POTÊNCIA CONSUMIDA E GERAÇÃO DE CALOR NO PROCESSO DE TORNEAMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "POTÊNCIA CONSUMIDA E GERAÇÃO DE CALOR NO PROCESSO DE TORNEAMENTO"

Transcrição

1 POTÊNCIA CONSUMIDA E GERAÇÃO DE CALOR NO PROCESSO DE TORNEAMENTO Anderson Clayton A. de Melo Edvon A.Cordeiro Álisson R. Mahado Gilmar Guimarães Universidade Federal de Uberlândia, Departamento de Engenharia Meânia Cep: Uberlândia, MG, Brasil Resumo. São apresentados os resultados obtidos através do estudo das transformações energétias durante o proesso de torneamento. Forças de usinagem e temperaturas de orte foram medidas simultaneamente e usadas para estimar a quantidade de alor gerado. O alor total e o alor gerado na zona de isalhamento seundária, foram obtidos a partir da força de orte e da força de avanço, respetivamente. A quantidade de alor que flui para a ferramenta de orte, a partir da interfae avao-ferramenta, foi estimada om o uso de um paote omputaional baseado em problemas inversos em ondução de alor e nas temperaturas medidas na aresta inferior oposta à aresta de orte. O alor gerado na zona de isalhamento seundária é omparado om aquele que flui para a ferramenta. Foi observado que a maior parte do alor gerado na zona de isalhamento seundária flui para a ferramenta de orte. A quantidade de alor gerado na zona de isalhamento primária foi alulada pela diferença entre o alor total e o alor gerado na zona de isalhamento seundária. Palavras-have: Torneamento, Potênia onsumida, Calor gerado. 1. INTRODUÇÃO Durante o proesso de orte, a maior parte da potênia onsumida é utilizada para o isalhamento do material que leva à formação do avao e da nova superfíie usinada. Taylor e Quinney (1934, 1937), estimaram que era de 97 a 99 % dessa potênia é onvertida em alor que flui diretamente para o avao, para a peça, para a ferramenta e para o meio irunvizinho. As duas prinipais zonas de geração de alor no proesso de usinagem são as zonas de isalhamento primária e seundária. A zona de isalhamento primária é uma região que surge durante todo o proesso de orte na interfae entre o material que está sendo realado e o avao que está sendo formado. Nesta região as deformações isalhantes geralmente são da ordem de 2 a 4 (Trent, 1984). O trabalho neessário para provoar estas deformações é pratiamente todo transformado em alor, o que faz elevar a temperatura naquela região de

2 orte. A maior parte deste alor é dissipado pelo avao, mas uma pequena fração flui em direção à peça. A zona de isalhamento seundária foi estudada por Trent (1963), que através da análise de mirografias da raiz do avao de vários materiais usinados om aço rápido e metal duro, utilizando ténias de quik-stop, obteve evidênias laras de um ontato íntimo entre o avao e a ferramenta numa grande porção da interfae. Esta região foi denominada zona de aderênia. A região logo aima da interfae, dentro da zona de aderênia, foi denominada de zona de fluxo. Nela existe um gradiente de veloidade que provoa a oorrênia de grandes deformações, as quais são bem maiores do que as existentes no plano de isalhamento primário, podendo atingir valores iguais a 100 ou mais (Trent, 1984). Para que sejam alançados tais níveis, é neessário uma grande quantidade de trabalho isalhante, que é pratiamente todo transformado em alor. Esta fonte térmia é a prinipal responsável pelo aumento da temperatura da ferramenta de orte. A zona de interfae entre a peça e a superfíie de folga da ferramenta, também pode representar uma importante fonte de geração de alor no proesso de usinagem. Quanto menor o ângulo de folga, maior será a área de ontato da superfíie do flano om a nova superfíie usinada. Esse fato pode produzir uma zona de aderênia e, onsequentemente, gerar uma zona de fluxo semelhante à existente na região de interfae avao-ferramenta. Um fator que pode ausar a redução do ângulo de folga e, onsequentemente, intensifiar a geração de alor nesta região, é o desgaste de flano ou deformação plástia da aresta de orte. É de grande importânia o onheimento quantitativo da fração de alor gerada em ada zona desrita anteriormente. Através destas informações é possível se fazer um estudo mais detalhado da energia onsumida durante o proesso que leva à geração de alor e, onsequentemente, à elevação da temperatura na região de orte. Isto se torna mais importante ainda quando se tem onheimento de que a temperatura desenvolvida durante o proesso de usinagem influenia forte e diretamente a vida da ferramenta de orte. Tal omportamento já foi evideniado om bastante ênfase por Taylor (1907) em seu trabalho On the art of utting metals. Este artigo apresenta os resultados obtidos a partir de um estudo realizado sobre a relação entre a potênia onsumida durante o orte e a quantidade de alor gerado. Ensaios de torneamento do ferro fundido inzento DIN GG 20 usinado om uma ferramenta de metal duro ISO K10 à seo foram realizados, onde foram monitoradas de forma simultânea e em tempo real, as forças de usinagem (força de orte, força de avanço e força passiva) e as temperaturas desenvolvidas na aresta inferior oposta à aresta de orte. As forças de orte e de avanço, foram usadas para alular o alor total e o alor gerado na zona de isalhamento seundária, respetivamente. As temperaturas obtidas experimentalmente foram armazenadas em forma de arquivo e utilizadas em um paote omputaional baseado em problemas inversos em ondução de alor que fornee a quantidade de alor que flui para dentro da ferramenta de orte durante o proesso de usinagem. O alor gerado na zona de isalhamento seundária foi omparado om aquele que entra na ferramenta de orte. A quantidade de alor gerada no plano de isalhamento primário, foi obtida pela diferença entre o alor total e o alor gerado na região de interfae avao-ferramenta. 2. CALOR DESENVOLVIDO NAS ZONAS DE CISALHAMENTO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA Como foi dito anteriormente, o trabalho realizado para a formação do avao durante o proesso de usinagem é pratiamente todo transformado em alor. Boothroyd (1975) propôs um método que permite quantifiar as energias térmias produzidas durante o orte a partir dos parâmetros de usinagem e das forças desenvolvidas. Segundo ele, o alor total gerado, Q,

3 numa operação de orte é igual ao produto da força de orte, F, pela veloidade de orte, V, dividido pelo equivalente meânio do alor, J, ou seja: FV Q = (1) J A Eq. (1), onsidera que a potênia onsumida para a formação do avao (F V ), é totalmente onvertida em alor. O onsumo de potênia devido à força de avanço não é onsiderado neste aso, pois este representa uma quantidade desprezível quando omparada om a potênia de orte. Q, representa a soma do alor gerado no plano de isalhamento primário (ou zona de isalhamento primária), Q s, e o alor gerado na interfae avaoferramenta (ou zona de isalhamento seundária), Q t. Considerando-se o aso de uma zona de fluxo perfeitamente estabeleida e na ausênia de aresta postiça de orte (APC), tem-se que o alor gerado na zona de isalhamento seundária, Q t, é dado pelo produto da força tangenial, F t, pela veloidade de saída do avao, V av, dividido pelo equivalente meânio do alor, J, ou seja: FV t av Qt = (2) J No aso do orte ortogonal utilizando-se uma ferramenta de orte om um ângulo de saída igual a zero, a Eq. (2) fia omo segue: Q t F fvtgφ = (3) J onde F f é a força de avanço e φ é o ângulo do plano de isalhamento primário. No torneamento tridimensional, porém, deve-se onsiderar que os vetores força tangenial e veloidade de saída do avao, estão em planos e direções diferentes. Desta forma, o alor desenvolvido na zona de isalhamento seundária neste proesso de torneamento pode ser aproximado pela seguinte equação: Q t = o [ F senγ + F os( 90 χ )] o f JR r V (4) onde γ o e χ r, são os ângulos de saída e de posição da ferramenta de orte, respetivamente e R é o grau de realque, dado pela equação que segue: h R = V = (5) h Vav onde h é a espessura do avao e h é a espessura de orte. Finalmente, o alor produzido durante o orte na zona de isalhamento primária, Q s, onsiderando-se uma ferramenta prefeitamente afiada, é dado pela diferença entre o alor total, Q, e o alor gerado na zona de isalhamento seundária, Q t, ou seja: Q = Q (6) s Q t

