AGOSTO DE SUMÁRIO EXECUTIVO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AGOSTO DE SUMÁRIO EXECUTIVO"

Transcrição

1 1. SUMÁRIO EXECUTIVO AGOSTO DE As estimativas para o crescimento da economia mundial, recentemente revisadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), continuam a mostrar o cenário de pouso suave da economia internacional como sendo o mais provável para 2008 e A desaceleração mais significativa da economia norte-americana esperada para os próximos trimestres, tende a ser parcialmente compensada por uma desaceleração mais lenta dos países da Zona do Euro, do Japão e da China. O resultado dessas previsões do FMI é de um desempenho relativamente melhor da economia mundial em quando comparado àquele observado durante a recessão de Os dados do PIB norte-americano no segundo trimestre do ano fornecem suporte para essa visão de pouso suave da economia mundial. Depois de crescer 0,9% no primeiro trimestre de 2008, o PIB dos Estados Unidos acelerou para 1,9% no segundo trimestre do ano. A demanda externa, impulsionada por um dólar fraco que estimula as exportações e contém as importações, foi decisiva para essa aceleração de crescimento norte-americano. Os estímulos fiscais praticados pelo Tesouro norteamericano com elevação das devoluções de imposto de renda também contribuíram para a aceleração do crescimento, mantendo aquecida a demanda por consumo das famílias, principalmente no que diz respeito a bens não duráveis. Contudo, é importante destacar que ainda há uma grande incerteza quanto ao futuro da economia internacional. Tal incerteza tem origem tanto na possibilidade de expansão da crise bancária/hipotecária norte-americana para a Europa, como em um aperto monetário mais forte em escala mundial com o objetivo de conter a inflação. Em ambos os casos, o efeito prático será o de uma desaceleração acima do esperado para a atividade econômica mundial ( pouso forçado ). No que tange à crise bancária norte-americana, apesar das claras indicações já fornecidas pelo FED e pelo Tesouro norte-americano, de que todos os esforços vão ser empregados para evitar a falência de instituições que gerem risco sistêmico para o setor financeiro, ainda permanecem as dúvidas quanto ao tamanho das perdas que terão de ser absorvidas pelos bancos e pelo contribuinte norte-americano. Eventos recentes, como a quase falência de duas instituições garantidoras de hipotecas com passivos de cerca de US$ 6 trilhões, são ilustrativos quanto ao possível tamanho total das perdas. Mesmo para uma economia grande e sólida como a norteamericana, perdas na escala de trilhões de dólares podem gerar uma crise econômica de grandes proporções. O fracasso da Rodada de Doha de negociações multilaterais vai gerar perdas para todos os países envolvidos. A expansão do comércio internacional é, no mínimo desde a era os grandes descobrimentos portugueses no século XIV, um dos principais motores do crescimento econômico mundial. O fracasso em liberalizar e, portanto, impulsionar o comércio internacional implica em redução do potencial de crescimento econômico no médio e longo prazo. A perda é particularmente significativa para países como o Brasil, que perderam a chance de um acordo que limitaria os subsídios domésticos à produção agropecuária nos países desenvolvidos e permitiria uma maior abertura, ainda que limitada, dos mercados agrícolas desses países. A aceleração no ritmo de aperto monetário implementada, em julho, pelo Banco Central, indica uma tentativa de acelerar a convergência da taxa de inflação para a meta de 4,5% ainda em 2009, visto que, para o ano de 2008, é a meta deverá ser superada de forma significativa. A ata da reunião do Copom do mês de julho indica que a elevação das previsões de inflação para 2009, tanto por parte do mercado financeiro quanto por parte do próprio Banco Central, foi um elemento determinante na aceleração do ritmo de elevação dos juros. A ata deixa aberta a possibilidade de voltar a reduzir o ritmo de aperto monetário no futuro, quando o balanço de riscos para a dinâmica inflacionária assim o permitir. 1 Elaborado com informações disponíveis até 31/07/

2 2. ECONOMIA MUNDIAL As estimativas de crescimento para a economia mundial recentemente divulgadas pelo FMI 2 continuam a indicar o cenário de pouso suave como o mais provável para os anos de 2008 e As estimativas disponíveis na tabela 1 indicam que a o PIB mundial, que cresceu 5,0% em 2007, deverá desacelerar para 4,1% em e para 3,9% em A desaceleração do crescimento econômico é esperada para quase todos os países para os quais o FMI realiza previsões, mas ela é mais significativa para os Estados Unidos. Algumas economias importantes, como os países da Zona do Euro e o Japão, devem apresentar uma expansão da atividade econômica superior a dos Estados Unidos em 2008 e 2009, o que representa uma inversão do padrão observado nos últimos quatro anos. Grandes economias emergentes, principalmente a China e a Índia, também devem desacelerar seu crescimento econômico, mas ainda são esperadas significativas variações do PIB em 2008 e 2009, um pouco abaixo de 10% no caso da China e de 8% para a Índia. TABELA 1 Previsão de Crescimento do PIB (%) P 2009P Mundo 3,5 4,7 2,2 2,8 3,6 4,9 4,4 5,1 5,0 4,1 3,9 Econ. Avançadas 3,5 3,9 1,2 1,6 1,9 3,2 2,6 3,0 2,7 1,7 1,4 Estados Unidos 4,5 3,7 0,8 1,6 2,5 3,6 3,1 2,9 2,2 1,3 0,8 Zona do Euro 3,0 3,8 1,9 0,9 0,8 2,1 1,6 2,8 2,6 1,7 1,2 Alemanha 1,9 3,1 1,2 0,0-0,3 1,1 0,8 2,9 2,6 2,0 1,0 Franca 3,3 3,9 1,9 1,0 1,1 2,5 1,7 2,2 2,2 1,6 1,4 Itália 1,9 3,6 1,8 0,5 0,0 1,5 0,6 1,8 1,5 0,5 0,5 Espanha 4,7 5,1 3,6 2,7 3,1 3,3 3,6 3,9 3,8 1,8 1,2 Japão -0,1 2,9 0,2 0,3 1,4 2,7 1,9 2,4 2,1 1,5 1,5 Reino Unido 3,0 3,8 2,4 2,1 2,8 3,3 1,8 2,9 3,1 1,8 1,7 Canadá 5,5 5,2 1,8 2,9 1,9 3,1 3,1 3,1 2,7 1,0 1,9 Econ. Emergentes 3,5 5,9 3,8 4,7 6,2 7,5 7,1 7,9 8,0 6,9 6,7 Rússia 6,4 10,0 5,1 4,7 7,3 7,2 6,4 7,4 8,1 7,7 7,3 China 7,6 8,4 8,3 9,1 10,0 10,1 10,4 11,6 11,9 9,7 9,8 Índia 7,1 5,5 3,9 4,6 6,9 7,9 9,1 9,8 9,3 8,0 8,0 Brasil 0,3 4,3 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 3,8 5,4 4,9 4,0 Coréia do Sul 9,5 8,5 3,8 6,9 3,1 4,7 4,2 5,1 4,9 4,2 4,4 Fonte: FMI, World Economic Outlook, atualização de julho de Ver o World Economic Outlook Update, do Fundo Monetário Internacional, para julho de O resultado de 2008 é influenciado por um primeiro semestre relativamente positivo, sendo prevista uma intensificação da desaceleração econômica no segundo semestre do ano. Esse desempenho acima do esperado para o PIB mundial no primeiro semestre do ano levou o FMI a elevar suas projeções de crescimento em relação às estimativas divulgadas em abril de

