CUSTOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA. Preço do trigo em alta pode garantir boa rentabilidade

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1 CUSTOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA Os dados e análises deste relatório são de autoria de pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, e fazem parte do projeto Ativos do Campo Grãos, desenvolvido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Preço do trigo em alta pode garantir boa rentabilidade Março de 2013 Em janeiro/13, com o início da colheita de soja no Paraná e com parte das lavouras do Rio Grande do Sul entrando na fase final de ciclo de desenvolvimento (enchimento de grãos), produtores sulistas começaram a planejar a próxima safra de trigo. O cultivo desse cereal é importante dentro do sistema de produção, visto que essa cultura de inverno proporciona vantagens, como o manejo de resistência de plantas daninhas e de pragas, bem como melhorias da fertilidade do solo. Assim, a cultura pode ser utilizada economicamente, substituindo o cultivo de plantas forrageiras utilizadas no sistema de plantio direto, conferindo proteção mecânica e diminuição da perda de umidade do solo. O cenário de preços do trigo se mostrou favorável ao produtor em janeiro. A redução de área na safra 2012/13 e a quebra na produção do Rio Grande do Sul, devido a adversidades climáticas, resultaram em redução da oferta do cereal. Segundo informações da Conab, a produção brasileira de trigo da temporada 2012/13 foi 25,7% inferior à verificada na safra anterior. Com isso, os estoques internos estão em baixos patamares, o que elevou as cotações do cereal no correr do primeiro mês do ano. No final de janeiro/13, segundo dados do Cepea, o preço do trigo no mercado balcão (pago ao produtor) atingiu R$ 40,00/saca de 60 kg, em termos nominais, o maior desde abril de Nesse contexto de preços em alta e de momento de decisão do produtor, o Cepea calculou a rentabilidade do trigo nas principais regiões produtoras do Sul do Brasil. Para isso, foram considerados coeficientes técnicos (doses de insumos e produtividades) da safra 2011/12 levantados junto a produtores e consultores das localidades estudadas em metodologia denominada como painel. Para as simulações, foram tomadas como base as compras de insumos (diesel, defensivos agrícolas e fertilizantes) e venda de toda produção considerando-se a média de preços de novembro/12 a janeiro/13 levantados pelo Cepea. Em Passo Fundo (RS), o custo operacional (CO considera apenas o desembolso) calculado pelo Cepea foi de R$ 1.371,53/hectare e o custo total. (CT, que considera o desembolso, a depreciação de máquinas, implementos e benfeitorias e o custo de oportunidade de uso da terra arrendamento e do capital) foi de R$ 1.634,44/ha. Considerando-se a produtividade de 52 sacas/ha vendidas ao preço médio de R$ 31,17/sc de 60 kg, a receita bruta obtida nessa região gaúcha foi de R$ 1.621,01/ha. Esse cenário, em que o CT (Custo Total) calculado pelo Cepea não é pago, revela que o cultivo do trigo não seria a forma mais rentável de uso dos fatores de produção.