4 3. FLUXO DE CALOR EM DIREÇÃO À FERRAMENTA DE CORTE É sabido que o prinipal responsável pelo aumento de temperatura da ferramenta de orte durante o proesso de usinagem é o alor gerado na zona de isalhamento seundária. Grande parela dessa energia térmia é onduzida para a ferramenta de orte, porém, uma pequena fração flui para o avao. A determinação da quantidade de alor que entra na ferramenta de orte é uma tarefa bastante omplexa e determinante na obtenção da distribuição de temperatura no orpo da ferramenta e na região de interfae om o avao. Tarefa esta, que na maioria das vezes é realizada por intermédio de métodos numérios de estimação. Uma ténia frequentemente usada pelos pesquisadores (Yen & Wright, 1986; Lin et al., 1992) é aquela desenvolvida por Bek (1985) denotada Problemas Inversos em Condução de Calor. Yen & Wright (1986), sugeriram que as isotérmias geradas em um inserto durante o proesso de torneamento, fossem representadas por uma família de elipsóides onfoais, omo mostra a Fig. 1. b ξ = 0 ξ a ξ = 0 a ξ P T x, t a ( ) x (a) (b) Figura 1. (a) Modelo de mapeamento elipsoidal de distribuição de temperatura em um inserto quadrado, Yen e Wright (1986); (b) Modelo elipsoidal unidimensional usado na estimação inversa da temperatura de interfae avao-ferramenta, Lin et al. (1992). Esta onsideração permitiu que o modelo matemátio de transferênia de alor no orpo da ferramenta de orte fosse tratado em termos de oordenadas elipsoidais, tendo um únio parâmetro espaial (ξ) que representa uma família de elipsóides onfoais. Desta forma, o problema físio de difusão tridimensional foi tratado matematiamente omo um problema unidimensional. Lin et al. (1992) desenvolveram um método similar baseado em problemas inversos em ondução de alor e em medições de temperaturas sobre a superfíie de saída da ferramenta de orte para estimar a temperatura de interfae avao-ferramenta durante o torneamento de um aço om insertos de erâmia e de metal duro a altas veloidades de orte, Fig. 1(b). Neste aso, a história de temperatura em um ponto loalizado na superfíie de saída, ponto P na Fig. 1(b), foi medida usando um sensor de infra-vermelho. Os valores medidos foram usados em um algorítmo sequenial de problemas inversos para estimar o fluxo de alor sobre a superfíie orrespondente a ξ=0. Para resolver a equação diferenial do problema físio (oefiientes de sensibilidade e temperaturas estimadas) foi usado o método dos elementos finitos. Melo (1998), desenvolveu um método similar, mas as temperaturas foram medidas usando um termopar montado na aresta inferior oposta à aresta de orte da ferramenta, entre o inserto e o porta-ferramentas, Fig. 2. Um algorítmo numério foi desenvolvido para determinar a evolução do fluxo de alor e da temperatura em função do tempo, na interfae avao-ferramenta. A ténia onsiste no uso de um termopar do tipo T montado na aresta inferior oposta à aresta de orte, para medir a temperatura em tempo real durante o proesso de torneamento. Após armazenar as temperaturas em um arquivo, o próximo passo onsiste em entrar om estes valores num programa omputaional denomindo ESTIMA para estimar a temperatura média na interfae avao-ferramenta e o fluxo de alor que dese para o orpo da ferramenta durante o orte,

5 supondo a área de ontato igual a ¼ de írulo. A Fig. 3 mostra um diagrama esquemátio do programa. superfíies elipsoidais (isotérmias) ξ = 0 b superfíie de saída y x ( ) T x, y a superfíie de folga z ponto de aquisição de temperatura Figura 2. Ténia usado por Melo (1998). Loalização do sensor de temperatura na aresta inferior oposta à aresta de orte, entre o inserto e o pota-ferramenta. Inío Carrega arquivo de temperaturas medidas Estima o fluxo de alor na interfae avao-ferramenta - Estima as temperaturas na interfae avao-ferramenta Fim Figura 3. Diagrama esquemátio do programa ESTIMA. O método desenvolvido por Melo (1998) foi usado neste trabalho para estimar a quantidade de alor desenvolvida durante o orte. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Foram realizados testes de torneamento onde foram monitorados, de forma simultânea, a temperatura na aresta inferior oposta à aresta de orte e as forças de usinagem. O material usinado foi o ferro fundido inzento DIN GG 20. Utilizou-se inserto de metal duro lasse ISO K10 SNGN montado num porta-ferramentas ISO CSBNR 2020 K12. O onjunto apresentou a seguinte geometria: γ o =-6 o ; α o =6 o ; χ r =75 o ; λ s =-6 o. A Figura 4 mostra o sistema que foi montado para adquirir força e temperatura durante o orte.

6 torno meânio dinamômetro sistema de aquisição de força termopar plaa de aquisição amplifiador sistema de aquisição de temperatura Figura 4. Sistema montado para adquirir forças de usinagem e temperaturas na aresta inferior oposta à aresta de orte. Para adquirir as temperaturas na aresta inferior oposta à aresta de orte, utilizou-se uma plaa de aquisição PCL-810 onetada a um miroomputador pentium 100 MHz, onde foi usado um programa de aquisição de dados denominado Genie. O tempo de amostragem seleionado foi de 1 segundo. As forças de usinagem foram obtidas om o uso de um dinamômetro Kistler 9265 B onetado a um miroomputador AT 486. Os ensaios realizados estão mostrados na Tabela RESULTADOS miroomputadores Tabela 1. Valores de veloidade de orte usados nos ensaios. Ensaio V (m/min) a p =1.5 mm f=0.176 mm/rot Os valores de forças de usinagem medidas estão mostradas na Tabela 2. Tabela 2. Valores de forças medidos (em N). Ensaio F F f F p O gráfio da Fig. 7(a) mostra os valores de temperaturas medidas na aresta inferior oposta à aresta de orte para as três ondições testadas.

7 Tem peraturas m edidas X Tem peraturas estim adas - Ensaio 1 Tem peraturas m edidas na aresta inferior oposta à aresta de orte 180 (a) (b) Temperatura ( C) Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Temperatura ( C) Tem peraturas m edidas Tem peraturas estim adas Tempo (s) Tempo (s) Figura 7. (a) Valores de temperaturas medidas na aresta inferior oposta à aresta de orte; (b) Comparação entre as temperaturas medidas e estimadas no ponto de medição para o ensaio 1. Após os ensaios terem sidos realizados, utilizou-se o programa omputaional ESTIMA para que os fluxos de alor que entram na ferramenta durante o proesso de usinagem e das temperaturas na região de interfae avao-ferramenta fossem obtidos. A Fig. 7(b) mostra a boa orrelação numéria do paote omputaional usado. Neste aso, as temperaturas medidas na aresta inferior oposta à aresta de orte são onfrontadas om aquelas estimadas utilizandose os fluxos de alor obtidos pelo paote neste mesmo ponto de medição. A Fig. 8(a) mostra os valores de fluxo de alor estimados na interfae avao-ferramenta para os três ensaios realizados e a Fig. 8(b) mostra as temperaturas estimadas na interfae avao-ferramenta usando o programa ESTIMA. Fluxos de alor estimados na á rea da interfae avao-ferram enta 140 (a) (b) Tem peraturas estim adas na interfae avao-ferram enta Fluxo de alor (W) Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Temperatura ( C) Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio Tempo (s) Tempo (s) Figura 8. (a) Fluxos de alor estimados fluindo para a ferramenta de orte durante o proesso de usinagem; (b) Temperaturas estimadas na interfae avao-ferramenta. Realizou-se uma análise no mirosópio eletrônio de varredura para verifiar se a onsideração sobre a inexistênia da zona de isalhamento teriária (entre a peça e a superfíie de folga da ferramenta) poderia ser onsiderada. As Figs. 9 (a), (b) e () revelam que pratiamente não houve desgaste do flano das ferramentas durante os ensaios.