3 A margem de manobra dos bancos centrais dos países industrializados para evitar uma desaceleração mais forte da economia mundial não é muito elevada, pois a taxa de inflação continua a subir nos Estados Unidos e na Europa. Nos Estados Unidos, a taxa de inflação em doze meses atingiu 4,9% em junho, o que representa a inflação mais elevada desde fevereiro de Na Zona do Euro a inflação atingiu 4%, o que coloca pressão sobre o Banco Central Europeu para uma nova elevação das taxas de juros. Apesar de significar uma desaceleração em relação ao desempenho dos últimos quatro anos, o crescimento esperado pelo FMI para o PIB mundial em 2008 e 2009 ainda é bastante significativo em relação aos padrões históricos. Na recessão mundial de 2001 e 2002, por exemplo, o PIB mundial cresceu a taxas de, respectivamente, 2,2% e 2,8%. A manutenção de um ritmo de crescimento econômico mundial ainda expressivo para 2009 está associada às estimativas de que uma desaceleração mais branda da China, dos países da Zona do Euro e do Japão será capaz de amortecer uma desaceleração mais expressiva dos Estados Unidos. No segundo trimestre de 2008, o PIB norte-americano cresceu à taxa anualizada de 1,9%, representando uma aceleração em relação aos 0,9% registrados no primeiro trimestre do ano. A expansão da demanda externa, com crescimento dos gastos de exportações em 9,2% (maior crescimento nos gastos de não residentes comprando produtos norteamericanos ) e queda nos gastos com importações em 6,6% (queda nos gastos de residentes em compras externas), foi um dos elementos importantes para a aceleração do PIB norteamericano no segundo trimestre de A aceleração da expansão nos gastos em consumo (1,5%), influenciada principalmente pelo comportamento dos gastos em bens não duráveis, também ajuda a explicar essa aceleração no PIB. Olhando pela ótica da demanda, o crescimento do PIB agregado de 1,9% se beneficiou das contribuições positivas dos gastos em consumo das famílias (1,08 p.p.) dos gastos públicos em consumo e investimento (0,67 p.p.) e da demanda externa (2,42 p.p.), e teve uma contribuição negativa significativa dos gastos privados em investimento (-2,28 p.p.). O resultado do desempenho do PIB norte-americano no primeiro semestre de 2008 é compatível com o cenário de pouso suave, descrito anteriormente. Apesar do aprofundamento recente da crise bancária nos Estados Unidos, com os problemas de insolvência de duas instituições (Fannie Mae e Freddie Mac) que possuem cerca de metade dos créditos imobiliários totais norte-americanos, avaliados em US$ 12 trilhões, o cenário mais provável continua sendo o de ausência de crise sistêmica no setor financeiro. Assim como havia ocorrido no caso da compra do banco de investimento Bear Stearns pelo banco JPMorgan, quando o FED se envolveu diretamente, o governo norteamericano voltou a dar claros sinais de que está disposto a absorver os custos do saneamento do sistema financeiro do país. A recente aprovação pelo Congresso, com folgada maioria de votos tanto entre Democratas como entre Republicanos, de um fundo de US$ 300 bilhões para auxílio ao refinanciamento de hipotecas, indica que Tesouro e o Congresso também estão engajados em evitar uma crise sistêmica. Novas ações do FED e do Tesouro, provavelmente, serão necessárias frente aos montantes de recursos envolvidos no mercado de crédito imobiliário norte-americano. O FED é o Banco Central com maior dificuldade de gerenciamento macroeconômico, pois tem quatro objetivos distintos a perseguir (conter a inflação, estabilizar o sistema financeiro, evitar uma recessão no curto prazo e estabilizar o dólar) e apenas dois instrumentos a serem utilizados (a taxa de juros e as injeções de liquidez). As dificuldades - 3 -

4 do FED ficam também claras na análise do seu balanço. Antes da crise, o FED era detentor de US$ 800 bilhões em títulos do Tesouro norte-americano. Atualmente a composição dos seus ativos mudou para US$ 200 bilhões em títulos públicos e US$ 600 bilhões títulos do setor privado, principalmente hipotecas. Em pouco tempo, o financiamento da crise bancária terá de ser feito por emissão de novos títulos de dívida pelo Tesouro ou por emissão monetária pelo FED. Não há dúvida de que o tesouro norte-americano estará disposto a emitir novos títulos de dívida para evitar uma crise sistêmica no sistema financeiro. Contudo, dado o tamanho potencial das perdas, é possível que o tamanho do acréscimo de dívida pública seja muito elevado até mesmo para o Tesouro norteamericano, o que poderia levar a crise econômica naquele país e no mundo para um nível bem mais preocupante. A esperada desaceleração da economia mundial nos próximos 18 meses está ligada a uma perspectiva de redução da liquidez internacional causada por dois fatores: a crise bancária 4 que afetou mais diretamente os Estados Unidos e a elevação da inflação mundial, que deverá obrigar vários países do mundo a implementar um aperto na política monetária. Tal aperto monetário, provavelmente, não será homogêneo entre as diferentes regiões do mundo. Os Estados Unidos, por exemplo, que enfrentam uma forte crise bancária e de crédito, devem tentar evitar uma restrição mais forte à liquidez, com um duplo objetivo: o de reduzir os custos de capital para o setor bancário, ajudando na resolução da crise bancária; e o de incentivar o consumo das famílias, que é importante para sustentar o crescimento econômico. Uma esperada moderação de preços de commodities, associada a uma reconhecida maior flexibilidade dos preços nos Estados Unidos, pode ajudar a conter a escalada inflacionária, permitindo que o FED aplique um aperto monetário relativamente mais moderado ao longo de 2008/2009. Por outro lado, nos países em desenvolvimento, o aperto monetário pode ser um pouco mais forte, pois em muitos deles a taxa de inflação já atinge os dois dígitos. No caso da China, a elevação dos juros também tende a ser mais moderada em função das formas extra-mercado de intervenção na economia que estão disponíveis às autoridades chinesas. Nos últimos quatro anos, as condições extremamente favoráveis da economia mundial permitiam um bom desempenho de quase todos os países do mundo, combinando inflação baixa e crescimento acelerado, independentemente dos erros ou acertos das políticas econômicas domésticas. A partir de 2008, esse quadro já começou a ser alterado. A primeira mudança está associada à inflação. Embora a elevação da inflação tenha ocorrido em escala mundial, países com políticas econômicas mais ortodoxas, tais como o Brasil, o Chile e a Colômbia, têm apresentado uma taxa de inflação relativamente mais baixa do que aqueles países com políticas econômicas heterodoxas, como a Argentina 5 e a Venezuela. O mesmo fenômeno de assimetria deverá ser observado no que diz respeito à desaceleração de crescimento a ser observada em 2008 e Algumas estimativas recentes apontam para perdas contábeis já assumidas (write-downs) pelo sistema financeiro no valor de US$ 468 bilhões. As estimativas recentes do FMI apontam para a possibilidade de perdas totais de US$ 1 trilhão. 5 A manipulação governamental da inflação oficial já é um fato aceito por quase todos os argentinos. Mas, apesar da manipulação, a inflação vem se elevando nos últimos meses, passando de 8,2% em janeiro de 2008 para 9,3% em junho. Em um reconhecimento político de que essa taxa de inflação não representa a realidade, o governo argentino decidiu elevar o salário mínimo em 27% até dezembro de 2008 (ele passa dos 980 pesos atuais, para 1200 pesos em agosto e para 1240 pesos em dezembro)