2 R$/ha Em Guarapuava (PR), o investimento nas lavouras, segundo informações levantadas por meio de painel, é maior, principalmente no que diz respeito à adubação. Consequentemente, o CO para o trigo na região foi mais elevado que em Passo Fundo, atingindo R$ 1.609,99/ha e o CT, de R$ 1.904,81/ha. A produtividade levantada em painel foi de 61,7 sc/ha e, considerando-se o preço médio de venda de R$ 35,00/sc, a receita bruta obtida foi de R$ 2.158,21/ha. Nesse cenário, a cultura do trigo se mostrou rentável no longo prazo em Guarapuava. Em Londrina (PR), diferentemente de Passo Fundo e de Guarapuava, o clima permite ao produtor a opção entre semear trigo ou milho de segunda safra. Nessa região paranaense, o CO do trigo calculado pelo Cepea foi de R$ 1.070,04/ha e o CT, de R$ 1.208,82/ha. Considerando-se a produtividade de 41,3 sc/ha e preço de venda de R$ 35,86/sc, a receita bruta seria de R$ 1.481,73/ha. Assim, a Receita Líquida Total (RLT), ou seja, o lucro sobre o CT foi de R$ 272,91/ha. Vale lembrar que todos esses cálculos foram realizados com base em informações levantadas entre novembro/12 a janeiro/13. Caso o produtor de Londrina opte pelo milho 2ª safra, a simulação apontou CO de R$ 1.689,16/ha e CT de R$ 1.848,12/ha. A produtividade levantada no painel foi de 74,4 sc/ha e o preço de venda considerado foi de R$ 1.946,96/ha. Dessa forma, a RLT foi de R$ 98,84/ha, ou seja, inferior à do trigo. Apesar de os elevados patamares de preços terem garantido os resultados positivos das rentabilidades do trigo nesta análise, produtores, porém, devem se manter atentos à decisão do governo brasileiro quanto à isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) até a entrada da próxima safra de trigo nacional, prevista para agosto e setembro deste ano. A anulação de tal taxa de importação do cereal de países não membros do Mercosul poderia prejudicar produtores de trigo nacionais, já que moinhos teriam a oportunidade de fazer estoques, reduzindo o interesse de compra no mercado interno. De acordo com a Conab, a dificuldade de comercialização tem sido a principal justificativa de produtores paranaenses optarem pelo milho 2ª safra em substituição ao trigo nos últimos anos. R$2.500,00 CO CT RB R$2.000,00 R$1.500,00 R$1.000,00 R$500,00 R$- Trigo Trigo Trigo Milho 2ª Safra Passo Fundo Guarapuava Londrina

3 Figura 1. Custo operacional (CO), custo total (CT) e receita bruta (RB) do trigo e do milho 2ª safra, em R$/ha, em Passo Fundo (PR), Guarapuava (PR) e Londrina (PR) preços de insumos e de venda médios de novembro/12 a janeiro/13. Salário mínimo sobe em janeiro e produtor se atenta à margem da safra de 2013 Em janeiro de 2013 foi reajustado o salário mínimo nacional em 9%, que passou de R$ 622,00 para R$ 678,00. A alteração no mínimo tem impacto direto sobre os custos de produção agrícolas, já que eleva os gastos com a mão de obra. No intuito de averiguar os reais reflexos do aumento do salário mínimo nos custos de produção, o Cepea analisou os possíveis aumentos nos desembolsos do produtor em relação a Para isso, foram consideradas quatro regiões com sistemas de produção distintos: Campo Novo do Parecis (MT), Cascavel (PR), Balsas (MA) e Uruguaiana (RS). As regiões mato-grossense e paranaense se destacam por estarem inseridas nos principais estados produtores de soja e milho do Brasil, mas com escalas de propriedades distintas. A região maranhense foi considerada por estar inserida em área de expansão (fronteira) agrícola e a gaúcha, por ser também produtora de arroz irrigado. Foram utilizadas as informações coletadas pelo Cepea em meio de painéis, levando-se em conta o quadro de funcionários das propriedades representativas das regiões analisadas. Para fins de comparação, foi mantida a produtividade dos trabalhadores, ou seja, a quantidade de horas dedicadas às atividades na lavoura não foram alteradas. Os valores obtidos já incluem os encargos sociais (FGTS, INSS, aviso prévio, férias e 13º salário). Os cálculos mostraram que, se mantidas as tecnologias empregadas no campo, a área cultivada, o parque de máquinas e o quadro de funcionários, o produtor teria que aumentar sua produtividade/produção para que a margem de lucro não seja pressionada pelo aumento da mão de obra. Vale ressaltar que não foram computados outros custos indiretos relacionados a serviços prestados por terceiros e que também estão relacionados ao reajuste do salário mínimo, como o armazenamento, beneficiamento e o frete. Na região mato-grossense de Campo Novo do Parecis, o custo da mão de obra na soja era de R$ 80,93/ha em 2012 e passou para R$ 88,22/ha em 2013, aumento de R$ 7,29/ha. Para o milho 2ª safra, a diferença foi de R$ 8,07/ha nos híbridos convencionais e de R$ 7,61/ha nos geneticamente modificados. Considerando-se as áreas cultivadas são de ha de soja e ha de milho 2ª safra na propriedade representativa matogrossense, o produtor apresentaria um desembolso adicional de R$ ,40 por safra. Considerando-se os preços de janeiro/13 na região, esse custo seria equivalente a 808 sacas de soja ou a sacas de milho. Na propriedade típica de Cascavel, o aumento no desembolso com mão de obra foi de R$ 11,86/ha para a soja, de R$ 12,66/ha no milho verão convencional, de R$ 12,31/ha para o milho verão geneticamente modificado, de R$ 3,78/ha no trigo e de R$ 11,36/ha para o milho 2ª safra. Levando-se em conta as áreas de cultivo da propriedade representativa que englobam 144 ha de soja, 16 ha de milho verão, 24 ha de trigo e 40