8 (a) (b) () Figura 9. Superfíie de flano da ferramenta ensaiada. (a) ensaio 1; (b) ensaio 2; () ensaio 3. A Tabela 3 mostra os resultados das quantidades de alor total, Q, alor gerado na zona de isalhamento seundária, Q t, e alor gerado na zona de isalhamento primária, Q s, aluladas pelas equações (1), (4) e (6), respetivamente. Tabela 3. Valores de fluxo de alor alulados para os ensaios realizados (em W). Ensaio 1 % 2 % 3 % Q Q t , , ,26 Q s , , ,74 6. DISCUSSÕES Observando-se primeiramente as Figs. 7 (a) e 8(b), nota-se laramente que os valores de temperatura no ponto de medição (aresta inferior oposta à aresta de orte) e na interfae avao-ferramenta, resem de aordo om o aumento da veloidade de orte. Isto pode ser expliado pelo fato de que quando a veloidade de orte é aumentada, aumenta-se proporionalmente a taxa de deformação nas zonas de isalhamento primária e seundária e, onsequentemente, aumenta-se também o alor gerado nestas zonas, omo pode ser observado pelos resultados obtidos om o álulo das quantidades de alor nestas regiões mostrados na Tabela 3. Observa-se que do total de alor gerado durante a usinagem, a maior parte é produzido na zona de isalhamento primária, ainda que as quantidades de deformações nesta região sejam bem inferiores àquelas observadas na zona de isalhamento seundária. Entretanto, devido a menor quantidade de massa de material envolvida no isalhamento da zona seundária, as temperaturas desenvolvidas nesta são bem superiores àquelas enontradas na zona primária (Ferraresi, 1977). Comparando-se agora os valores de alor gerado na zona de isalhamento seundária om aquele que flui para a ferramenta de orte (estimado e no regime permanente), pôde-se plotar o gráfio mostrado na Fig. 10. Observa-se que, da quantidade total do alor que é gerado na zona de isalhamento seundária, a maior parte flui em direção à ferramenta de orte, o restante é onduzida para o avao. A elevada temperatura do avao, observada normalmente nos proessos de usinagem, se deve a grande quantidade de alor que é gerada na zona de isalhamento primária.

9 200 Calor gerado na zona de isalhamento seundária. Calor fluindo para a ferramenta de orte. 170 W 150 Fluxo de alor (W) W 94 W 118 W 105 W 114 W 50 0 Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Figura 10. Comparação entre o alor gerado na zona de isalhamento seundária e o alor que flui para a ferramenta de orte durante o proesso de usinagem. 7. CONCLUSÕES ƒ Aumentando-se a veloidade de orte, aumenta-se a taxa de deformação nas zonas de isalhamento primária e seundária, o que faz elevar a taxa de geração de alor nestas regiões, elevando a temperatura de orte. ƒ Apesar das deformações serem maiores na zona de isalhamento seundária (Trent, 1984), a quantidade de alor gerada nesta região é inferior a gerada na zona de isalhamento primária. Entretanto, devido à menor massa de material as temperaturas na zona seundária são superiores. ƒ Do alor total que é produzido na zona de isalhamento seundária, a maior parte flui em direção à ferramenta de orte, elevando sua temperatura, o restante flui em direção ao avao. REFERÊNCIAS Bek, J. V., Blakwell, B. and St. Clair, C. R., 1985, Inverse Heat Condution: Ill Posed Problems, Wiley. Boothroyd, G., 1975, Fundamentals of Metal Mahining and Mahine Tools, MGraw-Hill. Ferraresi, D., 1977, Fundamentos da Usinagem dos Metais, Editora Edgard Blüher Ltda, vol. 1, SP, 751 pgs. Lin, J., Lee, S. and Weng, C., 1992, Estimation of Cutting Temperature in High Speed Mahining, Journal of Engineering Materials and Tehnology, vol. 114, pp Melo, A. C. A., 1998, Estimação da Temperatura de Corte Utilizando Problemas Inversos em Condução de Calor, Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Uberlândia. Taylor, F. W., 1907, Trans. ASME, 28, 31. Taylor, G. I. and Quinney, H., 1934, Pro. R. So. A143, 307. Taylor, G. I. and Quinney, H., 1937, Pro. R. So. A163, 157. Trent, E. M., 1963, Cutting Steel and Iron with Cemented Carbide Tools Part II: Conditions and Seizure at the Tool Work Interfae, Journal of the Iron and Steel Institute. Trent, E. M., 1984, Metal Cutting, 2 nd Edition, Butterworths, London, ISBN , 254 pgs. Yen, D. W. and Wright, P. K., 1986, A Remote Temperature Sensing Tehnique for Estimating the Cutting Interfae Temperature Distribution, Transations of the ASME, vol. 108, pp

10 POWER CONSUMPTION AND HEAT GENERATION IN THE TURNING PROCESS Abstrat: A study of the energeti transformations during the turning proess is presented. Cutting fores and utting temperatures were measured simultaneously and were used for estimating the heat generated. The total heat and the heat generated at seondary shear zone, were obtained using the utting fore and the feed fore, respetively. The heat flowing to utting tool, was estimated using a omputational program based on inverse heat ondution problems and on the temperatures measured at the opposite bottom edge, between the insert fae and the tool holder. The heat generated at the seondary shear zone is ompared with that flowing into the utting tool. The major part of this heat generated flows into the utting tool. The heat generated at the primary shear zone was alulated subtrating the heat generated at the shear zone from the total heat. Keywords: Turning, Power onsumption, Heat generated.

DETERMINAÇÃO DA USINABILIDADE DO FERRO FUNDIDO NODULAR PRODUZIDO NA FUNDIÇÃO DA A ELETROTÉCNICA LTDA

DETERMINAÇÃO DA USINABILIDADE DO FERRO FUNDIDO NODULAR PRODUZIDO NA FUNDIÇÃO DA A ELETROTÉCNICA LTDA CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 UFU 30 anos DETERMINAÇÃO

Leia mais

Estimação de Parâmetros de um Modelo Semi-Empírico de Transferência Simultânea de Calor e Água no Solo

Estimação de Parâmetros de um Modelo Semi-Empírico de Transferência Simultânea de Calor e Água no Solo rabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 0. Estimação de Parâmetros de um Modelo Semi-Empírio de ransferênia Simultânea de Calor e Água no Solo Emanueli Bandeira Avi, Peterson Cleyton Avi, Depto de

Leia mais

MODELAÇÃO TERMOMECÂNICA DO CORTE ORTOGONAL DO COMPÓSITO TUNGSTÉNIO/COBRE SINTERIZADO (WCu25)

MODELAÇÃO TERMOMECÂNICA DO CORTE ORTOGONAL DO COMPÓSITO TUNGSTÉNIO/COBRE SINTERIZADO (WCu25) Revista Iberoameriana de Ingeniería Meánia. Vol. 16, N.º 2, pp. 83-92, 2012 MODELAÇÃO TERMOMECÂNICA DO CORTE ORTOGONAL DO COMPÓSITO TUNGSTÉNIO/COBRE SINTERIZADO (WCu25) M. FAUSTINO, J. PAULO DAVIM Universidade

Leia mais

Capitulo I Movimentos e relações de usinagem

Capitulo I Movimentos e relações de usinagem 1 Capitulo I Movimentos e relações de usinagem Para o estudo e utilização dos oneitos e parâmetros dos proessos de usinagem; é neessário que se tenha uma terminologia padrão. Devido a este ato, as diversas

Leia mais

ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION. Leonard Meirovitch Capitulo 1

ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION. Leonard Meirovitch Capitulo 1 ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION Leonard Meirovith Capitulo Comportamento de sistemas Um sistema é definido omo uma montagem de omponentes atuando omo um todo. Os omponentes são lassifiados e definidos