5 Embora os dados recentes continuem a indicar uma trajetória de pouso suave para a economia mundial, é preciso ter claro que as chances de um cenário econômico mais sombrio ( pouso forçado ), baseadas em uma contaminação de outros países europeus pela crise bancária norte-americana ou em uma maior persistência inflacionária, são também elevadas. Uma inflação mundial mais persistente poderia exigir uma resposta monetária mais agressiva, com conseqüências negativas sobre a atividade econômica e a liquidez internacional. Nesse caso, os países da Zona do Euro não poderiam exercer o esperado efeito de contrapeso à forte desaceleração econômica norte-americana. Por outro lado, alguns países europeus, em especial o Reino Unido, a Irlanda e a Espanha, que também apresentaram uma forte expansão do crédito imobiliário e um ciclo de preços de imóveis similar ao norte-americano, poderiam apresentar os mesmos problemas já detectados no mercado financeiro dos Estados Unidos. Nesse caso, poderíamos estar diante de uma crise financeira global que levaria as instituições financeiras de diversos países a restringir fortemente a oferta de crédito. Em ambos os casos (pouso forçado ou suave), os preços mundiais de commodities minerais e alimentícias não devem se manter nos elevados patamares atuais. Contudo, o tamanho da redução esperada nos preços deverá variar tanto no que diz respeito à intensidade da desaceleração do PIB mundial, como no que tange ao tipo de commodity que está sendo considerado. Um cenário de pouso forçado tende a reduzir mais fortemente os preços de commodities do que um cenário de pouso suave. Por outro lado, as condições estruturais de oferta e demanda em cada mercado vão também ser determinantes para possíveis efeitos diferenciados na evolução dos preços de commodities. Em qualquer caso, é provável que, no médio prazo, uma redução de preços de commodities tenha efeitos positivos sobre a inflação mundial. No caso dos países desenvolvidos, o principal efeito anti-inflacionário seria derivado de uma queda nos preços de energia, visto que a alimentação pesa relativamente menos no cálculo da inflação nesses países. 6 Por outro lado, para os países em desenvolvimento, a queda nos preços de energia, principalmente no que diz respeito ao barril de petróleo, tem efeitos anti-inflacionários limitados, visto que muitos países, inclusive o Brasil, tem uma política de preços interna relativamente independente dos preços internacionais. A dinâmica dos preços de alimentos, que tem grande peso no cálculo do índice de inflação em países mais pobres, onde parte significativa da renda dos consumidores é destinada a gastos com alimentação, poderia ter impactos mais significativos na inflação dos países em desenvolvimento. É certo, contudo, que a acomodação dos preços de commodities em novo patamar não será feita sem volatilidade. A combinação de fatores estruturais de demanda com a realocação de apostas financeiras dificulta que o mercado encontre um novo patamar de preços. A incerteza quanto ao tamanho da desaceleração da economia mundial pode gerar mudanças de preços de ativos e commodities com bastante freqüência, na medida em que aumente ou diminua as chances de um pouso suave ou forçado para a economia mundial. Além disso, o fracasso da Rodada de Doha de negociações comerciais multilaterais representa um resultado negativo para tosos os países envolvidos, mas principalmente para os exportadores de produtos agropecuários como o Brasil. Pela primeira vez na história da OMC/GATT, havia uma possibilidade concreta de estabelecimento de limites para os subsídios agrícolas nos países desenvolvidos e para uma maior abertura de mercados para 6 Nos últimos doze meses até junho a inflação nos países da Zona do Euro foi de 4,0%, sendo que os preços de energia cresceram 16% e os de alimentação 5,8%

6 os produtos agrícolas. Embora os limites aos subsídios e a abertura de mercados agrícolas dos países industrializados não fossem aqueles desejados pelos países em desenvolvimento, algum acordo (ganho) seria melhor que nenhum acordo (ganho). 3. POLÍTICA ECONÔMICA, INFLAÇÃO E NÍVEL DE ATIVIDADE O último levantamento da safra agrícola de 2008, realizado pelo IBGE, apontou uma estimativa de colheita de 143,6 milhões de tonelada de grãos, um valor 7,9% acima dos 133,1 milhões de toneladas colhidos em O crescimento da produção de grãos é superior à expansão da área plantada, que cresceu 3,9%, atingindo 47,1 milhões de hectares, indicando um acréscimo de produtividade. A produção de grãos foi maior no estado do Paraná, responsável por 21,8% do total da safra, seguido pelo Mato Grosso (19,1%) e pelo Rio Grande do Sul (15,8%). Espera-se para esse ano um crescimento na produção de 17 dos 25 produtos investigados no levantamento do IGBE, com destaque para o arroz (11,0%), o café (27,3%), a cana-de-açúcar (14,0%), o feijão 2ª safra (34,6%), a mamona (64,8%) e o trigo (28,3%). O aperto já realizado na política monetária ainda não surtiu efeitos significativos sobre os volumes de financiamento. Como mostra o gráfico 1, o volume de crédito livre vinha crescendo a uma taxa anualizada de cerca de 20% até meados de A partir de então, ocorreu um processo de aceleração na expansão do credito que ainda não foi debelado até junho de Até o momento, a restrição creditícia à expansão da demanda agregada tem sido gerada apenas pela elevação dos custos dos financiamentos. A taxa média de juros das operações de crédito referencial alcançou 38% a.a., o que corresponde à taxa mais elevada desde abril de 2007, com elevação de 0,4 p.p. no mês e de 1,3 p.p. em doze meses. Esse resultado já era esperado, pois os efeitos de um aperto monetário são geralmente sentidos primeiramente no preço e posteriormente no volume do crédito. GRÁFICO 1 Saldo das Operações de Crédito com recursos livres (Var. % em relação ao mesmo mês do ano anterior ) jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 Fonte: Bacen - 6 -

