AVALIAÇÃO POR ULTRA-SOM DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE TENSÕES EM COMPONENTE INDUSTRIAL

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1 AVALIAÇÃO POR ULTRA-SOM DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE TENSÕES EM COMPONENTE INDUSTRIAL Linton Patriio Carvajal Ortega Universidad de Santiago de Chile, Departamento de Ingenieria Metalúrgia Alonso de Erilla # 2961, Ñuñoa, Santiago, Chile liarvaj@laua.usah.l Carlos Alfredo Lamy Instituto de Engenharia Nulear (IEN/CNEN) Via 5, C.P , Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro (RJ), Brasil lamy@ien.gov.br Marelo de Siqueira Queiroz Bittenourt Instituto de Engenharia Nulear (IEN/CNEN) Via 5, C.P , Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro (RJ), Brasil bitten@ien.gov.br Marelo Melo Maraes Nulebras Equipamentos Pesados S.A. (NUCLEP) Av. Gen. Eulides de Oliveira Figueiredo, 200, Brisa Mar, Itaguaí (RJ), Brasil omerial@nulep.gov.br João da Cruz Payão Filho Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia (COPPE/UFRJ) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Eng a Metalúrgia e de Materiais Centro de Tenologia, Sala F-210, C.P , Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro (RJ), Brasil jpayao@metalmat.ufrj.edu.br Resumo: Os proessos de fabriação normalmente introduzem tensões internas nos materiais, tornando muitas vezes neessária, por isso, a realização de tratamento térmio de alívio de tensões (TTAT) em estruturas ou omponentes. Esses tratamentos térmios são onduzidos sob rigoroso ontrole da temperatura e do tempo, porém seus resultados nem sempre são avaliados, seja por motivos ténios ou finaneiros. A ténia ultra-sônia desponta, assim, omo uma ferramenta promissora na avaliação de TTAT. Nesse trabalho foram medidos os tempos de perurso de ondas ultra-sônias em pontos próximos a um ordão de solda de uma âmara hiperbária de aço de alta resistênia, de 170mm de espessura, bem omo de uma peça de referênia. Esses testes ultra-sônios foram realizados antes e após um TTAT. Os resultados omprovaram que o ultra-som é bastante efiiente na avaliação do TTAT, pois é uma ténia de inspeção rápida e não destrutiva, e que ele poderia, inlusive, servir de ferramenta na determinação do menor tempo e da menor temperatura de TTAT apazes de proporionar o alívio de tensões desejado, reduzindo, assim, o onsumo de energia. Palavras-haves: análise de tensão, ultra-som, tratamento térmio. 1. Introdução Os proessos de fabriação normalmente geram tensões internas nos materiais, o que muitas vezes torna neessária a realização de tratamento térmio de alívio de tensões (TTAT) em estruturas e omponentes. Esses TTAT, feitos sob ritérios rígidos e om severo ontrole, porém, nem sempre têm seus resultados avaliados, seja por motivos ténios ou finaneiros. Em vista disso, foi desenvolvida uma ténia de análise de tensões baseada na variação da veloidade de propagação de onda ultra-sônia (Bittenourt, 2000 (1)). Essa ténia, por ser não destrutiva, simples, inóua ao operador, rápida e barata, vem despontando omo uma poderosa ferramenta na análise de tensões (Lamy et al., 2002; Bittenourt et al., 2000 (2)). Nesse trabalho, é mostrado omo o uso dessa ténia permite avaliar a efiiênia do TTAT em omponentes pesados fabriados por soldagem. 2. Revisão bibliográfia Quando uma onda ultra-sônia se move numa determinada direção em um meio elástio, a sua veloidade de propagação depende, fundamentalmente, das onstantes elástias de segunda ordem do meio e, portanto, da sua simetria estrutural. A presença de um estado de tensões elástias produz pequenas mudanças nesta veloidade de propagação (fenômeno onheido omo efeito austoelástio), sendo que, agora, a veloidade de propagação da onda ultra-sônia depende também das onstantes elástias de tereira ordem. Conseqüentemente, é possível avaliar o estado de tensões da região perorrida pela onda ultra-sônia medindo a sua veloidade de propagação. 02 a 06 de Junho de 2003 / June 2 to Rio de Janeiro - RJ - Brasil

