58mil. Com menos jogos, Paulistão triunfa em públicos

Transcrição

1 OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 58mil Pagantes estiveram no Maracanã para assistir ao clássico Fla-Flu, no domingo. Foi o maior público do futebol brasileiro neste ano. EDIÇÃO 750 SEGUNDA-FEIRA, 8 DE MAIO DE 2017 Com menos jogos, Paulistão triunfa em públicos O Corinthians se consagrou campeão paulista no último domingo em uma partida simbólica para o torneio. A reedição da final de 1977, que tirou o time da fila de títulos, contou com recorde de público na arena em Itaquera. E a grande festa nas arquibancadas de Itaquera não chegou a ser uma exceção na atual edição do Estadual. O Campeonato Paulista de 2017 foi POR DUDA LOPES encerrado com uma média de público de pagantes. Se o dado ainda indica o torneio longe dos grandes campeonatos do mundo, ele é, ainda assim, o melhor já apresentado pela disputa neste século, período em que os Estaduais foram questionados por diversos clubes pelo Brasil. A Federação Paulista de Futebol (FPF) tem demonstrado maior preocu- Arena Corinthians recebeu 46 mil pagantes no domingo. Torneio deste ano teve 37 jogos a menos, em relação ao ano passado. Ainda assim, média de público cresceu em mais de 25% em relação ao Paulistão 2016, que contou com mais times. 1

2 pação em tornar o Paulistão mais atraente. Em 2015, quando Marco Polo Del Nero assumiu a CBF, Reinaldo Carneiro Bastos tomou a presidência da entidade estadual com a promessa de transformar o Paulistão. E a principal aposta foi a mudança de regulamento, que passou a valer neste ano. NIKE FAZ ATIVAÇÕES EM FINAL A Nike usou a final em Itaquera para fazer ativações de seu patrocínio ao Corinthians. A ação mais vistosa foi o bandeirão colocado em um dos setores da Arena em Itaquera. O lema exposto, Fé Alvinegra, foi o conceito usado no lançamento das novas camisas do time para a temporada de Além do bandeirão, a Nike usou as mídias do estádio corintiano e até mesmo a passarela do metrô. SEMP APOSTA EM PONTUAL O Paulistão passou de 158 jogos em 2016 para 121 em 2017, com o mesmo número de clássicos e com mais partidas eliminatórias. O acréscimo da média de público chegou a 2,5 mil pessoas por partida; e 2016, a média foi de pagantes. Nas últimas temporadas, o torneio ganhou hino, protocolos e uma maior impressão de organização. Acumulou, no período, novos patrocinadores. Hoje, Penalty, Kappa, Marabraz, Canon e Amanco são parceiros da Federação Paulista. Mas a entidade não é a única responsável pelo novo momento do torneio. Com novas arenas, Corinthians e Palmeiras se acostumaram com médias altas, independente do torneio. Já o São Paulo, após chegar a jogar para 3 mil pessoas no Paulistão de 2016, no Pacaembu, se preparou para manter subir esses índices. O clube usou o apelo de Rogério Ceni e de Lucas Pratto, além de manter uma política de ingresso acessível. Conseguiu 33,2 mil pessoas por jogo, a maior média do torneio deste ano. Por outro lado, os bons resultados não foram refletidos na audiência do torneio, que se manteve próxima do que foi apresentado em Na temporada passada, foram 23,3 pontos de média no Ibope. Considerando uma audiência de 30 pontos para a final de domingo, a edição de 2017 ficará com média de 23 pontos. A comparação, no entanto, é mais complicada: a Band deixou de transmitir a disputa neste ano. Mais uma vez, a Semp apostou em um patrocínio pontual na final do Paulistão. Assim como já havia feito em 2016, com o Santos, a marca apareceu no uniforme do Corinthians no último domingo. O clube paulista, por sinal, vendeu mais um patrocínio pontual. A Best Way Group também teve a marca exposta no calção do uniforme. Universidade Brasil esteve no espaço máster. BRASILEIRÃO TERÁ DJ O DJ Alok fará um show durante a festa de abertura do Campeonato Brasileiro O evento será no dia próximo domingo (dia 14), no Allianz Parque, na partida entre o Palmeiras, atual campeão do torneio, e o Vasco da Gama, que retorna à primeira divisão. Conhecido por misturar ritmos como house, bass e techno, Alok se revelou para o mundo da música eletrônica há dois anos. 2

