CAPACIDADES FÍSICAS NO TÊNIS DE CAMPO E SUA IMPORTÂNCIA

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1 CAPACIDADES FÍSICAS NO TÊNIS DE CAMPO E SUA IMPORTÂNCIA André Luiz Cordeiro Silva Aluno do curso de Educação Física Unaerp Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá Andreluizcs.edf@gmail.com Nilton Coutinho Professor do curso de Educação Física Unaerp Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá nilton@vipviagem.tur.br Resumo: Este trabalho foi uma revisão de literatura que objetivou analisar as capacidades físicas no tênis de campo e sua importância. Para isso foram revisados livros e artigos científicos que investigavam sobre. O tênis de campo é um esporte elitizado, mas que vem se popularizando no Brasil após o jogador brasileiro Gustavo Kuerten atingir o posto de número 1 no ranking mundial de tênis e esta modalidade exige uma alta demanda das capacidades físicas flexibilidade, força e resistência cardiovascular, notou-se que estudos demonstraram que tais capacidades são de grande valia para a modalidade e obtiveram melhorias em seu rendimento com o treinamento físico. Portanto, considera-se que a flexibilidade, força e a resistência cardiovascular tem um grau de importância significativamente alto no tênis de campo. Palavras-chave: Capacidades físicas, Tênis de campo. Área de conhecimento: Saúde. 1. Introdução O tênis de campo é um esporte individual e elitizado, mas que vem se popularizando no Brasil após o jogador Gustavo Kuerten (Brasileiro) atingir as primeiras colocações no ano de Esta modalidade tem suas características próprias tanto na parte técnica, pois é necessária uma alta qualidade nos gestos motores para que possa realizar movimentos complexos do jogo. Na tática para se utilizar de estratégias eficientes na disputa com diferentes estilos de jogos dos adversários. E requer que o jogador esteja muito concentrado para que ele não tenha prejuízos no aspecto psicológico, já que nesse esporte o jogador não pode ser influenciado pelo seu técnico durante a partida. Destaca-se também a importância do seu aspecto físico, que pode ser outra variável para o jogador obter melhores rendimentos durante as partidas, pois é um esporte de grande demanda física, pelos longos períodos de jogo e pelos esforços curtos e intensos dos atletas na disputa de cada ponto. Dentre as capacidades físicas existentes, as mais exigidas são flexibilidade, força e resistência cardiovascular, aonde foram encontrados estudos que mostram importância e melhorias significativas. Portanto esse trabalho revisou estudos que investigam as capacidades físicas citadas e suas importâncias no tênis de campo. 2. Objetivo 1

2 Analisar as capacidades físicas: flexibilidade, força e resistência cardiovascular na pratica do tênis de campo e sua importância. 3. Desenvolvimento 3.1 Características do tênis de campo O tênis de campo teve suas origens no jeu de paume (jogo de palma) praticado na França e Itália no século XVI que é derivado dos jogos de bola grecoromano. Na Inglaterra por volta de 1873, o Major Walter Wingfield realizou uma festa em que os convidados foram surpreendidos ao receberem raquetes e bolas para um jogo até então desconhecido. Em 1874 foram publicadas as regras pelo mesmo, dando origem ao tênis atual (DUARTE, 2000). Uma quadra de tênis mede 23,77 metros de comprimento total e a linha de base para jogos individuais possui 8,22 metros; para jogos em duplas, a distância passa a ser de 10,97 metros de largura, sua área de saque mede 4,11 metros de largura (cada lado) e 6,4 metros de comprimento e sua rede mede 0,91 metros de altura (DUARTE, 2000). O tênis é disputado em sets, games e pontos. Um set dura, pelo menos, seis games, podendo chegar ao 12º, caso ocorra um empate em 6 a 6; o 13º será disputado na forma de tie-break (melhor de 12 pontos, o jogador deve fazer 7 pontos; em