Estratégias de Intervenção sobre o Miocárdio Isquêmico. Paulo Dourado Pós-Doutor em Cardiologia, FMUSP Laboratório Biologia Vascular, INCOR - FMUSP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estratégias de Intervenção sobre o Miocárdio Isquêmico. Paulo Dourado Pós-Doutor em Cardiologia, FMUSP Laboratório Biologia Vascular, INCOR - FMUSP"

Transcrição

1 Estratégias de Intervenção sobre o Miocárdio Isquêmico Paulo Dourado Pós-Doutor em Cardiologia, FMUSP Laboratório Biologia Vascular, INCOR - FMUSP

2 SCA-Fatores precipitantes Cine prévia com placa vulnerável Exercícios físicos intensos (Te. Ergom.) Estresse emocional Tabagismo/Drogas Hiper-atividade simpática Espasmo Hiperagregação plaquetária Obs.: Angina progressiva é de alto valor preditivo

3 Tratamento da Aterosclerose Mudanças de estilo de vida (dieta, exercícios, tabagismo) Tratar: - Col. - hiperhci - HAS - Aspectos psicológicos - DM - Obesidade - HDL baixo e Tg - Síndrome pluri-metabólico - Bloquear SRA

4 Monitorização da Evolução da DAC 1. Exames clínicos periódicos, sistemáticos (4-6 meses) 2. Métodos não-invasivos (TE, radioisótopos, Eco,US carótidas, tomo M-Slice, ) 3. Exames laboratoriais: lípides, glicose, outros TRATAR COM OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Ex.: PAs 130; glicose < 100; LDL 80)

5 Escore de Dieta Mediterrânea Alimento Consumo (mediana) Menor Escores Legumes 0 1 Frutas e nozes 0 1 Cereais 0 1 Peixe 0 1 Óleo Oliva 0 1 Carne boi 1 0 Porco 1 0 Laticínios 1 0 Álcool* Homens (10-50g) 1 0 Mulheres (5-25 g) 1 0 maior Trichopoulou A et al. N Eng J Med 2003;348:

6 Hazard Ratio ajustado Redução de Mortalidade por Aumento de Dois pontos no Escore de Dieta Mediterrânea EPIC - Grécia N= adultos; seguimento 44 meses 1,0 Geral DAC Câncer 0,8 0,6 0,75 0,67 0,76 P<0.001 Trichopolou et al. N Eng J Med 2003; 348:

7 Causas de Isquemia Disfunção endotelial Hipercolesterolemia HAS HDL baixa Estado inflamatório Desproporção Consumo -Oferta Anemia Hipertrofia Estenose Aórtica Obstrução Arterial Lesão Aterosclerótica Arterites

8 Insuficiência Coronária Conseqüências Metabólicas Mecânicas Eletrofisiológicas Neuronais Vitais Ácidos graxos Morte celular Disfunção diastólica Disfunção contrátil Condução lenta Anisotropia elétrica Ativação autonômica Dor Sofrimento Incapacidade Morte Glicose Arritmias

9 Causas de Insuficiência Coronária Meio de transporte { Anemia Monóxido de carbono Metahemoglobina Consumo / oferta Obstrução Coronária Vasomoção alterada { { { Hipertrofia miocárdica Estenose Aórtica Insuficiência Aórtica Aterosclerose Embolias Arterites Dilatação Art. Pulmonar Hipercolesterolemia Diabetes mellitus HAS Tabagismo Aterosclerose Síndrome X

10 Oclusão Coronariana Aguda Reperfusão Coronária Necrose Miocárdica Limitação do Tamanho do Infarto Disfunção Ventricular Redução da Disfunção Ventricular Morte Melhora Sobrevida

11 Fluxo normalizado x repouso Fluxo Coronário na Presença de Obstruções 5 4 Fluxo Máximo Fluxo Repouso Lesão (Percentual do Diâmetro) Gould KL. Am J Cardiol;1974;34:50

12 Necrose - % Área de risco Oclusão Coronariana Aguda Modelo Experimental em Cão 100 RELAÇÃO FLUXO RESIDUAL /NECROSE 90 min R= Fluxo ml/min 100g

13 N de pacientes (%) Rotura da Placa x Grau de Estenose Estenose prévia ao IAM < 50% 50-70% >70% 10 0 Ambrose (n=23) Little (n=41) Giroud (n=92) Nobuyoshi (n=39) Falk et al. Circulation 1995; 92 (3):

14 Reserva Coronária Definição: Relação entre fluxo máximo e fluxo mínimo Manobras para determinação da reserva coronária: Aumento do consumo: Vasodilatação com drogas: endotélio dependente: exercício dobutamina acetilcolina normal 4 normal > 2,5 não endotélio dependente: adenosina normal > 1,5

15 Óxido Nítrico e Endotélio Intacto Potente vasodilatador Anti-proliferativo, anti-apoptose Adesão plaquetária Expressão de moléculas de adesão Atividade trombótica Proteção contra trombose

16 Funções do Endotélio Vascular Modulação da Trombo-resistência Atividade antiplaquetária Atividade anticoagulante Atividade fibrinolítica Atividade profinolítica Modulação do tônus vascular Vasodilatação Vasoconstricção Prostaciclina, NO Proteoglicanos, trombomodulina TPA PAI-1 Prostaciclina, NO, Fator Hiperpol. ECA; Endotelina -1