3

4 OPINIÃO Recorde da Nike não é oficial, mas é uma façanha Afinal, Eliud Kipchoge é o novo recordista da maratona ao cravar 2h00min25s na prova montada pela Nike no autódromo de Monza? Não. Então o projeto Breaking2 não passou de uma grande farsa promovida pela marca? Também não. A barreira das duas horas na maratona é um sonho antigo do ser humano. Mas, para que esse recorde seja oficializado, é necessário obedecer às regras da Iaaf. A prova tem que contar com medição oficial e o evento precisa constar no calendário do atletismo. Algumas dessas normas não foram obedecidas pela Nike. Na pista, o POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de conteúdo da Máquina do Esporte queniano Kipchoge, o etíope Lelisa Desisa e o eritreu Zersenay Tadese não competiram entre eles, mas contra a barreira dos 120 minutos. Sinais no asfalto indicavam o ritmo a ser seguido. Uma equipe de coelhos se alternou na pista para diminuir os efeitos do vento sobre os atletas. Fisiologistas administravam suplementos especialmente preparados para cada fundista. Mesmo assim, Desisa e Tadese quebraram. Isso só aumentou a responsabilidade de Kipchoge. Sim, a Nike promoveu toda essa operação com fins mercadológicos. A gigante do material esportivo está interessada em obter uma fatia maior do mercado running. Só nos EUA, o segmento faturou US$ 2,75 bilhões (R$ 8,74 bilhões) em Seu trunfo para isso é o Zoom Vaporfly Elite. O tênis impulsiona o corredor à frente e, segundo a marca, economiza 4% de energia. Nada disso tira o brilho da façanha de Kipchoge. Mesmo sem constar no registro dos recordes mundiais, o queniano colocou seu nome na história da prova. O limite está cada vez mais perto de ser superado. Olympikus faz camisa em homenagem a técnico Bernardinho POR REDAÇÃO A Olympikus fez uma homenagem ao ex-técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardinho. Para lembrar os 23 anos de trabalho do treinador no time, produziu e deu de presente uma camisa personalizada da marca. A camisa foi feita com fios dos uniformes da seleção usados ao longo desses 23 anos. Na frente, há a bandeira do Brasil, além do número 32, em referência às conquistas do time sobre o comando de Bernardinho. O vídeo foi lançado no Youtube com a hashtag #obrigadobernardinho. O filme, exibido nas redes sociais da marca, mostra como a camisa foi desenhada. Bernardinho é o técnico mais vitorioso do esporte brasileiro. E a Olympikus, que esteve ao lado dele em todos esses momentos, desde 2008, não poderia deixar de fazer uma homenagem a tantas conquistas. Por isso, a camisa com mais títulos foi entregue ao técnico com mais títulos, comentou o diretor de marketing da Olympikus Rafael Gouveia, em nota. No início deste ano, Bernardinho anunciou que deixaria o time nacional. Curiosamente, foi na mesma época que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou o contrato com a Asics, que retirou a Olympikus da entidade após duas décadas de parceria. Com histórias que se cruzaram no vôlei, Bernardinho atuou como embaixador da marca. A empresa mantinha o técnico ao lado de nomes como Bruninho e José Roberto Guimarães. 4

5 Confederação de vela muda estatuto para atrair mercado POR ADALBERTO LEISTER FILHO Para tornar a entidade mais atraente para o mercado, a CBVela (Confederação Brasileira de Vela) tem realizado uma série de mudanças em seu estatuto. A mais importante está na abertura para que toda a comunidade da vela possa votar na próxima eleição à presidência da entidade, em Agora, a entidade calcula que haverá cerca de votantes no pleito, que terá a participação de atletas, treinadores e oficiais de prova. Para votar, o indivíduo terá apenas que comprovar participação em uma prova oficial nos últimos 12 meses. Todos os medalhistas olímpicos, aposentados ou não, também terão direito a voto. A gente tem muito orgulho do que fizemos na vela. Mas não queremos fazer disso uma bandeira. Cada modalidade deve procurar o seu melhor modelo de governança, afirmou Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela, em entrevista à Máquina do Esporte, esquivando-se de defender que a iniciativa seja abraçada por outras entidades olímpicas. Os detalhes do pleito serão definidos pela comissão eleitoral apenas em Há a possibilidade de haver votação online ou física nas federações estaduais e iates clubes filiados à CBVela. Outra alteração importante foi o estabelecimento de um Conselho Estratégico, responsável pelas principais decisões para a modalidade. Outra mudança foi separar o mandato do Conselho Fiscal do mandato do presidente, em estratégia para dar maior autonomia na fiscalização das contas. A vela é um esporte que está investindo em gestão, governança e transparência. Estamos abertos a novos parceiros, afirmou Ribeiro. Atualmente, a entidade conta com patrocínio da Energisa. A CBVela também discute novo contrato com o Bradesco. Coppertone renova patrocínio com Medina por 3 anos Parceira desde 2014, a Coppertone renovou contrato com Gabriel Medina por mais três anos. O logo da marca ficará na prancha do surfista, primeiro brasileiro campeão mundial da modalidade. É um orgulho para a marca ser parceira do Gabriel, que além de um atleta talentosíssimo, é uma pessoa carismática e que está sempre disposto a melhorar a vida das pessoas, comentou Giancarlo Guarnieri, gerente de marketing da Coppertone. A empresa também é investidora no IGM (Instituto Gabriel Medina). Antes do início das atividades da ONG, a marca lançou a campanha Movimento conta com a gente Medina, que destinou um real ao IGM para cada protetor solar vendido. 5