7 GRÁFICO 2 Expectativas Medianas para o IPCA (%) - final do período 7 6,5 6 5,5 5 4,5 4 3,5 2/1/ /1/ /1/ /2/ /2/ /3/ /3/2008 9/4/ /4/2008 7/5/ /5/2008 4/6/ /6/2008 2/7/ /7/2008 Fonte: Banco Central do Brasil Depois de dois aumentos de juros da ordem de 0,5 p.p., o Copom decidiu acelerar o ritmo de aperto monetário em julho, promovendo uma elevação de 0.75 p.p. na taxa Selic. A ata da reunião de julho indica que o principal elemento a influenciar essa mudança de atitude foi a elevação das previsões de inflação, tanto do Banco Central quanto do mercado financeiro, para os próximos doze meses e para o final de 2009.A ata informa que: Desde a última reunião do Copom, realizada em junho, houve considerável elevação na mediana das expectativas coletadas pela Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores (Gerin) para a variação do IPCA em 2008, que passou de 5,48% para 6,53%. As expectativas para o intervalo de doze meses também se elevaram, de 5,01% para 5,44%, levando-se em conta a composição das medianas das taxas mensais esperadas pelos analistas. Para 2009, as expectativas de inflação também mostraram alta, se deslocando de 4,60% para 5,00%.. Esse processo de elevação das expectativas de inflação na verdade não é recente. Como mostra o gráfico 2, as expectativas de inflação para 2010 e 2011 se elevaram a partir de um patamar de 4% mas se ancoraram posteriormente na meta proposta de 4,5%. Contudo, as expectativas de inflação para 2009 continuaram a se elevar para além da meta proposta para aquele ano, estabilizando-se nas últimas semanas no patamar dos 5%. A ata informa ainda que as projeções de inflação do próprio Banco Central também se deterioraram em relação à reunião anterior do Copom, quando as estimativas para 2008 e 2009 já estavam acima da meta de 4,5% 7.No que diz respeito a inflação de 2008, as mudanças de juros no segundo semestre do ano tem um efeito relativamente reduzido em alterar a realidade de uma inflação acima da meta. A aceleração no aperto monetário está ligada à tentativa, por parte do Banco Central, de atingir o centro da meta 7 Essas estimativas eram de 6,0% para 2008 e de 4,7% para 2009, segundo o relatório de inflação divulgado na mesma época da reunião de junho do Copom

8 em A própria ata do Copom do mês de julho faz menção à tentativa de promover tempestivamente a convergência da inflação para a trajetória de metas. Ao reconhecer que as circunstancias são de deterioração nas previsões de inflação, o Copom propõe uma atitude mais vigorosa em relação ao combate à inflação, mas deixa aberta a opção de voltar a um ritmo de elevação de juros mais lento, caso as condições objetivas (os balanço dos riscos da dinâmica inflacionária) melhorem no futuro. Diz a ata que: De fato, a deterioração do cenário prospectivo se manifesta nas projeções de inflação consideradas pelo Comitê. O Copom considera, também, que a persistência de descompasso importante entre o ritmo de expansão da demanda e da oferta agregadas vem exacerbando o risco para a dinâmica inflacionária. Nessas circunstâncias, a política monetária deve atuar vigorosamente, enquanto o balanço dos riscos para a dinâmica inflacionária assim o requerer (grifo nosso), por meio do ajuste da taxa básica de juros, para, por um lado, reduzir tal descompasso e, por outro, evitar que pressões originalmente isoladas sobre os índices de preços levem à deterioração persistente das expectativas e do cenário prospectivo para a inflação. A inflação acumulada em doze meses deverá continuar a se elevar, ou no mínimo permanecer nos elevados patamares atuais, nos próximos meses. A expansão do credito e da massa de salários continua a gerar pressões de excesso de demanda. Tais pressões propagam e potencializam as mudanças de preços advindas de choques de oferta específicos por toda a economia. A dinâmica mensal da taxa de inflação deverá levar a um pico inflacionário entre o último trimestre de 2008 e o primeiro trimestre de 2009, com a taxa acumulada em doze meses declinando posteriormente de forma lenta até o final de Como as expectativas de longo prazo são, algumas vezes, influenciadas pela inflação corrente, é preciso que o Copom seja cuidadoso para não exagerar na dose do aperto monetário requerido para trazer a taxa de inflação de volta para a meta. A opção por uma estratégia mais agressiva precisa ser conduzida com cuidado, de forma a minimizar o risco de undershooting da inflação e da atividade econômica, tal como foi observado em Ao contrário do que ocorreu em momentos de crise externa anteriores, como em 1999 e 2003, a situação fiscal do setor público é relativamente boa, auxiliada, principalmente, pelo crescimento as receitas federais (tabela 2) e estaduais. 9 Em junho, o superávit primário atingiu R$ 11,2 bilhões, elevando o valor acumulado em doze meses para R$ 116 bilhões (4,27% do PIB), um valor um pouco abaixo do observado no mês anterior em termos percentuais do PIB, em função de um maior volume de gastos das empresas estatais. O déficit nominal acumulado no primeiro semestre do ano é de R$ 1,9 bilhão (0,14% do PIB), inferior ao déficit acumulado no mesmo período de 2007, de R$ 7,2 bilhões (0,59% do PIB) e, como proporção do PIB, representa o menor déficit acumulado no primeiro semestre desde o início da série, em Os bons resultados fiscais continuam a permitir, ainda que muito lentamente, a redução da relação dívida líquida/pib, que alcançou 40,4% em junho. 8 Naquela ocasião, a Selic real, deflacionada pelas expectativas de inflação para doze meses, atingiu um valor pouco acima de 14%. 9 A generalização da substituição tributária no ICMS tem trazido grandes ganhos para arrecadações de vários estados. Nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, os resultados têm sido expressivos e, em alguns casos, o crescimento da receita de ICMS tem sido superior à expansão das receitas federais