17 Funções do Endotélio Vascular Modulação do crescimento de Célula Muscular Lisa Depressores Estimuladores Barreira de permeabilidade seletiva Proteínas juncionais Receptores endocíticos Glicocálice de superficie celular Recrutamento de leucócitos ELAMs Quimioatratores / Ativadores Heparinóides, NO, TGF PDGF A/B Selectinas, Integrinas, ICAM-1, VCAM-1 IL-8, MCP-1,PAF

18 Leucócitos RO 2 LDLox Shear stress Lesão expans hemorrágica Outros Agreg.Plaq uetária VP, ADP, 5-HT TxA, Trombina ENDOTÉLIO RO 2 ET EDRF Vasoconstrição EDRF ET PGI 2 IL-1 IL-6 IFN- PDGF Trombo Oclusivo Fluxo Coronário Isquemia Faria JR, Chagas ACP Rev SOCESP, 1999

19 Responsividade Relativa Artérias Condutoras Microcirculação Diâmetro Constricção Miogênica FDD (EDRF) Dilatação Metabólica Constricção Simpática Chagas ACP & Ferrero CR, 2000

20 Inhibition of NO synthesis in acute myocardial ischemia reduces infarct size by a pressure-dependent mechanism % Área de Risco Grupos * Controle (n=18) L-arginina (n=14) L-NAME (n=12) Enalapril (n=7) * p < 0,05 vs controle Chagas ACP et al, FASEB J 1999;486:19

21 Vasodilatação Mediada pelo Endotélio em Vasos Epicárdicos (Condutância) Coronária Aterosclerótica Coronária Normal Seg. Pré Estenótico Seg. Estenótico Vaso Normal Diâmetro do vaso (% controle) * * Diâmetro do vaso (% controle) * * C1 C2 Achmax C3 TNG C1 C2 Achmax C3 TNG Ludmer PL et al. NEJM 1986;315:1046

22 Disfunção Contrátil do Miocárdio Dano irreversível aos miócitos - INFARTO Na presença de isquemia reversível - ANGINA STUNNED MYOCARDIUM MIOCÁRDIO HIBERNADO

23 Miocárdio Atordoado Definição Disfunção contrátil que persiste após reperfusão, na ausência de necrose, apesar do retorno da perfusão tecidual a nível normal ou próximo do normal Heyndrickx et al., 1975 Braunwald & Kloner, 1982

24 Miocárdio Atordoado Mecanismos propostos Redução e perda da capacidade de sintetizar fosfatos de alta energia Menor resposta ao sist. nervoso simpático Geração de radicais livres de O 2 Ativação de leucócitos Redução da atividade da creatino-quinase Distúrbios no metabolismo do cálcio

25 Miocárdio Atordoado Mecanismos Geração de radicais livres de oxigênio Sobrecarga de Cálcio Moduladores Prostaciclinas Inibição da ECA ( bradicinina)

26 Miocárdio Atordoado Moduladores Atividade da ECA na oclusão aguda da a. coronária Angiotensina II Degradação de Bradicinina Vasoconstrição e Inotropismo + Prostaciclina Isquemia Stunning

27 Miocárdio Atordoado Efeito da Idade no miocárdio atordoado Estudos em modelos animais, demonstram que o miocárdio senil é mais susceptível à sobrecarga de cálcio quando comparado ao animal jovem Mecanismos Acúmulo de Ca +2 no citosol e núcleo Quebra de DNA e ativação de endonucleases Alteração na síntese de proteínas contráteis (?)

28 MIOCÁRDIO ATORDOADO IMPLICAÇÕES CLÍNICAS IAM (pós-reperfusão) Angioplastia Cirurgia cardíaca Angina estável e instável Isquemia silenciosa Espasmo coronariano Transplante cardíaco Pós PCR Choque cardiogênico

29 Ecocardiografia com Contraste Miocárdico e Perfusão em Tempo Real - Basal Dourado PM & Chagas ACP, Bra J Med Biol Research 2004

30 Ecocardiografia com Contraste Miocárdico e Perfusão em Tempo Real - Oclusão Dourado PM & Chagas ACP, Bra J Med Biol Research 2004

31 Ecocardiografia com Contraste Miocárdico e Perfusão em Tempo Real - Reperfusão Dourado PM & Chagas ACP, Bra J Med Biol Research 2004

32 MIOCÁRDIO HIBERNADO Conceito HIBERNAÇÃO (zoologia) Redução adaptativa do gasto de energia através da redução de atividade, em uma situação de baixa oferta energética.

33 MIOCÁRDIO HIBERNADO Critérios para Definição 1. O fluxo de sangue para o miocárdio está reduzido cronicamente em uma magnitude que justifique a redução da força contrátil. 2. Há consequências da isquemia tecidual, ex: remodelamento sem necrose. 3. A reserva contrátil residual pode ser demonstrada nos segmentos hibernados.

34 MIOCÁRDIO HIBERNADO Critérios para Definição 4. A função contrátil melhora rapidamente com o restabelecimento do fluxo. 5. Não há modelo animal adequado para reproduzir completamente esta situação.

35 MIOCÁRDIO HIBERNADO Estenose Coronária - Pressão de Perfusão - Fluxo Redução Transitória de Cálcio Redução da Resposta Contrátil PROGRESSÃO - Fluxo Hipóxia - Pi / H+ - Resposta dos Miofilamentos ao Cálcio - Força Contrátil

36 MIOCÁRDIO HIBERNADO Consequências da Isquemia Tecidual Patologia: Perda progressiva das proteínas contráteis; Aumento de mitocôndrias na zona peri-nuclear (área rica em glicogênio); Há perda importante do retículo sarcoplasmático.