Leia mais

Instituto Superior Técnico PROPAGAÇÃO & ANTENAS. Projecto 2014 / 2015

Instituto Superior Técnico PROPAGAÇÃO & ANTENAS. Projecto 2014 / 2015 Instituto Superior Ténio PROPAGAÇÃO & ANTENAS Projeto 4 / 5 Prof Carlos R Paiva Ano Letivo 4/5 Introdução Este trabalho entra-se sobre a propagação de impulsos em fibras óptias onvenionais, de perfil em

Leia mais

Análise da Temperatura de Usinagem no Corte Ortogonal de Alumínio

Análise da Temperatura de Usinagem no Corte Ortogonal de Alumínio 20º POSMEC SIMPÓSIO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Análise da Temperatura de Usinagem no Corte Ortogonal de Alumínio Autores: José Aécio Gomes de

Leia mais

3.1. Algoritmos de Solução (algoritmo N 1) o chiller acompanha a carga. os programas N 1.1 e N 1.2 (algoritmo N 2) (algoritmo N 3)

3.1. Algoritmos de Solução (algoritmo N 1) o chiller acompanha a carga. os programas N 1.1 e N 1.2 (algoritmo N 2) (algoritmo N 3) 3 Solução Usando os modelos matemátios apresentados no apitulo 2 para ada omponente do sistema e para o sistema global, foram elaborados os algoritmos e os programas de álulo para simular o omportamento

Leia mais

Torção Deformação por torção de um eixo circular

Torção Deformação por torção de um eixo circular Torção Deformação por torção de um eixo irular Torque é um momento que tende a torer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o omprimento e o raio do eixo permaneerão

Leia mais

ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA DE CORTE NO FRESAMENTO FRONTAL

ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA DE CORTE NO FRESAMENTO FRONTAL ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA DE CORTE NO FRESAMENTO FRONTAL Melo, A. C. A. Machado, A. R. Lima & Silva, S. M. M. Guimarães, G. Universidade Federal de Uberlândia, acamelo@mecanica.ufu.br Resumo. São

Leia mais

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE CALORÍMETRO PARA MEDIÇÃO DE TEMPERATURA E CALOR EM USINAGEM

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE CALORÍMETRO PARA MEDIÇÃO DE TEMPERATURA E CALOR EM USINAGEM Faculdade de Engenharia Mecânica Universidade Federal de Uberlândia 18 e 19 de Novembro de 2015, Uberlândia - MG PROJETO E CONSTRUÇÃO DE CALORÍMETRO PARA MEDIÇÃO DE TEMPERATURA E CALOR EM USINAGEM Marcos

Leia mais

Temperatura de corte. Na usinagem, de 97 a 99% da energia consumida é convertida em calor.

Temperatura de corte. Na usinagem, de 97 a 99% da energia consumida é convertida em calor. Temperatura de corte Na usinagem, de 97 a 99% da energia consumida é convertida em calor. O calor pode ser gerado em três zonas distintas: (i) - zona de cisalhamento primário (ii) - zona de cisalhamento

Leia mais

Disciplina: Fotogrametria II: Responsável: Mário Reiss. Conteúdo da aula de hoje (26/11/2007)

Disciplina: Fotogrametria II: Responsável: Mário Reiss. Conteúdo da aula de hoje (26/11/2007) Disiplina: Fotogrametria : Responsável: Mário Reiss Conteúdo da aula de hoje (6//7) CORRELAÇÃO DE PADRÕES.... CORRELAÇÃO ENTRE MAGENS... BBLOGRAFA... 7 CORRELAÇÃO DE PADRÕES Uma das formas mais onheidas

Leia mais

Estrelas Politrópicas Newtonianas Carregadas

Estrelas Politrópicas Newtonianas Carregadas Anais do 12 O Enontro de Iniiação Científia e Pós-Graduação do ITA XII ENCITA / 2006 Instituto Tenológio de Aeronáutia São José dos Campos SP Brasil Outubro 16 a 19 2006 Estrelas Politrópias Newtonianas

Leia mais

COEFICIENTES DE ATRITO

COEFICIENTES DE ATRITO Físia Geral I MIEET Protoolos das Aulas Prátias Departamento de Físia Universidade do Algarve COEFICIENTES DE ATRITO 1. Resumo Corpos de diferentes materiais são deixados, sem veloidade iniial, sobre um

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Aprendizagem de Máquina Alessandro L. Koerih / Aleu S Britto Programa de Pós-Graduação em Informátia Pontifíia Universidade Católia do Paraná (PUCPR) Aprendizagem Bayesiana Plano de Aula Introdução Teorema

Leia mais

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Lista de Exercícios Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Disciplina SEM0534: Processos de Fabricação Mecânica 1 o semestre de 2010 Prof. Associado Renato Goulart Jasinevicius

Leia mais

2. Radiação de Corpo Negro

2. Radiação de Corpo Negro Apostila da Disiplina Meteorologia Físia II ACA 036, p. 14. Radiação de Corpo Negro Define-se omo orpo negro o meio ou substânia que absorve toda a radiação inidente sobre ele, independentemente do omprimento

Leia mais

Macroeconomia Revisões de Derivadas para aplicação no cálculo de multiplicadores

Macroeconomia Revisões de Derivadas para aplicação no cálculo de multiplicadores Maroeonomia 64 Revisões de Derivadas para apliação no álulo de multipliadores Nota introdutória: O que se segue é uma pequena revisão do oneito de derivada e algumas regras de derivação que são utilizadas

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Processos Mecânicos de Fabricação Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais DEPS Departamento de Engenharia

Leia mais

Aula Nº 3 Mecanismo de Formação do Cavaco

Aula Nº 3 Mecanismo de Formação do Cavaco Aula Nº 3 Mecanismo de Formação do Cavaco objetivo do estudo (foco no cavaco): propiciar os fundamentos para a determinação (estimação) das forças, da rugosidade da superfície usinada e compreender o fenômeno

Leia mais

SISTEMA FERRAMENTA NA MÃO

SISTEMA FERRAMENTA NA MÃO SISTEMA FERRAMENTA NA MÃO SISTEMA FERRAMENTA NA MÃO Para definir os planos e medir os ângulos da ferramenta é preciso selecionar um ponto de referência posicionado em qualquer parte do gume principal.

Leia mais

SOLUÇÃO ANALÍTICA DO MODELO DE UM EXTRATOR INDUSTRIAL DE ÓLEO DE SOJA

SOLUÇÃO ANALÍTICA DO MODELO DE UM EXTRATOR INDUSTRIAL DE ÓLEO DE SOJA SOLUÇÃO ANALÍTICA DO MODELO DE UM EXTRATOR INDUSTRIAL DE ÓLEO DE SOJA Robson L. Almeida, Mauro A. S. S. Ravagnani 2, Apareido N. Módenes Engenharia Químia, UNIOESTE, Rua da Fauldade, 255, Jardim La Salle,

Leia mais

GEOPROCESSAMENTO. Correção Geométrica Registro. Prof. Luiz Rotta

GEOPROCESSAMENTO. Correção Geométrica Registro. Prof. Luiz Rotta GEOPROCESSAMENTO Correção Geométria Registro Prof. Luiz Rotta CORREÇÃO GEOMÉTRICA DA IMAGEM Importânia eliminação de distorções sistemátias estudos multitemporais integração de dados SIG Requerimentos

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM I

PROCESSOS DE USINAGEM I PROCESSOS DE USINAGEM I Prof. Arthur Bortolin Beskow AULA 04 1 MECANISMO DA FORMAÇÃO DO CAVACO O cavaco é o principal ponto em comum entre os processos de usinagem, pois é o subproduto final presente em

Leia mais

W = Q Q Q F. 1 ε = 1 1 re γ. 1 r c. r e

W = Q Q Q F. 1 ε = 1 1 re γ. 1 r c. r e 66 APÍTULO 3. ENTROPIA E 2a LEI DA TERMODINÂMIA e também, W = Q Q Q F e eliminando W entre as duas equações, segue que: Q Q Q F = Q Q Q F ou ainda, Q Q Q Q = Q F Q F = Q e de aordo om a desigualdade dada