caso de empate em 6 a 6 será necessária diferença de dois pontos para vencer o tie-break). O game pode durar de quatro pontos (15, 30, 40, game) até um número indefinido, porque, se houver igualdade em 40 a 40, será necessária diferença de dois pontos para se vencê-lo (EUCLYDES e col. 2005). Os torneios mais importantes do mundo são: Aberto da Austrália disputado no mês de janeiro, Roland Garros (Paris) disputado entre os meses de maio e junho, Wimbledon (Londres) disputado entre os meses de junho e julho e o Aberto dos Estados Unidos disputado entre os meses de agosto e setembro. Esses 4 torneios compõem o chamado Grand slam que garante a maior premiação e pontuação no ranking mundial (ISHIZAKI E DE CASTRO, 2006). No Brasil o tênis tem atingido números expressivos de praticantes tanto em nível de lazer quanto competitivo e pode-se perceber que, após o brasileiro Gustavo Kuerten (Guga) alcançar o posto de número 1 no rank da Associação de tenistas profissionais em dezembro de 2000, cresceu o número de crianças e adolescentes que desejam tornar-se atletas de alto nível (MIRANDA, 2011). Muitos fatores são importantes em uma partida de tênis, um deles se relacionado com a parte psicológica, diversos estudos demonstraram que a imaginação é um eficiente método de prática mental para melhoria do desempenho desportivo e da aprendizagem motora, pois o ser humano é capaz de imitar ações motoras de outros, porque a mente fotografa a habilidade e a utiliza como se fosse base para o desempenho (COELHO e col. 2008). A importância da psicologia no esporte é cada vez mais notória. Grandes campeões, nas diversas modalidades, vêm ressaltando o quanto manter-se focado durante todo o jogo é fundamental para a vitória, no tênis de campo, além de ser um esporte individual, não permite a comunicação entre o técnico e seu atleta durante as partidas, dessa forma o tenista não pode externar seus pensamentos durante o 2

3 jogo, tornando assim muito importante a parte psicológica para o esporte (DE MORAES E KNIJNIK, 2009). BALBINOTTI e BERLEZE. (2009) citam que outro fator muito importante é o aspecto técnico, que acompanha o tenista desde o primeiro dia de contato com o esporte que consiste em coordenar os movimentos para golpear a bola de diversas formas, STUCCHI (2007) fala sobre os principais golpes que são: saque (serviço), direto na base (forehand), revés da base (Backhand), voleio direto (Volley forehand), voleio revés (volley backhand) e cortada (smash). A ação tática também é outro fator de muita importância, que consiste em escolher ações que possibilite dominar as ações do adversário, desta maneira dificultando extremamente o controle da bola por ele, obrigando-o a ocupar uma posição pouco favorável para sua recepção, diminuindo ou anulando sua eficiência na devolução ou fazendo com que o adversário nem chegue a devolver a bola. (ABURACHID E GRECO, 2009) O tênis de campo competitivo sofreu grandes mudanças relacionadas às características das suas ações motoras se comparado há vinte anos, pois naquela época os aspectos técnicos e a parte tática eram o suficiente para se definir uma partida (VRETAROS, 2002). O tênis também é um esporte onde muitas ações físicas devem ser executadas sobre uma quadra, de maneira variada, rápida e precisa, utilizando as habilidades básicas para perceber distancias pré-determinadas na quadra e desenvolver movimentos, laterais, frontais e diagonais com alta velocidade (STUCCHI, 2007). Em decorrência das características e demanda do jogo, o desempenho do tenista durante uma partida exige ações físicas que lhe permitam paradas bruscas, acelerações e mudanças de direção, diante disso a flexibilidade a força explosiva e a resistência cardiovascular estão entre as capacidades físicas mais exigidas no esporte (MUNIZ e col. 2014). 