Fisiopatologia das doenças isquemicas. Mario Hiroyuki Hirata 2012
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1 Fisiopatologia das doenças isquemicas Mario Hiroyuki Hirata 2012
2 Fluxo hemodinâmico Atrios e Ventrículos Os átrios: sangue da circulação sistêmica para os ventrículos Ventrículo direito sangue para os pulmões para re-oxigenação Ventrículo esquerdo sangue para todo o corpo, incluindo o próprio coração Frequência cardíaca, pressão sangüínea e força contrátil do ventrículo esquerdo : determinam a quantidade sangue liberada Músculo cardíaco necessita de elevada taxa de O2 (aprox. 75%).
3
4 Isquemia Aterosclerose Doença isquêmica do coração Infarto agudo do miocárdio Doenças cardíacas congênitas e valvulares
5 Doenças isquêmicas cardíacas Doenças isquêmica: Aterosclerose, inflamação das artérias coronárias, trombose, hipotensão severa Hipóxia, remoção de metabólitos tóxicos da célula, produção de radicais livres Metabolismo do miocárdio passa a ser anaeróbico. Consumo de glicose pela via glicolítica, ao invés do Ciclo de Krebs lactato (12x) Diminuição de ATP, tecido cardíaco torna ácido Glicogênio e creatino fosfato, membrana celular evidentemente danificada Enzimas e proteínas liberadas no plasma após infarto: CK, AST, LD, troponinas e mioglobina.
6
7 Estrutura anatômica da artéria
8 Dinâmica endotelial
9 Fatores de risco e disfunção endotelial diabetes Hipertensão inflamação Aumento de LDL Hiperhomocisteinemia vaso constrição Apoptose Adesão de leucócitos Acúmulo de lipídeos Trombose Crescimento de células musculares lisas do vaso
10 Condições associadas à aterosclerose Resposta inflamatória Lesão do endotélio arterial fatores de risco aumento da idade, sexo masculino, fatores genéticos diabete, hipertensão fumo hiperlipidemia, aumento de homocisteina fatores inflamatórios: PCR e infecção por clamidia
11 Estudo de Associação do Genoma total Ramsey, S.A et al. Embo: molecular medicine, 2010
12 Fatores desencadeantes da atero-trombose
13 Resposta Imunoinatos e inflamação Taro Kawai1 & Shizuo Akira, Nature Genetics, 2010
14 Fisiopatologia da aterosclerose Fator ativador de plaqueta Endotelina 1 Tromboxane A2 Fator tecidual (TF) Fator tecidual incluidas em microparticulas Fatores de coagulaçao Fator de Com Willebrand Inibidor do ativador do plasminogenio1 (PAI-1) Inibidor da α 2 plasmina Carboxipeptidase B2 Outros... procoagulantes anticoagulantes Prostaciclinas Oxido nitrico Monoxido de Carbono Antitrombina Proteina C e s/ sitema trombomodulina Inibidor do ciclo do tator tecidual Ativador tecidual tipo plasminogenio Ativador do plasminogenio tipo uroquinase outros Formação de trombo Lippi, G. et al. Nat. Rev. Cardiol. 8, (2011)
