4/12/2012 TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS. Profa. Dra. Isarita Martins

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4/12/2012 TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS. Profa. Dra. Isarita Martins"

Transcrição

1 TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS SUBSTÂNCIA QUÍMICA Profa. Dra. Isarita Martins Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas i Faculdade de Ciências Farmacêuticas ORGANISMO Malationa EFEITO TÓXICO SUBSTÂNCIA QUÍMICA 1 SUBSTÂNCIA QUÍMICA (AGENTE TÓXICO) 2 ORGANISMO VIA GÁSTRICA MUCOSA O R A L V IA D É R M IC A T R A T O V IA P U L M O N A R O U T R A S G A S T R IN T E S T IN A L V IA S Malationa FÍGADO SANGUE proteín as do plasm a D E P Ó S IT O S D E A R M A Z E N A M E N T O B IL E R IN S P U L M Õ E S SÍTIOS DE AÇÃO ORGANISMO FEZES U R IN A A R E X P IR A D O 3 INTOXICAÇÃO RESPOSTA (SINAIS E SINTOM AS) EFEITO TÓXICO ELEMENTOS BÁSICOS QUE ENVOLVEM A INTOXICAÇÃO Alimento: substância capaz de fornecer nutrientes plásticos, energéticos e biorreguladores para a manutenção da vida Alimento= mistura de nutrientes e não- nutrientes Nutriente: composto contido no alimento com efetivo valor plástico, energético e/ou biorregulador Nutrientes Não-nutrientes -Carboidratos (47% - SQs naturalmente t IC) presentes - Proteínas(16% IC) -Aditivos - Lipídios (37% IC) - Contaminantes - Minerais e vitaminas (micronutrientes, elementos essencias) 1

2 Aditivo: qualquer ingrediente adicionado ao alimento intencionalmente, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar características ti físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante o processo de fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento Aditivo direto: são intencionalmente adicionados e seu uso justifica-se por sua habilidade em conservar, melhorar características nutricionais/ organolépticas ou contribuir para a produção e processamento de alimentos. Ex: nitrato e nitrito em embutidos Aditivos diretos podem ser considerados em 2 categorias: Aditivos Generally Recognized As Safe (GRAS): são isentos de regulamentação, a menos que uma revisão científica demonstre necessidade de reclassificação Aditivos não-gras: utilização controlada e permitida somente para tipos especiais de produtos Classe Justificativa Exemplos Reduzir o consumo Não tóxico nos níveis Cafeína, sorbitol, manitol recomendados mas, em maior quantidade pode ser tóxico Tentar evitar Indivíduos sensíveis ou susceptíveis: devem evitar Requer mais testes de toxicidade Pode desencadear reações alérgicas outros efeitos Heptilparabeno, butilhidroxitolueno (BHT), butilhidroxianisol (BHA) Aspartame, cafeína, betacaroteno, lactose, sulfitos Aditivo indireto: está presente no alimento não intencionalmente ou não desejável. Pode penetrar no alimento durante a sua produção, processamento, estocagem ou acondicionamento. Ex: resíduos de antibióticos na carne ou no leite Contaminante: qualquer agente químico, físico ou biológico presente no alimento, sem finalidade específica, podendo causar dano ao organismo ao ser ingerido 2

3 Toxicantes naturalmente presentes - De origem vegetal Ex: Glicosídeos cianogênicos: linamarina na mandioca Glicosinolatos: brássicas (repolho, couve) Glicoalcalóides: solanina na batata Oxalatos Nitratos - De origem animal: Ex: tetrodotoxina Baiacu Peixe Balão Toxicidade (Perigo) Risco Avaliação do Risco Manejo do Risco Capacidade da substância para causar um efeito adverso Probabilidade de ocorrência de efeito sob condições específicas de exposição Processo pelo qual o perigo, a exposição e o risco são determinados Processo através do qual são avaliadas as opções políticas e selecionada a medida regulatória mais apropriada com base nos resultados da avaliação do risco e nos interesses sociais, econômicos e políticos RISCO X BENEFÍCIO Risco aceitável Probabilidade de que um efeito ou dano seja tolerado por um organismo. Ou seja, que o benefício real trazido pelo uso da substância seja maior do que o risco Padrões de segurança em Toxicologia de Alimentos Grupos que estabelecem os padrões de segurança Comissão do Codex Alimentarius FAO/OMS (JECFA- Comitê de aditivos e contaminantes) Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA) Joint FAO/WHO Meeting on Pesticide Residues (JMPR) FAO Normas de identidade e pureza JECFA Atribuições OMS Avaliação toxicológica O rápido progresso da tecnologia de alimentos e toxicologia exige atualização contínua dos conhecimentos relativos à avaliação de aditivos e contaminantes de alimentos. 3

4 Padrões de segurança em Toxicologia de Alimentos Grupos que estabelecem os padrões de segurança Comissão Científica da União Européia Administração de Alimentos e Drogas - FDA É a quantidade de um aditivo ou contaminante (não-nutriente) presente no alimento e expressa em massa/massa ou massa/volume (mg/kg do alimento ou mg/l, se líquido), que pode ser ingerido por um indivíduo durante toda a sua vida, sem causar efeitos nocivos LMP (Limite Máximo Permitido) - quantidade máxima do aditivo que pode estar presente no alimento sem que cause dano à população exposta - expresso em ppm ou mg/kg - sempre provisório, tendência diminuir - não existe para substâncias presentes naturalmente Corante Z - LMP = 5 ppm -presente em balas, sucos, gelatinas etc Questão: - se o LMP não for ultrapassado em nenhum dos produtos acima, podemos ingerir qualquer quantidade dos mesmos? É a quantidade de um aditivo ou contaminante no alimento que pode ser ingerida diariamente, durante toda a vida, sem risco apreciável à saúde, à luz dos conhecimentos toxicológicos disponíveis na época de sua avaliação. É expressa em mg/kg de peso corpóreo/dia. LISTA GRAS (geralmente reconhecidos como seguros) ADITIVOS alimentares IDA (Ingestão Diária Aceitável) - quantidade máxima do aditivo que ingerida diariamente, durante toda a vida, parece não oferecer risco apreciável à saúde, à luz dos conhecimentos atuais - expressa em mg/kg peso/dia - também provisória 4

