Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da. FEA / USP - PPGA - EAD Cluster e Redes de Negócios PROFISSIONAL.

Transcrição

1 Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da NOVAS CARREIRAS Universidade de E TRANSIÇÃO São Paulo PROFISSIONAL FEA / USP - PPGA - EAD Cluster e Redes de Negócios Profa. Prof. Elza Dr. Fátima Eduardo Rosa Veloso Armando Setembro de de setembro de 2009

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3 APRESENTAÇÃO

4 Vida Profissional Varejo, telecom, moda, consultoria / pesquisa de mercado Multinacionais, forte envolvimento com exterior, fundos de investimento em empresas fechadas (private equity) Transição para a vida acadêmica (docência & pesquisa) Professor em cursos de graduação e pósgraduação desde FIA ProCED, Coordenador Adjunto Coordenação MBA Gestão Empresarial / Módulos Internacionais (Columbia NY e Illinois Tech), MBAs in company, programas de treinamento para empresas, consultoria FECAP / SENAC. Professor horista / convidado, graduação e pós-graduação. Pesquisas (FEA USP), Grupo de pesquisa CNPq Stakeholders & Networks Atuação empresarial (administração imobiliária, outros ativos)

5 EDUARDO ARMANDO Doutor e Mestre em Administração e Economista pela FEA / USP. Pós Doutorado pela University of Surrey, RU (Bolsa CAPES). Atualmente é professor em regime de 40 horas da Fundação Instituto de Administração (FIA), onde atua como Coordenador Adjunto do ProCED (pós-graduação lato senso), como professor do curso de graduação em Administração e como professor do Mestrado Profissional em Administração. Atuação em outras instituições no Brasil e no exterior como professor horista, palestrante e/ou convidado. Sua experiência como docente e pesquisador tem ênfase em Administração Geral, atuando em temas como: Cadeias Globais de Valor, Competitividade Internacional, Globalização e Internacionalização de Empresas, Estratégias Empresariais, Planejamento Estratégico, Alianças e Inovação, Sustentabilidade, Empreendedorismo e Criação de Empresas, Governança e Teoria Geral da Administração I e II. Esteve três vezes no exterior como pesquisador visitante: (1) Na University of Surrey, junto com a Profa. Emanuela Todeva em (Pos Doc); (2) No Institute of Development Studies da University of Sussex, Inglaterra, junto ao Prof. John Humphrey em fev-mar/2007; e (3) No Center on Globalization, Governance, and Competitiveness na Duke University (Carolina do Norte, EUA), junto ao Prof Gary Gereffi em Jan-Fev/2006. Coordenador dos módulos internacionais do ProCED FIA (convênios com a Columbia University, Nova Iorque e Illinois Tech, Chicago, ambas nos EUA). Participa como pesquisador do grupo de pesquisa CNPq Stakeholders & Networks, que no momento desenvolve pesquisa sobre a conexão à cadeias globais de valor do cluster biomédico do sudeste da Inglaterra em comparação com o cluster biomédico de Ribeirão Preto, S.P. em conjunto com o Centre for Business Clusters, Networks and Economic Networks da University of Surrey, Reino Unido. Como executivo, de 1984 a 2001, trabalhou em empresas nacionais e estrangeiras do varejo especializado não alimentício e do setor de telecomunicações, tendo ocupado posições na alta administração na década de 90. Nesta década, viajou mais de 30 vezes a trabalho ao exterior, na maior parte das vezes sendo os principais destinos a Ásia (Hong Kong, China e Taiwan) para negociações com fornecedores e desenvolvimento de produtos; Europa e os EUA para benchmarking de operações varejistas e para apresentações a potenciais investidores. Também participou de cursos de curta duração no exterior (até uma semana). Possui larga experiência como executivo de empresas controladas por investidores em ativos do tipo private equity. Presta serviços de consultoria na área de gestão e treinamento através da FIA e através da Praia Mansa Participações, da qual é sócio-gerente. /

6 GLOBAL VALUE CHAINS, BUSINESS NETWORKS AND STRATEGY Special issue call for papers from Review of Business Management - RBGN Guest Editors John Humphrey University of Sussex, Brighton, UK Emanuela Todeva School of Management and Social Sciences at St Mary s University, Twickenham, London, UK Research Centre for Business Clusters, Networks and Economic Development (BCNED), London, UK Eduardo Armando FIA Business School, Sao Paulo, Brazil Ernesto Giglio Universidade Paulista UNIP, São Paulo, Brazil

7 CADEIA PRODUTIVA Sequência das relações insumo-produto, envolvendo todas as gerações de valor de um produto ou mercado, desde a cadeia de suprimento dos insumos, até a distribuição logística dos produtos acabados e serviços de pós-venda (assistência técnica, garantias etc.)