37 A ULTRA-ESTRUTURA DO MIOCÁRDIO HIBERNADO Falta de Oxigênio Redução dos Miofilamentos Aumento da Fagocitose Sequestro de Partículas Celulares - Deterioração da Estrutura - Redução da Contratilidade Restos Celulares no Espaço Extra-celular Aumento da Atividade Macrofágica Grau Moderado de Fibrose

38 MIOCÁRDIO HIBERNADO MICROSCOPIA Área de miocárdio hibernado moderadamente afetada. Há aumento do conteúdo de glicogênio (vermelho) e aumento do espaço extra-celular (ES)

39 MIOCÁRDIO HIBERNADO MICROSCOPIA Área de miocárdio hibernado muito afetada. Há maior concentração de glicogênio (vermelho) e aumento mais importante do espaço extracelular (ES)

40 MIOCÁRDIO HIBERNADO MICROSCOPIA ELETRÔNICA (CM) Cardiomiócito afetado (Gl) Aumento conteúdo de glicogênio (Sm) Sarcômeros na periferia da célula (m) Mitocôndrias em vários tamanhos e formatos

41 MIOCÁRDIO HIBERNADO MICROSCOPIA ELETRÔNICA Alterações severas no miocárdio hibernado

42 Evolução da DAC ATORDOADO MIOCÁRDIO NORMAL ICO CRÔNICA 1- Reperfusão 2- Sem reperfusão 3- Metabolismo miocárdico + ICO AGUDA NECROSE HIBERNADO

43 ATORDOADO MODELO EXPERIMENTAL = EXPONTÂNEA NORMAL OXIRADICAIS Ca PÓS ISQUEMIA CONCEITO FUNÇÃO FLUXO REVERSIBILIDADE ME MECANISMO QUANDO HIBERNADO OBSERVAÇÃO CLÍNICA =? APÓS REPERFUSÃO PERDA DO CONTEÚDO MIOFIBRILAR DOWN REGULATION ISQ. CRÔNICA ISQ. REPETITIVA

44 RNM e Insuficiência Coronária Fibrose antiga normal Isquemia (IAM recente)

45 RNM e Insuficiência Coronária Confirmação Experimental In vivo T1 Necropsia Pislaru et al, Circulation Fev 1999, 99: In vivo T2 Ex vivo T2

46 Kim, R Circulation 1996;94: Fisiopatologia RTM Judd,RM Circulation : Rochitte, CE Circulation 1998; 98: QuickTime and a Microsoft Video 1 decompressor are needed to see this picture.

47 Gerber B, Rochitte CE Circulation 2000, 101 :2734 Obstrução Microvascular (No-Reflow) Progressão e Remodelamento Ventricular 2 h 6 h 48 h A B C Rochitte, CE Circulation 1998; 98:1006

48 Isquemia Perfusão Miocárdica Pre Miocárdio Hibernado / Atordoado 1 mês Perfusão (Dipi) Perfusão (Dipi) Cine Cine Pts RGS

49 Conseqüências da Isquemia MECÂNICAS ELETROFISIOLÓGICAS CLÍNICAS DOR DISPNÉIA

50 Isquemia Miocárdica: alterações metabólicas Irrigação Miocárdica (ml/g/min) Velocidade de depuração do lactato (nmol/g//min) Acúmulo de ác. graxos (nmol/g//min) Fluxo Coronário Normal Isquemia Miocárdica Kantor PF et al.circulation Research.2000;86:

51 Isquemia Miocárdica: alterações metabólicas Isquemia - Fase Precoce ph intracelular (acidose lática) Minutos ATP Fosfato inorgânico intra-celular (reduzida capacidade energética) Contralidade da zona isquêmica Kantor P et al.circulation Research.2000;86:

52 Isquemia Miocárdica: alterações metabólicas Isquemia Fase Tardia ph intracelular Horas Pd2VE Disfunção do VE lactato Alterações Iônicas ATP K+ e Mg++ intracelular Na e Ca++ intracelular Ca++ intramitocondrial Reperfusão Kantor P et al.circulation Research.2000;86:

53 Isquemia Miocárdica: alterações metabólicas Duração e gravidade da isquemia Reversível Grau do dano da mitocôndria Irreversível Recuperação funcional Deterioração funcional Imediata Tardia Persistente (atordoamento) (hibernação) Necrose O2 ATP O2 ATP Função mitocondrial alterada Função mitocondrial gravemente alterada Kantor P et al.circulation Research.2000;86:

54 Duplo Produto Moraes e Ribeiro. Rehabilitation of Heart Diseases In Frontera. Human Kinetics 1999: Tratamento Clínico da DAC Estável Terapia Hemodinâmica Limiar de Angina mm ST ou angina Após terapia hemodinâmica (min)

55 Duplo Produto Tratamento Clínico da DAC Estável Terapia Metabólica Limiar de Angina mm ST ou angina Após terapia metabólica Moraes e Ribeiro. Rehabilitation of Heart Diseases In Frontera. Human Kinetics 1999: (min)

56 Metabolismo Cardíaco em Condições Normais Glicose 2 ATP Glicólise Ácidos Graxos Livres Piruvato Oxidação Carboidratos Acetil-CoA -Oxidação 6 O 2 Ciclo de Krebs 23 O 2 6,6 ATP/O ,6 ATP/O 2 38 ATP Banani et al. Cardiovasc Res 2000;47: Kantor et al. Circ Res 2000;86:580-8

