05 de junho Dia Mundial do Meio Ambiente

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1 05 de junho Dia Mundial do Meio Ambiente Aero-Cardiologia - Poluição Aérea e Doenças Cardiovasculares Prof. Dr. Evandro Tinoco Mesquita LIGA DE CIÊNCIAS CARDIOVASCULARES DA UFF

2 Poluição & Doenças Cardiovasculares

3 Os pulmões de uma pessoa que vive na cidade de São Paulo sofre uma agressão semelhante àprovocada pelo fumo de 2 cigarros por dia. Se a pessoa ficar presa num engarrafamento esse número quadriplica. Écomo se ela estivesse fumando 8 cigarros!

4 Existe um risco 2,3 vezes maior de infarto nas pessoas expostas ao ar poluído com emissões de motores de combustão.

5 São Paulo: A procura de hospitais triplica nos dias em que a qualidade do ar piora.

6 Organização Mundial de Saúde: Estima que a poluição do ar é responsável por 3 milhões de mortes prematuras a cada ano.

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10 Componentes causais Poluentes do ar implicados como prejudicial à saúde. Dióxido de nitrogênio, ozônio, Dióxido de enxofre, material particulado(pm), compostos voláteis orgânicos Grandes partículas (diâmetro maior que 10μm ) - Pequenas partículas PM10 (diâmetro abaixo de 10μm ) PM2.5 (diâmetro de 2,5μm) Nanopartículas (diâmetro de 0,1μm)

11 Componentes causais Nanopartículas Compostos orgânicos solúveis Metais de Transição Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos Toxidade dos PM; Não excluir os efeitos das partículas maiores; Estudos em animais com exposição ao vapor de diesel verificando como ocorre o efeito cardiovascular.

12 Os principais componentes da poluição atmosférica danosos para o coração são os materias particulados (PM) Partículas menores que 10 µm geralmente são produzidas da queima de combustíveis fósseis. Apenas esse tipo consegue ser inalado e chegar profundamente aos pulmões. Partículas com 10 µm Partículas com 2,5 µm São as principais partículas pois, dentre as que conseguem chegar aos alvéolos, são as que estão em maior número na atmosfera.

13 Nos Pulmões

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15 Universidade Federal Fluminense Poluição e Doenças Inalação de Nanopartículas Cardiovasculares Exposição persistente à antígenos Produção de endotoxinas Liberação de citocinas inflamatórias Incorporação de partículas na íntima dos vasos, como ocorre com o LDL Aumento do processo aterogênico e indução de fenômenos tromboembólicos Risco aumentado de eventos cardiovasculares

16 Reflexo pulmonar PM Inflamação pulmonar Sistema nervoso autônomo Inflamação sistêmica Automaticidade Condução Repolarização Estresse oxidativo Disfunção endotelial Ativação leucócitos e plaquetas Frequência cardíaca e ritmo ARRITMIA Progressão da aterosclerose e instabilidade da placa Ruptura Placa Resposta de fase aguda e fatores coagulação Trombose Circulation. 2004;109: INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDICO

17 Caminhos em que os PM (Materiais particulados) influenciam o risco cardiovascular

18 Aterogênese Exposição repetida àpoluição do ar éum plausível indutor da inflamação vascular e promoção da expansão ou ruptura da placa aterosclerótica. Análise das camadas intimas e médias das carótidas de 800 pessoas em LA expostas a poluição do ar em áreas com monitoramente do PM para cada 10µg por m³ aumentada em PM2,5 aumento em 6% da espessura dessas camadas. Estudo de indivíduos demonstram que a proximidade a áreas urbanas está associada com um aumento de 60% na quantidade de cálcio nas artérias coronárias.

19 Trombogênese Nanopartículas podem atuar como um foco para a formação dos trombos. Em 2008, a exposição, a longo prazo, àpartículas da poluição do ar foi relacionada com um aumento no risco de doenças tromboembolicas.

20 Disfunção vascular Os efeito da poluição do ar podem ser mediados por ações diretas sobre a vascularização. Aumento do nível de superóxidos pode mediar efeitos vasculares adversos. A exposição a PM pode estar associada a um pequeno aumento da pressão sistólica e diastólica. Capacidade fibrinolítica reduzida écomparada a causada em fumantes.

21 Arritmogênese Variações da freqüência cardíaca decorrentes da exposição ao PM estão relacionadas a alto risco de morbidades e mortalidades cardiovasculares. As variações da freqüência cardíaca podem ser decorrentes da estimulação de receptores nas vias aéreas. O potencial pró arritmíaco da poluição do ar permanece incerto.

22 Aumento do Risco Cardiovascular Hipertensão: 40% Tabagismo: 40% Diabetes Mellitus: 100% Sedentarismo: 30% Poluição: 12 a 24%

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27 Concentrações medidas na Cidade do Rio de Janeiro: Ipanema 065 Aterro do Flamengo 075 Copacabana 091 Estação da Carioca 105 Central do Brasil 131 Túnel Santa Bárbara 328 Nuth Lounge 1860 Longe Casa da Matriz 3765

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