3.2 Flexibilidade no tênis de campo Flexibilidade é a capacidade de executar movimentos com grandes amplitudes, a mesma é adquirida através de treinos específicos de alongamentos, além da sua principal função de executar habilidades com grandes amplitudes, ela também pode aumentar a facilidade com a qual o atleta desempenha movimentos rápidos. (BOMPA, 2002). Segundo DE ARAUJO (2005) a mesma capacidade possui componentes estáticos e dinâmicos, o componente estático refere-se à amplitude máxima do movimento, o componente dinâmico se refere ao gasto energético necessário para realização de dado movimento articular. A flexibilidade pode diminuir potenciais riscos de lesões articulares, promove um aumento na coordenação, evita esforços adicionais e durante as ações de força máxima e potência, ela ainda pode evitar a utilização de músculos compensatórios, em razão da incapacidade de uma amplitude ótima dos músculos agonistas utilizadas na ação. (ACHOUR JUNIOR, 2002). A flexibilidade permite aos movimentos de impulsões uma amplitude maior de oscilação, facilitando a execução técnica, por exemplo, na técnica de corridas e de movimentos com membros inferiores. (BARBANTI, 1997). 3

4 Segundo CARVALHO e col. (2009) uma das preocupações que todo treinador deve considerar é a escolha do protocolo a ser utilizado, já que existem estudos sobre exercícios de flexibilidade de caráter dinâmico que apresentam benefícios quanto à geração de força e outros estudos que utilizaram protocolos de treinos de flexibilidade estáticos apresentaram resultados de queda de desempenho sobre diversas manifestações de força muscular. Para o tenista a flexibilidade interfere diretamente sobre os músculos ísquiostibiais para que os mesmos estejam em sua amplitude máxima para não sofrer interferência no rendimento sobre o estado de encurtamento. (MUNIZ e col. 2014). O aumento da flexibilidade permite maior amplitude de movimento, possibilitando uma potência maior sobre os golpes no tênis, isso é particularmente importante em relação aos músculos antagônicos dos movimentos, que funcionam como limitadores da amplitude do movimento, já que os músculos agonistas são encurtados, terão uma amplitude menor de contração, diminuindo o trabalho total de potência que pode ser desenvolvido. (ISHIZAKI E DE CASTRO, 2006). Segundo SKORODUMOVA citado por Euclydes e col. (2005) essa capacidade motora está presente em todas as ações da técnica, sendo responsável pela facilidade, rapidez e economia com que o tenista executa seus movimentos nos fundamentos básicos, como: forehand (golpe empunhando a raquete com a palma da mão voltada para frente), backhand (golpe empunhando a raquete com a palma da mão voltada para tras), saque (golpe que inicia o ponto) e smash (golpe de maior potência cortando a bola de cima para baixo). Sendo assim, o treinamento da flexibilidade deve ser permanente na busca de dois objetivos: alcançar a mobilidade necessária para dominar e aperfeiçoar as técnicas, atingindo um nível de desenvolvimento elevado das suas qualidades físicas; e manter-se nesse nível. ELLIOTT e MESTER (2000) citam que do ponto de vista do movimento, os esportes com raquetes usam muito os movimentos de natureza balística, sendo que boa flexibilidade é necessária para que os atletas possam se posicionar adequadamente para golpear a bola com maior potência e assim serão capazes de acelerar a raquete através de toda a amplitude do movimento quando executarem o golpe. NETO e col. (2014) mostram em seu estudo que 10 tenistas da elite masculina da federação Sergipana de Tênis (FST) que treinam 4 vezes por semana de 3 a 4 horas por dia apresentaram problemas posturais e encurtamentos nos músculos ísquios-tibiais. MUNIZ e col. (2014) citam em um estudo com 10 praticantes de tênis intermediários que houve diferença significativa nos testes de agilidade antes e pósalongamento estático feito de forma aguda em 3 repetições com 30 segundos de duração, o treinamento de flexibilidade em ísquios-tibiais melhorou em 17% o desempenho da agilidade. CARVALHO e col. (2009) mostram em seu estudo com 9 praticantes de tênis adolescentes intermediários que o efeito do alongamento agudo parece não ser tão eficiente no salto vertical, houve uma diminuição de 0,7% na altura do salto pós-alongamento agudo. 3.3 Força no tênis de campo A força pode ser definida pela capacidade de movimentar ou a tentativa de mover algo ou alguma coisa. (BARBANTI, 2010). 4