2 Utilizando-se as veloidades de propagação das ondas ultra-sônias longitudinal e transversal num meio isotrópio livre de tensões L ( L = E ρ, onde E é o módulo de Young e ρ a densidade do meio) e T ( T = G ρ, onde G é o módulo de isalhamento do meio), respetivamente, e onsiderando um estado generalizado de tensões, demonstra-se que para ondas ultra-sônias se propagando na direção k de um dos omponentes de tensão prinipal (Hauk, 1997): kk ki kj L T T L T T = K σ 1 = K σ 3 = K σ 3 k k k + K + K + K 2 4 ( σ + σ ) i i 5 j, (1) σ + K σ, (2) 5 i 4 j σ + K σ, (3) j onde ij é a veloidade da onda de ultra-som se propagando na direção i e polarizada na direção j, σ i, σ j e σ k são as tensões prinipais e K 1... K 5 são as hamadas onstantes austoelástias, que dependem das onstantes elástias de segunda e tereira ordem. Em aços, K 1, K 3 e K 4 são negativas e K 2 e K 5 são positivas (Egle, 1978). Logo, o uso de ondas ultra-sônias longitudinais ou isalhantes de inidênia normal no modo pulso-eo permite, em prinípio, obter a tensão média através da espessura de materiais om geometria tipo hapa. A prinipal desvantagem do uso de ondas longitudinais é que há neessidade de onheer, om muita preisão, a espessura do material, o que raramente é possível. A utilização de duas ondas ultra-sônias isalhantes om inidênia normal à superfíie, polarizadas transversalmente uma em relação à outra (Eq. (2) e Eq. (3)), permite eliminar esta última limitação. Combinando-se a Eq. (2) om a Eq. (3), obtém-se a Eq. (4). ki kj t kj t ki B = = = ( K 4 K 5 )( σ i σ j ), (4) t T ki onde T foi aproximada a ki. A Eq. (4) desreve a diferença fraional de veloidade, ausada pela presença do ampo de tensões, das duas ondas ultra-sônias perorrendo o mesmo espaço. Este fenômeno, denominado birrefringênia aústia, deve-se à polarização perpendiular das duas ondas ultra-sônias isalhantes e ao fato do efeito da tensão ser maior sobre a veloidade de uma onda de ultra-som uja direção de polarização oinide om a direção da tensão. O efeito da birrefringênia permite araterizar o estado de tensões em termos da diferença de duas tensões prinipais. Uma das vantagens da ténia da birrefringênia aústia é que ela não é influeniada nem pela temperatura nem pela espessura do meio, visto que para obter as tensões é neessário onheer somente a diferença entre as veloidades de propagação de duas ondas isalhantes polarizadas em duas direções perpendiulares entre si. Como essas veloidades de propagação das ondas de ultra-som são medidas no mesmo ponto da peça e, pratiamente, ao mesmo tempo, elas são influeniadas da mesma forma pela temperatura e/ou espessura. Variações miroestruturais pontuais, omo as que oorrem em grãos, interfaes, segundas fases, preipitados, interstíios, launas e disordânias, ontudo, alteram as onstantes elástias de tereira ordem, modifiando, assim, as onstantes austoelástias, influeniando a veloidade de propagação da onda de ultra-som na mesma magnitude que as tensões. Além disso, a presença de textura em metais muda levemente as onstantes elástias de segunda ordem, produzindo, então, anisotropia aústia. No aso da utilização de ondas isalhantes de inidênia normal, isto se traduz na existênia de birrefringênia aústia (B 0 ) assoiada a leves diferenças nos módulos de isalhamento nas direções mutuamente perpendiulares. Assim, a avaliação quantitativa das tensões não é trivial. É neste ontexto que reside a importânia de se avaliar o tratamento térmio de alívio de tensões sem neessidade de uma quantifiação absoluta. 3. Materiais e métodos Foi fabriada uma âmara hiperbária (Fig. (1)) para a realização de testes de equipamentos submarinos de grandes dimensões om pressões de até 3.000m de oluna d'água (300bar). Pesando 90,6 ton., essa âmara hiperbária, feita de aço de alta resistênia, tem espessura de 170mm a 250mm, aproximadamente 2m de diâmetro interno e era de 5m de omprimento. Para avaliar as propriedades meânias de suas juntas soldadas, foi onfeionada uma peça de referênia (PR) soldada, utilizando os mesmos metais de base, de adição e proedimento de soldagem usados na fabriação da âmara hiperbária. Essa PR e a âmara hiperbária foram, a

