Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo
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- Lucas Gabriel Anjos Andrade
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1 Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade I Princípios do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte
2 Princípios do Treinamento A teoria e a metodologia do treinamento desportivo possuem princípios específicos baseados nas ciências biológicas e pedagógicas. As diretrizes e regras que norteiam o treinamento sistematicamente, são conhecidas como princípios do treinamento. A utilização correta desses princípios formará uma organização superior, além de conteúdos, meios, métodos e componentes de treinamento mais otimizados.
3 Conceito???? Alguém se arriscaria????
4 Conceitos Atividade desportiva sistemática de longa duração, graduada de forma progressiva a nível individual, cujo objetivo é preparar as funções humanas, psicológicas e fisiológicas para poder superar as tarefas mais exigentes. (Bompa, 1983)
5 Conceitos Treinamento é a forma fundamental de preparação, baseada em exercícios sistemáticos representando um processo organizado pedagogicamente com o objetivo de direcionar a evolução do desportista. (Matveiev, 1983)
6 Conceitos Sanches & Bañuelos (1993), desde uma perspectiva científica, define o treinamento como uma atividade de busca contínua dos limites físicos que pode chegar o ser humano no contexto da competição desportiva, baseado no método científico e do abandono sistemático do método empírico.
7 Objetivos do Treinamento
8 Objetivos do treinamento Ganhar e aumentar o desenvolvimento multilateral e físico; Assegurar e melhorar os desenvolvimentos físicos específicos determinados pelas necessidades de cada desporto em particular; Realizar e aperfeiçoar as técnicas do desporto escolhido;
9 Objetivos do treinamento Melhorar e aperfeiçoar as estratégias necessárias; Cultivar as qualidades necessárias; Assegurar e procurar uma preparação ótima para a equipe; Fortaleceroestadodesaúdedecadaatleta; Prevenir lesões; Incrementar o conhecimento teórico do atleta.
10 Observação Nos dias de hoje o planejamento do treinamento se torna uma ferramenta extremamente complexa e científica, não oferecendo espaço ao famoso eu acho ou ao também conhecido faz porqueébom.
11 Para que servem os princípios do treinamento?
12 Os princípios do treinamento esportivo servem para otimizar a escolha e execução de métodos por atletas e treinadores. Possuindo assim uma alta relevância para o planejamento do treinamento esportivo.
13 Conceitos Importantes Ciclo de Supercompensação; Desenvolvimento Multilateral; Variedade;
14 Ciclo de Supercompensação Recuperação acima do usual; Relação entre trabalho e recuperação; Tem como objetivo aumentar a excitação e melhorar a parte física e psicológica do atleta; O ciclo de supercompensação apresenta 4 fases;
15 Ciclo de Supercompensação
16 Ciclo de Supercompensação Fase I: logo após aplicação do exercício o organismo experimenta a fadiga; Fase II: recuperação acima do nível normal das reservas energéticas; Fase III: recuperação por completo, supercompensação; Fase IV: período ótimo para um novo estímulo, caso contrário ocorrerá a chamada involução;
17 Ciclo de Supercompensação
18 Ciclo de Supercompensação As variações na supercompensação dependem do tipo e da intensidade do treinamento: 6a8horas treinoaeróbio; 36 a 48 horas atividades intensas, que necessitam de uma alta demanda do SNC.
19 Ciclo de Supercompensação 6 a 8 horas: 36 a 48 horas:
20 Observações Durante a fase de restauração, é preciso repor e equilibrar o que foi consumido; A fase de restauração deve ter o tempo ideal para a recuperação do sistema depledado na sessão de treino anterior; O tempo não deve ser superior a esta recuperação;
21 Ciclo de Supercompensação A periodização deve ser bem planejada, para que não ocorra uma exaustão e conseqüentemente uma involução do desempenho; O planejamento precisa que estímulos de alta intensidade sejam propostos de forma alternada;
22 Cuidado O termo supercompensação só deve ser utilizado quando se trata de alterações condicionadas por treinamento e relacionadas com o metabolismo energético, sobretudo comoníveldefosfatoeglicogênio. (Weineck)
23 Observações Heterocronismo; Soma de Eficácia; Overtraining;
24 Supercompensação
25 Estímulos Ideais
26 Estímulos Ideais
27 Estímulos Ideais
28 Soma de Eficácia
29 Overtraining
30 Overtraining
31 Desenvolvimento Multilateral Independente do quão especializada uma formação possa se tornar, no início o treinamento deve ter como critério primordial o desenvolvimento multilateral; Uma base ampla e multilateral do desenvolvimento físico é uma condição básica para a especialização física e maestria técnica;
32
33 Observações Uma abordagem a longo prazo não exclui a especificidade do treinamento; O treinamento multilateral quando iniciado nos primeiros anos do desenvolvimento, proporcionará uma base sólida, evitando assim: 1. Lesões por estresse; 2. Monotonia de treino; 3. Supertreinamento.