Leia mais

7 Modelo transiente para a formação do reboco externo

7 Modelo transiente para a formação do reboco externo 7 Modelo ansiente para a formação do reboo externo Iniialmente, durante o proesso de filação, as partíulas apturadas formam um reboo interno. Após o tempo de ansição (Pang e Sharma, 1987), oorre somente

Leia mais

Usinagem I Parte 2 Aula 9 e 10 Mecânica do Corte / Formação do Cavaco. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ

Usinagem I Parte 2 Aula 9 e 10 Mecânica do Corte / Formação do Cavaco. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ Usinagem I 2014.1 Parte 2 Aula 9 e 10 Mecânica do Corte / Formação do Cavaco Mecânica do Corte Corte Ortogonal Simplificação do Corte t c : espessura do cavaco t o : espessura do cavaco indeformado, ou

Leia mais

Torneamento de aço endurecido com superfícies interrompidas usando ferramentas de CBN

Torneamento de aço endurecido com superfícies interrompidas usando ferramentas de CBN Torneamento de aço endurecido com superfícies interrompidas usando ferramentas de CBN 1 INTRODUÇÃO As principais vantagens em se tornear peças de material endurecido ao invés de retificá-las são a alta

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SIMULADOR TÉRMICO DO PROCESSO DE USINAGEM POR FRESAMENTO

DESENVOLVIMENTO DE UM SIMULADOR TÉRMICO DO PROCESSO DE USINAGEM POR FRESAMENTO DESENVOLVIMENTO DE UM SIMULADOR TÉRMICO DO PROCESSO DE USINAGEM POR FRESAMENTO A.N.S. Barrios 1 ; P.A.C. Beltrão 1 ; A.R. Rodrigues 2 ; J.B.C. Silva 3 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 2 Universidade

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr.  Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~viali/ 1 A estimação tem por objetivo forneer informações sobre parâmetros populaionais, tendo omo base uma amostra aleatória extraída da população

Leia mais

5 Descrição do Modelo

5 Descrição do Modelo 5 Desrição do Modelo 5.1. Introdução Neste apítulo será apresentado o modelo de otimização da adeia de suprimentos de petróleo e derivados estudado neste trabalho. Na seção 5.2 será desrito o problema

Leia mais

Curso Eurocódigo para Dimensionamento de Estruturas de Betão (Em especial, Pontes e Depósitos) JUNHO 2008

Curso Eurocódigo para Dimensionamento de Estruturas de Betão (Em especial, Pontes e Depósitos) JUNHO 2008 Curso uroódigo para Dimensionamento de struturas de Betão (m espeial, Pontes e Depósitos) xeução de struturas feitos diferidos Modelos de análise e dimensionamento Sérgio Cruz JUNHO 28 Dimensionamento

Leia mais

FLÁVIA CRISTINA SOUSA E SILVA DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE TORNEAMENTO DO AÇO INOXIDÁVEL ABNT 304 A PARTIR DO ESTUDO DA FORMAÇÃO DO CAVACO

FLÁVIA CRISTINA SOUSA E SILVA DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE TORNEAMENTO DO AÇO INOXIDÁVEL ABNT 304 A PARTIR DO ESTUDO DA FORMAÇÃO DO CAVACO FLÁVIA CRISTINA SOUSA E SILVA DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE TORNEAMENTO DO AÇO INOXIDÁVEL ABNT 304 A PARTIR DO ESTUDO DA FORMAÇÃO DO CAVACO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

Leia mais

MODELO SIMPLIFICADO PARA TROCADORES DE CALOR TUBO CAPILAR- LINHA DE SUCÇÃO

MODELO SIMPLIFICADO PARA TROCADORES DE CALOR TUBO CAPILAR- LINHA DE SUCÇÃO MODELO SIMPLIFICADO PARA TROCADORES DE CALOR TUBO CAPILAR- LINHA DE SUCÇÃO Cezar O. R. Negrão Centro Federal de Eduação Tenológia do Paraná CEFET-PR Departamento Aadêmio de Meânia, Rua Sete de Setembro,

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Aprendizagem de Máquina Alessandro L. Koerih Programa de Pós-Graduação em Informátia Pontifíia Universidade Católia do Paraná (PUCPR Aprendizagem Bayesiana Plano de Aula Introdução Teorema de Bayes Classifiador

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~viali/ Uma A estimação tem por objetivo forneer informações sobre parâmetros populaionais, tendo omo base uma amostra aleatória extraída da

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM FERRAMENTAS CERÂMICAS DE NITRETO DE SILÍCIO

AVALIAÇÃO DAS TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM FERRAMENTAS CERÂMICAS DE NITRETO DE SILÍCIO 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 AVALIAÇÃO DAS TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM FERRAMENTAS CERÂMICAS DE NITRETO DE SILÍCIO M. A. Lanna, A. A. L. Bello, J. V. C. Souza. Centro Técnico Aeroespacial,

Leia mais

ENG Processos Discretos de Produção. Movimentos e parâmetros de corte. Heraldo Amorim

ENG Processos Discretos de Produção. Movimentos e parâmetros de corte. Heraldo Amorim ENG 03021 Processos Discretos de Produção Movimentos e parâmetros de corte Heraldo Amorim Geometria da Ferramenta de Corte Comparação entre ferramentas de barra (bits) e insertos intercambiáveis Bit de

Leia mais

A Atribuição de Custos em Sistemas Energéticos: A Termoeconomia como base de cálculo

A Atribuição de Custos em Sistemas Energéticos: A Termoeconomia como base de cálculo A Atribuição de Custos em Sistemas Energétios: A Termoeonomia omo base de álulo Luiz Felipe Pellegrini (USP) luiz.pellegrini@poli.usp.br Reinaldo Paheo da Costa (USP) rposta@usp.br Silvio de Oliveira Jr

Leia mais

APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR

APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR A. M. do NASCIMENTO, P. F. ARCE-CASTILLO Universidade de São Paulo, Esola de Engenharia de Lorena

Leia mais

Resolução da Prova 735 (Matemática B)

Resolução da Prova 735 (Matemática B) Resolução da Prova 75 (Matemátia B) 1. 1.1 Proposta da Isabel: margaridas rosas violetas 7 arranjos tipo A 11 8 56 7 arranjos tipo B 56 56 56 Total de flores neessárias 168 84 11 Proposta do Dinis: margaridas

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETROTÉCNICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETROTÉCNICA UNERSDADE ESTADUAL AULSTA JULO DE MESQUTA FLHO FACULDADE DE ENGENHARA - DEARTAMENTO DE ENGENHARA ELÉTRCA ELETROTÉCNCA Experiênia 05: Ensaios em transformadores monofásios Objetivo: Determinar os parâmetros

Leia mais

Avaliação individual. Questões: 1) Apresente a leitura completa correspondente a cada uma das medidas abaixo ilustradas:

Avaliação individual. Questões: 1) Apresente a leitura completa correspondente a cada uma das medidas abaixo ilustradas: Engenharia de Controle e Automação Físia Experimental para Engenharia 1 (N1FE1) Professor Osvaldo Canato Júnior e Wilson Elmer Avaliação individual Formulário: s v 1 1 1 vm ; am ; s s0 vt; s s0 v0t at

Leia mais

Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de Reações Químicas

Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de Reações Químicas Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de eações Químias. Introdução Em uma reação químia, um onjunto de ompostos químios hamados reagentes e indiados aqui por i se ombina para formar

Leia mais

SEM 0534 Processos de Fabricação Mecânica. Professor: Renato Goulart Jasinevicius

SEM 0534 Processos de Fabricação Mecânica. Professor: Renato Goulart Jasinevicius SEM 0534 Proessos de Fabriação Meânia Professor: Renao Goular Jasineviius SEM 0534 Proessos de Fabriação Meânia Eonomia da Usinagem Condições eonômias de ore CÁLCULO DA VELOCIDADE DE MÁXIMA PRODUÇÃO (Vmxp)

Leia mais

As Equações de Maxwell e a Onda Eletromagnética

As Equações de Maxwell e a Onda Eletromagnética As Equações de Maxwell e a Onda Eletromagnétia Evandro Bastos dos antos 27 de Maio de 2017 1 Introdução Até agora vimos aqui quatro leis do no eletromagnetismo. A lei de Gauss na eletrostátia, E ˆnda =