5 Ingestão diária aceitável (IDA) IDA= NOAEL FS NOAEL: maior dose onde não se observa efeito tóxico nos animais de experimentação FS: fator de segurança (fator de 100 para aditivos) Avaliação toxicológica de substâncias químicas presentes (aditivos ou contaminantes) nos alimentos Envolve 3 estágios 1. Avaliação toxicológica visando identificar efeitos decorrentes da exposição a níveis elevados e determinar a dose que não provoca efeitos adversos (NOAEL) Avaliação toxicológica de substâncias químicas presentes (aditivos ou contaminantes) nos alimentos 2. Cálculo da dose que o homem pode ingerir por toda a vida sem risco a saúde Aditivo e praguicida IDA Contaminantes Ingestão diária ou semanal tolerável (IDTM, ISTM) 3. Regulamentação para garantir que a IDA não será excedida CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO Exigências de testes não é a mesma para todos os aditivos. Fatores que influenciam: Toxicidade i id d esperada (estrutura t química) Níveis de exposição Ocorrência natural dos alimentos Uso em alimentos tradicionais Conhecimento de efeito no homem CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO Dados importantes e relevantes Metodologia de fabricação Presença de impurezas Destino dos alimentos Níveis de emprego nos alimentos Estimativa da ingestão diária Avaliação toxicológica de substâncias químicas Evidências que podem dispensar estudos toxicológicos detalhados e ensaios a longo prazo 1. Os metabólitos formados pelo aditivo se encontram naturalmente presentes no organismo, em concentrações superiores àquelas que derivam do uso do aditivo 2. Aditivo contribui com apenas uma pequeno quantidade de metabólitos também formados por componentes naturais do alimento 5

6 Avaliação toxicológica de substâncias químicas Evidências que podem dispensar estudos toxicológicos detalhados e ensaios a longo prazo 3. Composto não é absorvido pelo organismo 4. Aditivo, antes da absorção, é degradado a compostos bem conhecidos e reconhecidamente seguros Incondicional. Ex. sacarina e seus sais (0-5 mg/kg/dia) Temporária. Ex. galato de octila (0-0,1 mg/kg/dia) Não-especificada. Ex. celulose microcristalina, sorbitol De grupo. Ex. sorbatos (0-25 mg/kg/dia) CONTAMINAÇÃO QUÍMICA DE ALIMENTOS Fontes POLUIÇÃO INDUSTRIAL DO AMBIENTE PRÁTICAS DE AGRICULTURA Hg Cd PCB s Praguicidas Fármacos de uso veterinário Fertilizantes IMPACTO NA SOCIEDADE INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO CRÔNICA ASPECTOS ECONÔMICOS NÍVEIS ELEVADOS ACÚMULO LATÊNCIA LONGA CARCINÓGENOS PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS CONTAMINAÇÃO FÚNGICA Nitrosaminas HAP (benzopireno) EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS REJEIÇÃO DE ALIMENTOS SISTEMAS DE CONTROLE PERDA ECONÔMICA Micotoxinas AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE CONTAMINANTES CONTAMINANTE CONTAMINANTES QUÍMICOS Limites toxicológicos 1. PTWI (Ingestão Semanal Tolerável Níveis seguros de ingestão Concentrações seguras nos alimentos Provisória) 2. PMTDI (Ingestão Diáriai Máxima Tolerável l Toxicologista Nutricionista Epidemiologista Administrador Legislador Provisória) 3. MTDI (Ingestão Diária Máxima Tolerável) 4. IDA (Ingestão Diária Aceitável) 5. Irreducible Level 6

7 PTWI (Ingestão Semanal Tolerável Provisória) Limite toxicológico utilizado para contaminantes que se acumulam no organismo Vl Valor que representa exposição iã semanal tolerável daqueles contaminantes inevitavelmente associados com o consumo de alimentos, por outro lado, sadios e nutritivos (ex: metais tóxicos - Hg, Cd, Pb) MTDI (Ingestão Diária Máxima Tolerável) Limite toxicológico utilizado para contaminantes que não se acumulam no organismo O valor representa permissibilidade de exposição como resultado da ocorrência da substância no alimento e na água (ex: poliestireno) PMTDI (Ingestão Diária Máxima Tolerável Provisória) A partir de 1982, o JECFA, estabeleceu uma faixa para aqueles elementos-traço que são nutrientes essenciais e constituintes inevitáveis itá i do alimento. O menor valor representa o nível de essencialidade e o maior limite toxicológico (ex: Cu, Zn) IRREDUCIBLE LEVEL Quando a concentração de uma substância não pode ser eliminada do alimento sem implicar no descarte total do mesmo comprometendo, assim, a disponibilidade do alimento PERÍODOS DE CARÊNCIA X LIMITES MÁXIMOS PERMITIDOS (LMP) LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT) LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUO (LMR) IDE= C x I onde: C= concentração da substância química no alimento I= quantidade ingerida em 1 dia do alimento 7

8 Exposição Toxicocinética Toxicodinâmica FASE DA EXPOSIÇÃO - condições Contato Movimento Interação * VIA DE INTRODUÇÃO= oral * DOSE * TEMPO E DURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO * SUSCETIBILIDADE INDIVIDUAL * PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS Estuda a relação entre a quantidade de um agente tóxico que atua sobre o organismo e a concentração do mesmo no plasma, relacionando os processos de absorção, distribuição, acúmulo, biotransformação e excreção do agente, em função do tempo. É a passagem de uma substância do local de contato (meio externo) para a corrente sangüínea. Nessa passagem, os agentes atravessam várias barreiras que são as membranas biológicas DEPENDE: - Do agente químico (solubilidade, grau de ionização, tamanho e forma da molécula) - Da membrana biológica a ser transposta Via oral- Trato Gastrintestinal Cavidade Oral: Difusão simples e filtração. Poros pequenos. Ex: CN - Estômago: Difusão simples e filtração. Poros pequenos, Mucosa grossa, tempo de contato. Ex: etanol. Intestinal: Difusão simples e facilitada, filtração e transporte ativo. Poros grandes. Grande área (140m 2 ). Ex: Pb por transportador de Ca; CH3-HG-Cys por transporte ativo; AsO 3 por pinocitose. Efeito de 1 a passagem Circulação éntero-hepática TGI Sangue Fígado intestino Bile fezes 8

9 Efeito de 1 a passagem Diferenças fisiológicas entre homens/mulheres Parâmetro ph suco gástrico Diferença fisiológica Gestante>mulher> homem Diferença na absorção Altera absorção oral Motilidade intestinal < gestantes > Absorção Esvaziamento gástrico Prolongado nas gestantes > Absorção Via oral- Trato Gastrintestinal Via oral- Trato Gastrintestinal (TGI) Fatores que interferem na absorção pelo TGI pka da substância X ph do meio Equação de Henderson-Hasselbach Equação de Henderson-Hasselbach ÁCIDO FRACO absorção pelo estômago ácidos fracos pka -ph= log [não ionizado] [ionizado] bases fracas pka -ph= log [ionizado] [não ionizado] 9