57 Metabolismo Cardíaco durante a Isquemia Cardíaca Lactato Glicose 2 ATP Glicólise Piruvato Ácidos Graxos Livres Lesão das Membranas Oxidação Carboidratos - Acetil-CoA -Oxidação Ciclo de Krebs O 2 O 2 MENOS ATP Banani et al. Cardiovasc Res 2000;47: Kantor et al. Circ Res 2000;86:580-8

58 Mecanismo de Ação da Trimetazidina Lactato Glicose 2 ATP Glicólise Piruvato Desvio Metabólico Ácidos Graxos Livres Lesão das Membranas Oxidação Carboidratos - Acetil-CoA -Oxidação Ciclo de Krebs O 2 O 2 20% MAIS ATP / O 2 Banani et al. Cardiovasc Res 2000;47: Kantor et al. Circ Res 2000;86:580-8

59 Tratamento Clínico da DAC Estável Recorrência da Angina a Despeito do Tratamento Isquemia Silenciosa Angina Estável Angina Instável IAM ICC Isquêmica 22% 16 48% 32% 11 19% 16 28%

60 Tratamento Clínico da DAC Estável Preocupações Principais do Tratamento Clínico da DAC Estável a) Prevenir IAM e reduzir mortalidade b) Reduzir isquemia miocárdica, dolorosa ou não, e melhorar a qualidade de vida dos pacientes ACC/AHA Guidelines. J Am Coll Cardiol 1999;33: ESC Guidelines. Eur Heart J 1997;18:

61 Tratamento Clínico da DAC Estável Redução da mortalidade - Modificação dos fatores de risco - Aspirina - Terapia hipolipemiante (estatinas) Redução dos Sintomas / Melhora da Qualidade de Vida - Terapia hemodinâmica (beta-bloq., antag.ca++, nitratos) - Agentes metabólicos (trimetazidina) ACC/AHA Guidelines. J Am Coll Cardiol 1999;33: ESC Guidelines. Eur Heart J 1997;18:

62 Tratamento Clínico da DAC Estável Aumentam a sobrevida Anti-isquêmicos Beta-bloqueadores (pós-iam) Estatinas AAS Nitratos Bloqueadores de Cálcio Trimetazidina IECA

63 Tratamento Clínico da DAC Estável Metanálise da Terapia Metabólica Estudos Clínicos Dados Clínicos (Controle da angina e consumo de nitrato SL) Prasad 1989 Passeron 1986 Aksoyek 1996 Szwed 2001 Grosgogeat 1986 Detry 1994 Dalla-Volta 1990 Michaelides p< contra placebo contra drogas de referência Favorece Controle Favorece Trimetazidina Marzilli M et al Coron Art Dis :

64 Tratamento Clínico da DAC Estável Metanálise da Terapia Metabólica Estudos Clínicos Gallet 1986 Levy 1995 Aksoyek 1996 Szwed 2001 Detry 1994 Dados Ergométricos (Tempo para depressão de 1 mm do segmento ST) Dalla-Volta 1990 Michaelides p< contra placebo contra drogas de referência Favorece Controle Favorece Trimetazidina Marzilli M et al Coron Art Dis :

Fisiopatologia e Etiopatogenia da Isquemia Miocárdica

Fisiopatologia e Etiopatogenia da Isquemia Miocárdica Fisiopatologia e Etiopatogenia da Isquemia Miocárdica Paulo Magno Martins Dourado Antonio Carlos Palandri Chagas Unidade Clínica de Aterosclerose, INCOR - FMUSP FLUXO CORONÁRIO Controle em Situação Normal

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Leonardo A M Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Injúria irreversível do tecido cardíaco em consequência de baixa perfusão tecidual IAM - Fisiopatologia < 10% 90%

Leia mais

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável vel: Fisiopatologia da Insuficiência Coronária ria Isquemia de baixo fluxo ( suprimento): Redução

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

FLUXO CORONÁRIO CONTROLE EM SITUAÇÃO NORMAL E PATOLÓGICA DIMITRI MIKAELIS ZAPPI

FLUXO CORONÁRIO CONTROLE EM SITUAÇÃO NORMAL E PATOLÓGICA DIMITRI MIKAELIS ZAPPI CONTROLE EM SITUAÇÃO NORMAL E PATOLÓGICA DIMITRI MIKAELIS ZAPPI Serviço de Hemodinâmica, Intervenção Cardiovascular e Ultrassonografia Intracoronária Hospital Santa Catarina/Unicardio Blumenau Curso Nacional

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA INSUFICIÊNCIA CORONARIANA Paula Schmidt Azevedo Gaiolla Disciplina de Clínica Médica e Emergência Clínica Depto Clínica Médica FMB - Unesp Definição Síndrome coronariana aporte insuficiente de sangue ao

Leia mais

Fisiopatologia das doenças isquemicas. Mario Hiroyuki Hirata 2012

Fisiopatologia das doenças isquemicas. Mario Hiroyuki Hirata 2012 Fisiopatologia das doenças isquemicas Mario Hiroyuki Hirata 2012 Fluxo hemodinâmico Atrios e Ventrículos Os átrios: sangue da circulação sistêmica para os ventrículos Ventrículo direito sangue para os

Leia mais

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira 08:30-09:15h COMO EU FAÇO Auditório 10(114) (5995) Abordagem do paciente com insuficiência cardíaca descompensada 08:30-08:45h Uso racional dos diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores 08:45-09:00h

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos - A identificação de indivíduos assintomáticos portadores de aterosclerose e sob risco de eventos

Leia mais

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado?