4 R$/ha ha de milho 2ª safra, o custo com mão de obra teria um aumento de R$ 2.450,43 na safra de Dadas as cotações desses produtos em janeiro/13, essa diferença seria equivalente a 41,6 sacas de soja; ou 96,7 sacas de milho; ou a 64,3 sacas de trigo. Na região de Balsas (MA), o incremento no gasto com mão de obra decorrente da variação no salário mínimo foi de R$ 10,63/ha para a soja, de R$ 9,46 o milho verão e de R$ 11,36 no milho 2ª safra. Como o módulo de produção dessa propriedade maranhense cultiva 950 ha, 50 ha e 100 ha, respectivamente, com essas culturas, o custo no pagamento de funcionários aumentaria, na safra, R$ ,10. Esse valor é o equivalente a 222 sacas de soja ou a 349 sacas de milho. Para a produção do arroz irrigado em Uruguaiana (RS), o desembolso com mão de obra passaria de R$ 456,91/ha em 2012 para R$ 498,05/ha em 2013, aumento de R$ 41,14/ha. Como essa propriedade representativa semeia 204 ha do cereal, totalizaria R$ 8.391,84 ou 243 sacas (50 kg) de arroz, ao preço de janeiro/13, de gasto adicional ao produtor. R$180,00 R$160,00 R$140,00 R$120,00 R$100,00 R$80,00 R$60,00 R$40,00 R$20,00 R$- Soja Milho 2ª Safra Conv. Milho 2ª Safra OGM Soja Milho Verão Conv. Milho Verão OGM Trigo Milho 2ª Safra Convencional Soja Milho Verão Milho 2ª Safra Campo Novo do Parecís Cascavel Balsas Salário Mínimo R$ 622,00 Salário Mínimo R$ 678,00 Figura 2. Desembolso com a mão de obra, considerando-se os salários mínimos de 2012 (R$ 622,00) e de 2013 (R$ 678,00) nas propriedades representativas de soja e milho de Campo Novo do Parecis (MT), Cascavel (PR) e Balsas (MA).

5 R$/ha R$550,00 R$500,00 R$450,00 R$400,00 R$350,00 R$300,00 R$250,00 R$200,00 R$150,00 R$100,00 R$50,00 R$- Arroz Irrigado Salário Mínimo R$ 622,00 Salário Mínimo R$ 678,00 Figura 3. Desembolso com mão de obra, considerando-se os salários mínimos de 2012 (R$ 622,00) e de 2013 (R$ 678,00) na propriedade representativa de arroz irrigado de Uruguaiana (RS). Intenso ataque de lagartas faz produtor recalcular os custos de produção da soja O intenso ataque de lagartas durante o ciclo da cultura da soja preocupou agricultores de Mato Grosso. Diante disso, muitos produtores alteraram o número de aplicações em relação ao inicialmente planejado à oleaginosa, resultando em elevações nos custos de produção. Segundo agentes de mercado consultados pela equipe de Custos Agrícolas do Cepea, sojicultores que cultivaram as variedades de ciclo precoce, cuja colheita iniciou-se em janeiro/13, realizaram, em média, uma aplicação de inseticida além do planejado, totalizando quatro aplicações, considerando-se apenas o controle de lagartas desta safra. Já aqueles que optaram pelo plantio de variedades de ciclo médio/tardio, devem efetuar até duas aplicações extras para o controle das lagartas, totalizando entre cinco e seis pulverizações durante todo o ciclo. Nesta safra 2012/13, duas espécies de lagartas, até então secundárias à cultura da soja, ocasionaram as maiores preocupações entre os sojicultores: a lagarta da espiga (Helicoverpa zea) e a lagarta da maçã (Heliothis virescens). Como essas não são pragas principais da oleaginosa, ou seja, que com frequência provocam danos econômicos à cultura, o número de inseticidas registrados para o controle das mesmas é limitado, no caso da primeira, ou inexistente, no caso da segunda, cabendo ao produtor optar pelo uso de produtos tipicamente utilizados no manejo de outras lagartas. Segundo agentes de mercado consultados pelo Cepea, vários fatores podem ter influenciado o ataque intenso dessas lagartas secundárias à cultura da soja. Primeiramente, pode ser citada a questão de intensificação de uso da terra (dupla safra), que permite que as lagartas tenham material vegetal para alimentação durante boa parte