10 Via oral- Trato Gastrintestinal Importância do TGI Quatro mecanismos para a absorção: difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose Substânciasquímicaseossistemasde transporte no TGI Sistema Substância Química Difusão passiva Difusão facilitada Transporte ativo Pinocitose Compostos solúveis em lipídeos Xenobióticos com grupos carboxi Sulfatos Chumbo, cádmio, zinco Cátions, ânions Cobalto, manganês (competem com o ferro) Lipídeos de cadeia grande Corantes azo Importância do TGI Intestino: órgão grande, complexo e dinâmico, com grande superfície de absorção (até 4500 m 2 ) TGI: condições variadas de ph, ácidos digestivos, enzimas (pâncreas e enterócitos), agentes de saponificação e flora bacteriana Enterócitos: grande capacidade de biotransformar xenobióticos (reações de fase I e II) Importância do TGI Vascularização: 1,2 L/h/Kg (veia porta); 30% refeição * álcool Linfa: gorduras e grandes moléculas; 1 a 2 ml/h/kg Via oral- Trato Gastrintestinal Fatores que interferem na absorção pelo TGI Alterações na fisiologia GI devido à idade ou a doenças Situação Mudanças na fisiologia GI presença de alimentos e motilidade intestinal presença de vilos e microvilos no intestino microflora intestinal concentração da substância circulação idade tamanho e forma molecular Idade avançada Irritação ou doenças intestinais inflamatórias diminuição da taxa de secreção ácida e aumento do ph gástrico aumento do transporte paracelular e diminuição de transporte mediado por transportadores específicos Remoção cirúrgica do trato Diminuição da área de absorção GI Fibrose cística Diminuição do ph intestinal Diminuição da secreção ácida e AIDS aumento no ph gástrico 10

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética Absorção AULA 1 1 Roteiro da aula Definição de farmacocinética Processos farmacocinéticos Aplicações da farmacocinética Fatores que alteram os processos farmacocinéticos Ambientais, etários e genéticos

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Farmacologia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto 1 FARMACOCINÉTICA PROCESSOS

Leia mais

Segurança alimentar e o uso de defensivos. Profª Drª Elizabeth Nascimento Toxicologia, FCF/USP/SP

Segurança alimentar e o uso de defensivos. Profª Drª Elizabeth Nascimento Toxicologia, FCF/USP/SP Segurança alimentar e o uso de defensivos Profª Drª Elizabeth Nascimento Toxicologia, FCF/USP/SP Segurança alimentar e o uso de defensivos Sumário 1. Considerações sobre alimentos 2. Considerações sobre

Leia mais

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Turma Fisioterapia - 2º Termo Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Administração Absorção Fármaco na circulação sistêmica A absorção, a distribuição, o metabolismo e a excreção de um fármaco envolvem

Leia mais

02/03/2012. Rodrigo Borges, M.Sc. Absorção Distribuição Metabolização ou biotransformação Excreção

02/03/2012. Rodrigo Borges, M.Sc. Absorção Distribuição Metabolização ou biotransformação Excreção Rodrigo Borges, M.Sc 2012 Movimento dos fármacos no organismo O que o organismo faz sobre a droga É o estudo da velocidade com que os fármacos atingem o sítio de ação e são eliminados do organismo, bem

Leia mais

Exercícios Parte I Toxicologia Forense Profa. Verônica Rodrigues

Exercícios Parte I Toxicologia Forense Profa. Verônica Rodrigues Exercícios Parte I 11.02.2012 Toxicologia Forense Profa. Verônica Rodrigues Questão Prova Perito Polícia Civil 1-( ) No âmbito forense, muitas vezes a verdadeira versão de um crime só pode ser descoberta

Leia mais

Toxicologia Ambiental: um olhar para as áreas contaminadas. Prof. Dr. Fábio Kummrow

Toxicologia Ambiental: um olhar para as áreas contaminadas. Prof. Dr. Fábio Kummrow Toxicologia Ambiental: um olhar para as áreas contaminadas Prof. Dr. Fábio Kummrow fkummrow@unifesp.br 20/01/2017 Definição de área contaminada (CETESB): Uma área contaminada pode ser definida como uma

Leia mais

Palestrante: M. Cecilia F. Toledo

Palestrante: M. Cecilia F. Toledo Jornada académica ADITIVOS ALIMENTARIOS Gestión del Riesgo y Tendencia EVALUACIÓN DEL RIESGO DE ADITIVOS ALIMENTARIOS Maria Cecília de F. Toledo Bogotá, 3 de Noviembre 2017 DECLARAÇÃO DE POTENCIAL CONFLITO

Leia mais

LIMITES DE CONSUMO CONSCIENTE

LIMITES DE CONSUMO CONSCIENTE LIMITES DE CONSUMO CONSCIENTE M. Cecília de F. Toledo toledomcf@hotmail.com.br 4º. SIMPÓSIO DE SEGURANÇA ALIMENTAR GRAMADO 31 maio 2012 Esboço da apresentação - perigos químicos em alimentos - avaliação

Leia mais

Nutrição e Detox. Nutricionista Monique de Barros Elias Campos

Nutrição e Detox. Nutricionista Monique de Barros Elias Campos Nutrição e Detox Nutricionista Monique de Barros Elias Campos Mestre em Alimentos e Nutrição (PPGAN -UNIRIO) Doutoranda em Alimentos e Nutrição (PPGAN- UNIRIO O QUE É DESTOXIFICAÇÃO? Destoxificacao ou

Leia mais

Da Administração Oral Ao Efeito Terapêutico

Da Administração Oral Ao Efeito Terapêutico Medicamento Da Administração Oral Ao Efeito Terapêutico Administração Desintegração Desagregação ETAPA BIOFARMACÊUTICA Dissolução Fármaco em solução Absorção Distribuição Eliminação FARMACOCINÉTICA Fármaco

Leia mais

TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA. Profa. Verônica Rodrigues

TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA. Profa. Verônica Rodrigues TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA Profa. Verônica Rodrigues FARMACÊUTICA INDUSTRIAL - UFRJ MESTRE EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS - UFRJ EX-DOCENTE - UNIPLI EX-PERITA LEGISTA - TOXICOLOGISTA - PCERJ PESQUISADORA EM

Leia mais

TOXICOCINÉTICA TOXICOCINÉTICA TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA

TOXICOCINÉTICA TOXICOCINÉTICA TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA TOXICOLOGIA - Profa. Verônica Rodrigues FARMACÊUTICA INDUSTRIAL - UFRJ MESTRE EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS - UFRJ EX-DOCENTE - UNIPLI EX-PERITA LEGISTA - TOXICOLOGISTA - PCERJ PESQUISADORA EM PROPRIEDADE