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL Florianópolis 20-24 de setembro de 2006 ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? Celso Blacher Definição Documentação objetiva de

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Para a avaliação do risco cardiovascular, adotam-se: Fase 1: presença de doença aterosclerótica

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FMRPUSP PAULO EVORA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FATORES DE RISCO Tabagismo Hipercolesterolemia Diabetes mellitus Idade Sexo masculino História familiar Estresse A isquemia é

Leia mais

XVI Congresso de Cardiologia. de Mato Grosso do Sul

XVI Congresso de Cardiologia. de Mato Grosso do Sul XVI Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul ANGINA ESTÁVEL IDENTIFICAÇÃ ÇÃO O E ABORDAGEM Campo Grande, outubro de 2010 nsmorais@cardiol.br Epidemiologia da DAC Estável Suécia 80 França Escócia

Leia mais

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Prof. Fernando Ramos-Msc IAM: definição É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo

Leia mais

Curso de Reciclagem em Cardiologia ESTENOSE VALVAR AÓRTICA

Curso de Reciclagem em Cardiologia ESTENOSE VALVAR AÓRTICA Curso de Reciclagem em Cardiologia SBC- Florianópolis 2006 ESTENOSE VALVAR AÓRTICA Miguel De Patta ESTENOSE AÓRTICA- ETIOLOGIA Em todo o mundo : DR USA/ Europa Válvula aórtica tricúspide calcificada: senil

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

Aterosclerose. Aterosclerose

Aterosclerose. Aterosclerose ATEROSCLEROSE TROMBOSE EMBOLIA Disciplinas ERM 0207/0212 Patologia Aplicada à Enfermagem Profa. Dra. Milena Flória-Santos Aterosclerose Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

Letícia Coutinho Lopes 1

Letícia Coutinho Lopes 1 Cardiopatias Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva 2 A. Cardiopatia Isquêmica Manifestações Clínicas Patogenia Angina Pectoris Síndromes

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Leonardo A M Zornoff Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Definição Foco de necrose do tecido cardíaco em consequência de baixa perfusão tecidual

Leia mais

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL FLORIANÓPOLIS SET 2006 DR HARRY CORREA FILHO TERAPIA MEDICAMENTOSA Repouso no leito com monitorização

Leia mais

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher;

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher; Doença Isquêmica do Miocárdio Introdução A isquemia cardíaca é o resultado de um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de O2 pelo miocárdio, tendo como causa primordial a aterosclerose coronariana.

Leia mais

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto.

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto. COLESTEROL ALTO Colesterol é uma substância essencial ao organismo, mas quando em excesso, pode prejudicar. Cerca de 40% da população tem colesterol alto. MAS O Colesterol Total não é o valor perigoso,

Leia mais

Aterosclerose. Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela

Aterosclerose. Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela Aterosclerose Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela Uberaba MG 31 de Agosto de 2011 Artigo Nature, May 19th 2011 Conceitos: ATEROSCLEROSE: Doença crônica, de origem

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Relevância epidemiológica : o A doença arterial coronária mantém-se ainda no século XXI como primeira causa

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 Insuficiência ncia Cardíaca aca Tratamento Nenhum conflito de interesse Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 nsmorais@cardiol.br Conceitos Fisiopatológicos A IC é uma síndrome com múltiplas

Leia mais

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Leia mais

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico Luís Vicente Garcia Disciplina de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Aula 5 Diretrizes (1) Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br

Leia mais

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático Notícias do LV Congresso SBC On Line Como prescrever exercício na insuficiência cardíaca Até os anos 60-70, recomendava-se repouso de três semanas aos pacientes que se recuperavam de IAM, baseando-se no

Leia mais

22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7

22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7 22 de Junho de 2019 SE9 - CUIDADOS PALIATIVOS 09:00-10:30 AUDITÓRIO 6 CUIDADOS PALIATIVOS EM CARDIOLOGIA Cuidados Paliativos no século XXI: evidências e desafios Cardiopata crônico: a parceria com paliativistas

Leia mais

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ATEROSCLEROSE SESSÃO DE TEMA LIVRES CONFLITO DE INTERESSE: APOIO FAPESP PROJETO 2008/

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ATEROSCLEROSE SESSÃO DE TEMA LIVRES CONFLITO DE INTERESSE: APOIO FAPESP PROJETO 2008/ XII CONGRESSO BRASILEIRO DE ATEROSCLEROSE 2009 - SESSÃO DE TEMA LIVRES CONFLITO DE INTERESSE: APOIO FAPESP PROJETO 2008/51532-4 APRESENTADOR : PAULO MAGNO MARTINS DOURADO A dieta hipercolesterolêmica aumenta

Leia mais

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães Seminário ME3: Choque Orientador: Gabriel MN Guimarães Definição de choque Definições de choque Tema polêmico. Choque circulatório vs choque não circulatório: Hipoglicemia, hipoinsulinemia, intoxicações,

Leia mais

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Interação entre coração e rim, em que o comprometimento de um órgão está associado ao comprometimento do outro Apresentações Clínicas Cardíaca

Leia mais

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Perante a suspeita clínica de Síndrome coronária aguda (SCA) é crucial

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA GLICÓLISE Dra. Flávia Cristina Goulart CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Marília flaviagoulart@marilia.unesp.br Glicose e glicólise Via Ebden-Meyerhof ou Glicólise A glicólise,

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. Florianópolis de 2006

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. Florianópolis de 2006 Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis 20-24 de 2006 Ecocardiograma na a HAS, na a Doença a Arterial O Coronariana e no Infarto Agudo do Miocárdio O Ecocardiograma na Hipertensão

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DEFINIÇÃO É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de enchimento. BRAUNWALD, E.