5 Segundo ZATSIORSKY e KRAEMER (2008) em muitos esportes, o objetivo principal dos exercícios de força é melhorar a potência ou velocidade do movimento contra uma determinada resistência. LAMAS e col. (2007) citam que uma característica do modelo de treinamento de força convencional é a utilização de cargas elevadas próximas às cargas máximas, com isso a sua velocidade de movimento acaba se tornando lenta. O modelo de treinamento de força com característica balística tem como principal função realizar a velocidade do movimento na sua fase concêntrica e são utilizadas cargas moderadas (GIL, 2013). Outro modelo de treinamento de força existente é o treinamento pliométrico que consiste em movimentos com o ciclo alongamento-encurtamento. Neste modelo a maior importância está na velocidade do movimento, com isso, são utilizadas cargas baixas ou até mesmo com apenas o próprio peso corporal. (CORMIE e col. 2011). A força explosiva pode ser identificada visualmente nas ações potentes dos golpes dos atletas e em sua velocidade de movimentação na quadra. (VRETAROS, 2002). DE MENDONÇA e col. (2012) reportaram os efeitos positivos dos programas de treino da força para tenistas sobre as alterações na composição corporal, aumento na potência anaeróbia, melhorias na velocidade e agilidade, assim como nos níveis de força durante a execução dos movimentos (velocidade do serviço, golpe de direita e golpe de esquerda). CABRAL citado por RODRIGUES (2014) cita que as exigências de um jogador de tênis relativas à força são: Imprimir grande velocidade à raquete, utilizando não só o braço armado, mas também tronco e pernas, movimentar a raquete rapidamente em intervalos curtos, utilizando o punho, o antebraço ou todo o braço armado, executar movimentos rápidos em todas as direções partindo da posição estável. GULLIKSON citado por RODRIGUES (2014), diz que se a força diminuir seu estado, todo o jogo é condicionado limitando os golpes do jogador, que começam a ser mais curtos e a bola irá mais lenta para o campo adversário, proporcionando ao jogador contrário a oportunidade de tomar a iniciativa de jogo. DURIGAN e col. (2013) apresentaram um estudo de treinamento pliométrico de 10 semana sobre os exercícios squat jump (agachamento com salto), salto contra movimento, salto contra movimento com auxílio dos braços, drop jump (salto saindo sobre uma plataforma), impulsão horizontal e velocidade com 11 atletas de tênis da categoria juvenil da federação Paraense de tênis de ambos os sexos, sendo 5 atletas de grupo controle e 6 de intervenção, foi verificado que houve diferença significativa no grupo de intervenção em relação ao grupo controle eos outros relataram que a utilização dos treinos pliométricos mostraram melhoras no desempenho dos atletas acompanhados do grupo de intervenção. VRETAROS (2002) mostra em seu estudo com 8 jogadores de tênis de campo competitivo do estado de São Paulo que treinavam 3 horas de parte técnica e 2 horas de parte física, 5 vezes por semana, os atletas foram submetidos a um programa de 6 semanas de treino pliométrico com meio agachamento com carga de 85-90% de 1 repetição máxima, em seguida imediatamente eram realizados 6 saltos sobre barreiras de 30 cm de altura, foram mensurados os testes pré e pós e houve uma melhoria de +0,07 na impulsão vertical. SILVA e col. (2016) mostraram em seu estudo com 20 tenistas do sexo masculino com idade entre 25 a 40 anos da Associação Goiana de Tênis que 5

