FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos

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1 FARMACOCINÉTICA Prof. Glesley Vito Lima Lemos

2 RESPOSTA TERAPÊUTICA Fase Farmacêutica MEDICAMENTO Liberação do princípio ativo da formulação Interação Fármaco Sítio alvo Fase Farmacodinâmica Absorção Distribuição Biotransformação Excreção Fase Farmacocinética

3

4 CONCEITO Estudo quantitativo do desenvolvimento temporal do movimento dos fármacos e seus metabólitos após sua administração em um organismo através da aplicação de modelos matemáticos

5 FATORES QUE INTERFEREM Idade Obesidade Gravidez Sexo Tabagismo Etilismo Politerapia Disfunções hepáticas e renais Alterações cardíacas

6

7 ABSORÇÃO

8 FATORES ENVOLVIDOS LIGADOS AO FÁRMACO Via de administração; Lipossolubilidade; Peso molecular; Grau de ionização; Concentração. LIGADOS AO ORGANISMO ph; Temperatura; Área de superfície; Idade; Sexo; Raça; Doença.

9 ABSORÇÃO DOS FÁRMACOS

10 POTENCIAL DE HIDROGÊNIO

11

12 INTERAÇÃO X ABSORÇÃO

13 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

14 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

15 ADMINISTRAÇÃO ORAL VANTAGENS Auto-administração, econômica, fácil Confortável, Indolor Possibilidade de remover o medicamento Efeitos locais e sistêmicos Formas farmacêuticas: cápsulas, comprimidos, etc...

16 ADMINISTRAÇÃO ORAL DESVANTAGENS Absorção variável (ineficiente) Período de latência médio a longo Ação dos sucos digestivos Interação com alimentos Pacientes não colaboradores (inconscientes) ph do trato gastrintestinal Fenômeno de Primeira Passagem

17 ADMINISTRAÇÃO ORAL Redução da Biodisponibilidade

18 ADMNISTRAÇÃO SUBLINGUAL Simples Evita metabolização hepática Evita degradação do TGI Rápido acesso à via vascular

19 ADMINISTRAÇÃO RETAL Supositórios e enemas Alternativa quando a via oral não é possível: psiquiatria, pediatria e geriatria Intolerância gástrica (eméticos), pós operatório Situações onde é difícil o acesso venoso Vantagem de evitar a eliminação pré-sistêmica

20 ADMINISTRAÇÃO PULMONAR

21 ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA Evita-se o risco de superdosagem Torna-se possível a terapia de indivíduos com distúrbios gastrintestinais A aceitação do paciente é maior Alguns efeitos colaterais podem ser evitados

22 ADMINISTRÃÇÃO INTRAMUSCULAR O nível sanguíneo está relacionado ao grau de absorção e mais ainda ao fluxo sanguíneo local Os medicamentos sofrem influência da passagem pela circulação pulmonar O músculo é mais vascularizado e menos sensível que o tecido subcutâneo Pode haver processos de perda do fármaco Preparações aquosas ou na forma de depósito

23 ADMINISTRÃÇÃO INTRAMUSCULAR Glúteo liberação prolongada e mantida de fármacos Ex: decanoato de haloperidol Músculo deltóide níveis terapêuticos de forma rápida

24 ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL

25 ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL Rápida e completa disponibilidade do fármaco A injeção em bolus produz uma concentração muito alta do fármaco primeiro no coração direito e nos pulmões e depois na circulação sistêmica A adm i.v. por infusão constante evita as incertezas da absorção em outros locais e das altas concentrações plasmáticas da injeção em bolus.

26 DISTRIBUIÇÃO

27 DISTRIBUIÇÃO Corresponde ao processo de passagem do fármaco que está na corrente sanguínea para os tecidos. Proteínas que se ligam a fármacos: Albumina Beta-globulina Gama globulina Transcortina Lipoproteínas Alfa-1- glicoproteína ácida Eritrócito

28 Características da ligação a proteínas Fármacos fracamente ácidos albumina Fármacos fracamente básicos alfa-1- glicoproteína ácida

29

30 INTERAÇÃO NA DISTRIBUIÇÃO

31 BIOTRANSFORMAÇÃO

32 Biotransformação: conceito constituem processos complexos de interação entre droga e organismo Conjunto de reações bioquímicas que as drogas sofrem no organismo, geralmente por processos enzimáticos. Tornar as drogas mais polares, mais solúveis na água, para serem mais facilmente excretadas pelos rins É um mecanismo de defesa do organismo, que acelera a eliminação de substâncias estranhas

33 Metabolismo Hepático Citocromo P450

34 FASES DO METABOLISMO Fármaco Fase 1 Oxidação Hidroxilação Desalquilação Desaminação Derivado Fase 2 Conjugação Conjugado EXEMPLO: Aspirina Ácido salicílico Glicuronídio

35 Biotransformação

36 Pró-Fármacos e Metabólitos Ativos

37

38 BIOTRANSFORMAÇÃO HEPÁTICA Indução Enzimática Ritonavir Rifampin Fenobarbital Carbamazepine Fenitoína Inibição Enzimática Fluconazole Ciprofloxacin Clarithromycin Erythromycin Diltiazem Cimetidine Omeprazole Fluoxetine

39 b EXCREÇÃO

40 ESTRUTURADO RIM

41 ESTRUTURA DO NÉFRON

42

43 EXCREÇÃO E REABSORÇÃO RENAL Reabsorção Excreção

44 Efeito do fármaco TEMPO DE MEIA VIDA Efeito máximo CEM resposta adversa Início do efeito intensidade Janela terapêutica Duração da ação CEM efeito desejado tempo

45 [ ] plasmática Representação de janela terapêutica TÓXICO TERAPÊUTICO SUB-TERAPÊUTICO tempo

46 [ ] plasmática Diferentes regimes terapêuticos TÓXICO TERAPÊUTICO SUB-TERAPÊUTICO tempo

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