Leia mais

Problema 4.40 do livro do Symon

Problema 4.40 do livro do Symon Problema 4.4 do livro do Symon O problema 4.4 do livro do Symon é uma variação do que vimos na postagem Dois osiladores harmônios aoplados pois onsta de três massas presas a duas molas ao longo de um eixo

Leia mais

Descobrindo medidas desconhecidas (II)

Descobrindo medidas desconhecidas (II) A UU L AL A Desobrindo medidas desonheidas (II) Q uem trabalha no ramo da meânia sabe que existem empresas espeializadas em reforma de máquinas. As pessoas que mantêm esse tipo de atividade preisam ter

Leia mais

Método Simplex Resolução Algébrica. Prof. Ricardo Santos

Método Simplex Resolução Algébrica. Prof. Ricardo Santos Método Simple Resolução Algébria Prof. Riardo Santos Método Simple Dada uma solução fatível: Essa solução é ótima? Caso não seja ótima omo determinar uma melhor? Considere uma solução básia fatível: em

Leia mais

1. Planeta-disco. (a) Fazendo as correspondências. Se, por um lado, para o campo eléctrico, se tem. a forma da Lei de Gauss para o campo gravítico é

1. Planeta-disco. (a) Fazendo as correspondências. Se, por um lado, para o campo eléctrico, se tem. a forma da Lei de Gauss para o campo gravítico é . Planeta-diso (a) Fazendo as orrespondênias q 4π ε qq 4π ε r m G m m G r Se, por um lado, para o ampo elétrio, se tem q Φ e ε a forma da Lei de Gauss para o ampo gravítio é Φ g 4π G m. (b) Usando uma

Leia mais

ADAPTAÇÃO DE ARMA DE FOGO A UM DISPOSITIVO DE QUICK-STOP Marcio Aurélio Silva, Mauro Paipa, Álisson Rocha Machado, Marcio Bacci Da Silva

ADAPTAÇÃO DE ARMA DE FOGO A UM DISPOSITIVO DE QUICK-STOP Marcio Aurélio Silva, Mauro Paipa, Álisson Rocha Machado, Marcio Bacci Da Silva 21º POSMEC Simpósio do Programa de Pós-graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Engenharia Mecânica Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica www.posgrad.mecanica.ufu.br ADAPTAÇÃO

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL DE UM MODELO DE BALANÇO DE ENERGIA PARA A CLIMATOLOGIA URBANA

IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL DE UM MODELO DE BALANÇO DE ENERGIA PARA A CLIMATOLOGIA URBANA IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL DE UM MODELO DE BALANÇO DE ENERGIA PARA A CLIMATOLOGIA URBANA BARBIRATO, João Carlos C. (1); BARBIRATO, Gianna M. () (1) Doutor em Engenharia, professor do Departamento de Engenharia

Leia mais

(1 ) 4 Concreto Armado. σ c se 0 ε. σ se -3,5 0 / 00 ε -2,0 0 / 00 ; γ c é o coeficiente de. σ c f cd. ε c

(1 ) 4 Concreto Armado. σ c se 0 ε. σ se -3,5 0 / 00 ε -2,0 0 / 00 ; γ c é o coeficiente de. σ c f cd. ε c 4 Conreto rmado Neste apítulo são apresentados oneitos básios referentes ao dimensionamento de seções de onreto armado à flexão omposta oblíqua e ao dimensionamento de pilares segundo a NBR 6118 (003).

Leia mais

Electromagnetismo e Óptica 1º Semestre 2º Exame 29/01/ :00h

Electromagnetismo e Óptica 1º Semestre 2º Exame 29/01/ :00h Lieniatura em Engenharia e Arquitetura Naval Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespaial Eletromagnetismo e Óptia º Semestre º Exame 9//3 5:h Duração do exame: :3h Leia o enuniado om atenção. Justifique

Leia mais

da carruagem cujo comprimento, do seu ponto de vista, é L

da carruagem cujo comprimento, do seu ponto de vista, é L ula Prátia Problema O, no interior de um vagão de omboio, emite um sinal dmita que um observador eletromagnétio a partir do ponto médio do ompartimento ssim, este observador nota que o sinal emitido hega

Leia mais

VERIFICAÇÃO DA ENCURVADURA LATERAL DE VIGAS DE SECÇÃO VARIÁVEL

VERIFICAÇÃO DA ENCURVADURA LATERAL DE VIGAS DE SECÇÃO VARIÁVEL VI Conferene on Steel and Composite Constrution Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, Portugal 4-5 November, 011 VERIFICAÇÃO DA ENCURVADURA LATERAL DE VIGAS DE SECÇÃO VARIÁVEL Liliana arques a,*, Luís

Leia mais

ESTUDO ANALÍTICO/NUMÉRICO DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR UNIDIMENSIONAL EM ALETAS Analytical/numerical study of one-dimensional heat transfer in fins

ESTUDO ANALÍTICO/NUMÉRICO DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR UNIDIMENSIONAL EM ALETAS Analytical/numerical study of one-dimensional heat transfer in fins ESTUDO ANALÍTICO/NUMÉRICO DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR UNIDIMENSIONAL EM ALETAS Analytial/numerial study of one-dimensional heat transfer in fins Estaner Claro ROMÃO Fauldade de Jaguariúna RESUMO: Este traalho

Leia mais

AVALIAÇÃO POR ULTRA-SOM DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE TENSÕES EM COMPONENTE INDUSTRIAL

AVALIAÇÃO POR ULTRA-SOM DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE TENSÕES EM COMPONENTE INDUSTRIAL AVALIAÇÃO POR ULTRA-SOM DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE TENSÕES EM COMPONENTE INDUSTRIAL Linton Patriio Carvajal Ortega Universidad de Santiago de Chile, Departamento de Ingenieria Metalúrgia Alonso

Leia mais

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS. 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS. 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES Paper CIT02-0900 PROJETO DE UM MAÇARICO DE CORTE TÉRMICO BASEADO NA TECNOLOGIA DE PROPULÃO

Leia mais

Máquinas Elétricas. Introdução Parte II

Máquinas Elétricas. Introdução Parte II Máquinas Elétrias Introdução Parte II Introdução Nos átomos de ferro e de outros metais similares (obalto, níquel e algumas de suas ligas), os ampos magnétios tendem a estar estreitamente alinhados entre

Leia mais

Desgaste e vida da ferramenta de corte

Desgaste e vida da ferramenta de corte Desgaste e vida da ferramenta de corte Durante a usinagem a cunha de corte é submetida a um desgaste que depende da forma e da duração da solicitação. Podem ocorrer o desgaste ou a avaria da ferramenta.

Leia mais

MEDIÇÃO DE TEMPERATURA DE USINAGEM EM AÇOS DE CORTE FÁCIL ATRAVÉS DO MÉTODO DO TERMOPAR FERRAMENTA-PEÇA

MEDIÇÃO DE TEMPERATURA DE USINAGEM EM AÇOS DE CORTE FÁCIL ATRAVÉS DO MÉTODO DO TERMOPAR FERRAMENTA-PEÇA POSMEC 215 Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Faculdade de Engenharia Mecânica Universidade Federal de Uberlândia 18 e 19 de Novembro de 215, Uberlândia - MG MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Leia mais

DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE TORNEAMENTO DO AÇO INOXIDÁVEL ABNT 304 ATRAVÉS DO ESTUDO DA FORMAÇÃO DO CAVACO

DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE TORNEAMENTO DO AÇO INOXIDÁVEL ABNT 304 ATRAVÉS DO ESTUDO DA FORMAÇÃO DO CAVACO 16º POSMEC Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE TORNEAMENTO DO AÇO INOXIDÁVEL ABNT 304 ATRAVÉS DO ESTUDO DA FORMAÇÃO DO CAVACO Flávia Cristina