Leia mais

ASPECTOS REGULATÓRIOS DO BRASIL E CODEX LIGIA LINDNER SCHREINER

ASPECTOS REGULATÓRIOS DO BRASIL E CODEX LIGIA LINDNER SCHREINER ASPECTOS REGULATÓRIOS DO BRASIL E CODEX LIGIA LINDNER SCHREINER GEARE-Gerência de Avaliação de Risco e Eficácia GGALI- Gerência Geral de Alimentos Contaminante: Qualquer substância não intencionalmente

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO BRASILEIRA

REGULAMENTAÇÃO BRASILEIRA REGULAMENTAÇÃO BRASILEIRA LIGIA LINDNER SCHREINER GEARE/GGALI/ANVISA Novo regimento interno da Anvisa RDC n. 61, de 3/2/2016 Diretoria de Autorização e Registro Sanitários - DIARE Diretoria de Controle

Leia mais

a) A digestão enzimática de carboidratos só se inicia no duodeno. b) O meio ácido do estômago inativa todas as enzimas digestivas.

a) A digestão enzimática de carboidratos só se inicia no duodeno. b) O meio ácido do estômago inativa todas as enzimas digestivas. Nome: Nº Ano: 8º Turma: Ensino Fundamental II 2ª Etapa Data: ATIVIDADE DE INTERVENÇÃO - CIÊNCIAS Profª.: Luciana Cardinali QUESTÃO 1 (MACK - adaptada) Assinale a alternativa correta a respeito do processo

Leia mais

Contaminação por SQ tóxicas. Conceitos

Contaminação por SQ tóxicas. Conceitos ASPECTOS TOXICOLÓGICOS DAS TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS Profa. Dra. Isarita Martins Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL/MG Contaminação por SQ tóxicas Conceitos Alimento: substância capaz de fornecer nutrientes

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA

CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA Conceitos básicos TOXICOLOGIA: Agente tóxico Organismo vivo efeito nocivo 1 Transdisciplinaridade Patologia Saúde Pública Química Física Estatística TOXICOLOGIA Farmacologia

Leia mais

UMA VIAGEM AO CORPO HUMANO. Professor: Mário Castro CED. Taquara 8º / 9º Ano

UMA VIAGEM AO CORPO HUMANO. Professor: Mário Castro CED. Taquara 8º / 9º Ano UMA VIAGEM AO CORPO HUMANO Professor: Mário Castro CED. Taquara 8º / 9º Ano - 2017 DESVENDAR A HISTÓRIA DA DIGESTÃO E ABSORÇÃO VIDA VISÃO GERAL Composto por dois grupos: 1. Trato gastrintestinal = tubo

Leia mais

Biofarmácia. Farmacotécnica

Biofarmácia. Farmacotécnica Biofarmácia Prof. Luis Antonio Paludetti Agradecimentos especiais aos Professores Robson M. Gama e André Rolim Babii pela criação de parte das transparências desta apresentação 1/26 Farmacotécnica Disciplina

Leia mais

PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia.

PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia. PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia fernandabrito@vm.uff.br Pharmakon FARMACOLOGIA Logos Ciência que estuda a ação dos compostos biologicamente ativos no organismos e areação do organismo a estes

Leia mais

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS. voltar índice próximo CIÊNCIAS. Unidade º ANO» UNIDADE 1» CAPÍTULO 3

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS. voltar índice próximo CIÊNCIAS. Unidade º ANO» UNIDADE 1» CAPÍTULO 3 HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS CIÊNCIAS Unidade 41 www.sejaetico.com.br 8º ANO ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO NO SER HUMANO Índice ÍNDICE Por que nos alimentamos? www.sejaetico.com.br 3 Por que nos alimentamos? Os

Leia mais

Seminário de Farmacologia Absorção. Diellen Oliveira Gustavo Alcebíades Patrícia Matheos Raissa Batista

Seminário de Farmacologia Absorção. Diellen Oliveira Gustavo Alcebíades Patrícia Matheos Raissa Batista Seminário de Farmacologia Absorção Diellen Oliveira Gustavo Alcebíades Patrícia Matheos Raissa Batista Dose da droga administrada ABSORÇÃO Concentração da droga na circulação sistêmica AÇÃO DA DROGA Droga

Leia mais

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração DROGA ORGANISMO Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração FARMACOCINÉTICA Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA Local de ação Mecanismo

Leia mais

TOXICOLOGIA 2ª. Aula

TOXICOLOGIA 2ª. Aula Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo Curso de Especialização em Medicina do Trabalho TOXICOLOGIA 2ª. Aula Prof. MSc. Fabriciano Pinheiro fabriciano@intertox.com.br 19/06/2012 I EXPOSIÇÃO II

Leia mais

S I T E M A D I G E S T Ó R I O P R O F. ª L E T I C I A P E D R O S O

S I T E M A D I G E S T Ó R I O P R O F. ª L E T I C I A P E D R O S O S I T E M A D I G E S T Ó R I O P R O F. ª L E T I C I A P E D R O S O SISTEMA DIGESTÓRIO Constituído pelo trato digestório e os órgãos anexos. O trato digestório é um tubo oco, longo e sinuoso de 10 a

Leia mais

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Turma Fisioterapia - 2º Termo Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Administração Absorção Fármaco na circulação sistêmica Distribuído Biotransformado Excretado Farmacocinética : O que o organismo faz

Leia mais

1- TURMA A. Biologia. a) proteínas. b) glicídios. c) lipídios. d) lipídios e glicídios. e) lipídios e proteínas.

1- TURMA A. Biologia. a) proteínas. b) glicídios. c) lipídios. d) lipídios e glicídios. e) lipídios e proteínas. Biologia Atividade de classe Gabarito 2 os anos Tatiana mar/12 1- TURMA A 1- (PUCCamp modificada) Os fenilcetonúricos têm falta de uma enzima responsável pelo metabolismo do aminoácido fenilalanina. Para

Leia mais

PHYNUS Quitosana, fibras de laranja e psyllium

PHYNUS Quitosana, fibras de laranja e psyllium Ficha técnica PHYNUS Quitosana, fibras de laranja e psyllium REGISTRO: Registro no M.S. nº 6.5204.0035.001-6 CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171287855 EMBALAGEM: Plástica. APRESENTAÇÃO COMERCIALIZADA: Nova apresentação,

Leia mais

Sumário. Anatomia funcional do trato gastrintestinal e dos órgãos que drenam nele 1

Sumário. Anatomia funcional do trato gastrintestinal e dos órgãos que drenam nele 1 Sumário SEÇÃO I Capítulo 1 A resposta integrada a uma refeição Anatomia funcional do trato gastrintestinal e dos órgãos que drenam nele 1 Objetivos / 1 Visão geral do sistema gastrintestinal e de suas

