Centro Universitário Moura Lacerda Curso de Educação Física Treinamento Desportivo. Professor: Osvaldo Luis Milani
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1 Centro Universitário Moura Lacerda Curso de Educação Física Treinamento Desportivo Professor: Osvaldo Luis Milani
2 PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS BÁSICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
3 Princípio da Individualidade Biológica
4 Princípio da Individualidade Biológica Individualidade biológica é o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz com que não existam pessoas iguais entre si; Cada ser humano possui uma estrutura física e uma formação psíquica própria, pria, obrigando a estabelecer diferentes tipos de condicionamento;
5 Principio Princípio da Individualidade da Individualidade Biológica Biológica Os testes são indicadores usados para revelar as possibilidades e as necessidades individuais de cada atleta; Na preparação desportiva científica, não devem existir as classes heterogêneas, e sim pequenos grupos homogêneos de características ou índice quase semelhantes.
6 Principio da Individualidade Biológica A A determinação dos pontos fortes e fraco de um atleta facilitará muito a individualização do Treinamento Desportivo. Pontos Fortes - mais potencializados; Pontos Fracos - corrigidos ou melhorados; Princípio da Individualidade Biológica
7 Principio da Individualidade Princípio da Biológica Individualidade Biológica Portanto um treinamento ministrado a um grupo de corredores adultos, será diferente do aplicado a meninas ginastas.
8 PRINCÍPIO PIO DA ADAPTAÇÃO
9 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA DA ADAPTAÇÃO Para que o princípio pio da adaptação seja entendido é preciso que se compreenda o conceito da homeostase. Homeostase é o princípio pio de equilíbrio instável mantido entre os sistemas constitutivos do organismo vivo, e o existente entre este e o meio ambiente.
10 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA DA ADAPTAÇÃO O objetivo do treinamento é,, através s do stress físico, quebrar essa homeostase, desencadeando um processo chamado de Síndrome de Adaptação Geral (SAG).
11 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA DA ADAPTAÇÃO Essa homeostase pode ser rompida por fatores internos (geralmente oriundos do córtex c cerebral) e de fatores externos como calor, variação da pressão, esforço o físico; f Assim sempre que a homeostase é rompida, o organismo dispara um mecanismo compensatório que procura restabelecer o equilíbrio.
12 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA DA ADAPTAÇÃO Estímulos Fraco ou DébeisD Medio Medio para Forte Muito Forte Fase da S. A.G. Não háh resposta Excitação Adaptação Exaustão Reações do organismo Não provoca alteração Apenas excitam o organismo Provoca adaptações no organismo Provocam danos
13 PRINCIPIO DA ADAPTAÇÃO PRINCÍPIO PIO DA ADAPTAÇÃO Tiramos então a conclusão que todo o estímulo provoca uma reação do organismo acarretando uma resposta. Essa resposta será diretamente proporcional a intensidade de estímulo. E é com essa intensidade de estímulo que esse princípio pio se preocupa.
14 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA DA ADAPTAÇÃO A SÍNDROME S DE ADAPTAÇÃO GERAL PODE SER DIVIDIDA EM TRÊS FASES: Fase de Alarme; Fase de Resistência; Fase de Exaustão.
15 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA DA ADAPTAÇÃO Reação de Alarme: Choque e contrachoque = Choque à resposta inicial c/ diminuição da pressão arterial. Contrachoque c/ aumento da pressão sanguínea. Fase da Resistência: Caracterizada pela dor e pela ação do organismo resistindo ao agente estressante inicial. Fase da Exaustão: As reações se disseminam, em conseqüência da saturação dos canais apropriados de defesa.
16 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA DA ADAPTAÇÃO Observa-se três tipos de estímulos estressantes: ESTRESSE FÍSICO: Aumento de adrenalina e noradrenalina; ESTRESSE BIOQUÍMICO: Curso de Hiperglicemia; ESTRESSE MENTAL: Aumento da secreção de catecolaminas.