Leia mais

EFEITO DO DESGASTE DA FERRAMENTA NA MORFOLOGIA DO CAVACO NO TORNEAMENTO DE AÇO INOXIDÁVEL ABNT 304

EFEITO DO DESGASTE DA FERRAMENTA NA MORFOLOGIA DO CAVACO NO TORNEAMENTO DE AÇO INOXIDÁVEL ABNT 304 EFEITO DO DESGASTE DA FERRAMENTA NA MORFOLOGIA DO CAVACO NO TORNEAMENTO DE AÇO INOXIDÁVEL ABNT 304 Flávia Cristina Sousa e Silva flavia_cris11@hotmail.com Daniel Silva Marobin marobin@megaminas.com Márcio

Leia mais

NOMENCLATURA E GEOMETRIA DAS FERRAMENTAS DE CORTE

NOMENCLATURA E GEOMETRIA DAS FERRAMENTAS DE CORTE NOMENCLATURA E GEOMETRIA DAS FERRAMENTAS DE CORTE 3.1. INTRODUÇÃO A geometria da ferramenta de corte exerce influência, juntamente com outros fatores, na usinagem dos metais. É necessário portanto definir

Leia mais

ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES

ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES Departamento de Físia ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES Aluno: Maro Antônio Guimarães Auad Barroa Orientador: Welles Antônio Martinez Morgado Introdução Foi feito a análise de iruitos isolados

Leia mais

QUESTÕES PROPOSTAS RESOLUÇÃO POR ETAPAS

QUESTÕES PROPOSTAS RESOLUÇÃO POR ETAPAS Fisia será a elevação da tensão elétria Assim, 500 10 000 omo >, o onjunto roduzirá 200 5000 maior elevação de tensão 23 Um transformador é onstituído por duas bobinas e um núleo de ferro Quando a orrente

Leia mais

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Mecanismo de Formação do Cavaco

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Mecanismo de Formação do Cavaco SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Aula: Mecanismo de Formação do Cavaco 1 SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica Mecanismo de Formação do Cavaco Definição: Porção de material retirada da peça no

Leia mais

CURVAS TENSÃO NORMAL DE COMPRESSÃO-DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA CONCRETOS DE DIFERENTES RESISTÊNCIAS por Prof. Ibrahim Shehata e Profa.

CURVAS TENSÃO NORMAL DE COMPRESSÃO-DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA CONCRETOS DE DIFERENTES RESISTÊNCIAS por Prof. Ibrahim Shehata e Profa. CURVAS TENSÃO NORMAL DE COMPRESSÃO-DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA CONCRETOS DE DIFERENTES RESISTÊNCIAS por Prof. Ibrahim Shehata e Profa. Lidia Shehata Introdução As urvas tensão-deformação realístias são

Leia mais

Física para Engenharia II - Prova P3-2013

Física para Engenharia II - Prova P3-2013 4096 Físia para Engenharia II - Prova P - 0 Observações: Preenha todas as folhas om o seu nome, número USP, número da turma e nome do professor. A prova tem duração de horas. Não somos responsáveis por

Leia mais

Abstract. R. F. Brito 1, S. R. de Carvalho 2, S. M. M. de L. e Silva 3

Abstract. R. F. Brito 1, S. R. de Carvalho 2, S. M. M. de L. e Silva 3 Estimativa Do Fluxo De Calor Em Uma Ferramenta De Corte Durante Um Processo De Usinagem Com O Uso Do Software COMSOL Multiphysics E De Técnicas De Problemas Inversos R. F. Brito 1, S. R. de Carvalho 2,

Leia mais

CONTROLE DE CAVACO. A produção de cavacos longos pode causar os seguintes problemas principais.

CONTROLE DE CAVACO. A produção de cavacos longos pode causar os seguintes problemas principais. CONTROLE DE CAVACO Na fabricação de peças por usinagem, as principais preocupações estão voltadas para a qualidade das peças produzidas, isto é, acabamento superficial e tolerâncias obtidas, e na produtividade

Leia mais

TE 060: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO PROF: EVELIO M. G. FERNÁNDEZ LISTA DE EXERCÍCIOS N O. 1

TE 060: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO PROF: EVELIO M. G. FERNÁNDEZ LISTA DE EXERCÍCIOS N O. 1 f(t) TE 060: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO PROF: EVELIO M. G. FERNÁNDEZ LISTA DE EXERCÍCIOS N O. Represente grafiamente os seguintes sinais: x t t A tri T y t t t A tri ret T T z t y t T z t y t z t y T t

Leia mais

ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO PARA PAPEL ARTESANAL: INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA

ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO PARA PAPEL ARTESANAL: INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA VI Congresso Brasileiro de Engenharia Químia em Iniiação Científia 1/6 ISOTERMAS DE EQUILÍBRIO PARA PAPEL ARTESANAL: INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA Mahado, G.D. 1, Luheis, R.M. 2, Motta Lima, O.C. 3 *, Sousa,

Leia mais

DETERIORAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE CORTE REF.: ISO Tool life testing in milling

DETERIORAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE CORTE REF.: ISO Tool life testing in milling DETERIORAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE CORTE REF.: ISO 8688 - Tool life testing in milling LASCAMENTOS AVARIAS QUEBRAS DA ARESTA QUEBRAS DO INSERTO DETERIORAÇÕES DEFORMAÇÃO PLÁSTICA FLANCO DESGASTES CRATERA ENTALHE

Leia mais

4 Otimização de Portfólio na Área de Refino Modelo de Solução

4 Otimização de Portfólio na Área de Refino Modelo de Solução 4 Otimização de Portfólio na Área de Refino Modelo de Solução 4.. Introdução Este apítulo visa apresentar um modelo simplifiado de otimização de portfólio na área de petróleo e derivados om riso assoiado

Leia mais

Cinética Reações Homogêneas (RHo)

Cinética Reações Homogêneas (RHo) Cinétia Reações Homogêneas (RHo) Referênias: LEVENSPIEL, Otave. Chemial Reation Engineering. Third Edition, United States of meria, John Wiley & Sons, 1999. (Ou outras edições) [541.124^L5763] TKINS, P.

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AVANÇO NO DESGASTE DA ARESTA DE UMA FERRAMENTA DE CORTE

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AVANÇO NO DESGASTE DA ARESTA DE UMA FERRAMENTA DE CORTE ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AVANÇO NO DESGASTE DA ARESTA DE UMA FERRAMENTA DE CORTE Matheus Nogueira Andrade, Tiago Batista Pereira, Msc. Marcos Vieira de Souza Centro Universitário de Itajubá,

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais PMT 2200 Exercícios-Fratura

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais PMT 2200 Exercícios-Fratura ESCOLA POLITÉCICA DA UIVERSIDADE DE SÃO PAULO 1. Um aço tem um limite de esoamento σ e de 1100 MPa, um limite de resistênia σ r de 1200 MPa e uma tenaidade à fratura I de 90 MPa(m) 1/2. a) Uma plaa om

Leia mais

Mecanismo de formação e controle do cavaco

Mecanismo de formação e controle do cavaco Mecanismo de formação e controle do cavaco Início do corte, a) distribuição de tensão, b) propagação de trica em material frágil, c) Deformação elastoplástica em materiais dúcteis. 1 2 3 IPT, WZL Aachen

Leia mais

Física I Lista 2: resolver até

Física I Lista 2: resolver até Universidade de São Paulo Instituto de Físia de São Carlos Físia I Lista : resolver até 18.3.013 Nome: Matriula: Questão 16: Tensor de Levi-Civita Sejam dados os vetores a, b,, d R 3. A definição do símbolo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DO PLANO DE CISALHAMENTO NO CORTE ORTOGONAL

DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DO PLANO DE CISALHAMENTO NO CORTE ORTOGONAL XIV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA MECÂNICA Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DO PLANO DE CISALHAMENTO NO CORTE ORTOGONAL Fernando

Leia mais

Usinagem I Parte II Aula 13 e 14 Geometria da Ferramenta Norma ABNT ISO Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ

Usinagem I Parte II Aula 13 e 14 Geometria da Ferramenta Norma ABNT ISO Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ Usinagem I 2015.1 Parte II Aula 13 e 14 Geometria da Ferramenta Norma ABNT ISO 3002 1-2013 Termos Gerais Superficies da peça: Superficie de trabalho superqcie da peça a ser removida pela usinagem Superficie

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DAS PROPRIEDADES E DIMENSÕES DA ZONA DE FLUXO NA USINAGEM DE METAIS

INVESTIGAÇÃO DAS PROPRIEDADES E DIMENSÕES DA ZONA DE FLUXO NA USINAGEM DE METAIS INVESTIGAÇÃO DAS PROPRIEDADES E DIMENSÕES DA ZONA DE FLUXO NA USINAGEM DE METAIS RODRIGO DE AZAMBUJA MONTANDON RIBEIRO 1 RICARDO AUGUSTO GONÇALVES 2 ÁLISSON ROCHA MACHADO 3 Resumo: Em usinagem, as condições

Leia mais

Palavras-Chave: Ruptura, Envoltória, Elastoplástico, Mohr-Coulomb, Hoek-Brown.