9 TABELA 2 Arrecadação das Receitas Federais (R$ Milhões) Arrecadação Variação (%) Receita Jun/08 Jan-Jun 2008 Jun Jan-Jun Jun Jan-Jun Jun/07 Jan-Jun 2007 Nominal ,60 16,03 Previdenciária ,33 18,31 tributária e outras ,07 15,29 IPCA ,11 10,43 Previdenciária ,57 12,57 tributária e outras ,67 9,73 IGP-DI (0,32) 5,11 Previdenciária ,82 7,12 tributária e outras (1,67) 4,46 Fonte: Receita Federal do Brasil A melhoria das condições de solvência do setor público é um dos elementos que permite um desempenho relativamente melhor da economia brasileira frente às crises internacionais. O tradicional efeito negativo gerado para expectativa de insolvência da dívida pública sobre a taxa de câmbio, que gerou fortes desvalorizações cambiais no passado, deverá ser muito mais brando na crise internacional atual. 4. SETOR EXTERNO E TAXA DE CÂMBIO As contas externas continuaram a mostrar deterioração no mês de junho. O saldo em transações correntes apresentou déficit mensal de US$ 2,6 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, déficit de US$ 18,1 bilhões, equivalentes a 1,3% do PIB (tabela 3). A conta capital e financeira continuou a mais do que compensar o déficit em transações correntes, com superávit de US$ 6 bilhões no mês, gerando um superávit mensal no balanço de pagamentos. No primeiro semestre do ano, o saldo da conta de transações correntes foi deficitário em US$ 17,4 bilhões, mas como a conta de capital foi superavitária em US$ 40,8 bilhões o país voltou a acumular reservas nesse período. A deterioração do déficit em transações correntes foi, principalmente, influenciado pela redução do saldo da balança comercial, que caiu 45% em relação ao primeiro semestre de 2007, e pela expansão do déficit na conta de rendas, que cresceu 57%, atingindo US$ 22 bilhões no primeiro semestre de A remessa de lucros passou de US$ 6,5 bilhões no primeiro semestre de 2007 para US$ 13,5 bilhões nos primeiros seis meses de

10 TABELA 3 Balanço de Pagamentos (US$ Milhões) Jun Jan-Jun Ano Jun Jan-Jun Balança Comercial (FOB) Exportações Importações Serviços e rendas Transferências Unilaterais Transações correntes Conta capital e financeira Conta Capital Conta Financeira Investimento direto (líquido) Investimento em carteira Derivativos Outros Investimentos Erros e Omissões Variação de reservas Fonte: Banco Central do Brasil O déficit nas contas externa em si não é um problema para a economia brasileira, que precisa de poupança externa para crescer. Um país com um bom volume de reservas internacionais, com uma política econômica consistente, com classificação de grau de investimento e que recebe regularmente um bom fluxo de investimento direto estrangeiro pode financiar déficits externos sem grandes problemas. O que preocupa, na realidade, é a rapidez com que o déficit em transações correntes vem crescendo. Caso esse déficit não se estabilize em 2009, poderemos observar um ajuste cambial mais significativo no futuro. Essa questão é ainda mais relevante quando se observa que o fluxo cambial vem sendo um pouco menos folgado ao longo de 2008 (gráfico 3) e que o saldo do balanço de pagamentos depende cada vez mais do resultado dos fluxos da conta de capital e financeira, que são mais voláteis que os fluxos comerciais. Recentemente, a sobrevalorização cambial da moeda brasileira ficou novamente evidenciada na divulgação do Índice Big Mac 11 de taxas de câmbio pela revista inglesa The Economist. Por essa medida, a taxa de câmbio de paridade do poder de compra entre o real e o dólar seria de 2,10 R$/US$, indicando uma sobrevalorização de cerca de 33%. Embora essa não seja uma medida muito sofisticada, ela se soma a outras que indicam que o Brasil se tornou um país relativamente caro em dólares. 11 O Índice Big Mac utiliza a paridade do poder de compra para calcular o preço do Big Mac em mais de 100 países, com o objetivo de medir o grau de valorização de sua moeda frente ao dólar

11 GRÁFICO 3 Fluxo Cambial (US$ Milhões) Fonte: Banco Central do Brasil Nota: (*) Parcial até junho Em junho, a dívida externa total atingiu US$ 205 bilhões, um valor praticamente igual às reservas cambiais brasileiras. A maior parte dessa dívida é de médio e longo prazo (US$ 165 bilhões), sendo apenas US$ 40 bilhões relativos a dívidas de curto prazo. O programa de recompra de títulos da dívida externa, que vem sendo implementado pelo Tesouro Nacional nos últimos anos, resultou em uma redução da dívida pública externa, que somou US$ 69 bilhões em julho de 2008, um valor abaixo do saldo US$ 76 bilhões vigente em dezembro de No primeiro semestre do ano, o Tesouro recomprou cerca de US$ 6 bilhões em títulos da dívida externa, focando a recompra em papéis com prazos mais curtos e taxas de juros mais elevadas. O país tem aproveitado a boa fase de liquidez internacional para melhorar o perfil da dívida pública externa. Consultor Responsável: Marcelo S. Portugal

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar

Leia mais

Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira

Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 Guilherme R. S. Souza e Silva * Introdução Este artigo pretende apresentar e discutir

Leia mais

Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira

Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar e

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN SN de Planejamento Financeiro

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007 Lucas Lautert Dezordi * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Introdução O presente artigo tem

Leia mais

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos Atividade Econômica PIB - Crescimento anual (%) 4, 4,1 4,5 3,2 3,1 3,5 2,1 1,7 2, 4,8 3,6 2, 2 211 212 213 214 215 216 217* 218* * Projeções do FMI

Leia mais

9 Ver em especial o site:

9 Ver em especial o site: O desempenho recente dos principais indicadores da economia brasileira Lucas Lautert Dezordi * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Introdução Esta seção do boletim Economia & Tecnologia irá discutir cinco

Leia mais

Perspectivas para a Inflação

Perspectivas para a Inflação Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo Junho de 2013 Índice I. Introdução II. Ambiente Internacional III. Condições Financeiras IV. Atividade V. Evolução da Inflação VI. Boxes 2 I. Introdução

Leia mais

Ambiente econômico nacional e internacional

Ambiente econômico nacional e internacional Ambiente econômico nacional e internacional Apresentação para elaboração do documento referencial 2015-19 no Ministério do Turismo Manoel Pires - MF Cenário internacional O mundo se recupera da crise,