Leia mais

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda. Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos

Leia mais

Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose

Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Patologias circulatórias C. Arterosclerose 2 Patogenia Trombose A. Patologias

Leia mais

Abordagem intervencionista no IAM em diabéticos, Qual stent utilizar? È possível minimizar a reestenose?

Abordagem intervencionista no IAM em diabéticos, Qual stent utilizar? È possível minimizar a reestenose? Abordagem intervencionista no IAM em diabéticos, Qual stent utilizar? È possível minimizar a reestenose? Dr.Roberto de Almeida César: Cardiologista Clínico do Centrocor Hemodinamicista e Intervencionista

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA 3.1 Principais alterações genéricas da função cardiorespiratória na resposta aguda ao esforço aeróbio Exercício Físico Sistema Cardiovascular Sistema Respiratório Sistema

Leia mais

Caso Clínico 1. C.M., 36 anos, masculino, IMC: 59,5 kg/m 2 Ex-tabagista. Portador de HAS, DM e dislipidemia Dor torácica típica: ECG na urgência IAM

Caso Clínico 1. C.M., 36 anos, masculino, IMC: 59,5 kg/m 2 Ex-tabagista. Portador de HAS, DM e dislipidemia Dor torácica típica: ECG na urgência IAM O foco do tratamento dos distúrbios respiratórios do sono (DRS) deve ser a hipoxemia, fragmentação do sono ou IAH? III Curso Nacional de Sono Marília Montenegro Cabral Médica da Clínica de Sono do Recife

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr Achilles Gustavo da Silva II Simpósio Médico de Fernandópolis 2009 Hospitalizations in the U.S. Due to Acute Coronary Syndromes (ACS) Acute Coronary Syndromes* 1.57 Million

Leia mais

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim.

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS São agentes úteis no controle da cardiopatia isquêmica aguda, HAS, Insuficiência Cardíaca e outras situações que exigem

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda

Síndrome Coronariana Aguda Síndrome Coronariana Aguda Wilson Braz Corrêa Filho Rio de Janeiro, 2010 Curso de Capacitação de Urgência e Emergência Objetivos: Apresentar a epidemiologia da síndrome coronariana aguda nas unidades de

Leia mais

14 de setembro de 2012 sexta-feira

14 de setembro de 2012 sexta-feira 14 de setembro de 2012 sexta-feira MESA-REDONDA 08:30-10:30h Síndromes coronarianas agudas Auditório 02 (Térreo) 1º Andar(500) Agudas (12127) Estado da Arte no Tratamento Contemporâneo das Síndromes Coronárias

Leia mais

ATEROSCLEROSE E ANGINA PROF. RENATA TORRES ABIB BERTACCO

ATEROSCLEROSE E ANGINA PROF. RENATA TORRES ABIB BERTACCO ATEROSCLEROSE E ANGINA PROF. RENATA TORRES ABIB BERTACCO CONTEÚDO DA AULA: Fisiopatologia e Dietoterapia - Aterosclerose Fisiopatologia da Angina Vídeo - Aterosclerose Atividade V DIRETRIZ BRASILEIRA DE

Leia mais

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA Doutor Paulo Ricardo Nazario Viecili INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE CRUZ ALTA www.icca-rs.com.br DECLARO NÃO HAVER CONFLITOS DE INTERESSE E NÃO POSSUO VÍNCULOS

Leia mais

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos,

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, Drogas Vasoativas Drogas Vasoativas São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, ricos, pulmonares ou cardíacos, acos, sejam eles diretos ou indiretos. Na maioria das vezes, é necessário

Leia mais

Doença Coronária Para além da angiografia

Doença Coronária Para além da angiografia Reunião Clínica Hospital Fernando Fonseca Doença Coronária Para além da angiografia Sérgio Bravo Baptista Serviço de Cardiologia Agenda Avaliação funcional das lesões coronárias Fractional Flow Reserve

Leia mais

DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS

DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS PARTE 2 Disciplina: Patologia Geral http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS

Leia mais

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal)

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal) Introdução António José Fiarresga Hospital Santa Marta, Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias Agudas (António Fiarresga, João Abecassis,

Leia mais

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Profa. Elisabeth Maróstica HIPERTENSÃO ARTERIAL PA = DC x RP HIPERTENSÃO ARTERIAL

Leia mais

Doença Aterosclerótica Cardiovascular

Doença Aterosclerótica Cardiovascular Doença Aterosclerótica Cardiovascular Leonardo A M Zornoff Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Doença Aterosclerótica Cardiovascular Definição Estrutura da Artéria Normal

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

Auditório 08 (405) Auditório 11 (120) Auditório 12 (100) Auditório 13 (100) Auditório 14 (100) Auditório 10 (240)

Auditório 08 (405) Auditório 11 (120) Auditório 12 (100) Auditório 13 (100) Auditório 14 (100) Auditório 10 (240) 08:30-09:30h CASOS CLÍNICOS (4143) Casos clínicos em hemodinâmica 08:30-09:30h PERGUNTE AO ESPECIALISTA (4204) Pergunte ao especialista I Todos os pacientes com Angina Estável devem fazer cinecoronariografia?