6 do ano, facilitando a migração para outras culturas. Outro ponto, mais especificamente para a lagarta da espiga, estaria relacionado ao fato de algumas variedades de plantas com os genes de Bacillus thuringiensis (Bt) não controlarem de forma eficiente essa praga devido a sua forma de ataque à cultura. A questão do descumprimento das áreas de refúgio por parte de alguns agricultores também pode ter causado o descontrole dessa praga. O uso cada vez mais intenso de fungicidas para controle de doenças na soja também pode estar relacionado à difusão dessas pragas, visto que alguns fungos servem como controle natural/biológico de lagartas. Com base nestas informações, a equipe de Custos Agrícolas do Cepea fez uma análise do custo extra que essas aplicações geraram no gasto da lavoura. Para essas simulações, foram utilizados os ingredientes ativos que, segundo informações coletadas com agentes de mercado, foram os produtos mais utilizados e que conseguiram um melhor controle de tais pragas: o Chlorantraniliprole e a Flubendiamida. Para o cálculo, foram utilizadas as doses máximas recomendadas em bula para esses inseticidas, dadas as condições da dificuldade do controle dessas lagartas. Segundo colaboradores do Cepea, porém, em alguns casos, a quantidade utilizada de tais produtos variou de acordo com o grau de infestação das lavouras. Os custos com a mão de obra e operações mecânicas foram calculados com base em coeficientes levantados em painel em cada uma das regiões junto a produtores e técnicos locais. Os preços médios do diesel, do salário mínimo e dos produtos utilizados na simulação são referentes a janeiro/13, quando a maior parte desses insumos necessitou ser adquirida na forma de repique pelos agricultores. Na região de Sorriso (MT), a aplicação extra de Chlorantraniliprole (50 ml/ha) gerou um custo extra (defensivo + mão de obra + operação mecânica) de R$ 24,46/ha. Em Primavera do Leste (MT), de R$ 22,84/ha e, em Campo Novo do Parecis (MT), de R$ 24,31/ha. Levando-se em conta o preço médio de venda da soja nessas regiões, a relação de troca, ou seja, a quantidade do grão necessária para pagar essas operações, foi de 0,51 sc/ha, 0,45 sc/ha e 0,51 sc/ha, respectivamente. Já quem optou por utilizar o ingrediente ativo Flubendiamida (70ml/ha) teve um gasto extra nessas regiões de R$ 32,45/ha ou 0,67 sc/ha em Sorriso, de R$ 30,10/ha ou 0,59 sc/ha em Primavera do Leste e de R$ 32,82/ha ou 0,68 sc/ha em Campo Novo do Parecis. Embora tenha gerado custos adicionais aos planejados, o controle de tais pragas foi necessário aos produtores. Segundo agentes de mercado, o ataque, quando severo, além de prejudicar folhas e vagens, chega a derrubar toda a carga da planta, podendo causar sérios danos econômicos à lavoura.