17 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA DA ADAPTAÇÃO Um dos principais propósitos do Treinamento Desportivo é estimular o corpo do atleta para que chegue a forma especifica objetivada, por meio da repetição continuada de determinados exercícios cios técnicos t e físicos, f que geram contínuo nuo estresse.
18 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA DA ADAPTAÇÃO Portanto o treinamento deverá ser programado de modo que não ultrapasse a fase de adaptação, para não surgir agente estressantes negativos, denominado fadiga orgânica, ou virada de fio ou estafa ou ainda sobretreinamento.
19 PRINCÍPIO PIO DA SOBRECARGA
20 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA SOBRECARGA Principio da sobrecarga é quando estímulos mais fortes são aplicados por ocasião do final da assimilação compensatória, justamente na maior amplitude do período de restauração ampliada para que seja elevado o limite de adaptação do atleta.
21 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA SOBRECARGA Imediatamente após s a aplicação de uma carga de trabalho, háh uma recuperação do organismo, visando restabelecer a homeostase. Um treinamento de alta intensidade provocará a depleção das reservas energéticas orgânicas e o acúmulo de acido lático l e outros substratos. A reposição destas reservas se faz em nível n muscular nos primeiros 3 a 5 minutos de recuperação (Mathews e Fox, 1983).
22 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA SOBRECARGA SOBRECARGA Somente o repouso prolongado e a alimentação suficiente possibilitarão a reposição total. HEGEDUS (1969) chamou esse fenômeno de assimilação compensatória ria,, um período de restauração (recuperação), no qual seriam recompostas as energias e substratos depletados, e de um período de restauração ampliada, no qual seria assimilado uma overdose energética. O equilíbrio de estímulo aplicado e o tempo de recuperação é que garantirá a existência da supercompensação de forma permanente.
23 PRINCÍPIO PRINCIPIO PIO DA SOBRECARGA Definimos os seguintes critérios rios para aplicação da sobrecargas, as quais dependerão: Da intensidade da carga anterior; Do período de recuperação (anabolismo) Do período de restauração ampliada (super-compensa compensação)
24 PRINCÍPIO PIO DA CONTINUIDADE
25 PRINCIPIO DA PRINCÍPIO PIO DA CONTINUIDADE CONTINUIDADE Esse princípio pio compreenderá sempre no treinamento em curso uma sistematização de trabalho que não permita uma quebra da continuidade. Não permite interrupções durante certo período.
26 PRINCIPIO DA PRINCÍPIO PIO DA CONTINUIDADE CONTINUIDADE A A continuidade de treinamento evitara que os treinadores subtraiam etapas importantes na formação atlética tica de um esportista.
27 PRINCÍPIO PIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME - INTENSIDADE
28 PRINCÍPIO PIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME - INTENSIDADE Os êxitos de atletas de alto rendimento, independente da especialização desportiva, estão sempre referenciados a uma grande quantidade (volume) e uma alta qualificação (intensidade);
29 PRINCÍPIO PIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME - INTENSIDADE O aumento das cargas de trabalho é uma imposição para se obter uma melhora na performance. Um organismo submetido a um trabalho muito intenso sós pode executá- lo por curto espaço o de tempo. Por outro lado, se háh necessidade de realizar um esforço o de longa duração a carga será, necessariamente, moderada (baixa intensidade).
30 KASHLAKOV (1970), concluiu que existe uma alternância: Grande Quantidade Baixa Intensidade. Menor Quantidade Alta Intensidade. PRINCÍPIO PIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME - INTENSIDADE
31 PRINCÍPIO PIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME - INTENSIDADE Essa alternância pode verificar se a nível de microciclos e mesociclos de treinamento, e até de macrociclos (por várias v temporadas).
32 Fim!!! Ministro dos Esportes, Orlando Silva, visitando o Centro Olímpico em Sertãozinho, em janeiro de 2009
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