6 apresentavam disfunções na articulação do ombro, foi realizado um programa de treinamento resistido 2 vezes por semana durante 6 semanas com duração de 45 minutos, foram realizados exercícios com características próprias de jogo como o forehand e o backhand com resistência de um elástico e exercícios de estabilização com halteres, therabandes e bolas suíças para trabalhar estabilização do ombro, observou-se diferença significativa na avaliação pré e pós a realização do treinamento resistido. 3.4 Resistência cardiovascular no tênis de campo A resistência cardiovascular pode ser definida como capacidade ou habilidade de suportar a Fadiga durante a atividade ou exercício físico. (GOMES E SOUZA, 2008). O corpo humano necessita de suprimentos contínuos de energia química dos alimentos para poder manter numerosas funções complexas, isso ocorre através da transferência de energia do corpo. (McARDLE e col 2013). O sistema de energia mais simples é Adenosina trifosfato (ATP-CP), via energética de grande intensidade, porem a mesma não é capaz de suportar esforços maiores que 15 segundos por não depender de oxigênio, este sistema não produz lactato, tornando o sistema anaeróbio alático. (WILMORE e COSTILL, 2001). A via energética chamada glicolítica depende de mais reações em comparação com ATP-CP, porém ambas não necessitam de oxigênio, a mesma produz grandes intensidades, mas com o acumulo de lactato que vai depredando o sistema, sua duração não ultrapassa 120 segundos, tornando esse sistema anaeróbio lático. (POWERS e HOWLEY, 2005) A via energética chamada de oxidativa depende de um número maior de reações que as citadas anteriormente, essa via não suporta grandes intensidades porem suporta grandes volumes, pois utiliza o oxigênio para obter mais energia para trabalhos metabólicos, tornando esse sistema aeróbio. (WILMORE e COSTILL, 2001). Segundo MIRANDA (2011) uma partida de tênis é completamente imprevisível quanto às suas exigências físicas. A duração de um jogo pode se estender por cinco horas como pode também terminar apenas em uma, já que não há limite estipulado de tempo nessa modalidade. Segundo FOSS E KETEYIAN citado por SOUZA (2010), a demandas fisiológicas de um tenista podem ser aproximadamente 70% anaeróbica alática, 20% anaeróbica lática e 10% aeróbica. Estas vias metabólicas variam de acordo com a duração e intensidade do jogo que neste esporte é determinada pela velocidade imprimida na bola e o volume de trocas decorrentes. FERNANDEZ e col. citado por DA SILVA (2014) citam que durante a partida o tenista é colocado em diversas situações, com intensidades variadas que pode ser caracterizado por momentos breves com esforços máximos ou quase máximos, como por exemplo, em sprints (corridas com maior esforço sem mudanças de direções), saques e alguns golpes de ataque, e também por momentos mais longos com intensidade moderada ou baixa, como em alguns golpes no rally (disputa que ocorre para se vencer o ponto). CABRAL citado por RODRIGUES (2014) fala que a importância de se treinar a resistência aeróbia em jogadores de tênis, encontra-se relacionada com a intervenção direta nas atividades do jogo efetivo, na necessidade do tenista 6