Palavras-Chave: Ruptura, Envoltória, Elastoplástico, Mohr-Coulomb, Hoek-Brown. UTILIZAÇÃO DO CRITÉRIO DE RUPTURA DE HOEK-BROWN EM MECÂNICA DE ROCHA Arlindo J. Bazante, Aarão A. Lima, Maroni E. Alântara & Natanael V. Oliveira Departamento de Mineração e Geologia, Departamento de Engenharia

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE BISMUTO NA USINABILIDADE DE AÇOS RESSULFURADOS

A INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE BISMUTO NA USINABILIDADE DE AÇOS RESSULFURADOS A INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE BISMUTO NA USINABILIDADE DE AÇOS RESSULFURADOS Heraldo J. Amorim Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Osvaldo Aranha 99, sala 108, Porto Alegre, RS. E- mail: hjamorim@brturbo.com

Leia mais

Eletromagnetismo Licenciatura: 14ª Aula (15/04/2014)

Eletromagnetismo Licenciatura: 14ª Aula (15/04/2014) letromagnetismo Lieniatura: 4ª Aula (5/4/4) Prof. Alvaro Vannui Vimos na última aula: Sendo os ampos da onda M: os( k r t) k e os( k r t) Densidade volumétria de energia Transportada pela onda: u = u ;

Leia mais

k 1. Admita, então, que k ˆ e

k 1. Admita, então, que k ˆ e Doente Responsável: Prof Carlos R Paiva Duração: horas de Janeiro de 7 Ano etivo: 6 / 7 PRIMEIRO EXAME NOTA Nesta resolução apenas se apresentam as soluções dos problemas que não fazem parte do segundo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS EQUAÇÕES PARA CÁLCULO DO TEMPO DE CORTE EM TORNEAMENTO DE PEÇAS COM GEOMETRIAS NÃO CILÍNDRICAS

DESENVOLVIMENTO DAS EQUAÇÕES PARA CÁLCULO DO TEMPO DE CORTE EM TORNEAMENTO DE PEÇAS COM GEOMETRIAS NÃO CILÍNDRICAS 8º Congresso Brasileiro de Engenharia de Fabriação 18 a de maio de 015, Salvador, Bahia, Brasil Copyright 015 ABCM DESENVOLVIMENTO DAS EQUAÇÕES PARA CÁLCULO DO TEMPO DE CORTE EM TORNEAMENTO DE PEÇAS COM

Leia mais

A. Brotas, J.C. Fernandes, Departamento de Física, Instituto Superior Técnico, Av Rovisco Pais Lisboa Codex, Portugal (July 17, 2003) Abstract

A. Brotas, J.C. Fernandes, Departamento de Física, Instituto Superior Técnico, Av Rovisco Pais Lisboa Codex, Portugal (July 17, 2003) Abstract ATRANSMISSÃO DO CALOR EM RELATIVIDADE A. Brotas, J.C. Fernandes, Departamento de Físia, Instituto Superior Ténio, Av Roviso Pais 1096. Lisboa Codex, Portugal (July 17, 003) Abstrat The simultaneous study

Leia mais

As Leis da Termodinâmica

As Leis da Termodinâmica As Leis da Termodinâmia Gabarito Parte I: esposta da questão 1: a) P 0.V0 PV x xx = = x xv V = x m. P0 V0 = PV x = P() 2 x 2 P= x x 2, atm 2, x N/m = = = = b) 1, 1, A: U UA = QA A ΔU = Q C: UC U = 0 (isotérmia)

Leia mais

MODELAGEM E VALIDAÇÃO EXPERIMENTAL DE TRANSDUTORES PIEZELÉTRICOS

MODELAGEM E VALIDAÇÃO EXPERIMENTAL DE TRANSDUTORES PIEZELÉTRICOS 17º Simpósio do Programa de Pós-graduação em ngenharia Meânia Universidade Federal de Uberlândia Fauldade de ngenharia Meânia MODLAGM VALIDAÇÃO XPRIMNTAL D TRANSDUTORS PIZLÉTRICOS Odair Antonio Nunes Junior

Leia mais

MODELAGEM DO ACABAMENTO SUPERFICIAL DO PROCESSO DE TORNEAMENTO VIA MONITORAMENTO DE VIBRAÇÕES

MODELAGEM DO ACABAMENTO SUPERFICIAL DO PROCESSO DE TORNEAMENTO VIA MONITORAMENTO DE VIBRAÇÕES MODELAGEM DO ACABAMENTO SUPERFICIAL DO PROCESSO DE TORNEAMENTO VIA MONITORAMENTO DE VIBRAÇÕES Meola, Tatiana tatianameloa@bol.com.br Duarte, M. A. V. mvduarte@mecanica.ufu.br Da Silva, M. B. mbacci@mecanica.ufu.br

Leia mais

Eletromagnetismo Potenciais Eletromagnéticos: a Solução Geral

Eletromagnetismo Potenciais Eletromagnéticos: a Solução Geral Eletromagnetismo Poteniais Eletromagnétios: a Solução Geral Eletromagnetismo» Poteniais Eletromagnétios: a Solução Geral 1 Os Poteniais Vetor e Elétrio As leis dinâmias da físia são voltadas para a desrição

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DAS PROPRIEDADES E DIMENSÕES DA ZONA DE FLUXO NA USINAGEM DE METAIS

INVESTIGAÇÃO DAS PROPRIEDADES E DIMENSÕES DA ZONA DE FLUXO NA USINAGEM DE METAIS 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE FABRICAÇÃO 6 th BRAZILIAN CONFERENCE ON MANUFACTURING ENGINEERING 11 a 15 de abril de 2011 Caxias do Sul RS - Brasil April 11 th to 15 th, 2011 Caxias do Sul RS

Leia mais

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Translacionais pela Mecânica Newtoniana

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Translacionais pela Mecânica Newtoniana Modelage Mateátia de Sisteas Meânios Translaionais pela Meânia Newtoniana 5 Modelage Mateátia de Sisteas Meânios Translaionais pela Meânia Newtoniana INTRODUÇÃO Nesta apostila aprendereos oo obter o odelo

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA GABARITO OFICIAL APÓS ANÁLISE DE RECURSOS

COMANDO DA AERONÁUTICA GABARITO OFICIAL APÓS ANÁLISE DE RECURSOS COMANDO DA AERONÁUTICA GABARITO OFICIAL APÓS ANÁLISE DE RECURSOS CONCURSO: IE/EA EAOEAR 9 CARGO: ENGENHARIA METALÚRGICA (MTL) VERSÃO: A C D B 4 B 5 C 6 C 7 A 8 D 9 D B B D D 4 * 5 * 6 * 7 B 8 B 9 C Dissertativo,

Leia mais

Procedimentos para estimativa de custos de moldes

Procedimentos para estimativa de custos de moldes EFET-S - Projeto de Ferramentas Pro. Mauro ésar abuski Garia POEIMENTOS PAA ESTIMATIVA E USTOS E MOLES Moldes de injeção são abriados om alta preisão e devem satisazer a uma grande variedade de requisitos.

Leia mais