7 R$/ha R$35,00 R$30,00 R$25,00 R$20,00 R$15,00 R$10,00 R$5,00 R$- SRS PVL CNP SRS PVL CNP Clorantraniliprole Flubendiamida Defensivo Operação Mecânica Mão de Obra Figura 4. Custo de uma aplicação (defensivo agrícola + operação mecânica + mão de obra) dos inseticidas clorantraniliprole e flubendiamida nas regiões matogrossenses de Sorriso (SRS), Primavera do Leste (PVL) e Campo Novo do Parecis (CNP) preços regionais de jan/13. Algodão perde espaço para a soja Enquanto a área a ser cultivada com soja na safra 2012/13 deve ser recorde (segundo a Conab, deve crescer 10,4% frente à da temporada 2011/12), o algodão deve perder 28% da área cultivada, substituído, em grande parte, pela expansão da oleaginosa. Em Mato Grosso, estado responsável por 55% da produção de algodão brasileira, a redução de área foi de expressivos 25%. Esse cenário esteve atrelado aos baixos níveis de preços da pluma no correr de 2012, ao alto custo de produção para instalação da lavoura e aos preços recordes de soja. Em meio a esse cenário, o Cepea analisou a rentabilidade das culturas no período que compreendeu a tomada de decisão do produtor em Mato Grosso, ou seja, época em que foi realizado o planejamento e compra de insumos para a safra 2012/13, de maio/12 a agosto/12. Para a análise, foi considerada a venda de todos os insumos e compra de toda a produção no mesmo período. Para a comparação de rentabilidade entre as culturas foi considerado o retorno por real investido sobre o custo total (rrct) A rentabilidade da soja foi, em média, de 33% nesse período. Em outras palavras, para cada real investido no custo total para se produzir a oleaginosa, o produtor obteria um retorno R$ 1,33. Já para o algodão, a simulação demonstrava rrct médio de -4% nesse mesmo período, com o produtor recebendo R$ 0,96 para cada real investido, ou seja, prejuízo de R$ 0,04 por real investido. Vale ressaltar que, no período analisado, os preços da soja considerando-se os preços médios de comercialização das regiões de Mato Grosso (Sorriso/Lucas do Rio Verde, Campo Novo do Parecis, Primavera do Leste e Rondonópolis) atingiram patamares recordes, em termos nominais. As cotações desses grãos foram impulsionadas pela quebras de produção nas safras 2011/12 do Hemisfério Sul e 2012/13 dos EUA.

8 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 R$ / sc R$ / lp Por outro lado, as cotações do algodão estiveram enfraquecidas no período. A justificativa para esse cenário de baixos patamares de preços da fibra deve-se principalmente aos estoques internos relativamente altos resultantes da safra 2011/12. Dados esses cenários, justifica-se a expansão das áreas de soja em detrimento das de algodão em Mato Grosso. Por esse motivo, segundo agentes de mercado consultados pelo Cepea, produtores limitaram o cultivo de algodão ao necessário para o cumprimento de contratos antecipados e, no caso dos grupos que possuem algodoeiras, para não deixar ociosa essa capacidade de beneficiamento. Ainda assim, a opção dos produtores foi de semear o algodão na forma de 2ª safra em sucessão à cultura da soja. Segundos dados coletados pelo Cepea junto aos agentes de mercado, o algodão safra deveria representar apenas 30% da área plantada e enquanto os outros 70% seriam cultivados em forma de segunda safra. No entanto, fortes chuvas se estenderam no correr de janeiro/13, causando incertezas sobre esta proporção. Segundo colaboradores do Cepea, em Rondonópolis e em Campo Verde, os trabalhos de semeadura em algumas áreas foram abandonados neste início de ano, o que sugere que a redução de área com a fibra possa ser superior à informada nos dados oficiais. R$ 80,00 R$ 1,80 R$ 70,00 R$ 60,00 R$ 50,00 R$ 40,00 R$ 30,00 R$ 20,00 37,69 68,01 R$ 1,60 R$ 1,40 R$ 1,20 R$ 1,00 R$ 0,80 R$ 0,60 R$ 0,40 R$ 10,00 R$ 0,20 R$ 0,00 R$ 0,00 soja (R$/sc) milho (R$/sc) algodao (R$/lp) Figura 5. Preços médios de comercialização de algodão, soja e milho em Mato Grosso. Fonte: Cepea/CNA

9 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% -10,0% -20,0% rrct soja rrct algodão Figura 6. Retorno por real investido sobre o custo total (rrct) médio em Mato Grosso.

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