3 seguir, tratadas termiamente em forno para alívio de tensões. Apesar de terem sido fabriadas om os mesmos materiais (de base e de adição) e proedimento de soldagem, o estado de tensões na âmara hiperbária não é igual àquele presente na peça de referênia, visto que esses dois omponentes possuem dimensões e geometrias diferentes. Nesse trabalho foi feita uma avaliação om ultra-som do TTAT realizado nessa âmara hiperbária e na peça de referênia. Em todos os ensaios ultra-sônios foi utilizada a ténia pulso-eo. Nesses ensaios, realizados antes e após o TTAT, foram usados um transdutor de onda isalhante de inidênia normal de 2,25MHz (om 12,5mm de diâmetro, de ontato mirodot, da Panametris), aoplante de alta visosidade para ondas isalhantes e um equipamento "Ultrasoni System for Attenuation and Veloity Measurements, da Mate. A temperatura ambiente, medida durante a aquisição de todos os sinais ultra-sônios, esteve sempre na faixa de 28,5 o C a 30 o C. Os sinais ultra-sônios obtidos foram armazenados em um miroomputador para posterior análise. Figura 1. Câmara hiperbária fabriada (om 90,6 toneladas de peso, espessura de 170mm a 250mm, aproximadamente 2m de diâmetro interno e era de 6m de omprimento) Câmara Hiperbária A avaliação do TTAT om ondas ultra-sônias isalhantes foi realizada numa região do orpo da âmara hiperbária, próxima à solda da alota, onforme mostra a Fig. (2), onde a espessura da parede é 170mm. Não foi possível obter sinais ultra-sônios bem definidos nos pontos 1 (alota ) e 2 (ordão de solda), possivelmente devido à falta de paralelismo entre as superfíies interna e externa. Assim, para avaliação do TTAT, foram utilizados apenas os sinais ultra-sônios dos pontos 3, 4, 5 e 6 no metal de base do orpo da âmara. Na avaliação do TTAT om a diferença entre as tensões irunfereniais (σ i, paralela à solda (//)) e longitudinais (σ j, transversal à solda ( )), o transdutor de onda ultra-sônia isalhante foi aoplado em ada um dos seis pontos da âmara, sendo obtidos dois sinais da onda ultra-sônia: um om a onda polarizada na direção paralela ao ordão de solda e outro om a onda polarizada transversalmente ao ordão de solda. Figura 2. Desenho esquemátio mostrando a âmara hiperbária, suas dimensões prinipais (unidades em mm) e os loais (pontos 1 a 6), próximos ao ordão de solda, onde foram obtidos os sinais ultra-sônios.

4 3.2. Peça de Referênia (PR) A Fig. (3) mostra um desenho esquemátio da peça de referênia om os loais (pontos 1 a 7) onde foram obtidas as medidas dos sinais ultra-sônios de maneira análoga àquelas feitas na âmara hiperbária, ou seja, o transdutor foi aoplado na PR de tal forma que a onda ultra-sônia fiasse polarizada primeiramente paralela ao ordão de solda (//), e em outro momento polarizada transversalmente ao ordão de solda ( ). Figura 3. Desenho esquemátio da peça de referênia (PR), de 170 mm de espessura, om o loal (pontos 1 a 7) onde foram obtidos os sinais ultra-sônios para avaliação do tratamento térmio de alívio de tensões (unidades em mm). 4. Resultados e disussão Os tempos de perurso das ondas ultra-sônias polarizadas paralela e transversalmente ao ordão de solda da âmara hiperbária e a diferença entre eles estão apresentados na Tab. (1). Os valores da birrefringênia aústia (B) alulada a partir da Eq. (4) estão apresentados na Tab. (1) e na Fig. (4). Observa-se, na Tab. (1), que o ponto 3 sem TTAT é o únio a apresentar um valor negativo de B. Considerando que (K 4 - K 5 ) é negativo, isto quer dizer que o ponto 3 sem TTAT é o únio ponto onde (σ i - σ j ) é positivo. Esse fato está provavelmente assoiado à presença de uma elevada tensão