Política Industrial e o Setor de Petróleo

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1 Política Industrial e o Setor de Petróleo Mauricio Canêdo Pinheiro Pesquisador do IBRE/FGV II Seminário de Matriz Energética Painel IV: Desafios à exploração e produção de petróleo e gás natural Rio de Janeiro 30 de maio de 2012

2 I. Introdução Há um entendimento de que a produção de petróleo é uma oportunidade para alavancar outros setores da nossa economia. Diversos países o fizeram, com diferentes estratégias, graus de intensidade e de sucesso. Em grande medida, a estratégia brasileira para alcançar este objetivo tem sido centrada em políticas de requerimento de conteúdo local: Exigência de conteúdo local nas licitações de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural (desde 1999). Construção Naval (PROMEF, PROREFAM, EBN).

3 I. Introdução Conteúdo Local: 1º Rodada à 4ª Rodada conteúdo local objeto de lance na licitação, sem definição de patamares mínimos. 5º Rodada à 6ª Rodada introdução de patamares mínimos. 7º Rodada à 10ª Rodada definição de percentuais mínimos e máximos.

4 I. Introdução PROMEF Transpetro Desonerações Tributárias Capacitação Tecnológica Treinamento de Mão-de-Obra Navios Estaleiros Brasileiros Insumos Indústria Local Financiamento pelo FMM Garantia pelo FGCN Requerimento de Conteúdo Local Mínimo (65%-70%)

5 I. Introdução Dispêndio de US$ 400 bilhões entre

6 I. Introdução Qual o trade-off envolvido? Ganhos em termos de emprego e renda nos setores encadeados. Aumento dos custos de exploração e produção de petróleo e gás. Esse trade-off tende a ser positivo se os benefícios são perenes e os custos transitórios. Política industrial tem que ser transitória.

7 II. Experiências Internacionais Nenhum encadeamento Incentivos para o encadeamento (Coréia do Sul, Noruega) Requerimento de conteúdo local (Brasil, Indonésia, Nigéria)

8 II. Experiências Internacionais Coréia do Sul (Construção Naval): Criação de demanda doméstica. Direcionamento de crédito (subsidiado) para investimento e exportação e assunção do risco dos estaleiros pelo governo. Subsídio e isenções fiscais para P&D, investimento em centros de pesquisa e fomento à parcerias com empresas estrangeiras para assimilação de tecnologia. Nenhuma barreira à importação de insumos ou regra de conteúdo local mínimo. Metas claras (de exportação) e redução gradual da proteção/apoio.

9 II. Experiências Internacionais Noruega (O&G): Subsídio e isenções tributárias para P&D, investimento em centros de pesquisa e fomento à parcerias com empresas estrangeiras para assimilação de tecnologia. Nenhuma barreira à importação de insumos ou regra de conteúdo local mínimo. Incentivos (e não obrigações) ao uso de fornecedores locais.

10 III. Uma experiência brasileira Construção Naval ( ): Criação de demanda doméstica. Direcionamento de crédito (subsidiado). Dimensão tecnológica ignorada. Barreiras à importação de insumos. Metas de produção, mas nenhuma sinalização de redução da proteção/apoio.

11 IV. Onde estamos? Cadeia produtiva de O&G no Brasil: 90% dos fornecedores atendem a outros setores (35%-40% do faturamento advindo de O&G). 10% dos fornecedores são focados em O&G. Pequena inserção internacional (apenas 25% das empresas exportam e boa parte delas exporta menos de 10% da produção).

12 IV. Onde estamos? Não há indícios de que a proteção seja temporária (e decrescente) e as metas estão associadas à produção e empregos domésticos (e não com relação à competitividade).

13 IV. Onde estamos? Se um dos objetivos declarados da política industrial é o fomento da inovação em território brasileiro, reduzir por tempo indeterminado a pressão competitiva das importações não é uma boa idéia. Há grande chance de o setor se estabelecer com uma tecnologia pouco produtiva e não se tornar competitivo. A experiência do Brasil no passado com construção naval confirma esse entendimento. A exploração do pré-sal vai demandar soluções tecnológicas complexas.

14 IV. Onde estamos? Política de conteúdo local não é substituto para políticas horizontais. Mesmo os exemplos bem sucedidos de política industrial (Coréia do Sul, por exemplo), foram uma combinação de intervenções setoriais e políticas horizontais.

15 IV. Onde estamos?

16 IV. Onde estamos?

17 V. Operador Único no Pré-Sal Competição fomenta investimentos, encoraja P&D, aumenta eficiência produtiva e reduz custos. A evidência norueguesa mostra que houve ganhos de eficiência com a transição para múltiplos operadores a partir de A evidência empírica indica que, sujeitas à concorrência, empresas públicas têm desempenho semelhante às privadas.

18 VI. Conclusões As descobertas do pré-sal são uma grande oportunidade de alavancar outros setores de nossa economia. As experiências de sucesso indicam que: Faz sentido alguma proteção inicial, mas ela deve ser transitória e preferencialmente associada a metas de desempenho (em termos de competitividade). Inovação é importante. Formação de capital humano de nível médio e superior é importante. Ambiente econômico é importante (política industrial não é substituto de política horizontal).

19 VI. Conclusões Uma experiência brasileira bem sucedida ilustra muito bem esses pontos: a Embraer. Seria a Embraer capaz de competir internacionalmente se estivesse sujeita a requisitos de conteúdo local muito grandes? O grande de desafio não é criar encadeamentos domésticos a partir da exploração e produção de petróleo, mas tornar esses fornecedores competitivos.

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