Leia mais

Profa. Fernanda Datti

Profa. Fernanda Datti Profa. Fernanda Datti Angina - quadro repentino e grave caracterizado por dor comprimindo o peito que se irradia pelo pescoço, pelo maxilar, as costas e braços Infarto - é um processo de necrose de parte

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Síndrome caracterizada por alteração cardíaca estrutural ou funcional, que resulta em prejuízo da capacidade de ejeção

Leia mais

Lesões de Tronco de Coronária Esquerda

Lesões de Tronco de Coronária Esquerda Lesões de Tronco de Coronária Esquerda Enfª Luanna Vivian Vieira Melo Coordenadora do Centro Especializado em Cardiologia Intervencionista de Campinas Centro Médico de Campinas SP NÃO HÁ CONFLITOS DE INTERESSE

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem 3 o Período Disciplina: Patologia Geral INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2014 DISCIPLINA DE

Leia mais

Farmacologia cardiovascular

Farmacologia cardiovascular Farmacologia cardiovascular José Eduardo Tanus dos Santos Departamento de Farmacologia FMRP - USP INOTROPICOS Insuficiência cardíaca: fisiopatologia! Volume sistólico (ml) Mecanismo de Frank-Starling do

Leia mais

Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos

Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos 1 Pâncreas - Função exócrina: Secreção de enzimas líticas - Função endócrina (ilhotas): secreção de insulina e glucagon

Leia mais

Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem

Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL Disciplina: Patologia Geral Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Conceito

Leia mais

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga Vítor Ramos, Catarina Vieira, Carlos Galvão, Juliana Martins, Sílvia Ribeiro, Sérgia

Leia mais

Cardiopatias. Prof. Dra. Bruna Oneda

Cardiopatias. Prof. Dra. Bruna Oneda Cardiopatias Prof. Dra. Bruna Oneda Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS IDADE GÊNERO HEREDITARIEDADE RAÇA MODIFICÁVEIS COLESTEROL DIABETES HIPERTENSÃO OBESIDADE FUMO ESTRESSE SEDENTARISMO

Leia mais

Há mais de uma lesão grave, como definir qual é a culpada? Devemos abordar todas ao mesmo tempo ou tentar estratificar? O papel do USIC, OCT e FFR

Há mais de uma lesão grave, como definir qual é a culpada? Devemos abordar todas ao mesmo tempo ou tentar estratificar? O papel do USIC, OCT e FFR Há mais de uma lesão grave, como definir qual é a culpada? Devemos abordar todas ao mesmo tempo ou tentar estratificar? O papel do USIC, OCT e FFR Dr. Miguel A. N. Rati Serviço de Hemodinâmica Hospital

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto Palavra-chave A Ablação por Cateter Acidentes por Quedas Acreditação/ ecocardiografia Nome e página do artigo Mensagem do Presidente, 1 Mensagem da Editora, 3, 82 Amilóide Amiloidose de Cadeia Leve de

Leia mais

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol MAGNÉSIO DIMALATO FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7 PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol Importante para mais de 300 processos biológicos no organismo, o magnésio é um mineral essencial utilizado na síntese de proteínas

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 Definição Episódio de disfunção neurológica, geralmente focal, de instalação súbita ou rápida evolução, causada por infarto em território

Leia mais

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR Março de 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS... 3 3. ESTRATIFICAÇÃO INDIVIDUAL DE RISCO CARDIOVASCULAR... 4 4. CALCULE O SEU RISCO E DE SEUS

Leia mais

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

05 de junho Dia Mundial do Meio Ambiente

05 de junho Dia Mundial do Meio Ambiente 05 de junho Dia Mundial do Meio Ambiente Aero-Cardiologia - Poluição Aérea e Doenças Cardiovasculares Prof. Dr. Evandro Tinoco Mesquita LIGA DE CIÊNCIAS CARDIOVASCULARES DA UFF Poluição & Doenças Cardiovasculares

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis, de 20 a 24 de setembro de 2006

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis, de 20 a 24 de setembro de 2006 Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis, de 20 a 24 de setembro de 2006 CONTRATILIDADE. FUNÇÃO DE BOMBA DO CORAÇÃO Roberto Henrique Heinisch UFSC/UNISUL Introdução Bomba:

Leia mais

Unicid Liga de Cardiologia 19/08/2016. Dr. Paulo Magno Martins Dourado. Clínica Pró - Coração

Unicid Liga de Cardiologia 19/08/2016. Dr. Paulo Magno Martins Dourado. Clínica Pró - Coração Unicid Liga de Cardiologia 19/08/2016 Dr. Paulo Magno Martins Dourado Clínica Pró - Coração Insuficiência Coronária Crônica Epidemiologia Mortalidade global Câncer, DPOC, DM 22% DCV 30% Traumas 9% DAC

Leia mais

TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Respiração celular e fermentação Parte 1. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Respiração celular e fermentação Parte 1. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Parte 1 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 1 Respiração celular I Conceitos fundamentais; II Etapas da respiração celular; Parte 2 Respiração celular

Leia mais

12/11/2015. Disciplina: Bioquímica Prof. Dr. Vagne Oliveira

12/11/2015. Disciplina: Bioquímica Prof. Dr. Vagne Oliveira Disciplina: Bioquímica Prof. Dr. Vagne Oliveira 2 1 ATP ADP Glicose (6C) C 6 H 12 O 6 ATP ADP P ~ 6 C ~ P 3 C ~ P 3 C ~ P Pi NAD NADH P ~ 3 C ~ P ADP P ~ 3 C ATP ADP ATP NAD Pi NADH P ~ 3 C ~ P ADP ATP