Leia mais

Registro de Agrotóxicos no Brasil

Registro de Agrotóxicos no Brasil Produtos Fitossanitários Registro de Agrotóxicos no Brasil HELEN CALAÇA 02/08/2016 O que é um agrotóxico? Produtos correlatos Impurezas FORMULAÇÃO INGREDIENTE ATIVO Produto Formulado Produto Comercial

Leia mais

SQM Poluentes Químicos e Ecotoxicologia. 2 - Toxicocinética

SQM Poluentes Químicos e Ecotoxicologia. 2 - Toxicocinética Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos SQM 0438 - Poluentes Químicos e Ecotoxicologia 2 - Toxicocinética Profa. Dra. Janete Harumi Yariwake EXPOSIÇÃO ao agente tóxico TOXICOCINÉTICA

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINAS

PROGRAMA DE DISCIPLINAS U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A B A H I A SUPERINTENDÊNCIA ACADÊMICA SECRETARIA GERAL DOS CURSOS PROGRAMA DE DISCIPLINAS DISCIPLINAS CÓDIGO NUT 129 N O M E TOXICOLOGIA DOS ALIMENTOS CARGA HORÁRIA

Leia mais

AVALIAÇÃO DE RISCO AVALIAÇÃO DE RISCO. Profa. Elisabeth de Sousa Nascimento- FCF-USP/ SP

AVALIAÇÃO DE RISCO AVALIAÇÃO DE RISCO. Profa. Elisabeth de Sousa Nascimento- FCF-USP/ SP Profa. Elisabeth de Sousa Nascimento- FCF-USP/ SP Profa. Dra. Isarita Martins Faculdade de Ciências Farmacêuticas TODA SUBSTÂNCIA, SEGUNDO A TOXICOLOGIA PODE SER CONSIDERADA UM AGENTE TÓXICO, DEPENDENDO

Leia mais

Boca -Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino Delgado - Intestino Grosso Reto - Ânus. Glândulas Anexas: Glândulas Salivares Fígado Pâncrea

Boca -Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino Delgado - Intestino Grosso Reto - Ânus. Glândulas Anexas: Glândulas Salivares Fígado Pâncrea Sistema Digestório Boca -Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino Delgado - Intestino Grosso Reto - Ânus Glândulas Anexas: Glândulas Salivares Fígado Pâncrea A maioria dos mamíferos mastiga o alimento

Leia mais

O Codex Alimentarius e a Inocuidade de Alimentos

O Codex Alimentarius e a Inocuidade de Alimentos O Codex Alimentarius e a Inocuidade de Alimentos M. Cecília de F. Toledo II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INOCUIDADE DE ALIMENTOS II Encontro da ABRAPA 21 de Novembro de 2003 Esboço da Apresentação Codex Alimentarius

Leia mais

Assunto: Esclarecimentos sobre o uso do edulcorante ciclamato em alimentos

Assunto: Esclarecimentos sobre o uso do edulcorante ciclamato em alimentos Informe Técnico nº 40, de 2 de junho de 2009 Atualizado em 16 de janeiro de 2012 Assunto: Esclarecimentos sobre o uso do edulcorante ciclamato em alimentos Em resposta a várias demandas recebidas pela

Leia mais

Conceitos importantes. Farmacocinética

Conceitos importantes. Farmacocinética Conceitos importantes Farmacocinética Fatores Farmacocinéticos que Afetam o Efeito de Fármacos 1) Absorção 2) Distribuição 3) Eliminação Metabolização e Excreção Etapas entre a administração oral de um

Leia mais

JOÃO PALERMO NETO FMVZ/USP

JOÃO PALERMO NETO FMVZ/USP JOÃO PALERMO NETO FMVZ/USP Chapecó, 03 de Dezembro de 2014 O emprego de medicamentos veterinários e de aditivos em medicina veterinária vem contribuindo de forma marcante para o sucesso da produção animal

Leia mais

FACULDADE FARMACOLOGIA GERAL. Professor Marcus Vinícius Dias de Oliveira

FACULDADE FARMACOLOGIA GERAL. Professor Marcus Vinícius Dias de Oliveira FACULDADE FARMACOLOGIA GERAL Professor Marcus Vinícius Dias de Oliveira FARMACOLOGIA Estuda as substâncias que interagem com sistemas vivos por meio de processos químicos, ligando-se a moléculas reguladoras

Leia mais

domingo, 10 de abril de 2011 FARMACOCINÉTICA

domingo, 10 de abril de 2011 FARMACOCINÉTICA FARMACOCINÉTICA FARMACOCINÉTICA Estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo, desde a sua administração até a sua eliminação. Pode ser definida como o estudo quantitativo dos processos de

Leia mais

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS: AMIDO RESISTENTE E FIBRAS (aula 2) Patricia Cintra

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS: AMIDO RESISTENTE E FIBRAS (aula 2) Patricia Cintra BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS: AMIDO RESISTENTE E FIBRAS (aula 2) Patricia Cintra Fibra alimentar - definição No Brasil, o Ministério da Saúde, pela portaria 41 de 14 de janeiro de 1998, da Agência Nacional

Leia mais

Fisiologia é o estudo das funções e funcionamento dos organismos vivos.

Fisiologia é o estudo das funções e funcionamento dos organismos vivos. Fisiologia Fisiologia é o estudo das funções e funcionamento dos organismos vivos. A fisiologia humana compreende os estudos sobre os principais sistemas presentes no organismo humano. Sistema Digestório

Leia mais

Importância do sistema digestivo para o equilíbrio do organismo. Exploratório 9 l Ciências Naturais 9.º ano

Importância do sistema digestivo para o equilíbrio do organismo. Exploratório 9 l Ciências Naturais 9.º ano Importância do sistema digestivo para o equilíbrio do organismo Em que consiste a nutrição e quais são as suas etapas? A nutrição consiste no processo através do qual os organismos asseguram a obtenção

Leia mais

20/10/2011 Vi V as: re r spira r t a ó t ri r a dige g st s i t va v dérm r i m ca c 2

20/10/2011 Vi V as: re r spira r t a ó t ri r a dige g st s i t va v dérm r i m ca c 2 Tema: Absorção Distribuição e armazenamento Metabolismo / Biotransformação Excreção 1 Vias: respiratória digestiva dérmica 2 Fatores que influenciam a absorção Relacionados agentes tóxicos: 1. Lipossolubilidade

Leia mais

TOXICOLOGIA FORENSE 29/10/2007

TOXICOLOGIA FORENSE 29/10/2007 TOXICOLOGIA FORENSE 29/10/2007 TOXICOLOGIA RAMOS DE ESTUDO Toxicologia Experimental Toxicidade - Prevenção Toxicologia Analítica Toxicante - Diagnóstico químico Toxicologia Clínica Intoxicação - Tratamento

Leia mais

A.C.Camargo apresenta: A maneira mais gostosa de ser saudável é se alimentando bem.