σ i (paralela ao ordão de solda) trativa, por ser este ponto muito próximo ao ordão de solda, om a tensão transversal σ j podendo ser trativa, menor valor que σ i, ou ompressiva. Além disso, também se pode observar na Tab. (1) que a birrefringênia antes do tratamento térmio ai rapidamente e muda de sinal quando se afasta da solda. De fato, as birrefringênias nos pontos 4, 5 e 6 são positivas e seis a sete vezes menores que a do ponto 3, que é negativa. Portanto, (σ i -σ j ) nesses pontos 4, 5 e 6, que é positiva, é aproximadamente sete vezes menor que a diferença de tensões no ponto 3, que é negativa. Esse fato está provavelmente assoiado a uma tensão longitudinal ompressiva σ i e uma a tensão transversal σ j trativa de menor valor que a do ponto 3. Considere-se, agora, o efeito do TTAT. O ponto 3 tem uma birrefringênia era de 7 vezes menor que aquela sem TTAT, o que mostra que houve uma redução signifiativa da diferença (σ i -σ j ). Além disso, B muda de sinal, passando a ser positiva, o que india que σ i provavelmente é ompressiva. Nos pontos mais afastados da solda, registra-se ainda uma queda entre 2,3 e 3,7 vezes no valor de B e, portanto, no nível de tensões. Observase, também, que B diminui à medida que se distania da solda, independentemente se o TTAT foi ou não realizado, o que india que o nível de tensões diminui à medida que se afasta da solda. A Tab. (1) ainda mostra que no ponto 6 existe uma pequena anisotropia aústia após o TTAT. Supondo que o TTAT tivesse aliviado pratiamente todas a tensões da âmara longe da solda, um simples exeríio demonstra que a birrefringênia de 0,0003 no ponto 6 após o TTAT, resultante da diferença de tempo de perurso da onda ultra-sônia de 30ns ao longo de aproximadamente 340mm, signifia que a diferença entre os módulos de isalhamento G na direção do ordão de solda e o G na direção transversal ao ordão é de apenas 44MPa (os valores absolutos do G estão em torno de 78GPa). Um material é onsiderado levemente ortotrópio quando ( i j G G ) 2G 0,005 (Ortega, 2001). Neste aso, esse valor é de apenas 0,00028, o que india que o efeito do forjamento na isotropia da hapa seria muito leve. Ainda assim, a onda isalhante tem maior veloidade no aço quando está polarizada na direção prinipal de forjamento (tanto no metal de base da PR quanto no da âmara hiperbária). Considerando o mesmo fenômeno que oorre om ondas ultra-sônias polarizadas na determinação da direção de laminação hapas (Payão et al., 1998), onlui-se que a direção prinipal de forjamento é paralela ao ordão de solda, tanto na peça de referênia omo na âmara hiperbária. Essa suposição, ontudo, só poderia ser onfirmada se o tempo de perurso da onda ultra-sônia no material tivesse sido medido antes da soldagem.

5 Tabela 1. Tempo de perurso das ondas ultra-sônias isalhantes om a direção de polarização perpendiular (t( )) e paralela (t(//)) ao ordão de solda da âmara hiperbária, diferença entre esses tempos, birrefringênia aústia (B) e razão entre as birrefringênias antes e após o tratamento térmio de alívio de tensões. Ponto Tempo de perurso das ondas ultra-sônias, em [ns], diferença entre esses tempos de perurso, em [ns], e birrefringênia aústia (B) Sem TTAT Com TTAT t(//) t( ) t( )-t(//) B t(//) t( ) t( )-t(//) B Razão entre as birrefringênias antes e após o TTAT 3 107, , , , , ,0 0,0010-7, , , , , , ,5 0,0005 2, , , , , , ,5 0,0004 2, , , , , , ,0 0,0003 3,7 Sem TTAT Com TTAT B 0,0020 0,0000-0,0020-0,0040-0,0060-0, Pontos Figura 4. Birrefringênia aústia (B) nos loais próximos do ordão de solda (pontos 3 a 6, Fig. (2)) na âmara hiperbária antes e após tratamento de alívio de tensões. Os resultados obtidos dos sinais ultra-sônios na PR antes e após o TTAT (tempos de perurso das ondas ultra-sônias om a direção de polarização paralela e perpendiular ao ordão de solda, diferença entre esses tempos, birrefringênias aústias e relação entre essas birrefringênias) são mostrados