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2 A Fisiologia do Exercício é a área de conhecimento derivada da Fisiologia, é caracterizada pelo estudo dos efeitos agudos e crônicos do exercício físico sobre as estruturas e as funções dos sistemas do corpo humano. Metabolismo e exercício Respostas hormonais e exercício Adaptações cardiocirculatórias Equilíbrio térmico e exercício 2

3 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: McArdle, W. D; Katch, F. I; Katch, V. I. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Ed. Guanabara Koogan, 7 ed., 2011 Powers S.K, Howley E.T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Rendimento. Editora Manole, 6 ed. São Paulo, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Wilmore, J.H. e Costill, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. Editora Manole, 4 ed. - São Paulo, Metabolismo Celular e Exercício Físico: Aspectos bioquímicos e Nutricionais. Editora Phorte, 2 ed. São Paulo, Guia do Estudante - Powers S.K, Howley E.T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Rendimento. Editora Manole, 3 ed. São Paulo,

4 SITES A SEREM CONSULTADOS COM TEXTOS GRATUITOS NA INTEGRA Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício Revista Brasileira de Medicina do Esporte Medicine and Science in Sports and exercise EMENTA Conhecer as principais estruturas e o funcionamento dos sistemas responsáveis pelo movimento, como também, e entender os processos que suportam as demandas energéticas durante o exercício, as alterações hormonais, circulatórias e as principais alterações fisiológicas decorrentes da realização de exercício em condições especiais. 4

5 OBJETIVO GERAL Valorizar o funcionamento fisiológico no contexto do exercício e do esporte; Desenvolver a capacidade de analise fisiológica na prescrição da Atividade Física; Atualizar constantemente o aprimoramento técnico através da literatura Cientifica; Desenvolver competências e habilidades para interpretação e solução de problemas fisiológicos aplicados ao organismo; OBJETIVOS ESPECÍFICOS Entender os principais mecanismos responsáveis pela manutenção da homeostase; Possibilitar o compreendimento do processo fisiológico de produção de energia; Entender as principais alterações circulatórias e hormonais decorrentes do exercício físico; Analisar os efeitos do exercício em condições especiais; Fomentar o aprimoramento técnico através da literatura atualizada. 5

6 SOBRE A CONVIVÊNCIA Chamada será realizada em todos os dias de aula no horário decidido pelo professor Não estará permitido o uso da internet (salvo em aulas específicas) por nenhum meio tecnológico durante a aula Uso de celular durante a aula esta proibido e o mesmo deve ficar desligado e/ou no modo vibracall O material teórico utilizado em aula será disponibilizado via site (professoralexandrerocha.com.br), no máximo quinze dias antes da prova. As avaliações serão sempre iniciadas na primeira aula e terão duração de 75 minutos As avaliações perdidas por motivos justificáveis deverão ser realizadas no dia 16/11/2016 (iniciadas na terceira aula e terão duração de 75 minutos) AVALIAÇÃO: Avaliação (dupla) = 3,00 Estudo dirigido = 1,50 Avaliação (Individual) = 3,00 Regimental = 2,50 DATAS DAS AVALIAÇÕES Avaliação (Dupla): 21/09/ /09/201 Estudo dirigido: 19//10/ /10/2016 Avaliação (Individual): 16/11/ /11/2016 Regimental: 1 e 2/12/2016 6

7 O que é energia? Capacidade de realizar trabalho ou transferir calor Energia é a habilidade de realizar trabalho físico e biológico que requerem contrações musculares, cardíacas e esquelética 7

8 O que é energia? Na nutrição ela se refere à maneira pela qual o corpo faz uso da energia contida na ligação química dentro do alimento. Como se calcula a energia liberada ou gasto energético? Todos os processos metabólicos que ocorrem no corpo resultam em última análise na produção de calor 8

9 Como se calcula a energia liberada? Quantidade de energia liberada em uma reação biológica se calcula a partir da quantidade de calor produzido (kcal). Como se calcula a energia liberada? Por definição caloria é a quantidade de calor (energia) necessária para elevar em 1 grau Celsius a temperatura de 1 grama de água (o calor específico da água é, por definição, igual a 1). 9

10 Calor produzido pela pessoa era removido por uma corrente da água fria que fluía em velocidade constante através de grades de cobre. A diferença entre a temperatura da água que entrava e saia (medida em 0,01 C) refletia diretamente a produção de calor. Calorimetria Direta Calorimetria Direta 10

