HEMORRAGIA Mecanismos Per rexis: ruptura Per diabrosis: corrosão Per diapedesis: aumento de permeabilidade

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1 HEMORRAGIA Saída de sangue do interior dos vasos para o interstício, cavidades ou exterior do organismo

2 HEMORRAGIA Mecanismos Per rexis: ruptura Per diabrosis: corrosão Per diapedesis: aumento de permeabilidade

3 Tipos de hemorragia Petéquias Equimoses Sufusões (pinceladas) Víbices (mucosas) Hematomas Diátese hemorrágica (Doenças hemorrágicas)

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11 Púrpura hemorrágica

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19 Hemorragias Cavitárias Hemotórax Hemopericárdio Hemoperitônio Hemartrose Gastrorragia Enterorragia Hematúria

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28 Conseqüências da Hemorragia Vaso comprometido Local afetado Velocidade da hemorragia Choque Hipovolêmico

29 HEMOSTASIA FASES Mecanismo pelo qual o organismo detém uma hemorragia Vasoconstrição rápida ( fluxo) Agregação Plaquetária (ativação e adesão de plaquetas) Coagulação Sangüínea (ativação da cascata e tamponamento) Fibrinólise (lise do trombo e reparação)

30 FLUIDEZ X HEMOSTASIA Parede vascular Fluidez atividade anti-trombótica trombótica Hemostasia atividade trombótica

31 HEMOSTASIA Cascata da coagulação Iniciada por fatores presentes no plasma Via extrínseca Via intrínseca Iniciada por fatores teciduais

32 Vasos de pequeno e médio calibre Cascata da coagulação lesão endotelial vasoconstrição adesão plaquetária massa plaquetária frouxa rolha 3 cessa sangramento hemácias e fibrina 30 rolha compacta e coesa 24 fibrina e restos plaquetários fibrinólise e reparação

33 Formação e dissolução do trombo Formação de trombos: protrombina trombina fibrinogênio fibrina Dissolução de trombos: plasminogênio plasmina degradação da fibrina O fígado é a única fonte de fibrinogênio, protrombina e albumina, além da maioria das alfa e beta-globulinas.

34 TROMBOSE Formação de uma estrutura sólida (trombo) no interior do sistema cárdio-vascular de um ser vivo, a partir dos constituintes normais do sangue. Fatores determinantes (Tríade de Virchow): Lesões ao endotélio vascular Alterações na velocidade do fluxo e turbulência Alterações nos componentes sangüíneos

35 Mecanismo Ativa cascata de coagulação Lesão do endotélio Alterações do fluxo e turbulência Alterações dos componentes sanguíneos Agregação plaquetária da viscosidade produção dos fatores de coagulação Deposição de fibrina Agregação de glóbulos brancos e vermelhos

36 Exemplo aneurismas lesão arterial turbulência/alteração de fluxo lesão endotelial Ativa cascata de coagulação Outras situações estase sangüínea - fluxo próprio trombo trombose

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40 TROMBOSE Causas Traumas Bacteremias Infecções virais Toxemias Pressões externas Distúrbios metabólicos Inflamações Hemólise intravascular Aneurismas Estase venosa Desidratação Picadas consecutivas de agulhas

41 TROMBOSE Classificação dos trombos: Quanto à composição Brancos: secos e friáveis plaquetas, fibrina, leucócitos - artérias e cavidades cardíacas Vermelhos: úmidos e elásticos plaquetas, fibrina, hemácias - veias Mistos: mais comuns Quanto à localização Murais: artérias de grande calibre e câmaras cardíacas Oclusivos: artérias de médio calibre e veias

42 Conseqüências Dependem principalmente da localização e natureza do trombo, podendo resultar em embolia, isquemia e infarto Evolução dos trombos Lise TROMBOSE remoção completa por fibrinólise - pequenos Organização formação de tecido conjuntivo, vasos e endotelização tendência à retração, predominam colágeno e fibras elásticas Recanalização neoformação vascular através do trombo

43 Diferenças entre Trombos e Coágulos Coágulos post mortem brilhantes superfície lisa destacam-se facilmente após remoção, o local de adesão mostra superfície lisa Trombos ante mortem opacos superfície irregular aderidos à superfície de inserção implantados sobre superfície irregular

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52 Coagulação intravascular disseminada (CID) Coagulopatia de consumo Síndrome adquirida caracterizada pela ativação difusa da coagulação intravascular, levando a formação de microtrombos em capilares, arteríolas e vênulas, geralmente compostos por plaquetas e fibrina.

