Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A

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1 Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A Magali Simoni Azevedo 1 Resumo O estudo sobre o preço internacional e a produção de soja no Brasil de 1995 a 2003 teve como objetivo analisar a influência do preço internacional da soja sobre sua produção no Brasil de 1995 a Foi utilizada metodologia de análise comparativa com transformação dos dados em números índices entre as variáveis: preço internacional e produção de soja no Brasil. O referencial teórico baseou-se nas teorias microeconômicas (preço, produção), comércio internacional e teoria macroeconômica (política cambial). Os dados levantados rejeitam a hipótese proposta de que o preço internacional da soja contribuiu para o crescimento de sua produção no Brasil de 1995 a Palavras chaves: Bolsa de Chicago, agronegócio, commodity, soja. INTRODUÇÃO A economia brasileira teve na década de 1990 evoluções em vários segmentos e, principalmente, no agronegócio. A soja, em particular, deparou com um novo ambiente competitivo, resultantes da integração e redução de barreiras comerciais. A soja caracteriza-se comercialmente pelo fato de ser um dos produtos mais comercializados a nível mundial. Atualmente os líderes mundiais na produção da soja são os Estados Unidos, Brasil, Argentina, China, Índia e Paraguai. Destes, os três principais produtores, Estados Unidos, Brasil e Argentina são também os principais exportadores. A China, quarto produtor mundial, não se destaca na 1 Bacharel em Ciências Econômicas pelo Centro Universitário de Goiás. Rua R-10 Qd. 58 Lt.16 Vila Redenção Cep Goiânia Go. meg.azevedo@globo.com

2 2 exportação, pois é um grande consumidor do produto. O país não só consome toda sua produção como também aparece em posição de destaque entre os países importadores. A explosão do preço da soja no mercado mundial em meados de 1970 desperta interesse nos agricultores e no próprio governo. O Brasil se beneficia de vantagens competitivas como: solo, clima e espaço, em relação aos outros países produtores e desde então passou a investir em tecnologia para adaptação da cultura às condições brasileiras. O objetivo deste trabalho é analisar a influência do preço internacional da soja sobre sua produção no Brasil de 1995 a Foi utilizada metodologia de análise comparativa com transformação dos dados em números índices entre as variáveis: preço internacional e produção de soja no Brasil. O referencial teórico baseou-se nas teorias microeconômicas (preço, produção), comércio internacional e teoria macroeconômica (política cambial). DISCUSSÃO O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo. Até a década de 80, a produção brasileira concentrava-se nos estados do sul, a partir da década de 90, o centrooeste tornou-se a principal região produtora, sendo atualmente responsável por cerca de 45% do total da produção. Além de sua enorme importância para a balança comercial brasileira, a produção de soja também é fundamental para o abastecimento interno. O farelo de soja, além de servir para a alimentação humana, é utilizado na ração animal, principalmente, para a avicultura. Devido à variedade de formas de consumo a soja e os subprodutos, farelo e óleo, constitui-se em importantes matérias-primas para as indústrias, vão desde a alimentação (humana e animal) até a indústria farmacêutica e siderúrgica.

3 3 Sendo a soja, uma das principais commodities mundial, seu preço é determinado pela negociação do grão na Bolsa de Chicago, nos Estados Unidos. Apesar da expressiva participação no mercado mundial, o Brasil é considerado mais um país tomador de preços do que formador de preço da soja e seus derivados no mercado internacional. Marques e Mello (1999) explicam o caso do preço da soja no Brasil: a formação do seu preço dá-se de fora para dentro. Os preços se formariam em mercados internacionais e os produtores seriam bem informados e passariam a reivindicar internamente preços compatíveis com os praticados nos mercados externos. A formação de preços começa em Roterdã, refletindo-se para a Bolsa de Futuros de Chicago (CBOT). De lá, deriva-se a demanda pelo produto brasileiro, o qual recebe um ágio ou deságio e deduzem-se os custos de frete, seguro e outros, chegando ao preço no porto de Paranaguá no Paraná. Desse preço no porto, são deduzidos custos de impostos, de transportes, de seguros e outros, obtendo-se o preço no local da fábrica. De lá se deduzem novamente os fretes, despesas operacionais e outros custos, chegando-se a formação da base de preço no local da produção rural, que, com a concorrência em cada região, formará o preço final a ser oferecido ao produtor. Ou seja, o preço estará sendo formado a cada etapa até chegar ao seu destino. Para se fazer uma comparação dos preços no Brasil com os preços no exterior, ou de forma inversa, para se avaliar qual o valor de uma commodity no mercado interno a partir de seu preço no mercado externo é preciso calcular o preço equivalente (de dentro para fora) ou internalizado (de fora para dentro). O preço de abertura para compra seria obtido a partir do preço no mercado internacional deduzindo-se às despesas. Segundo BNDES (1998), a produção dos estados brasileiros demonstra dinamismo no Mato Grosso, no Paraná, em Goiás e na Bahia, com crescimentos constantes,

