tanto para o país quanto para as indústrias, é a inovação.

15 A TEORIA CONTEMPORÂNEA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Teoria da Vantagem Competitiva das Nações (cont.): O Modelo Diamante de M. Porter:

16 A TEORIA CONTEMPORÂNEA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Teoria da Vantagem Competitiva das Nações (cont.): O Modelo Diamante de M. Porter: 1. Estratégia, estrutura e rivalidade de empresas 2. Condições de fatores 3. Condições de demanda 4. Setores econômicos correlatos e de apoio Um conglomerado ou cluster industrial seria um bom exemplo prático dessa teoria. Um local onde há concentração de negócios, fornecedores e empresas de suporte, em conjunto com uma massa crítica de talento humano, capital e outras dotações de fatores.

17 PRÓXIMA AULA, DIA 8/4: Orientação e revisão para a prova; A tod@s, um bom final de semana e excelente papiro...

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