Leia mais

Coração Normal. Fisiologia Cardíaca. Insuficiência Cardíaca Congestiva. Eficiência Cardíaca. Fisiopatogenia da Insuficiência Cardíaca Congestiva

Coração Normal. Fisiologia Cardíaca. Insuficiência Cardíaca Congestiva. Eficiência Cardíaca. Fisiopatogenia da Insuficiência Cardíaca Congestiva Coração Normal Fisiopatogenia da Insuficiência Cardíaca Congestiva Marlos Gonçalves Sousa, MV, MSc, PhD Fisiologia Cardíaca Desempenho mecânico do coração Envolve a capacidade do coração exercer sua função

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz Tromboembolismo Pulmonar Fernanda Queiroz EMBOLIA PULMONAR DEFINIÇÃO: É a obstrução de vasos da circulação arterial pulmonar causada pela impactação de particulas cujo diâmetro seja maior do que o do vaso

Leia mais

Distúrbios Circulatórios

Distúrbios Circulatórios Distúrbios Circulatórios Patologia do Sistema de Transporte Alterações Locais da Circulação Isquemia Hiperemia Hemorragia Trombose Embolia Infarto Hiperemia Etimologia Grego (hyper = aumento + haima =

Leia mais

Atualização Rápida CardioAula 2019

Atualização Rápida CardioAula 2019 CRONOGRAMA Atualização Rápida CardioAula 2019 ABRIL A SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 25 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS) ENVIO

Leia mais

Doutoramento em Actividade Física e Saúde

Doutoramento em Actividade Física e Saúde Doutoramento em Actividade Física e Saúde 2º Semestre Disciplina de Análise de Dados 10 de Fevereiro de 2010 - José Carlos Ribeiro 17 de Fevereiro de 2010 - José Carlos Ribeiro Disciplina de Estilos de

Leia mais

Condutas no IAM com Instabilidade Hemodinâmica

Condutas no IAM com Instabilidade Hemodinâmica Condutas no IAM com Instabilidade Hemodinâmica CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM DA REGIÃO SUL FLORIANÓPOLIS - SC Dr. Alvaro Moura Prof. Adjunto Medicina UFPR Hemodinâmica H. N. Sra. Graças Causas de Choque

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL PROVA TEÓRICA CONCURSO DE SELEÇÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA:

Leia mais

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo Referências Bibliográficas Livro: McArdle & Katch & Katch. Fisiologia do Exercício: Metabolismo de Lipídeos Durante o Exercício Físico Aeróbico Prof. Dr. Paulo Rizzo Ramires Escola de Educação Física e

Leia mais

Insuficiência cardíaca e treinamento físico. aeróbio: conceitos, implicações e. perspectivas. Insuficiência Cardíaca. 27% Insuficiência Cardíaca

Insuficiência cardíaca e treinamento físico. aeróbio: conceitos, implicações e. perspectivas. Insuficiência Cardíaca. 27% Insuficiência Cardíaca Insuficiência Cardíaca Insuficiência cardíaca e treinamento físico aeróbio: conceitos, implicações e perspectivas Síndrome clínica caracterizada por anormalidades na função do coração e na regulação neuro-hormonal;

Leia mais

CHOQUE E DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS. Dr. Vinício Elia Soares

CHOQUE E DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS. Dr. Vinício Elia Soares CHOQUE E DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS Dr. Vinício Elia Soares CONCEITOS BÁSICOS metabolismo celular = MRO 2 36 ATP VO 2 < MRO 2 2 ATP repercussões sobre a SvO 2 débito Hgb SaO 2 extração DO 2 ácido lático

Leia mais

Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil

Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias

Leia mais

Programa de Cuidados Clínicos no IAMST: Indicadores e Resultados.

Programa de Cuidados Clínicos no IAMST: Indicadores e Resultados. Reunião de Investigadores do Projeto de Boas Práticas Clínicas em Cardiologia (BCP) 6 de Outubro de 2015 Programa de Cuidados Clínicos no IAMST: Indicadores e Resultados. Leopoldo S. Piegas, MD, FACC,

Leia mais

SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA

SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos Professores! Como assistir suas aulas e provas no seu PC ou Notebook Semiologia -

Leia mais

JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO

JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO 22/01 Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos Professores! Como assistir suas aulas

Leia mais

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho Angiotomografia Coronária Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho S Aterosclerose S A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão

Leia mais

TESTOSTERONA E DOENÇA CARDIOVASCULAR

TESTOSTERONA E DOENÇA CARDIOVASCULAR TESTOSTERONA E DOENÇA CARDIOVASCULAR Paulo Dourado, MD, FACC, FAHA, FESC Clínica Pró Coração InCor Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Socesp 2016 A relação entre as concentrações de testosterona

Leia mais

SIMPÓSIO DO DEPARTAMENTO DE ATEROSCLEROSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA

SIMPÓSIO DO DEPARTAMENTO DE ATEROSCLEROSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA 56 O Congresso da RESUMO Simpósio do Departamento de Aterosclerose da SIMPÓSIO DO DEPARTAMENTO DE ATEROSCLEROSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA Goiânia, GO Setembro/Outubro 2001 Em sintonia com

Leia mais