A.C.Camargo apresenta: A maneira mais gostosa de ser saudável é se alimentando bem. A.C.Camargo apresenta: A maneira mais gostosa de ser saudável é se alimentando bem. Refeições balanceadas auxiliam: A digestão O bom-humor O bem-estar A prevenção de doenças como o câncer A digestão começa

Leia mais

Turma Nutrição - 4º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Turma Nutrição - 4º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Turma Nutrição - 4º Termo Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Administração Absorção Fármaco na circulação sistêmica Distribuído Biotransformado Excretado Farmacocinética : O que o organismo faz sobre

Leia mais

FISIOLOGIA GASTRINTESTINAL

FISIOLOGIA GASTRINTESTINAL FISIOLOGIA GASTRINTESTINAL 03.05.11 Secreções gastrintestinais SECREÇÃO = adição de líquidos, enzimas, mucos ao lúmen do TGI 21.09.10 Secreção salivar Funções: 1) Lubrificação dos alimentos ingeridos com

Leia mais

AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA

AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA FASES DA FARMACOCINÉTICA A farmacocinética pode ser separada em cinco fases essenciais: Professor: Moisés Wesley M. Pereira FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM 1.

Leia mais

GERAÇÃO DE EFLUENTES CONTENDO ESPÉCIES CIANÍDRICAS

GERAÇÃO DE EFLUENTES CONTENDO ESPÉCIES CIANÍDRICAS 22 2 GERAÇÃO DE EFLUENTES CONTENDO ESPÉCIES CIANÍDRICAS 2.1 Principais fontes de efluentes cianídricos O íon cianeto (CN - ) é notável pela sua grande capacidade de formação de complexos. Esta característica

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELA ADIÇÃO DE ADITIVOS. Aula 5 Prof. Dr. Estevãn Martins de Oliveira

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELA ADIÇÃO DE ADITIVOS. Aula 5 Prof. Dr. Estevãn Martins de Oliveira CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELA ADIÇÃO DE ADITIVOS Aula 5 Prof. Dr. Estevãn Martins de Oliveira 1 HISTÓRICO FOGO DEFUMAÇÃO SAL CONDIMENTOS INDÚSTRIA QUÍMICA SUBSTÂNCIAS COR AROMA SABOR TEXTURA NUTRITIVO

Leia mais

FISPQ (FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS.) DETERGENTE PINHO GEL MARANSO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA:

FISPQ (FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS.) DETERGENTE PINHO GEL MARANSO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: 1.1 Nome Comercial: Detergente Pinho Gel Maranso 1.2 Código de Venda: 003 1.3 Nome do Fabricante: QOB MATERIAIS DOMISSANEANTES LTDA EPP Rua Ministro Joaquim Antunes,

Leia mais

Alimentos industrializados versus saúde do consumidor

Alimentos industrializados versus saúde do consumidor Alimentos industrializados versus saúde do consumidor Paulo Garcia de Almeida Mestre em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos e Doutorando em Química. É Professor do Departamento de Engenharia

Leia mais

Da Administração Oral Ao Efeito Terapêutico

Da Administração Oral Ao Efeito Terapêutico Medicamento Da Administração Oral Ao Efeito Terapêutico Administração Desintegração Desagregação ETAPA BIOFARMACÊUTICA Dissolução Fármaco em solução Absorção Distribuição Eliminação FARMACOCINÉTICA Fármaco

Leia mais

FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos

FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos FARMACOCINÉTICA Prof. Glesley Vito Lima Lemos (glesleyvito@hotmail.com) RESPOSTA TERAPÊUTICA Fase Farmacêutica MEDICAMENTO Liberação do princípio ativo da formulação Interação Fármaco Sítio alvo Fase Farmacodinâmica

Leia mais

METABOLISMO DE CARBOIDRATOS

METABOLISMO DE CARBOIDRATOS METABOLISMO DE CARBOIDRATOS FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES Prof. MSc. Jean Carlos Rodrigues Lima CRN 1/6002 SISTEMA DIGESTIVO DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS BOCA: - Mastigação reduz tamanho das partículas - Secreções

Leia mais

AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO

AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO AVALIAÇÃO DE RISCO TOXICOLÓGICO Gisela de Aragão Umbuzeiro FACULDADE DE TECNOLOGIA- UNICAMP giselau@ceset.unicamp.br giselau@usp.br PERIGO (capacidade de um agente causar efeito adverso) RISCO (probabilidade

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 91 4,55 Carboidratos 21,4 7,13 Proteínas 2,1 2,80 Gorduras

Leia mais

Digestão Comparada. Biologia Alexandre Bandeira e Rubens Oda Aula ao Vivo

Digestão Comparada. Biologia Alexandre Bandeira e Rubens Oda Aula ao Vivo Digestão Comparada Digestão Humana Digestão do tipo extracelular Ações mecânicas e químicas-enzimáticas; O aparelho digestório humano é formado pelo tubo digestivo - Boca, faringe, esôfago,, intestino

Leia mais

1.1 Conceitos em nutrição de plantas. Outros elementos químicos de interesse na nutrição vegetal.

1.1 Conceitos em nutrição de plantas. Outros elementos químicos de interesse na nutrição vegetal. 1. CONCEITOS 1.1 Conceitos em nutrição de plantas. 1.2 Conceito de nutrientes e critérios de essencialidade. 1.3 Composição relativa das plantas. Outros elementos químicos de interesse na nutrição vegetal.

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia Básica FARMACOCINÉTICA. Profa. Elisabeth Maróstica

Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia Básica FARMACOCINÉTICA. Profa. Elisabeth Maróstica Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia Básica FARMACOCINÉTICA Profa. Elisabeth Maróstica I. INTRODUÇÃO Farmacocinética Corpo Fármaco Farmacodinâmica

Leia mais

São proteínas de baixo PM encontrados em: Feijão; -Clara de ovo; Arroz; -Soja; Ervilha; Batata; -Milho; Lentilha; -Amendoim.