na Tab. (2). As birrefringênias aústias aluladas om a Eq. (4) são apresentados na Fig. (5). Como se vê, foi possível medir o tempo de perurso da onda isalhante na solda (ponto 7) da PR. Isso porque oorreram pelo menos dois eos, bem definidos, om a onda ultra-sônia perorrendo a solda numa espessura de 170mm. Com este resultado, pode-se onluir que, apesar da grande espessura, a atenuação foi muita baixa, provavelmente pelo fato da solda ter poua ou nenhuma porosidade ou inlusão de esória, bem omo por sua miroestrutura ser fina. Tabela 2. Tempo de perurso das ondas ultra-sônias isalhantes om a direção de polarização perpendiular (t( )) e paralela (t(//)) ao ordão de solda da peça de referênia, diferença entre esses tempos, birrefringênia aústia (B) e razão entre as birrefringênias antes e após o tratamento térmio de alívio de tensões. Ponto Tempo de perurso das ondas ultra-sônias, em [ns], diferença entre esses tempos de perurso, em [ns], e birrefringênia aústia (B) Sem TTAT Com TTAT t(//) t( ) t( )-t(//) B t(//) t( ) t( )-t(//) B Razão entre as birrefringênias antes e após o TTAT 1 106,74 106, ,3 0,0011 2, ,73 107, , ,73 106, ,0010 3, ,63 106, , , ,68 106,7 0,0010 1,3 7* 107, , ,9-0, , , ,3-0,0038 1, ,46 106, , ,72 106, ,0017 1, ,65 106, , ,77 106, ,0014 1, , , ,5 0, ,83 106, ,0011 2,6 * O ponto 7 orresponde à medida feita na solda.

6 Sem TTAT Com TTAT B 0,004 0, ,002-0,004-0, Pontos Figura 5. Birrefringênia aústia (B) na peça de referênia om e sem tratamento de alívio de tensões (o ponto 7 orresponde à medida feita na solda). Uma análise qualitativa dos resultados referentes aos pontos 4, 5 e 6 permite deduzir um omportamento similar ao enontrado na âmara hiperbária. Porém, pode ser observado que a PR sem TTAT não serve para simular quantitativamente a tensão gerada pela solda na âmara, uma vez que a birrefringênia nos pontos próximos à solda (pontos 3 e 4) é muito menor que a birrefringênia do ponto próximo à solda da âmara hiperbária (ponto 3). Isto mostra que a PR é importante para avaliar as propriedades meânias das miroestruturas da âmara hiperbária após o TTAT, mas não as tensões nelas existentes. Em relação ao ponto 7 (na solda), observa-se que a birrefringênia é negativa, o que está assoiado parialmente à existênia de tensões trativas no ordão. Mas, após o tratamento, embora haja queda no valor absoluto de B (valor menos negativo), assoiado à uma diminuição das tensões trativas, o valor de B ainda é alto, signifiando que há uma importante anisotropia estrutural, inerente ao ordão de solda. No presente trabalho, não foi possível fazer mais medidas de tempo de perurso de onda ultra-sônia. Pelo fato da análise de tensões om ultra-som não fazer parte do projeto de fabriação da âmara hiperbária e, onseqüentemente, não existir uma programação para medir o tempo de perurso de ondas ultra-sônias, não foi possível fazer um estudo mais ompleto om maior número de medidas, bem omo uma avaliação do material no estado omo reebido (antes da soldagem). Apesar disso, os resultados apresentados na Tab. (1) e Tab. (2) e na Fig. (4) e Fig. (5) mostram laramente que a ténia ultra-sônia empregada nesse trabalho permite avaliar o TTAT sem a neessidade determinar quantitativamente (medir) tensões. Logo, é possível inferir que se a utilização desta ferramenta fosse onsiderada no iníio de um proesso de fabriação de um determinado omponente, ela poderia forneer informação adiional em relação ao material prévio usado no proesso (fundamentalmente em relação à sua simetria), o que onduziria a onlusões ainda mais firmes a respeito do TTAT. Mais ainda, se o proesso de fabriação for repetitivo, poder-se-ia, então, estabeleer valores ótimos de tempo e temperatura de TTAT, reduzindo, assim, o onsumo de energia. 