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 13 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN 1 mai/8 ago/8 nov/8 fev/9 mai/9

Leia mais

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego Julho de 2015 Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego No primeiro semestre do ano de 2015, a inflação brasileira acumulou variação de 8,1% ao ano, superando em mais

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS SETEMBRO/2015 Resumo de desempenho Setembro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre mês mês do ano ano

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 213 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de Planejamento

Leia mais

Instrumentos de Política Macroeconômica

Instrumentos de Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Hildo Meirelles de Souza Filho Instrumentos da Política Macroeconômica Política Fiscal Política Monetária Política Cambial 1 1. Política Fiscal Gasto corrente do

Leia mais

2004 Resultados e Expectativas

2004 Resultados e Expectativas 2004 Resultados e Expectativas Palestra Novembro 2004 1 Introdução Introdução 1 - Os sinais de crescimento econômico passam a ter características mais definitivas 2 - Há evidências de incremento do nível

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA. Os principais indicadores da economia brasileira: atividade econômica e política monetária

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA. Os principais indicadores da economia brasileira: atividade econômica e política monetária NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Os principais indicadores da economia brasileira: atividade econômica e política monetária Lucas Lautert Dezordi * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Introdução

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 Petróleo e retorno dos T-notes em alta A semana mostrou alterações importantes na precificação de alguns ativos.

Leia mais

MCM Consultores Associados. Setembro

MCM Consultores Associados. Setembro MCM Consultores Associados Setembro - 2006 Cenários Econômicos para 2007-2010 Premissas para a Economia Mundial Não se configura o quadro de recessão prognosticado por vários analistas; Queda moderada

Leia mais

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges PERSPECTIVAS 2005 O QUE ESPERAR DE 2005 1. Nível de investimentos mais elevado: 24% do PIB 2. Demanda interna ganha importância na manutenção do ritmo de crescimento 3. O final do ano pode ser mais complexo

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Liquidez internacional e prêmios de risco A semana encerrada em 05 de agosto continuou a mostrar os reflexos do elevado grau de liquidez no mercado financeiro internacional com efeitos nos mercados de

Leia mais

Grupo de Conjuntura Econômica. Painel de Conjuntura. 1 trimestre -2011

Grupo de Conjuntura Econômica. Painel de Conjuntura. 1 trimestre -2011 Grupo de Conjuntura Econômica Painel de Conjuntura 1 trimestre -2011 ECONOMIA INTERNACIONAL Ciro Alves Pinto Indicadores Analisados Investimento Direto e em Carteira Composição das reservas internacionais

Leia mais

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 O BRASIL ESTÁ EM FRANCA RECUPERAÇÃO! NOVEMBRO 2009 FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista Coordenador Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DEPEC (*) Veja importantes

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio PIB e Performance do Agronegócio 15 16 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 MESMO COM A ECONOMIA BRASILEIRA VOLTANDO PARA OS EIXOS EM 2017, O AGRONEGÓCIO NOVAMENTE DEVERÁ SER O SETOR COM MAIOR

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA. O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2006

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA. O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2006 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2006 Lucas Lautert Dezordi * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Introdução Esta seção do

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de

Leia mais

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Junho de 2011

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Junho de 2011 O Informativo Mensal de Conjuntura faz parte das publicações e análises efetuadas pela equipe técnica do Boletim Economia & Tecnologia publicado trimestralmente. O Informativo apresenta uma análise rápida

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de

Leia mais

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ).

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ). O Sistema de Metas de Inflação No Brasil - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil (1999-2007). - Desempenho recente: a relação juros-câmbio. - Aceleração do crescimento econômico

Leia mais

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2017-2021 ANO TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB TAXA DE JUROS SELIC TAXA DE CÂMBIO R$/US$ TAXA DE INFLAÇÃO IPCA 2017

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS SETEMBRO/2015 Resumo de desempenho Setembro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre mês mês do ano ano

Leia mais

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil.

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil. Audiência Pública Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil Abril de 2013 Sumário executivo A perspectiva para o cenário externo continua

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Setembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Setembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Setembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise, com o crescimento global se sustentando em ritmo positivo,

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS OUTUBRO/2015 Resumo de desempenho ubro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre mês mês do ano ano Mês No

Leia mais

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Hildo Meirelles de Souza Filho Ciclos do crescimento 1947-1980, taxas de crescimento do PIB 15,0 10,0 5,0-1948 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968

Leia mais

Relatório de Mercado Semanal

Relatório de Mercado Semanal Boletim Focus Relatório de Mercado Focus Fonte:Banco Central Cenário A semana contou com a divulgação de importantes dados no cenário mundial, dentre eles, o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) e o

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o o o o Riscos reduzidos de crise, com o crescimento global se sustentando em ritmo positivo,

Leia mais

Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte

Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho 2013 Fernanda Consorte Atividade econômica Desaceleração do PIB e da demanda doméstica, com alguma recuperação recente Demanda em % a/a; contribuição dos componentes

Leia mais

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) 18 de fevereiro de 2014

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) 18 de fevereiro de 2014 Situação da economia e perspectivas Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Dificuldades devem permanecer em 2014 Quadro geral Indústria encerra 2013 com fraca atividade Déficit recorde de manufaturados

Leia mais

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 24 de julho e 28 de julho Crédito O estoque total de crédito do sistema financeiro nacional (incluindo recursos livres e direcionados) registrou variação

Leia mais

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 1 Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 Janeiro de 2009 1 2 IMPACTO INICIAL DA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL 2 1 Panorama Econômico Anterior à Crise Financeira Mundial 3 Aceleração do Crescimento Apreciação

Leia mais

Brasil, conjuntura e perspectiva

Brasil, conjuntura e perspectiva Brasil, conjuntura e perspectiva Fevereiro de 2016 Rodolfo Margato rodolfo.silva@santander.com.br Área de Pesquisa Macroeconômica Santander Brasil Estrutura da Apresentação: 1) Conjuntura Macroeconômica

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Não há dúvidas de que o efeito do maior protecionismo é contracionista para a atividade

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 dez-16 Intensificação da queda da Selic Apesar da divulgação do IPCA de novembro abaixo do esperado, a Ata do Copom foi o fator preponderante para as apostas na

Leia mais

Nota de Crédito PF. Dezembro Fonte: BACEN Base: Outubro de 2014

Nota de Crédito PF. Dezembro Fonte: BACEN Base: Outubro de 2014 Nota de Crédito PF Dezembro 2014 Fonte: BACEN Base: Outubro de 2014 ago/11 fev/12 ago/12 jan/11 jan/11 Desaceleração e comprometimento de renda Os efeitos da elevação da taxa de juros e as incertezas quanto