São proteínas de baixo PM encontrados em: Feijão; -Clara de ovo; Arroz; -Soja; Ervilha; Batata; -Milho; Lentilha; -Amendoim. Vários alimentos consumidos regularmente contêm diversas substâncias químicas consideradas tóxicas. Toxicantes naturais podem ser: letais se ingeridas em quantidade suficiente; Podem apenas interferir

Leia mais

Nome do medicamento: FORTEVIT Forma farmacêutica: Solução Oral Concentração: 3,00 mg/ml ferro quelato + 0,05 mg/ml cloridrato de piridoxina + 0,80

Nome do medicamento: FORTEVIT Forma farmacêutica: Solução Oral Concentração: 3,00 mg/ml ferro quelato + 0,05 mg/ml cloridrato de piridoxina + 0,80 Nome do medicamento: FORTEVIT Forma farmacêutica: Solução Oral Concentração: 3,00 mg/ml ferro quelato + 0,05 mg/ml cloridrato de piridoxina + 0,80 mg/ml nicotinamida FORTEVIT ferro quelato cloridrato de

Leia mais

2.3. Sistema Digestivo

2.3. Sistema Digestivo Ciências Naturais 9º ano Unidade 2 Organismo humano em equilíbrio Sistemas de Órgãos e Metabolismo Celular Nutrientes Energia CÉLULA Dióxido de Carbono Oxigénio Água Água Mitocôndria Os sistemas de órgãos

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA DIGESTÓRIO Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA DIGESTÓRIO Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Intestino delgado é um tubo muscular de cerca de 5 a 6 metros de comprimento, revestido de mucosa e mantido em sua posição na cavidade abdominal

Leia mais

Objetivos. Farmacocinética. Farmacocinética. Princípios Farmacocinéticos

Objetivos. Farmacocinética. Farmacocinética. Princípios Farmacocinéticos Objetivos Princípios Farmacocinéticos Marcos Moreira Absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos. Metabolismo de primeira passagem. Meia-vida plasmática. Concentração no estado de equilíbrio.

Leia mais

MACRONUTRIENTES INTRODUÇÃO

MACRONUTRIENTES INTRODUÇÃO MACRONUTRIENTES I INTRODUÇÃO Dos elementos químicos encontrados na natureza, quatro são encontrados com maior frequência na composição química dos seres vivos. Esses elementos são o carbono (C), o oxigênio

Leia mais

Conjunto de aplicação das ciências às leis civis e criminais em um sistema de justiça.

Conjunto de aplicação das ciências às leis civis e criminais em um sistema de justiça. CURSO PREPARATÓRIO PARA POLÍCIA FEDERAL TOXICOLOGIA Prof. : Verônica Pinto Rodrigues Farmacêutica Industrial UFRJ Mestre em Ciências Farmacêuticas - UFRJ Ex-Perita Legista Toxicologista PCERJ Pesquisadora

Leia mais

Aula: 29 Temática: Metabolismo dos lipídeos parte I

Aula: 29 Temática: Metabolismo dos lipídeos parte I Aula: 29 Temática: Metabolismo dos lipídeos parte I Os lipídeos são armazenados em grandes quantidades como triglicerídeos neutros altamente insolúveis, tanto nos vegetais como nos animais. Eles podem

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO. 8º ano/ 2º TRIMESTRE Prof Graziela Costa 2017

SISTEMA DIGESTÓRIO. 8º ano/ 2º TRIMESTRE Prof Graziela Costa 2017 SISTEMA DIGESTÓRIO 8º ano/ 2º TRIMESTRE Prof Graziela Costa 2017 Tubo Digestório Boca -Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino Delgado - Intestino Grosso Reto - Ânus Glândulas Anexas: Glândulas Salivares

Leia mais

Nutrição, digestão e sistema digestório. Profª Janaina Q. B. Matsuo

Nutrição, digestão e sistema digestório. Profª Janaina Q. B. Matsuo Nutrição, digestão e sistema digestório Profª Janaina Q. B. Matsuo 1 2 3 4 Nutrição Nutrição: conjunto de processos que vão desde a ingestão do alimento até a sua assimilação pelas células. Animais: nutrição

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO MÓDULO 7 FISIOLOGIA

SISTEMA DIGESTÓRIO MÓDULO 7 FISIOLOGIA SISTEMA DIGESTÓRIO MÓDULO 7 FISIOLOGIA SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestório, responsável pela quebra dos alimentos e absorção dos nutrientes, é composto pelo tubo digestório e pelas glândulas anexas.

Leia mais

Princípios da Alimentação e Saúde

Princípios da Alimentação e Saúde Princípios da Alimentação e Saúde Alimentação é mais que ingestão de nutrientes Recomendações sobre alimentação devem estar em sintonia com seu tempo Alimentação saudável deriva de sistema alimentar socialmente

Leia mais

3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES:

3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES: 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: Nome do Produto: FORTH Orquídeas Floração Código interno de identificação do produto: 295-M Principal uso: Fertilizante Nome da empresa: EVERALDO JUNIOR ELLER

Leia mais

estas atividades deparam com a presença de amônia nos efluentes industriais e, em conseqüência, nos recursos hídricos. Desta forma, são desenvolvidos

estas atividades deparam com a presença de amônia nos efluentes industriais e, em conseqüência, nos recursos hídricos. Desta forma, são desenvolvidos 1. Introdução. No Brasil como em muitos outros países, as atividades de preparação e extração de matérias primas demandam atividades potencialmente poluidoras. As do ar e da água são consideradas as mais

Leia mais

Disciplina Fisiologia veterinária I (VET 302)

Disciplina Fisiologia veterinária I (VET 302) Disciplina Fisiologia veterinária I (VET 302) Prof. Bruna Waddington de Freitas Médica Veterinária bruna.freitas@ufv.br 1 Bibliografia Básica REECE, W. O. Dukes Fisiologia dos Animais Domésticos. 12 a

Leia mais

Dieta. e Nutrição. Um futuro sem Doença de Crohn e Colite Ulcerosa

Dieta. e Nutrição. Um futuro sem Doença de Crohn e Colite Ulcerosa Dieta e Nutrição Um futuro sem Doença de Crohn e Colite Ulcerosa A Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino (Colite Ulcerosa e Doença de Crohn) é uma organização voluntária, sem fins lucrativos,

Leia mais

Biodisponibilidade/Bioequivalência (BD/BE)

Biodisponibilidade/Bioequivalência (BD/BE) iodisponibilidade/ioequivalência (D/E) Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Farmacocinética e iogalénica 1 Perspectiva histórica Oser (1945) - quantidade de fármaco absorvido em relação a um

Leia mais

25/05/2018. APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke

25/05/2018. APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke APP: Human Body (Male) Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke Pode ser definida como o conjunto de processos que vão da ingestão do alimento, sua digestão, até sua assimilação pelas células. Os tipos

Leia mais

O processo digestivo

O processo digestivo O processo digestivo Esôfago Estômago e intestino delgado Intervenções cirúrgicas Reação enzimática Influência do processo digestivo na Microbiota Obesidade e hábitos alimentares Doenças Agudas ou Crônicas

Leia mais

UNIP Profº Esp. Thomaz Marquez

UNIP Profº Esp. Thomaz Marquez UNIP - 2015 Profº Esp. Thomaz Marquez MASTIGAÇÃO INGESTÃO DEGLUTIÇÃO Digestão é o processo de transformar os alimentos em formas possíveis de serem absorvidas pelo organismo. O sistema digestório, que