15 Fisiopatologia da aterosclerose Teoria lipidica
16 Fisiopatologia da Aterosclerose Hipótese da lesão endotelial
17 Fisiopatologia da Aterosclerose hipotese da infecção
18 Fisiopatologia da Aterosclerose Hipótese fatores de adesão
19 Aterosclerose Fatores trombogênicos Lesão precoce Lesão avançada
20
21 Função Plaquetária e endotélio
22 Mecanismo molecular da ativação Plaquetária
23 Interação Plaqueta Leucócitos
24 Ativação da coagulação e inflamação na ruptura da placa de ateroma.
25 Colesterol e ruptura da placa Majid M Mughal e Cols 2011
26 Fisiopatologia da trombose A B C D
27 Fibrinogenio de aterosclerose
28 Poluição e doenças cardiovasculares e pulmonar
29 Evolução do ateroma
30 Diferentes tipos de Placas vulneráveis SCA com 70% de lesões danosas 30% de ACS lesões danosas Naghavi et al. Circulation 2003;108:
31 Criteria para definir placa vulnerável Criterio principal Inflamação ativa Parede fina com núcleo lipidico grande Denudation Endotelial com agregação superficial de plaquetas Placa fissurada Estenosis >90% Criteria secundário Nodulo superficial calcificado Brilho amarelado Hemorrhage Intraplaca Disfunção endotelial Remodelamento externo (positivo) Naghavi et al. Circulation 2003;108:
32 Correlação entre estenose, frequência de placa e risco de complicação
33 A cada 6 adolescentes um tem placa na coronária Aterosclerose na coronaria de 262 doadores de coração Pesquisa em porcentagem com 0,5mm basal Média de idade (anos)
34 S C A
35 Síndrome Coronariana Aguda Sem Elevação ST Com Elevação ST IM sem supra ST Angina Instável 35 IM SEM O n d a Q IM COM O n d a Q
36 Formação do coágulo na artéria coronária aterosclerótica Pro-trombina Cascata da coagulação Trombina Fibrinogênio Lesão aterosclerótica Fator XIIIa Monômeros de fibrina Polímeros de fibrina Parede da artéria coronariana Clin Chem Lectures, 1991
37 Fisiopatologia da síndrome coronária aguda Obstrução total do vaso por trombo sobre placa rota IAM com supra 37
38 Fisiopatologia da Síndrome coronariana Aguda Obstrução parcial do vaso por trombo sobre placa rota IAM sem supra / Angina instável 38
39 IAM Alterações no ECG Alterações no ECG refletem: isquemia, lesão e morte celular diagnóstico em 50% dos casos sem alteração inicial em 15% dos casos 24 horas - alterado em 75% dos casos
40 IAM Alterações no ECG * A - Normal Após o IAM : B - horas: segmento ST C - horas a dias: inversão de T e de Q D - dias a semanas: ST normal e Q E - semanas a meses: T normal e Q
41 Infarto agudo do miocárdio CK-MB: elevada no plasma 4 a 6 horas após a dor no peito. Clinicamente importantes, pois a presença em concentrações elevadas no sangue está relacionada à dano ou morte da célula do miocárdio. Recomendado: 2-4 horas, 6-8 horas e 12 horas LD: 5 a 20 horas Troponina T: 4 horas e platô em 2-5 dias Métodos CK total: reações enzimáticas, com formação de ATP (HK, G6PD, formação de NADPH) CK isoenzimas: eletroforese, cromatografia em coluna de afinidade, imunoinibição,
42 Redefinição de IAM AI IAM 2000 Tn - Tn + CK + > 2000 Tn - Tn + CK + 42
43 Eventos bioquímicos que acompanham o IAM Oclusão da arétia coronária Isquemia do miocárdio Falha na bomba de ATP Liberação de íons (ex. potássio) Anoxia Perda do fluxo sangüíneo lateral Lesão reversível Acúmulo de metabólitos Liberação de metabóliots (ex. lactato) Lesão irreversível Morte celular e necrose tecidual Lesão de membrana Liberação de enzimas (ex. LD) Clin Chem Lectures, 1991
44 Rota da depuração de íons, metabólitos e enzimas após o IAM Compartimento intracelular Compart. vascular Compart. intersticial Íons Metabólitos Proteínas Circulação sistêmica Clin Chem Lectures, 1991
45 Angina do Peito Caracterizado por desconforto precordial causadas por isquemia transitória do miocárdio, que podem conduzir a necrose e ao infarto Angina pode ser: Típico: redução de perfusão Variante: espasmo arterial Instável ou angina progressiva: ocorre no repouso
46 SCA por Estresse
47 Fisiopatologia das Síndromes Coronarianas Angina Estável Angina Instável IAM Sem Q IAM Com Q Trombo angiogr. 0-1 % 75 % > 90 % FPA / TAT 0-5 % % % Ativ. Plaquetas 0-5 % % % Oclusão Aguda 0-1 % % > 90 % Mortalidade 1-2 % 3-6 % 6-10 % 47
48 Manifestações isquemicas
49
50 Angiografia Coronária limitação Luminograma Nissen SE et al. Cardiology, v.77, p , 1990
51 Remodelamento Arterial Positive Negative
52 Thermocor
53 Cateters Termografica Stefanadis-Toutouzasa C= conector; GW=fio guia; Th= termostator.
54 Morfologia Placa vs. Atividade
55 Histologia Virtual Volcano TM Validação Ex-vivo Fibrotic; Fibro-lipidic; Lipid-necrotic; Calcified
56 Histologia Virtual TM Composição Tridimensional da Placa Fibrótica; Fibro-lipídica; Lipídica-necrótica; Calcificada
57 Ultrasom Intra-vascular Diagnostico invasivo que permite visualizar imagens que identifica a placa vulneravel por 4 criterios Vaso Ultra-Som Cateter Placa
58 IVUS - Analise Qualitativa Morfologia da Placa Lipid Fibrotic Calcified 160º
59 Tomografia de Coerencia Optica Dissecção Intimal
60 Variabilidade de evolução pós angioplastia
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