34 Período de Um Treinamento de Muitos Anos
35 Uma comparação Fisiologia do Treinamento ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE Rápido desenvolvimento do desempenho PROGRAMA MULTILATERAL Baixo desenvolvimento do desempenho Melhor desempenho (15 a 16) devido à rápida adaptação Desempenho inconsistente nas competições Por volta de 18 anos os atletas estão saturados Suscetível a lesões devido à adaptação forçada Melhor desempenho (18 ou mais), acompanhado de uma maturação fisiológica e psicológica Desempenho consistente nas competições Longa vida atlética Poucas lesões (Bompa)
36 Desenvolvimento Multilateral Desenvolvimento global de suas possibilidades anatômicas, fisiológicas e psicológicas; Treinamento iniciado na infância de acordo com as etapas de desenvolvimento da criança;
37 Variedade
38 Variedade Repetição de exercícios numerosas vezes; Rotina = monotonia = treinamento maçante; Desportos os quais a resistência é um fator dominante e o repertório técnico é mínimo; Criatividade por parte do treinador ou professor; Conhecimento das habilidades e dos movimentos de um dado desporto.
39 Princípios Gerais x Princípios Específicos
40 Princípios Básico do Treinamento Desportivo Princípio da Individualidade; Princípio da Especificidade; Princípio do Desuso; Princípio da Sobrecarga Progressiva; Princípio do Difícil Fácil; Princípio da Periodização.
41 Princípio da Individualidade
42 Princípio da Individualidade Nem todos nós fomos criados com a mesma capacidade de adaptação ao treinamento físico; Hereditariedade; Levar em conta as capacidades individuais; Individualidade = análise objetiva e subjetiva doaluno atleta; Maximização das habilidades;
43 Princípio da Individualidade Deve-se levar em conta a hereditariedade taxas de crescimento celular, metabolismo e a regulação endócrina idade biológica e cronológica engrama motor; Levar em consideração as necessidades e as capacidades dos indivíduos aos quais ele é destinado.
44 Princípio da Individualidade Responsivos x Não Responsivos
45 Princípio da Especificidade
46 Princípio da Especificidade Adaptações ao treinamento são altamente específicas ao tipo de atividade e ao volume e à intensidade do exercício realizado; Exercícios específicos = proporcionam as modificações anatômicas e fisiológicas de uma dado desporto; Adaptações não são apenas fisiológicas técnicas, táticas e psicológicas; Forçar a adaptação com objetivo de obter as adaptações específicas do treinamento;
47 Princípio da Especificidade Treino de Resistência x Treino de Força
48 Princípio do Desuso
49 Princípio do Desuso O exercício físico regular melhora a capacidade do músculo de gerar mais energia e resistir a fadiga; Interrupção do treinamento = queda do condicionamento até um nível que supre somente as demandas diárias; Use ou perca-o ; Um programa de treinamento deve incluir um plano de manutenção.
50 Princípio da Sobrecarga Progressiva Representa à base de todo o treinamento, ou seja, todo treinamento deve incluir esses dois conceitos; Ex: um músculo para ganhar força, deve ser sobrecarregado, ouseja,deveserforçadoalémdopontoquenormalmenteé; Acargadeveaumentar demaneiragradual,deacordocomas capacidades fisiológicas e psicológicas individuais; A eficiência do organismo aumenta de acordo o treinamento imposto ao aluno; Nós reagimos de forma completa (anatômica, fisiológica e psicologicamente) as exigências de treinamento;
51 Princípio da Sobrecarga Progressiva Obs - quanto mais difícil e complexa a tarefa de treinamento, menor deve ser a elevação da carga, porém quanto mais rápida for a melhoria do desempenho, mais pesadas são as cargas de treinamento necessária.
52 Princípio do Difícil -Fácil
53 Princípio do Difícil -Fácil Altonível=treinoquasetodososdias; Bill Bowerman > treinamento intervalado de alta intensidade com um dia de treinamento fácil (compreensão de que os treinamentos intensos sacrificam o corpo, sendo necessário um ou dois dias de recuperação para se atingir a adaptação ideal ao treinamento); Recuperação ativa proporciona um preparo do corpo para um treinamento intenso na próxima sessão.
54 Princípio da Periodização
55 Princípio da Periodização Popularização na década de 20 na área do treinamento de força; Intimamente relacionado ao princípio do fácil difícil; Oscilação gradual da especificidade, intensidade e volume; Tem como objetivo atingir níveis máximos de condicionamento para competição;
56 Muito Obrigado Pela Atenção!!! Prof. Esp. Jorge Duarte
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