Leia mais

Cenário Macroeconômico Brasileiro

Cenário Macroeconômico Brasileiro SWISSCAM Cenário Macroeconômico Brasileiro Antonio Delfim Netto 31 de Outubro de 2011 São Paulo, SP 1 I. Mundo: Passado e Presente 2,9% 1,6% 30% 23% 31% 24% 37% 22% 8% 2,4% 1,4% 7% 4,2 % 4% 3,3 % 3,7 %

Leia mais

Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento. Henrique de Campos Meirelles

Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento. Henrique de Campos Meirelles Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento Henrique de Campos Meirelles Federação das Indústrias do Estado do Paraná Setembro de 20 Brasil em 2003: de onde partimos Baixo nível de reservas: US$

Leia mais

Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial

Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial XIX Congresso Brasileiro de Economia Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda aclacerda@pucsp.br Bonito, 09 de Setembro de 2011. Page 1 Economia

Leia mais

Desafios da Economia Mundial e o Brasil

Desafios da Economia Mundial e o Brasil Desafios da Economia Mundial e o Brasil Julio Gomes de Almeida Secretaria da Fazenda - São Paulo 29/4/2011 1 DILEMAS E IMPASSES DA ECONOMIA MUNDIAL Crescimento, emprego e inflação nas economias centrais

Leia mais

Revisão do Cenário Econômico Doméstico: Navegando em Águas Turbulentas. Jun/2018

Revisão do Cenário Econômico Doméstico: Navegando em Águas Turbulentas. Jun/2018 Revisão do Cenário Econômico Doméstico: Navegando em Águas Turbulentas Jun/2018 Desempenho recente da atividade econômica Avaliação da atividade econômica e expectativa para os próximos meses O ritmo de

Leia mais

Nota de Crédito PF. Outubro Fonte: BACEN

Nota de Crédito PF. Outubro Fonte: BACEN Nota de Crédito PF Outubro 2014 Fonte: BACEN fev/11 fev/11 Recursos livres mostram desaceleração para : é necessário aguardar os efeitos das medidas... Carteira de Crédito PF Como reflexo do cenário macroeconômico,

Leia mais

Economia volta a crescer, após ano perdido

Economia volta a crescer, após ano perdido TENDÊNCIAS Economia volta a crescer, após ano perdido (Atualizado em 10/01/2011) Por Neuto Gonçalves dos Reis* Embora tenha sido um ano perdido, a economia brasileira recuperou gradativamente o ritmo pré-crise.

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO abr/17 jun/17 jul/17 set/17 out/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 abr/16 jun/16 Commodities impulsionam as exportações A semana pós-carnaval foi marcada por uma nova redução nos

Leia mais

INDX apresenta alta de 2,67% em março

INDX apresenta alta de 2,67% em março INDX apresenta alta de 2,67% em março Dados de Março/11 Número 51 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês de março de 2010,

Leia mais

Junho/2015. Apresentação ECO034 - Macro

Junho/2015. Apresentação ECO034 - Macro Junho/2015 Apresentação ECO034 - Macro Macroeconomia Características: Análise da determinação e comportamento de grandes agregados. Abordagem global. Busca compreender as interações entre os mercados de

Leia mais

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - SETEMBRO DE 2002

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - SETEMBRO DE 2002 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - SETEMBRO DE 22 No mês de setembro, as transações correntes registraram novamente superávit (US$ 1,2 bilhões), diminuindo o déficit acumulado no ano para US$ 7,3 bilhões.

Leia mais

PIB. PIB Trimestral 3,9% 2,6% 2,3% 2,3%

PIB. PIB Trimestral 3,9% 2,6% 2,3% 2,3% PIB O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou nesta última sextafeira, 29 de Maio, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) referentes ao primeiro trimestre de 2015. Análise preliminar

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada de 11 a 16 de setembro/2015 Analistas consultados: 25 PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS OUTUBRO/2016 Resumo de desempenho Outubro 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior

Leia mais

Julho de 2013 Deterioração da conjuntura leva a nova revisão da taxa de crescimento para 2013 Gráfico 1 Componentes do IPCA,

Julho de 2013 Deterioração da conjuntura leva a nova revisão da taxa de crescimento para 2013 Gráfico 1 Componentes do IPCA, Julho de 2013 Deterioração da conjuntura leva a nova revisão da taxa de crescimento para 2013 Em 2013, a economia brasileira vem experimentando uma redução do ritmo de crescimento do consumo em razão da

Leia mais

Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações

Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 Prestação de Contas - LRF

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/2015 Resumo de desempenho Dezembro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês mês

Leia mais

Panorama Econômico Internacional e Brasileiro

Panorama Econômico Internacional e Brasileiro Diretoria de Desenvolvimento Econômico e Associativo Gerência de Estudos Econômicos Panorama Econômico Internacional e Brasileiro Encontro com o Mercado Lubs - IBP 02 de julho de 2012 Sumário Crise Internacional

Leia mais

PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos

PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos No 2º tri./2017, o PIB brasileiro a preços de mercado apresentou crescimento de 0,23% quando comparado ao 2º tri./2016,

Leia mais

A semana em revista. Relatório Semanal 08/06/2015

A semana em revista. Relatório Semanal 08/06/2015 Relatório Semanal 08/06/2015 A semana em revista No cenário doméstico, os principais destaques da semana foram os dados da Pesquisa Industrial Mensal e o resultado da reunião do COPOM. A produção industrial

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/2015 Resumo de desempenho Agosto 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre mês mês do ano ano Mês

Leia mais

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Março de 2011

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Março de 2011 O Informativo Mensal de Conjuntura faz parte das publicações e análises efetuadas pela equipe técnica do Boletim Economia & Tecnologia publicado trimestralmente. O Informativo apresenta uma análise rápida

Leia mais

Perspectivas para 2012

Perspectivas para 2012 Abiplast Perspectivas para 2012 Antonio Delfim Netto 2 de Dezembro de 2011 São Paulo, SP 1 I.Mundo: Década de 80 e 2010 (% do PIB) 30% 23% 31% 24% 37% 22% 3,7% 3,3% 8% 7% 4,2% 4,0% 1,5% 1,2% Fonte: FMI,

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise. O crescimento global continua a ganhar tração, com maior

Leia mais

Perspectivas para a economia brasileira e a América Latina. Ilan Goldfajn Economista-Chefe e sócio Itaú Unibanco

Perspectivas para a economia brasileira e a América Latina. Ilan Goldfajn Economista-Chefe e sócio Itaú Unibanco Perspectivas para a economia brasileira e a América Latina Ilan Goldfajn Economista-Chefe e sócio Itaú Unibanco Abril 2013 1 Roteiro Internacional Recuperação moderada. Riscos de quebra menores, mas volatilidade