7 recuperar-se entre esforços, atrasando assim o aparecimento da fadiga, podendo assim melhorar seu rendimento. Como os sistemas cardiovascular e respiratório estão intimamente ligadas aos processos aeróbios, o treinamento de resistência cardiovascular produz modificações nesses sistemas que são tanto de natureza funcional quanto dimensional, são elas: volume cardíaco que se refere ao aumento do tamanho do músculo, volume plasmático que se refere ao aumento sangue circulante e do transporte de oxigênio, frequência cardíaca que se refere à frequência cardíaca em repouso ou em esforços submáximos diminuir durante o treinamento aeróbio, aumento do debito cardíaco, aumento do volume de ejeção, e diminuição na pressão arterial e aumento do Vo2 máximo. (SENNA, 2007) SENNA (2007) apresentou em seu estudo com 15 indivíduos voluntários e sedentários com idade entre 25 e 40 anos que foram submetidos a um programa de treinamento de tênis de campo, 2 vezes por semana com duração de 1 hora cada, houve uma diminuição do percentual de gordura, e em relação a capacidade aeróbia, obteve-se uma melhora devido ao aumento da carga no limiar anaeróbio. 4. Considerações finais O tênis de campo é um esporte individual onde a sua parte física é muito exigida durante uma partida, dentre elas destaca-se a flexibilidade, a força e a resistência cardiovascular. Em relação à flexibilidade pôde-se ver que é uma capacidade que exige um conhecimento e entendimento sobre como aplicar os treinamentos e quais modelos utilizar para que se possa obter os benefícios na coordenação motora e redução de lesões articulares. Sobre a força pode-se notar que o treinamento pliométrico esteve entre os mais utilizados, o mesmo mostrou resultados positivos nos saltos verticais e velocidade, melhorando seu desempenho nas partidas. Sobre a resistência cardiovascular se pode ver que o atleta utiliza muito mais a parte anaeróbia em relação a aeróbia nas disputas de cada ponto, porem a demanda fisiológica pode mudar quando pensarmos no jogo como um todo que pode duas por grandes períodos, portanto os treinamentos de resistência cardiovascular mostraram que houve melhoras em relação a capacidade do atleta suportar a fadiga e melhorias no volume de oxigênio. Após esta revisão é possível assumir que a flexibilidade, força e resistência cardiovascular são capacidades de grande importância para o tênis de campo. 5. Referências Bibliográficas ABURACHID, L. M. C.; GRECO, P. R.; Ações técnico-taticas em situações de definição do tênis. Rev. Brasileira de ciência e movimento ACHOUR JUNIOR, A.; Exercícios de alongamento e anatomia e fisiologia. 1 edição brasileira BALBINOTTI, C.; BERLEZE, A.; O Ensino do Tênis: Novas perspectivas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed

8 BARBANTI, V. J.; Teoria e pratica do treinamento esportivo. 2 edição, São Paulo: Editora Edgard Blucher BARBANTI, V. J.; Treinamento Esportivo: As capacidades motoras dos esportistas. São Paulo: Editora Manole, CORMIE, P.; MCGUIGAN, M. R.; NEWTON, R U.; Developing maximal neuromuscular power: parte 2 training consideration for improving maximal power production. Sports Medicine. V. 41, n. 2, BOMPA, T. O. Periodização: Metodologia do Treinamento / Tudor O. Bompa. São Paulo: Phorte Editora CARVALHO, F. L. DE P.; PRATI, J. E. L. R.; CARVALHO, M. C. G. DE A.; DANTAS, E. H. M.; Efeitos agudos do alongamento estático e da facilitação neuromuscular proprioceptiva do desempenho do salto vertical de tenista. Rev. Fit Perf J. jul-ago, COELHO, R. WEIGERT.; DE OLIVEIRA, S.; ELSANGEDY, H. M.; KRINSKI, K.; COLOMBO, H.; BUZZACHERA, C. F.; DE CAMPOS, W.; DA SILVA, S. G. O Efeito da imaginação no desempenho E na precisão do saque no tênis de Campo. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum DA SILVA, R. B. N.; Perfil morfofuncional de tenistas do sexo feminino. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso em Especialização em Ciência do Treinamento Desportivo do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná. Curitiba DE ARAUJO, C. G. S.; Flexiteste: Um método completo para Avaliar a Flexibilidade. Barueri, SP. Manole DE MENDONÇA, J. M. M.; DE SOUSA, M. DO S. C.; DE MENDONÇA, R. M. S. C.; DE MENDONÇA, D. C.; DA COSTA, T. S. Efeito de 12 sessões de treinamento de fundamentos do tênis sobre níveis de força em adultos iniciantes. Coleção Pesquisa em Educação física vol.11, n DUARTE, O. História dos esportes. Makron books DURIGAN, J. Z.; DOURADO, A. C.; DOS SANTOS, A. H.; CARVALHO, V. A. Q.; RAMOS, M.; STANGANELLI, L. C. R.; Efeito do treinamento pliometrico sobre a potência de membros inferiores e a velocidade em tenistas da categoria juvenil. Rev. Educ. Fis/UEM, vl 24, n 4, p , 4. Trim ELLIOTT, B.; MESTER, J.; Treinamento no esporte: Aplicando a Ciência no Esporte. São Paulo: Phort editora EUCLYDES, P. de T.; DANTAS, E. H. M.; MARINS, J. C. BOUZAS.; PINTO, J. A. Qualidades físicas intervenientes e seu grau de importância no tênis de campo. R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 13, n. 1, p. 7-27,

9 GIL, Saulo dos santos. Efeito da aplicação de sobrecarga em saltos horizontais e sprints com e sem mudanças de direção sobre o desempenho de jogadores de futebol americano. Dissertação de mestrado apresentada a Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo GOMES, A. C.; DE SOUZA, J.; Futebol: Treinamento desportivo de alto rendimento. Porto alegre: Artmed, ISHIZAKI, M. T.; CASTRO, M. Tênis Aprendizagem e Treinamento. São Paulo: Phorte editora LAMAS, L.; UGRINOWITSCH, C.; CAMPOS, G. E. R.; FONSECA, R.; REGAZZINI, M.; MORISCOT, A. S.; TRICOLI, V.; Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempenho e adaptações morfológicas. Revista brasileira de Educação física e Esportes, v. 21, n. 2, MCARDLE, W.; KATCH, W.; KATCH. Fisiologia do exercício. Energia, nutrição e desempenho humano. 7 ed. Rio de janeiro: Guanabara, 2013 MIRANDA, J. M. DE Q. O jogo de tênis de campo e suas implicações energéticas. São Paulo Science in Health MORAES, D. S. C.; KNIJNIK, J. D.; Estudo qualitativo sobre a opinião de atletas juvenis de tênis de campo sobre a sua preparação psicológica para a competição. Psicologia: Teoria e Prática MUNIZ, M. A. B.; MASCARENHAS, L. P. G.; GRELCZAK, M. T.; DE SOUZA, W. B.; PEDRASSANI, C.; DE SOUZA, W. C.; DE PAULA, S. D.; DE LIMA, V. A.; O efeito agudo do treino de alongamento estático dos músculos ísquios-tibiais na agilidade do tenista. Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 12, n. 2, p , abr./jun NETO, A. C. C.: CRUZ, M. A. F.: LEAL, P. R. C.: DE CERQUEIRA, F. L.: Estudo da força, flexibilidade, resistência e postura em tenistas com lombalgia. Caderno de graduação ciências biológicas e da saúde Unit, Aracaju, v. 2, n., p 51-71, março POWERS, S. K.; HOWLEY.; fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 5. ed. Barueri: Manole, RODRIGUES, J. C. C.; Caracterização / predição das capacidades físicas determinantes no sucesso de jovens jogadores de tênis do escalão sub. 16. Dissertação de Mestrado apresentada na faculdade de ciências do desporto e educação física universidade de Coimbra. Coimbra SENA, M. T. DE P.; Efeito da pratica do tênis sobre o limiar anaeróbio e composição corporal de indivíduos previamente sedentários. Dissertação 9

10 apresentada ao curso de pós-graduação Stricto Sensu em Educação Física da Universidade Católica de Brasília. Brasília-DF, SILVA, L. L.; JUNIOR, J. R. DE S.; DOS SANTOS, M. G. R.; LEMOS, T. V.; Avaliação da força e antropometria em tenistas submetidos ao treinamento resistido. Rev. Eletrônica de trabalhos acadêmicos universo/goiânia, vol. 1/ n 1/ SOUZA, J. M.; Treinamento de Força Rápida Aplicação na Prescrição Física de Jovens Tenistas. Rev. Cientifica Internacional, ano 3 N STUCCHI, S. Tênis de campo. Movimento & percepção, espírito santo do pinhal, SP, v. 7, n VRETAROS, A,; Efeitos do programa da pliometria de contraste sobre os valores de impulsão horizontal nos jogadores de tênis de campo. Revista Digital - Buenos Aires - Año 8 - N 53 - Octubre de WILMORE, J.H.; COSTILL, D. L.; Fisiologia do esporte e do exercício. 2. Ed. São Paulo: Manole, ZATSIORSKY, V. M.; KRAEMER, W. J.; Ciência e prática do treinamento de força. São Paulo: editora Phorte,

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