4 4 enquanto que, no Rio Grande do Sul apresenta variações significativas de produção entre safras, embora estas flutuações se dêem em torno de um patamar estável. Assim, a soja tem sido o elemento indutor do desenvolvimento da região do cerrado, não só ocupando áreas antes improdutivas e avançando sobre regiões de bovinocultura e avicultura extensiva, mas também fixando atividades ligadas à produção, comercialização e industrialização da leguminosa. Para o BNDES (1998), a expansão da cultura da soja foi a principal responsável pela introdução do conceito de agronegócio no País, não só pelo volume físico e financeiro envolvido, mas também pela necessidade da visão empresarial de administração da atividade por parte dos produtores, fornecedores de insumos, processadores da matéria-prima e negociantes, de forma a manter e ampliar as vantagens competitivas da produção. Relatam Vieira et al. (2001) que o Brasil está na vanguarda mundial da tecnologia de produção de soja nas regiões tropicais. A possibilidade de expansão produtiva dessa oleaginosa se concentra quase toda no Brasil, em termos topográficos, meteorológicos, de disponibilidade de terras e tecnológicos do País. Além disso, as terras disponíveis no Brasil permitem a produção de soja em larga escala, tendência mundial na produção do grão. Conforme Hasse (1996) a soja propiciou uma dupla modernização do Brasil, primeiro fez o País voltar-se para dentro de si mesmo, iniciando a exploração de grandes regiões do interior, especialmente nos cerrado do Centro-Oeste. Por outro lado, a soja obrigou o Brasil a se organizar melhor para operar eficientemente no mercado internacional. Na Figura 1 pode-se observar o comportamento dos preços e da produção de soja no Brasil de 1994 a 2003.

5 ,69 Preço Médio (US$) Número Indice % Produção (1000/t) 131,64 125,57 124,29 121,40 122,85 100,00 103,01 105,86 92,92 100,00 98,00 97,93 76,41 79,75 152,04 74,63 168,96 80,36 104, Ano Fonte: Ministério da Agricultura (2004); RCW Consultores (2004) Faeg (2004), adaptada pela autora. Figura 1. Índice do preço internacional e produção de soja no Brasil de 1995 a O preço médio do grão de soja apresenta uma trajetória declinante nos anos de 1998 a 2003, entretanto o Brasil segue aumentando sua produção mesmo com preços internacionais em queda, onde a tendência da produção dos produtos que são commodity é o ganho em escala, conforme aponta Marques e Mello (1999) as demandas dos produtos agrícolas geralmente são inelásticas em relação ao preço, ou seja, quando o preço aumenta a receita total sobe, quando o preço cai a receita total também cai. A relação entre preço internacional e produção de soja nos anos de 1995 e 1996 mostrou desempenho inverso: em 1995 a produção registrou crescimento de 3,01% e o preço recuou em 2,00%. Em 1996 o preço aumentou 21,40% em relação a 1994 e a produção teve queda de 7,08%. Em 1997 os preços voltaram a crescer 22,85% enquanto que a produção subiu apenas 5,86% com relação a Em 1998 a produção subiu 25,57% e os preços registraram queda de 2,07% comparando a 1994.

6 6 A tendência de queda nos preços não evitou o seguido aumento na produção. Comparando com 1994, constatou-se que nos anos de 1999, 2000, 2001 e 2002, houve recuo nos preços de 23,59%, 20,25%, 25,37% e 19,67% respectivamente, enquanto a produção aumentou de 24,29%, 31,64%, 52,04% e 68,96% respectivamente. Pela teoria da produção, esse comportamento e justificável pelo maior nível tecnológico que afeta diretamente o volume de produção. Em 1994 a produção foi de mil/toneladas, chegando em 2003 com mil/toneladas, crescendo 106,69%. Com relação ao preço, em 1994 foi de US$ 228,50 e em 2003 US$ 238,45, ou seja crescimento de apenas 4,35%. CONCLUSÃO A soja é conhecida há mais de cinco mil anos. No Brasil chegou em 1882 quando foi introduzida no território baiano. A partir de 1940, começou a ganhar importância na agricultura. Passados 64 anos, transformou-se no maior destaque do agronegócio brasileiro. A expansão do agronegócio soja é um dos maiores exemplos do potencial e vocação agrícola brasileira, onde destaca-se o investimento para desenvolvimento científicotecnólogico e a modernização da atividade rural. Do ponto de vista teórico, quando o preço de um determinado produto aumenta, existe um estímulo para que os produtores aumentem sua produção. No caso da soja, o preço depois da queda ocorrida entre 1999 a 2002 volta ao patamar considerável normal em 2003, porém aumentou-se a produção em proporções bem maiores. O preço médio da soja na Bolsa de Chicago subiu 4,35% e a produção cresceu 106,69%, portanto a hipótese de que o preço internacional da soja contribuiu para o crescimento de sua produção no Brasil de 1995 a 2003, foi rejeitada.

7 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BNDES. Panorama do complexo soja. In: Estudos e publicações. Disponível em: < Acesso em: 26 Ago FAEG. Federação da Agricultura do Estado de Goiás. HASSE,G. O Brasil da soja: Abrindo fronteiras, semeando cidades. Porto Alegre: L&PM, p. MARQUES,P.V;MELLO,P.C. Mercados futuros de commodities agropecuárias: Exemplos e aplicações para os mercados Brasileiros. São Paulo: BM&F, p. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. disponível em: <http//: Acesso em: 26 Ago RCW CONSULTORES. Disponível em: em: 10 set VIEIRA,R.C.M.T;TEIXEIRA,A.R.;OLIVEIRA,A.J.;LOPES,M.R. Cadeias produtivas no Brasil: Análise de competitividade. Brasília: Embrapa, p.

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