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Setembro 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Setembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Setembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os

Leia mais

Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento

Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento Economia beira a estagnação em 2012 Dois anos perdidos para a indústria Principais mensagens PIB com aumento do consumo e queda dos investimentos

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise, a despeito da volatilidade recente. O crescimento global segue

Leia mais

Brasil: Ventos mais favoráveis

Brasil: Ventos mais favoráveis Economic Research - Brasil outubro 2017 Brasil: Ventos mais favoráveis Everton Gomes Contexto: A Pior crise da história? 2 Variação acumulada em 3 anos do PIB per capita (%) 32 27 29 22 17 12 7 20 16 14

Leia mais

Perspectivas econômicas

Perspectivas econômicas Perspectivas econômicas 5º seminário Abecip Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Maio, 2015 2 Roteiro Recuperação em curso nas economias desenvolvidas. O Fed vem adiando o início do ciclo

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o O ambiente global tende a se estabilizar nos próximos meses. Há sinais mais positivos vindos

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Novembro 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Novembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Novembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os

Leia mais

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2003

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2003 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 23 Os resultados do setor externo divulgados pelo Banco Central mostram contínua melhora na conta de Transações Correntes, cujo déficit acumulado no período

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 26/09/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

CENÁRIOS ECONÔMICOS WORKSHOP INDÚSTRIA & VAREJO TÊXTIL E CONFECÇÃO UMA VISÃO CONVERGENTE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS SÃO PAULO, 23 DE NOVEMBRO DE 2010

CENÁRIOS ECONÔMICOS WORKSHOP INDÚSTRIA & VAREJO TÊXTIL E CONFECÇÃO UMA VISÃO CONVERGENTE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS SÃO PAULO, 23 DE NOVEMBRO DE 2010 CENÁRIOS ECONÔMICOS WORKSHOP INDÚSTRIA & VAREJO TÊXTIL E CONFECÇÃO UMA VISÃO CONVERGENTE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS SÃO PAULO, 23 DE NOVEMBRO DE 2010 Haroldo Silva Economista-Chefe ABIT-Sinditêxtil-SP Roteiro

Leia mais

DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO AGOSTO 2002

DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO AGOSTO 2002 DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO AGOSTO 22 Os dados de agosto do setor externo brasileiro mostram a persistência das dificuldades na atração de fluxos externos em todas as modalidades: investimento direto estrangeiro

Leia mais

PIB se mantém em queda pelo décimo primeiro trimestre consecutivo

PIB se mantém em queda pelo décimo primeiro trimestre consecutivo PIB se mantém em queda pelo décimo primeiro trimestre consecutivo Conforme apresentado na Figura 1, o PIB da economia brasileira vem apresentando queda desde o segundo trimestre de 2014. No quarto trimestre

Leia mais

Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010

Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010 Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010 Cenário e perspectivas macroeconômicas Claudemir Galvani São Paulo, 04 de fevereiro de 2010 Evolução do Crescimento Global, por Região e

Leia mais

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Setembro 2016 Roteiro Internacional Ambiente externo ainda favorável para os mercados emergentes O Fed, o banco central americano, deve voltar

Leia mais

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Maio, 2016 Roteiro Internacional Ambiente segue favorável para mercados emergentes A retomada da alta de juros nos EUA depende de uma aceleração

Leia mais

Perspectivas Econômicas

Perspectivas Econômicas Perspectivas Econômicas Janeiro, 2012 Agenda Economia Global Cenário de baixo crescimento mundial, riscos de cauda diminuíram. Riscos (Debt Ceiling, eleições na Itália, crescimento na Europa). Brasil Atividade

Leia mais

INDX registra alta de 0,41% em outubro

INDX registra alta de 0,41% em outubro INDX registra alta de 0,41% em outubro Dados de Outubro/12 Número 68 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês de outubro de 2012

Leia mais

Revisão do Cenário Econômico Doméstico: Navegando em Águas Turbulentas. Jun/2018

Revisão do Cenário Econômico Doméstico: Navegando em Águas Turbulentas. Jun/2018 Revisão do Cenário Econômico Doméstico: Navegando em Águas Turbulentas Jun/2018 Desempenho recente da atividade econômica Avaliação da atividade econômica e expectativa para os próximos meses O ritmo de

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Junho 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Junho 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Junho 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os principais

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Agosto 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Agosto 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Agosto 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada entre os dias 28 de janeiro e 02 de fevereiro de 2016 Analistas consultados: 25 PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO FEBRABAN

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Aguardando as condições A semana foi marcada pelas apostas acerca da queda da taxa Selic. Após a decisão de manutenção da meta em 14,25% a.a, houve a interpretação de que são boas as possibilidades de

Leia mais

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Setembro, 2015 Roteiro Internacional Brasil Desaceleração da China reduz crescimento global China: desaceleração chinesa reduz crescimento

Leia mais

Outubro/2011. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Outubro/2011. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro/2011 Cenário para as Micro e Pequenas Empresas Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Números das Micro e Pequenas Empresas no Brasil 2 Micro e pequenas empresas (até 99 funcionários)

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 26/06/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

6,38 6,83-6, ,20-3,49-6,58-20,35 47,10 69,00 5,71 6, ,15-3,49-6,65-20,30-69,50 5,76

6,38 6,83-6, ,20-3,49-6,58-20,35 47,10 69,00 5,71 6, ,15-3,49-6,65-20,30-69,50 5,76 6,52 6,76 7,04 6,30 3,39 3,46 45,20 3,48 6,68 20,00 47,00 66,06 6,00 6,38 6,83 6,28 45,20 3,49 6,58 20,35 47,10 69,00 5,71 6,35 45,15 3,49 6,65 20,30 69,50 5,76 (9) (5) 4,90 5,04 5,06 5,39 3,45 3,41 10,50

Leia mais

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç Conselho Temático de Economia e Finanç Panorama Municipal 300 250 Desempenho Economia Caxias do Sul 21,8 ÍNDICE (100 = Jan 2005) VARIAÇÃO % 12 MESES 30,0 20,0 200 150 7,2 6,0 1,7 1,1 10,0 0,0-5,1-2,4-7,4

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise. O crescimento global continua a ganhar tração, com maior

Leia mais

ECO Economia Brasileira

ECO Economia Brasileira Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January, 2012 ECO 112 - Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras Available at: http://works.bepress.com/eloi/124/

Leia mais

I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA. Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq

I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA. Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq Roteiro da Apresentação 1. Determinantes da Crise Econômica 2. Desempenho das variáveis

Leia mais