53 Coagulação intravascular disseminada (CID) Mecanismos Lesões endoteliais; Complexos Ag-Ac circulantes; Necrose tecidual - da trombina circulante CID; Combinação de mecanismos distintos; Qualquer situação que desencadeie a cascata de coagulação. Principal conseqüência obstrução de circulação terminal

54 Causas Coagulação Intravascular Disseminada Septicemia, queimaduras, vasculites, embolia gordurosa, dirofilariose, acidente ofídico, complicações cirúrgicas, pancreatite, viremias, complexos Ag-Ac, hemólise intravascular, toxemia, reações alérgicas, lesão endotelial extensa, neoplasias (vasculares, leucemias), transfusão, retenção fetal, cirrose...

55 Coagulação intravascular disseminada (CID) Doença Base Ativação de citocinas pró-coagulantes TNF, IL-6, FAT Deprimem atividade anti-coagulante (anti-trombina III) e fibrinólise Aumenta deposição de fibrina CID

56 ISQUEMIA Causas Redução do fluxo sangüíneo para determinado órgão ou região Trombose, embolia, neoplasias, choque, insuficiência cardíaca, anemia. Conseqüências dependem: Órgão afetado (cérebro, rim e coração) Calibre do vaso envolvido Grau de oclusão do vaso Eficiência da circulação colateral

57 EMBOLIA Processo pelo qual um êmbolo é transportado de uma parte à outra do organismo através da circulação sangüínea Conseqüências Artérias terminais: infarto Veias: pulmão

58 Tipos de Êmbolos Fragmentos de trombos (tromboembolia pulmonar ou sistêmica) Pulmonar trombos venosos/sistêmica trombos arteriais tromboendocardites Gordura (embolia gordurosa/embolia de medula óssea) Fraturas ósseas Gases (embolia gasosa) Parasitas (embolia por parasitas) Spirocerca lupi, Strongylus vulgaris, Dirofilaria immitis Colônias de bactérias (embolia bacteriana ou séptica)

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60 INFARTO Causas Área localizada de necrose isquêmica Trombose, embolia, arterite, compressão, torção Tipos de infarto Anêmico Oclusão de artérias Órgãos compactos (rim, coração, baço) Hemorrágico Área isquêmica associada à hemorragia maciça Geralmente oclusão venosa Órgãos de dupla circulação (pulmão)

61 INFARTO Conseqüências Organização e cicatrização Agregação leucocitária e formação conjuntivo com reendotelização. Invasão por bactérias Gangrena ou abscessos. Morte Infarto do miocárdio. de tecido

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65 CHOQUE Termo clínico que se aplica a quadros onde há falha de perfusão sanguínea tecidual súbita e generalizada (colapso circulatório)

66 Fisiopatogenia do Choque Volemia - Débito cardíaco - Vasodilatação Periférica Hipotensão arterial Produção de catecolaminas Adrenalina/noradrenalina Ativação do sistema r-a-a a e do ADH Miocárdio - força e freqüência Vasos periféricos - constrição retenção de sódio reabsorção de água

67 Persistência da causa Hipotensão arterial Hipóxia tecidual - oxigenação Produção de ATP via anaeróbica acúmulo de ácido lático metabolismo celular retenção de catabólitos Acidose metabólica dilatação dos esfíncteres arteriolares estase venosa volemia, débito cardíaco Choque Morte

68 TIPOS DE CHOQUE Choque hipovolêmico: Grande perda de sangue ou líquidos Hemorragia maciça, desidratação grave, queimaduras extensas. volemia, débito cardíaco Choque cardiogênico: Débito cardíaco sistólico inadequado Miocardites, infarto agudo, moléstias valvulares, ruptura cardíaca, arritmias, tamponamento pericárdico volemia, débito cardíaco

69 Choque Séptico: Vasodilatação periférica Septicemia, bacteremia liberação de mediadores que promovem vasodilatação volemia, débito cardíaco Choque Neurogênico: Vasodilatação periférica TIPOS DE CHOQUE Dor intensa, estresse, lesões no tronco encefálico vasodilatação periférica mediada pelo sistema nervoso volemia, débito cardíaco Choque Anafilático: Vasodilatação periférica Complexos Ag-Ac liberação de histamina vasodilatação periférica volemia, débito cardíaco

70 Causas de Choque Hipovolemia Hemorragias Traumatismos Ruptura Aneurismas Diátese Hemorrágica Vasodilatação Perda de Líquidos Diarréia/Vômitos Desidratação Queimaduras Débito Cardíaco Anafilaxia Distúrbios neurológicos Sepse Infarto Agudo Miocardites/Arritmias Rupturas valvulares Tamponamento Cardíaco

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72 Acabou!!!!!!

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