8 CADEIA PRODUTIVA IMPLICAÇÕES: 1. Divisão do trabalho entre firmas 2. Especialização em etapas do processo 3. Firma pode fazer parte de uma cadeia no âmbito local, municipal, estadual, nacional, regional ou global

9 CADEIA PRODUTIVA ASPECTOS CONTEMPORÂNEOS: 1. Comprador + importante Ativos intangíveis como marca permitem dominar a cadeia Controlam a cadeia mesmo sem possuir unidades fabris 2. Descentralização em vários países Firmas de países desenvolvidos controlam cadeias Firmas de países em desenvolvimento / emergentes ficam com as tarefas menos rentáveis

10 GOVERNANÇA DA CADEIA Governança: Diferentes modos de coordenação, intervenção e participação, nos processos de decisão locais, dos diferentes agentes Estado, em seus vários níveis, empresas, cidadãos, trabalhadores, ONGs etc. e das diversas atividades que envolvem a organização dos fluxos de produção, assim como o processo de geração, disseminação e uso de conhecimentos.

11 GOVERNANÇA DA CADEIA DOMINADA PELO COMPRADOR 1. Posicionamento da cadeia no mercado: interpretar demanda e como atendê-la. 2. Estrutura da cadeia: decisões do comprador afetam toda a cadeia. 3. Sistemas de controle e monitoramento: comprador especifica o nível de qualidade dos fornecedores e os procedimentos para monitorar desempenho

12 VANTAGENS DE PARTICIPAR 1. Possível melhora do desempenho Produção Marketing Design Inovação Na cadeia dominada pelos compradores, evolução controlada de perto por eles.

13 UPGRADING EVOLUÇÃO NA CADEIA 1. Possível melhora do desempenho Produção Fornecedores aprendem com compradores como: - Melhorar processos produtivos - Aprimorar qualidade e consistência de seus produtos - Agilidade para responder ao mercado 2. Evolução de produtos através da sucessão de compradores Começa produzindo para compradores que atendem a um segmento mais pobre e evolui para segmentos mais sofisticados 3. Evolução funcional Produtores passam a realizar serviços complementares como codificação de barras, embalagem, certificação de qualidade e outros ainda mais sofisticados

14 GOVERNANÇA NA CADEIA GOVERNANÇA NA CADEIA DETERMINANTES Relações em cadeia, orientação ao mercado - Comprador e fornecedor não precisam colaborar na definição do produto. - Produto ou padronizado ou generalizado. - Comprador riscos baixos. Redes - Cooperação entre + - iguais. - Definição de produto em conjunto. - Combinação de competências complementares. Quasehierarquia - Alto grau de controle do comprador sobre o fornecedor - Comprador define o produto. - Comprador assume falhas do fornecedor. - Comprador pode investir em fornecedores específicos e amarrá-los à cadeia. Hierarquia - Comprador define o produto, que pode envolver tecnologia proprietária. - Riscos podem aumentar. - Controle direto sobre o processo de produção.

15 GOVERNANÇA? Assimetria nas interações. Empresas, ou até clusters, podem ter uma posição passiva na cadeia. Benefícios das economias externas e ações conjuntas não são aproveitados pela empresa / rede / agrupamento

16 CLUSTERS E CADEIAS DE VALOR Clusters Redes de valor Governança local - Forte governança local - Cooperação entre firmas e instituições privadas e públicas - Riscos atenuados por mecanismos locais de divisão de riscos - Não é discutido. - Cooperação entre firmas e política governamental ignoradas Relações com o mundo exterior - Relações externas baseadas nas leis de mercado -Forte governança na cadeia. -Transações entre firmas baseada em relações quase hierárquicas. - Riscos atenuados por relações dentro da cadeia. Evolução - Ênfase no upgrading incremental difusão de inovações por interações dentro do cluster Centros locais de inovação importantes para inovação descontínua -Evolução incremental possível -Alocação de novas tarefas para líder da cadeia. - Evolução descontínua possível através da sucessão (acesso a cadeias +complexas) Desafio competitivo Promoção da eficiência coletiva por interações dentro do cluster Acesso a cadeias e relações com grandes consumidores

17 Obrigado!