11 Kcal 08/08/2016 Calorimetria indireta Calorimetria indireta Estudos demonstram que: ± 4,82 Kcal são liberadas de uma mistura de carboidratos, gorduras e proteínas quando queimados em 1 litro de O² Consumo de O² 11

12 Gasto calórico das atividades De onde provém a energia? 12

13 Linha de desmontamento 1.Macronutrientes 2.Micronutrientes 3.Energia: ATP 4. Excreção 13

14 Carboidratos Convertidos em glicose (monossacarídeo) - Glicose: C 6 H 12 O 6 Repouso = Armazenados nos músculos e no fígado: Glicogênio Exercício = Glicogênio ATP Gorduras Gordura: C 57 H 110 O 6 Triglicerídeos ou triacilgliceróis Ácido graxos livres: C 16 H 18 O 2 Repouso = Estocadas no tecido subcutâneo (adipócitos) Exercício = Triglicerídeos (forma complexa) em ácidos graxos livres (forma simples), glicerol e água. Ácidos graxos livres Ciclo de Krebs = ATP 14

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16 Proteínas Polimerizada pelos aminoácidos 20 aminoácidos diferentes Aminoácidos essências (9): Isoleucina, leucina, lisina, medionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina, histidina e arginina Aminoácidos não essências (11): Produzidos pelo organismo Proteínas Repouso = Utilizada para síntese de proteínas Exercício = Proteínas Glicose (gliconeogênes); Proteínas Ácidos graxos livres (lipogênese) As proteínas podem contribuir com até 5 a 10% da energia para a manutenção do exercício prolongado 16

17 Fontes de energia para ressíntese do ATP Fontes de energia para ressíntese do ATP 17

18 Adenosina Trifosfato - ATP 18

19 Enzimas Enzimas (proteínas): Catalisadoras - Oxidação: Perda de elétrons - Redução: Ganho de elétrons 19

20 Produção/Uso: Metabolismo Várias vias metabólicas resultam na síntese de moléculas (anabolismo) ou degradação de moléculas (catabolismo) VIA METABÓLICA Séries de reações catalisadas por enzimas na qual o precursor/substrato é convertido em produto final, por meio de compostos intermediários denominados metabólitos. Hidrólise Quebra de moléculas complexas (grandes): pela água Hidrolise: Carboidratos, gorduras e proteínas 20

21 Formação do ATP Fosforilação: Armazenamento de energia através da formação de ATP á partir de outras fontes químicas Reações químicas adicionam um fosfato a um compostos de energia relativamente baixo (adenosina difosfato - ADP) 21

22 Formação do ATP Fosforilação com disponibilidade de oxigênio: Metabolismo aeróbio Fosforilação com restrição de oxigênio: Metabolismo anaeróbio Formação do ATP 1. Sistema ATP- CP 2. Sistema glicolítico 3. Sistema oxidativo 22

23 Sistema ATP - CP Além do ATP as células possuem uma outra molécula de fosfato de alta energia (creatina fosfato ou CP) A quebra da CP libera energia para a formação do ATP e não para a realização de trabalho. Sistema ATP - CP 23

24 Sistema ATP - CP ATP Hidrólise ADP + Pi Fosforilação Sistema ATP - CP Fonte imediata de energia para o músculo ativo. - Requer poucas reações químicas - Não requer oxigênio - Fonte de energia disponível no músculo - Produção de 1 ATP 24

25 Sistema ATP - CP Duração: 6 a 15 segundos Exemplo: levantamento de peso, beisebol, voleibol, sprint Tipo de esforço: breve e máximo Sistema ATP - CP Manutenção do ATP durante uma corrida de alta intensidade: Sistema ATP- CP 25

26 Sistema ATP CP~C 26

27 Suplementação de creatina melhora o desempenho físico? Estudos demonstram que: Suplementação de creatina (20gr/dia, por 5 dias) = estoques de CP muscular. Transferência para melhora no desempenho durante corrida e nado de curta duração não são consistentes. peso corporal devido a retenção hídrica. Efeitos colaterias? Náuseas, desconfortos gastrintestinais menores, câimbras (não é consenso!) Sistema glicolítico Quando a molécula de glicose entra na célula para ser utilizada como energia, sofre uma série de reações químicas que coletivamente recebe o nome de GLICÓLISE. 27

28 Sistema glicolítico - Não requer oxigênio - Envolve quebra incompleta de CHO em ácido lático - Reação mais lenta e complexa que a do sistema ATP- CP - Produção de ATP e ácido lático - Ácido lático fator limitante da atividade fadiga e não a falta de CHO. 28

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