Leia mais

DIGESTÃO & ABSORÇÃO DE NUTRIENTES

DIGESTÃO & ABSORÇÃO DE NUTRIENTES UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DIGESTÃO & ABSORÇÃO DE NUTRIENTES Profa. Dra. Fernanda B. Lima MACRONUTRIENTES ORGÂNICOS Carboidratos Proteínas

Leia mais

Desafios Regulatórios frente as novas Tecnologias. São Paulo- SP 7 agosto 2014 Fátima D Elia

Desafios Regulatórios frente as novas Tecnologias. São Paulo- SP 7 agosto 2014 Fátima D Elia 2014 Desafios Regulatórios frente as novas Tecnologias São Paulo- SP 7 agosto 2014 Fátima D Elia Desafios Regulatórios Cenário Brasileiro: É membro Codex É membro MERCOSUL Temos 2 órgãos regulatórios:

Leia mais

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos INTRODUÇÃO BROMATOLOGIA: Ciência que estuda os alimentos em sua composição química qualitativa e

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Trato Gastrointestinal Esôfago Estômago Intestino Intestino Grosso Delgado Reto Fonte: www.google.com.br/imagens acessado em

Leia mais

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos em acordo com a NBR-14725

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos em acordo com a NBR-14725 Página 1 / 6 1. Identificação do produto e da empresa Nome comercial: Identificação da sociedade/empresa Clariquimica Comercio de Produtos Químicos LTDA. Rua Manoel Vitorino,353 Cumbica 07232-110 Guarulhos

Leia mais

Absorção de fármacos. Movimento do fármaco através do TGI*: coração. fígado. estômago. fármaco. reto. boca. intestino delgado.

Absorção de fármacos. Movimento do fármaco através do TGI*: coração. fígado. estômago. fármaco. reto. boca. intestino delgado. Absorção de fármacos Movimento do fármaco através do TGI*: coração fígado fármaco estômago boca *adaptado de Amidon, G Dissolution in vitro and ex-vivo: implicatios for BE standards liberação do fármaco

Leia mais

S I T E M A D I G E S T Ó R I O P R O F. ª L E T I C I A P E D R O S O

S I T E M A D I G E S T Ó R I O P R O F. ª L E T I C I A P E D R O S O S I T E M A D I G E S T Ó R I O P R O F. ª L E T I C I A P E D R O S O SISTEMA DIGESTÓRIO O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se

Leia mais

RESOLUÇÃO - RDC Nº 54, DE 7 DE OUTUBRO DE 2014

RESOLUÇÃO - RDC Nº 54, DE 7 DE OUTUBRO DE 2014 RESOLUÇÃO - RDC Nº 54, DE 7 DE OUTUBRO DE 2014 Dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre enzimas e preparações enzimáticas para uso na produção de alimentos em geral. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO L ARGININA HCl

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO L ARGININA HCl L ARGININA HCl 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: L Arginina HCl. Nome da empresa: Via Farma Importadora Ltda. Endereço: Rua Labatut, 403 Ipiranga São Paulo SP CEP: 04214-000 Tel.:

Leia mais

ph SISTEMAS TAMPÕES Faculdade de Medicina PUC-Campinas Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes

ph SISTEMAS TAMPÕES Faculdade de Medicina PUC-Campinas Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes ph SISTEMAS TAMPÕES Faculdade de Medicina PUC-Campinas Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes ph = potencial hidrogeniônico ph = -log [H + ] Sorenson 1909 A escala de ph é logarítma; portanto, quando duas

Leia mais

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS 1 Tem a finalidade de tornar a droga que foi absorvida e distribuída em substâncias mais solúveis para que assim possam ser BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS facilmente eliminadas pelos rins. Se não houvesse

Leia mais

TABELAS NUTRICIONAIS E RÓTULOS DOS ALIMENTOS TABELA NUTRICIONAL

TABELAS NUTRICIONAIS E RÓTULOS DOS ALIMENTOS TABELA NUTRICIONAL TABELAS NUTRICIONAIS E RÓTULOS DOS ALIMENTOS TABELA NUTRICIONAL A rotulagem dos alimentos é obrigatória e essencial para que o consumidor possa fazer as melhores escolhas. Dada a entrada de novas marcas

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO. Prof a Cristiane Oliveira

SISTEMA DIGESTÓRIO. Prof a Cristiane Oliveira SISTEMA DIGESTÓRIO Prof a Cristiane Oliveira SISTEMA DIGESTÓRIO QUAIS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS? Conjunto de órgãos que realizam a ingestão dos alimentos, sua digestão e a absorção dos produtos resultantes;

Leia mais

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Digestório Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Digestório Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó Biologia Identidade dos Seres Vivos Sistema Digestório Humano Parte 1 Prof.ª Daniele Duó Função O organismo recebe os nutrientes através dos alimentos. Estes alimentos têm de ser transformados em substâncias

Leia mais

NUTRIENTES. Profª Marília Varela Aula 2

NUTRIENTES. Profª Marília Varela Aula 2 NUTRIENTES Profª Marília Varela Aula 2 NUTRIENTES NUTRIENTES SÃO SUBSTÂNCIAS QUE ESTÃO INSERIDAS NOS ALIMENTOS E POSSUEM FUNÇÕES VARIADAS NO ORGANISMO. PODEM SER ENCONTRADOS EM DIFERENTES ALIMENTOS, POR

Leia mais

DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO EM BOVINOS LEITEIROS

DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO EM BOVINOS LEITEIROS Universidade Federal de Pelotas Programa de pós-graduação em Biotecnologia Transtornos clínicos-metabólicos ligados á nutrição de ruminantes DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO EM BOVINOS LEITEIROS Mozer M. de Ávila

Leia mais

BIOTECNOLOGIA E ALIMENTOS: DESAFIOS DA DÉCADA

BIOTECNOLOGIA E ALIMENTOS: DESAFIOS DA DÉCADA CRBio2 na Fundação Rio-Zoo Rio de Janeiro 4/09/2014 SIMPÓSIO DE BIOLOGIA: DESAFIOS DA DÉCADA Alimentos transgênicos: economia e qualidade de vida BIOTECNOLOGIA E ALIMENTOS: DESAFIOS DA DÉCADA Dra. MARIA

Leia mais

Universidade estadual do Sudoeste da Bahia Projeto de Extensão Farmacocinética Aplicada a Clínica. Parâmetros Farmacocinéticos

Universidade estadual do Sudoeste da Bahia Projeto de Extensão Farmacocinética Aplicada a Clínica. Parâmetros Farmacocinéticos Universidade estadual do Sudoeste da Bahia Projeto de Extensão Farmacocinética Aplicada a Clínica Parâmetros Farmacocinéticos Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor

Leia mais