5. Conlusões A ténia de avaliação de tensões om ultra-som mediante a utilização de ondas isalhantes de inidênia normal permite verifiar não destrutivamente, e de maneira rápida, barata e simples, a efiiênia do tratamento térmio de alívio de tensões geradas no proesso de fabriação de soldagem. Essa ténia poderia, inlusive, servir para otimizar o tempo e a temperatura de tratamento térmio de alívio de tensões, de maneira a atingir o alívio de tensões desejado, reduzindo, assim, o onsumo de energia. 6. Referênias Bittenourt, M.S.Q., 2000 (1), Desenvolvimento de um Sistema de Medida de Tempo Deorrido da Onda Ultrasônia e Análise do Estado de Tensões em Materiais Metálios pela Ténia da Birrefringênia Aústia, dissertação de doutorado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Bittenourt, M.S.Q.; Payão Filho, J.C.; Lamy, C.A. e Gonçalves Filho, O.J.A., 2000 (2), "Avaliação por Ultrasom do Tratamento Térmio para Alívio de Tensões em Aço, XII ENFIR, de outubro de 2000, Rio de Janeiro RJ Egle, D.M. e Bray, D.E., 1978, Nondestrutive Measurement of Longitudinal Rail Stresses: Appliation of the Aoustoelasti Effet to Rail Stress Measurement, Federal Railroad Administration, Washington, D.C., Report(?), January 1978 Hauk, V., 1997, Strutural and Residual Stress Analysis by Nondestrutive Methods: Evaluation, Appliation, Assesment, Elsevier, pp

7 Lamy, C.A.; Payão Filho, J.C.; Bittenourt, M.S.Q. e Areas, V.L.F., 2002, "Avaliação por Ultra-som do Tratamento Térmio para Alívio de Tensões, VI Conferênia Sobre Tenologia de Equipamentos e XXI Congresso Naional de Ensaios Não Destrutivos, 19 a 21 de ago. de 2002, 10 pp., Salvador BA Ortega, L.P.C., 2001, "Análise de Tensões por Ultra-som da Refração de Ondas om Inidênia Oblíqua", dissertação de doutorado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Payão Filho, J.C.; Bittenourt, M.S.Q. e Lamy, C.A., 1998, Determinação da Direção de Laminação de Aços e Ligas de Alumínio por Ultra-som, Soldagem & Inspeção (ISSN ), vol. 4, n o 3, pp. 12/16.

8 EVALUATION OF STRESS RELEAF HEAT TREATMENT ON INDUSTRIAL COMPONENTS BY ULTRASOUND Linton Patriio Carvajal Ortega Universidad de Santiago de Chile, Departamento de Ingenieria Metalúrgia Alonso de Erilla # 2961, Ñuñoa, Santiago, Chile liarvaj@laua.usah.l Carlos Alfredo Lamy Instituto de Engenharia Nulear (IEN/CNEN) Via 5, C.P , Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro (RJ), Brazil lamy@ien.gov.br Marelo de Siqueira Queiroz Bittenourt Instituto de Engenharia Nulear (IEN/CNEN) Via 5, C.P , Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro (RJ), Brazil bitten@ien.gov.br Marelo Melo Maraes Nulebras Equipamentos Pesados S.A. (NUCLEP) Av. Gen. Eulides de Oliveira Figueiredo, 200, Brisa Mar, Itaguaí (RJ), Brazil omerial@nulep.gov.br João da Cruz Payão Filho Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia (COPPE/UFRJ) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Engenharia Metalúrgia e de Materiais Centro de Tenologia, Sala F-210, C.P , Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro (RJ), Brazil jpayao@metalmat.ufrj.edu.br Abstrat: Usually, residual stresses arise in strutural omponents as a onsequene of fabriation proesses, for whih, in many oasions, is neessary to perform a stress relief heat treatment (SRHT). These treatments are arried out under rigorous ontrol of time and temperature, but their results are rarely evaluated due to tehnial or eonomial reasons. On this ontext, ultrasound omes as a promising tool to evaluate SRHT. In this work was measured the time of flight of ultrasoni waves applied near a weld of a hyperbari hamber made of high strength 170 mm thik steel plate, as well as on a referene speimen. These tests were performed previous to and after a SRHT. Results prove ultrasound to be quite effiient on the evaluation of this SRHT, sine it is a fast and non destrutive tehnique, whih might even be used to define the optimum time and temperature of treatment, thus reduing energy onsumption. Key words: stress analysis, ultrasound, heat treatment.

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